A alta no cobre é estruturalA alta do cobre parece ser uma tendência estrutural, impulsionada por uma nova fase da economia global — mais verde, elétrica e conectada. Apesar de oscilações de curto prazo serem inevitáveis, a tese de longo prazo permanece de alta.
Recentemente, a expectativa de tarifas nos Estados Unidos criou uma oportunidade de arbitragem entre os mercados americano e londrino. Traders têm aproveitado essa diferença ao enviar grandes volumes de cobre para os EUA, buscando se beneficiar dos preços mais altos por lá. Essa movimentação resultou na redução dos estoques nos armazéns da London Metal Exchange (LME), o que apertou ainda mais a oferta no mercado global, contribuindo para a elevação dos preços na LME.
O gráfico acima ilustra claramente o descolamento entre os preços cotados em Chicago e os cotados em Londres, considerando a medida por tonelada métrica.
As tarifas anunciadas por Trump tendem a sustentar os preços em patamares elevados, especialmente diante de uma oferta mais restrita e da demanda consistente da China — um consumidor voraz de cobre. Mesmo com o ambiente macroeconômico externo mais fraco limitando o potencial de alta dos preços do cobre na China, os fundamentos de curto prazo seguem resilientes, dando suporte a novas elevações.
No campo da demanda, espera-se que o consumo de cobre em 2025 continue demonstrando força, impulsionado pela transição energética acelerada em direção a fontes renováveis. Essa mudança de paradigma tende a aprofundar o desequilíbrio entre oferta e demanda no mercado de cobre.
Já pelo lado da oferta, as perturbações no setor de fundição vêm ganhando relevância e impactando os preços no curto prazo. A indústria chinesa de fundição de cobre, fortemente dependente de concentrados importados, é especialmente sensível a essas oscilações logísticas e regulatórias.
Voltando o olhar para o setor de metais como um todo, o ouro tem se mostrado surpreendentemente resiliente, mantendo uma escalada constante de preços e já consolidando níveis acima de 3.000 dólares por onça-troy.
Ao compararmos com o gráfico do cobre, nota-se uma correlação positiva entre o metal precioso e o metal básico, o que reforça o comportamento de valorização dos metais diante de incertezas geopolíticas e econômicas.
Quando adicionamos a prata à análise, fica ainda mais claro o movimento conjunto entre os três metais.
Porém, a leitura aqui é mais complexa. Se o risco de recessão aumenta com as tarifas, o preço do cobre pode cair por conta de uma demanda industrial menor, enquanto a prata pode subir, atuando como proteção (hedge). Por outro lado, se o mercado interpretar que essas tarifas pressionarão os custos — e, portanto, gerarão inflação — a prata também tende a se valorizar, dada sua função de proteção inflacionária.
Vale lembrar que a prata não está incluída no pacote de tarifas de Trump. Ademais, essas tarifas afetam principalmente o mercado físico de metais; os contratos futuros, por sua vez, podem ter liquidação financeira, o que abre espaço para comportamentos distintos entre os mercados.
Ainda assim, observar a correlação entre os metais é crucial em ciclos de expansão econômica. Cobre e prata geralmente sobem juntos, com a prata atuando também como metal industrial.
O gráfico da Fidelity Investments sobre ciclos econômicos mostra que a China está em fase inicial de expansão, enquanto outras economias estão encolhendo. Esse pode ser o ponto de partida de uma nova retomada no mercado de commodities industriais.
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COPPER "O COBRE QUE VOCÊ DESEJA!"Boa noite traders...
O contrato de cobre no mercado financeiro, mais conhecido como "Copper Cash Contract", é uma das commodities mais negociadas mundialmente devido à sua vasta utilização industrial, especialmente na construção civil, eletrônicos e manufatura. Vamos explorar os principais aspectos desse contrato, cobrindo desde suas especificações técnicas até as estratégias de negociação.
Especificações do Contrato de Cobre
Símbolo e Código: No mercado de futuros, o cobre é frequentemente representado pelo código "HG" na Bolsa de Metais de Londres (LME) e "CU" na Comex (parte da CME Group).
Unidade de Negociação: O contrato de cobre é normalmente cotado em libras (lbs) no Comex e em toneladas métricas (mt) na LME.
Tamanho do Contrato: No Comex, cada contrato representa 25,000 libras de cobre. Na LME, o contrato padrão representa 25 toneladas métricas.
Incremento de Preço (Tick Size): Na Comex, o tick size é $0.0005 por libra, ou seja, cada variação mínima no preço representa $12.50 por contrato.
Meses de Vencimento: Os contratos de cobre geralmente têm vencimentos mensais, permitindo negociações contínuas ao longo do ano.
Importância do Cobre no Mercado
O cobre é um metal industrial chave, considerado um termômetro da economia global devido à sua ampla utilização em setores que refletem o crescimento econômico. Suas aplicações incluem:
Construção Civil: Fiação elétrica, encanamentos e telhados.
Eletrônicos: Componentes elétricos, motores e baterias.
Transporte: Automóveis, ferrovias e aviões.
Fatores que Influenciam o Preço do Cobre
Oferta e Demanda: A produção de minas e a demanda industrial são os principais drivers.
Estoques: Níveis de estoque nos armazéns registrados nas bolsas, como os da LME.
Crescimento Econômico: Dados de crescimento econômico global, especialmente da China, que é o maior consumidor mundial de cobre.
Política Monetária e Fiscal: Taxas de juros e políticas de estímulo podem afetar a demanda por metais industriais.
Dólar Americano: Como o cobre é cotado em dólares, um dólar forte pode tornar o cobre mais caro para compradores que usam outras moedas, impactando a demanda.
Estratégias de Negociação
Análise Técnica: Utilização de gráficos, padrões de preços, indicadores técnicos (como Médias Móveis, RSI, MACD) para identificar pontos de entrada e saída.
Análise Fundamentalista: Avaliação de relatórios de produção, dados econômicos e notícias do setor para prever movimentos de preço.
Arbitragem: Exploração de discrepâncias de preços entre diferentes mercados ou contratos de vencimentos diferentes.
Cobertura (Hedging): Proteção contra variações adversas de preço para empresas que utilizam cobre em suas operações.
Trading de Spread: Negociação de diferenças de preço entre dois contratos
futuros, geralmente de vencimentos diferentes.
Exemplos de Aplicações Práticas
Indústrias de Cabos Elétricos: Utilizam contratos futuros para travar preços e proteger-se contra aumentos de custo.
Investidores Especulativos: Buscam lucros com a volatilidade dos preços do cobre, comprando ou vendendo contratos futuros baseados em previsões de mercado.
Galera é isso espero ter conseguido ajudar vocês o máximo de informação possível lembre-se sempre de seguir a cabeça de vocês estoque na mão e vamos acreditar que o cobre é nosso.
Um grande Abraço do R. Lagosta!
COBRE 4H | PRA IMPRIMIR E POR NA PAREDENão sei para que lado os fundamentos apontam o cobre.. estou considerando somente gráfico nessa análise.
Porém confesso que sou permabull com essa commodity. Meses atrás quando estava bombando, diversos bancos como Bank of America, Goldman Sachs e muitos Fundos de Investimento estavam dando call de compra em cobre e todas as notícias eram o mais bullish possível para a commodity.
A narrativa de que carros elétricos demandam 3 vezes mais cobre que um veículo convencional - e de que não se foi investido o suficiente em cobre para lidar com a futura demanda que está por vir me convence de que teremos um déficit desse recurso nos próximos 5 a 10 anos!
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Agora falando de gráfico:
Depois de uma grande sequência de topos e fundos descendentes, podemos estar diante da formação de um pivô de alta no padrão "rally-base-rally".
Por hora, o fechamento do 4H (com momentum na região do breakout) e também a própria estrutura me fazem ficar inclinado para compras.
De qualquer forma, o Risco X Retorno e a Probabilidade de Acerto me permitem tomar uma posição que seja pelo menos 1/3 da mão, podendo aumentar conforme perceber momentum comprador.
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BONUS:
Pra conseguir conduzir esse trade no alvo mais alto o possível, é interessante ver o comportamento do próprio DXY, e minha opinião é que ele não tem muito mais upside e uma correção nele com o cobre pivoteando seria perfeito pra alongar a operação uma vez que um dólar mais fraco é benéfico pras commodities
Cobre exagera e perde região importanteCobre é uma das metálicas mais versáteis e liquidas negociadas justamente por ser utilizada em infraestrutura, construção civil, projetos industriais, chips, carros e agora principalmente na transição energética.
É sabido que esse mercado opera apertado devido a demanda de carros elétricos e soluções "verdes", mas pouco sabe-se sobre quanto mais a indústria atual consegue suprir a demanda. Pesquisas recentes afirmam que novas minas precisam ser iniciadas nos próximos 10 anos se não quisermos ver um choque de demanda nesse mercado. O problema é que "abrir" uma nova mina é altamente custoso para as mineradoras e elas hoje estão mais interessadas em M&A, adquirindo as menores e tomando conta das minas atuais, e isso não resolve o gargalo de demanda crescente.
Olhando para o micro, o mercado está precificando diminuição momentânea da demanda, vulgo recessão, ainda é nebuloso tal horizonte mas já mencionado nas atas dos BCs por aí. Além disso o mercado está frustrado com o sumiço da China. Havia uma grande expectativa que com o fim da política de Covid-0 a aceleração da economia chinesa seria um dos drivers para o mundo, mas até agora nada ou muito pouco.
Olhando para o preço, o mercado vem negociando em range de 4,11 e 3,98, e hoje finalmente perdeu em movimento contínuo o antigo suporte de 3,98, chegando a romper a região de suporte de 3,88. Como a demanda industrial tem se mostrado real, acho difícil o metal seguir em uma tendência forte de queda como o ferro, e vejo espaço para realização do exagero de hoje.
Minha posição é de compra no na região de 3,85 e 3,86 para carregar até 3,98 observando como o preço se comportará ao retomar a range.
COBRE : UM TRADE ESCRITO NAS ESTRELAS | (TESE + GRÁFICO)Se não houver um crash maior nos mercados que venha a puxar as commodities em geral pra baixo acredito que este pode ser um ótimo case para ser aprofundado!
No início desse ano havia lido uma tese sobre o cobre que tinha feito muito sentido pra mim, desde então tenho monitorado ele com carinho. Vou colar pra vcs uma parte da anotação que eu tinha feito:
UMA TESE SOBRE O COBRE
A queda do dólar é uma boa notícia para commodities, disse Steven Glass, diretor administrativo da Pella Funds Management.
Particularmente otimista com o Cobre, Glass citou o “ maior déficit de cobre ” em que o mundo está entrando, e espera que a demanda duplique nos próximos 10 anos.
“ Simplesmente não houve investimento suficiente em cobre."
"Os Veículos Elétricos usam algo como três vezes a quantidade de cobre [ em comparação com veículos convencionais . Então, isso por si só criará uma enorme demanda subjacente por cobre."
Citando dados do Goldman Sachs, Glass disse que pode haver um déficit de cobre de 8 milhões de toneladas em uma década.
O Global X Copper Miners ETF se manteve em 2022, perdendo apenas 0,19% em um mercado em baixa.
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Qualitativamente falando, fiquei bem convencido. Agora pensando na parte técnica:
1) temos o preço trabalhando acima do key level semanal
2) temos o preço fazendo topos e fundos ascendentes no gráfico SEMANAL
3) o preço trabalha acima de LTA's vigentes e acima de LTB's rompidas
4) um pullback na região estipulada traria uma melhor RxR (aguardando)
O "modus operandi" está na tela, e essas foram algumas considerações
Gerenciem seus riscos! Abs
Análise e Projeção de Movimento - HG1!Fala pessoal!
Estou de volta e hoje vamos comentar sobre a análise do Cobre utilizando o gráfico dos futuros HG1!
1 - Pelo gráfico semanal vemos uma forte valorização desse ativo desde 2020.
2 - Entretanto, após essa valorização o ativo começou a lateralizar e tentou dar sequencia no movimento de alta, porém sem sucesso.
3 - Após perder o fundo da lateralização e iniciar um forte movimento de baixa, o ativo testou a região de suporte destacada em branco (3,27 - 3,17) onde encontrou defesa compradora.
4 - Porém, essa defesa não foi o suficiente para segurar o preço e o ativo novamente volta para testar essa região porém agora com maior pressão vendedora.
5 - Caso ultrapasse essa região de suporte, podemos ter uma forte desvalorização no Cobre buscando níveis de suporte que se encontram na região dos 2,30 - 2,20, níveis esses que foram testados a ultima vez durante o início da pandemia.
6 - Além disso vale ficarmos de olho nesse ativo, pois ele é considerado o precursor da valorização ou desvalorização dos metais, que como sabemos, possuem grande influencia na economia.
Espero ter contribuído com minha leitura!
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Até mais!