Dólar recua antes da decisão da FedO dólar dos EUA registou uma ligeira queda no início das negociações de quinta-feira, apagando alguns dos ganhos da sessão anterior. Na quarta-feira, o dólar teve o seu melhor desempenho desde abril, com o índice a subir quase 0,9%. Este aumento foi impulsionado pela chamada "Aposta Trump", à medida que os mercados antecipam uma postura mais rígida da nova administração em relação ao comércio, que poderá introduzir tarifas significativas sobre as importações.
Tais medidas podem fazer aumentar a inflação, o que pode levar a Reserva Federal a abrandar o ritmo dos cortes das taxas de juro. Neste contexto, os traders aguardam a decisão de taxas da Reserva Federal mais tarde hoje. Já foi descontado um corte de 25 pontos base, mas o tom de Jerome Powell nas suas declarações após o anúncio pode influenciar o desempenho do dólar.
Se o presidente da Fed sinalizar uma possível pausa nos cortes das taxas em dezembro, o dólar poderá recuperar terreno
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Análise Fundamentalista
Dólar em Alta com o Regresso da ‘Aposta Trump’
O Índice do Dólar dos EUA, que acompanha o desempenho do dólar face a um conjunto de principais moedas, alcançou um máximo de vários meses no início da sessão europeia. Após a incerteza de ontem, quando as perspectivas do ex-presidente pareciam mais débeis, hoje assistimos ao ressurgimento da "Trump trade", com o candidato republicano aparentemente à beira da vitória nas eleições presidenciais dos EUA. Trump tem conduzido a sua campanha com base no protecionismo, prometendo impor tarifas adicionais sobre todas as importações. Caso estas políticas sejam implementadas, é provável que levem a um aumento da inflação. Neste contexto, não é surpresa que os yields dos títulos do Tesouro dos EUA tenham subido e o Dólar tenha ganho força, à medida que os investidores se preparam para um cenário em que a Reserva Federal possa precisar de retomar a sua luta contra a inflação.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Impacto das Eleições nos EUA: O Dólar Pode Explodir no Brasil? Análise MTG do Dia (Macro Técnica Global)
(05/10/2024)
Ativo em Foco: Dólar Futuro
FinFocus é um a casa de analise credenciada a APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais)
Análise Macro:
Impacto das Eleições Americanas no Dólar: Para Onde Vai a Moeda no Brasil Após a Decisão das Urnas?
As eleições presidenciais dos Estados Unidos sempre causam ondas de choque nos mercados financeiros globais, e desta vez não é diferente. A disputa entre Donald Trump e Kamala Harris está carregada de implicações que vão muito além das fronteiras americanas. No Brasil, o dólar pode experimentar uma volatilidade intensa dependendo do resultado eleitoral e das políticas econômicas que se desenrolarem nos EUA após a escolha do próximo presidente. Vamos analisar os possíveis cenários e o que isso significa para o mercado brasileiro de câmbio.
Cenário de Vitória Republicana: Alta do Dólar no Brasil?
Se Donald Trump retomar a presidência, os mercados podem reagir com uma onda de otimismo em relação ao "excepcionalismo americano". A visão de Trump para a economia dos EUA geralmente envolve políticas de corte de impostos, desregulamentação e incentivos para o setor produtivo, incluindo o retorno da política de tarifas comerciais sobre parceiros como a China e a União Europeia.
Esse cenário pode fortalecer o dólar globalmente, à medida que os investidores buscam refúgio nos ativos americanos, prevendo um crescimento acelerado na economia dos EUA. Com a expectativa de maior atratividade nos mercados americanos, o fluxo de capital para emergentes, como o Brasil, pode se reduzir, o que pressionaria o real e impulsionaria a cotação do dólar. Nesse caso, é provável que vejamos o dólar se aproximar ou até ultrapassar as máximas recentes, com potencial para alcançar patamares ainda mais altos no Brasil.
Cenário de Vitória Democrata: Pressão para Baixa ou Estabilização do Dólar
Por outro lado, uma vitória de Kamala Harris e uma possível continuidade de políticas econômicas mais progressistas podem impactar o dólar de forma diferente. Harris provavelmente adotaria uma abordagem voltada para o estímulo econômico com uma política fiscal expansionista, incluindo maiores gastos públicos, investimentos em infraestrutura e energia limpa, e políticas de redistribuição de renda.
Se isso ocorrer, os mercados podem esperar uma diminuição na força do dólar globalmente, principalmente se os investidores acreditarem que essas políticas levam a uma inflação mais elevada e a um aumento da dívida pública dos EUA. Além disso, uma postura mais diplomática e colaborativa com parceiros comerciais pode melhorar as relações com outras economias, reduzindo a pressão sobre moedas de emergentes. Para o Brasil, isso poderia significar uma estabilização ou até uma ligeira queda do dólar, especialmente se o fluxo de capital estrangeiro em busca de alternativas de investimento em mercados emergentes aumentar.
Para os investidores brasileiros, isso significa que a política do Fed pode ter um impacto direto no fluxo de capital para o Brasil. Juros mais altos nos EUA tornam os ativos americanos mais atrativos, drenando liquidez de mercados emergentes. Por outro lado, uma postura mais moderada do Fed poderia aliviar a pressão sobre o real, permitindo uma possível valorização da moeda brasileira.
Impacto nos Ativos e no Mercado Brasileiro
Empresas Exportadoras: Um dólar alto beneficia empresas brasileiras exportadoras, especialmente aquelas do setor de commodities como mineração e agricultura. No entanto, um dólar excessivamente valorizado também pode elevar os custos de importação, pressionando a inflação e prejudicando o poder de compra interno.
Dívida Externa: Para empresas e o próprio governo que possuem dívidas atreladas ao dólar, uma valorização da moeda americana pode representar um aumento no custo dessas dívidas, afetando o caixa e a estabilidade financeira.
Inflação: Um dólar mais alto tende a encarecer produtos importados, como combustíveis e insumos industriais, o que pode contribuir para uma inflação mais alta no Brasil. O Banco Central pode ser forçado a agir, elevando os juros internos para controlar os preços, o que impacta o consumo e o crescimento econômico.
Outros Fatores em Jogo: Geopolítica e Relações Comerciais
Além das políticas internas, o próximo presidente dos EUA também terá uma influência significativa nas relações geopolíticas e comerciais. Se Trump voltar ao cargo, podemos esperar uma postura mais rígida em relação à China e uma possível renovação das tensões comerciais. Isso tende a valorizar o dólar, enquanto moedas emergentes, como o real, podem sofrer com a incerteza nos mercados globais.
Em contraste, Harris pode buscar um diálogo mais estável com a China e outras potências, o que poderia reduzir as incertezas e aumentar o apetite por risco em mercados emergentes, favorecendo o real e limitando a valorização do dólar no Brasil.
Expectativas e Estratégias para o Mercado Brasileiro
O futuro do dólar no Brasil após as eleições americanas dependerá de uma complexa interação de fatores políticos, econômicos e geopolíticos. A vitória de Trump tende a fortalecer o dólar, pressionando o real, enquanto uma possível vitória de Harris pode aliviar essa pressão, permitindo uma valorização da moeda brasileira. No entanto, o impacto das decisões do Fed e as relações comerciais entre os EUA e outras potências econômicas também serão determinantes.
Análise Técnica:
Níveis de Fibonacci: O preço encontra-se próximo ao nível de 61,80% de Fibonacci (5.755,5), que historicamente atua como suporte em correções.
Inversão da LTA: Observa-se uma quebra na linha de tendência de alta, indicando uma possível reversão.
Indicadores:
Acumulação/Distribuição: Mostra saída de volume, indicando pressão vendedora no curto prazo.
MFI (Money Flow Index): Está em território de venda, sugerindo que a pressão de venda está dominando o fluxo de capital.
Igor Silva Tracker Tendência: Indica um momento neutro, sugerindo que o mercado está em um ponto de indecisão.
OBV (On-Balance Volume): Em queda, confirmando a tendência de venda com volume significativo.
EMA de 144 períodos: A média está apontando uma tendência de alta de longo prazo
Juntando Tudo:
A análise conjunta dos fatores macroeconômicos e técnicos sugere que o dólar enfrenta um momento crítico de suporte. A região de 5.755,5 pode atuar como ponto de retomada, mas a pressão vendedora evidenciada pelos indicadores sugere cautela.
As decisões de investimento são de inteira responsabilidade do investidor. Antes de tomar qualquer decisão de investimento, recomenda-se a consulta com um profissional devidamente habilitado e a análise das condições econômicas e financeiras pessoais.
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Ouro Estável Após Redução da “Aposta Trump”
Os preços do ouro mantêm-se estáveis no início da sessão europeia, após uma breve queda para mínimos de 12 dias. A ação recente dos preços reflete uma combinação de fatores: por um lado, a redução gradual da "aposta Trump"; por outro, a cautela dos investidores em assumirem posições substanciais antes de eventos importantes, como as eleições presidenciais nos EUA e a reunião de política monetária da Reserva Federal, que inclui a decisão sobre as taxas de juro. O ouro encontrou algum suporte à medida que as apostas mostram uma corrida presidencial mais renhida, com Kamala Harris a ganhar terreno em relação a Donald Trump, até agora o favorito. Isto reduziu o ímpeto da "aposta Trump", levando a uma descida nos yields do Tesouro — um fator favorável para ativos sem juros, como o ouro. Além disso, as tensões geopolíticas no Médio Oriente continuam a reforçar o apelo do ouro como ativo-refúgio. No entanto, a subida do ouro parece limitada por agora, à medida que os investidores aguardam e conservam capital antes dos principais eventos de risco desta semana.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Divulgação RADL3• MACD: Indicador cruzou o sinal a alguns candles e iniciou um possível movimento altista.
• Médias 08 e 55: Média rápida segue abaixo da lenta a vários candles. Possível notar uma inclinação da média lenta e possível sinalização de arrefecimento.
• ADX: Podemos ver o DI- iniciando um movimento de queda. O DI+ se inclinou para cima, o que pode sinalizar que o ativo irá entrar em uma lateralização. É possível notar a linha ADX se inclinando para próximo ao eixo zero, o que sinaliza que talvez o movimento baixista não continue e de lugar ao movimento de alta.
• RSI: próximo a sobrevenda já sinalizando movimento direcional para cima devido a fundos mais baixos e indicador no mesmo nível.
• BB: Bandas fechadas. Tal configuração antecede um movimento direcional dos preços.
• OBV: OBV em tendência de baixa, porém, rompeu LTB para cima nos últimos movimentos, mas sem conseguiu mudar de direção.
• ROC: Indicador ainda abaixo do eixo zero. Olhando as tentativas, divergência de alta eminente (fundos mais baixos indicador no mesmo nível.
• Conclusão: Preço ainda em tendência de baixa. É possível notar que o MACD está ensaiando possível movimento altista. Médias móveis ainda distantes, porém é possível notar uma inclinação da média lenta para baixo, o que pode anteceder um futuro cruzamento. A linha DI- vem perdendo força no ADX e é possível notar uma inclinação para baixo da linha ADX, sinalizando um possível arrefecimento na queda. RSI em níveis de sobrevenda e ensaiando possível alta. OBV ainda em tendência baixista apesar de ter rompido a LTB. O ROC está abaixo do eixo zero. Divulgação dos resultados da empresa deve acontecer no dia 05/11 e com o ativo se aproximando de linhas de suporte antigas, o ativo poderá reagir em movimento altista. Por hora, sem previsão de alta.
BTC deve renovar máxima com TrumpBitcoin dólar opera em tendência altista desde setembro e o 67mil pode ser um excelente ponto de compra para o mês de Novembro.
O mercado está animado pois começou a precificar uma potencial vitória de Trump na eleição contra a Harris nos EUA. Isso acontece porque Trump fez declarações positivas em relação as criptomoedas e até mesmo lançou produtos com o símbolo do Bitcoin estampado.
O mercado está estagnado na região ampla desde o início do ano e pode estar embalado para uma nova bullrun neste final de ano.
No desenho do gráfico temos uma regressão linear onde conseguimos verificar que o mercado distribuí preços entre um range definido e sempre retorna a média, sem se afastar muito pra cima ou para baixo, e região dos 67mil é chave, pois é banda de inferior da regressão. E a média da regressão está acima do 70.
Lembrando que o mercado é soberano e essa é uma distribuição estatística do ativo, baseando em fundamentos e valuation.
Trump trade e a sua dinâmica - reflexãoUm tanto se fala de quais seriam os Trump Trades para essa eleição, isto é, quais posições devem se favorecer numa eventual vitória de Trump na eleição americana. Essa não é uma pergunta assim tão difícil se você entende o que Trump defende, todavia nessa eleição vimos uma dinâmica interessante no mercado americano, pois correlações que são normalmente negativas se tornaram positivas dando um ar de grande excepcionalidade para a dinâmica dos mercados. Isso acontece devido ao número grande de variáveis como guerras, inflação, revolução AI e Juros.
Mas porque isso aconteceu? Pode ser um sinal de que os tempos mudaram? Primeiro vamos entender as duas classes de ativos.
Classes de ativo
Normalmente o mercado é dividido em duas classes, os ativos de risco e os ativos de segurança.
O ativo de risco é aquele que performa bem em cenários de crescimento, PIB forte, inflação controlada, e possuem risco embutido pois seus resultados são variáveis, como por exemplo ações, índices, criptos e moedas.
Já os ativos de segurança são aqueles que são mais resistentes a volatilidade do mercado, e tendem a ter uma precificação mais lenta e perene, pagando baixos dividendos ou com baixa volatilidade na sua variação de preço, são esses algumas moedas, como o Iene, o Franco Suíço e o Dólar; alguns metais como Ouro e as vezes a Prata; e títulos de governo como as Treasures.
De forma simplificada quando os ativos de risco sobem, os ativos de segurança caem e vice versa, salvo eventuais mudanças nos fundamentos desses ativos, podendo ser política monetária, políticas fiscais, importação/exportação, oferta e demanda, geopolítica e outros fatos que podem fazer o preço descorrelacionar momentaneamente a razão do Risco x Seguraça .
Mas o que isso tem a ver com o playbook Trump Trades
No gráfico em anexo podemos observar as duas classes de ativos misturadas, pois eu trouxe ativos de risco e segurança para representar de forma ampla o movimento de mercado que vimos desde o primeiro debate entre Harris e Trump no dia 10/09.
De forma prática, tivemos uma alta em todos os ativos nesse recorte de data, o que é contraintuitivo. Ativos como ações (S&P500 em marrom, e Bitcoin dólar em laranja) normalmente operam com correlação positiva alta, isso é, quando o S&P500 cai, representando uma realização de lucros ou até mesmo uma fuga do risco o Bitcoin deve seguir o ativo principal, e por consequência os participantes do mercado passam a comprar ativos de segurança, ouro, dólar ou títulos. Então nesse os ativos de segurança vão subir enquanto os ativos de risco vão cair.
Só que o que eu chamar a atenção é que nos últimos dois meses vimos os principais ativos de segurança e ricos subirem juntos, muito intrigante.
A explicação se dá no perfil político e desejos de governar de Trump, aonde através de algumas declarações ele mencionou que diminuíra os impostos e aumenta tarifa de importação, uma medida protecionista.
O fato dele ser pró-mercado e dele apoiar as criptomoedas faz com que o mercado veja upside para o mercado de risco, mas suas medidas e o seus discursos também fazem o dólar ganhar força frente as outras moedas, e os players pedirem mais premio de risco nos treasuries. É por isso que vimos todas as classes subindo juntas. Claro que os fatores geopolíticos e econômicos afetaram os mercados nos últimos meses, mas de forma intensificadora invés de refratora.
Conclusão da resenha
Isso quer dizer que os EUA vão produzir mais, haverá mais emprego, mais renda e mais PIB, consequentemente haverá mais inflação. Não apenas isso, dólar se valoriza com medida protecionista afinal os juros seguem altos no seu governo e o endividamento aumenta a preocupação com o fiscal, que retroalimenta a entrada de dólares despatriados para aproveitar juros altos e necessidade de cortar juros mesmo com inflação exacerbada.
Seria o bitcoin uma saída para essa bola de neve fiscal?
Será que o Trump está disposto a por o dólar a prova frente as Criptos?
Podemos afirmar que o Trump usou Bitcoin apenas para sua campanha?
Eu tenho certeza que independentemente de quem ganhar, a bomba está aí, e ela vai explodir na mão de alguém...
Milho na B3, analisando o contrato atual - queda iminente?Bom dia!
Estamos perto de ver o mesmo que aconteceu no ano passado.
Chuvas atrasaram e indicaram que o plantio da soja iria se alongar muito, atrapalhando a janela de plantio para o milho safrinha (atrasa plantio de soja -> atrasa colheita de soja -> atrasa plantio de milho -> milho atrasado recebe menos chuva quando precisa -> probabilidade de produção menor).
O que aconteceu: plantio de soja foi rápido, mesmo com atraso de chuvas, produtores plantaram rápido. Teve janela para plantar milho, expectativa do mercado foi boa produção -> preço caiu.
Estamos basicamente na resistência.
Se houver topo duplo, podemos ver uma baixa forte do milho.
Doleta rumo aos R$ 6,00!!!!!!Com a pressão inflacionária vindo de tudo que é lugar (petróleo, secas, etc, mas principalmente das políticas socialistas governamentais gerando déficit fiscal), com certeza temos um cenário apontando para o dólar bater os 6,00 e até ultrapassar esse limite. Já tem analista do mercado financeiro falando em 6,40 também. Não é à toa que teremos uma sucessão de recordes de alta no dólar nessa atual gestão (e sem pandemia ok). Já na foto podemos ver nitidamente em % como subiu o dólar comparado com anos anteriores. Tempos atrás tinha um povo aqui que defendia com unhas e dentes a nova gestão e falavam que a visão de governo tinha mudado e tal e que o dólar iria cair, infelizmente a ideologia atrapalha a razão e o que vemos hoje no cenário econômico brasileiro é algo totalmente oposto ao que foi defendido. Abraço a todos!
O Ouro na Véspera das Eleições dos EUA
Os preços do ouro recuaram ligeiramente com o início da sessão europeia de quinta-feira, após atingir novos máximos por breves instantes. A procura por ouro como ativo-refúgio mantém-se forte, à medida que os investidores procuram proteger-se da incerteza em torno do resultado das eleições nos EUA. As dúvidas persistentes sobre quem será o vencedor continuam a impactar os mercados financeiros, diminuindo o apetite pelo risco e provocando descidas na bolsa, ao mesmo tempo que suportam ativos como o ouro. À medida que nos aproximamos do final da semana, esperam-se dados económicos importantes, incluindo a indicador de inflação preferido da Fed e o relatório de emprego de outubro, a ser divulgado amanhã. Estes dados poderão alterar o sentimento do mercado em relação ao ouro. Dados robustos reduziriam a probabilidade de cortes agressivos nas taxas da Fed, o que poderia levar a uma venda de títulos do tesouro, aumentar os yields e impulsionar a procura pelo dólar. Este cenário poderia travar a atual subida do ouro e potencialmente desencadear uma correção, especialmente considerando que o metal parece tecnicamente sobrevalorizado.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Aproveite a chance de fortalecer seu portfólio investindo em dólar! Diversifique seus ativos com uma moeda forte e proteja seu patrimônio contra a inflação e instabilidades econômicas. Dolarize já seus investimentos e conquiste segurança e crescimento para seu capital.
Fique atendo às próximas atualizações e aproveite as oportunidades que a Dolarização pode te proporcionar!
Incerteza nas Eleições Americanas Impulsiona Ouro para Máximos Os preços do ouro alcançaram novos máximos históricos no início da sessão de quarta-feira, impulsionados pela queda dos yields do Tesouro e pela desvalorização do dólar, o que tornou o metal precioso mais atrativo para os investidores. No entanto, o principal fator por trás da recente subida dos preços do ouro é a incerteza em torno do desfecho das eleições presidenciais americanas. Historicamente, os mercados financeiros tendem a sofrer com a incerteza e, com o resultado das eleições difícil de prever, a procura por ativos de refúgio aumentou, com o ouro a permanecer o ativo de refúgio por excelência. Neste contexto, os traders estão atentos aos principais dados económicos que serão divulgados esta semana: a inflação PCE (a medida de inflação preferida da Fed), o PIB dos EUA e os números do Relatório de Emprego de outubro, que saem na sexta-feira. Cada uma destas divulgações poderá influenciar a política de taxas de juro da Reserva Federal, afetando os preço do ouro. Dados robustos podem reduzir as expectativas de corte dos juros, limitando os ganhos do ouro, enquanto números mais fracos poderão sustentar novas subidas, possivelmente levando os preços para o nível dos $2,800.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
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Análise do preço do ouro 30 de outubroAnálise fundamental
Os preços do ouro subiram para um novo máximo histórico durante a sessão asiática de quarta-feira, à medida que as incertezas em torno das eleições presidenciais dos EUA e do conflito no Médio Oriente continuaram a impulsionar a procura por activos de refúgio totalmente tradicionais. Além disso, uma ligeira retração nas yields do Tesouro dos EUA e a fraca ação do preço do dólar norte-americano (USD) beneficiam o metal precioso. Os fatores de suporte, em maior medida, ofuscam o clima de alta do mercado, que tende a enfraquecer as commodities.
Mesmo as expectativas de menos cortes nas taxas de juro por parte da Reserva Federal e de aumento dos rendimentos dos Tesouros dos EUA não conseguem esconder o sentimento altista subjacente em torno dos preços improdutivos do ouro. No entanto, resta saber se os touros conseguirão ganhar impulso no meio de condições moderadas de sobrecompra no gráfico diário e antes das principais divulgações macro dos EUA. Os dados podem fornecer um sinal sobre a perspetiva da taxa de juro da Fed e determinar o próximo passo do movimento direcional para XAU/USD.
Análise técnica
O ouro está no seu pico histórico com expectativas de aguardar por novos testes para continuar a comprar de acordo com a tendência. As primeiras áreas a prestar atenção são a zona de fuga 2770, a próxima área é por volta de 2761 e a última área a prestar atenção é por volta de 2745. Estas são 3 zonas de apoio importantes com o objetivo de avançar em direção à porta redonda 2800. Considere apenas o escalpelamento nestas áreas.
"Resultado do Santander fará buscar topos ou ficar lateral?"O resultado do Santander (SANB11) no terceiro trimestre de 2024 apresentou alguns pontos de destaque em comparação ao mesmo período de 2023:
Pontos Melhores:
Lucro Líquido Gerencial: Aumentou 34,3%, atingindo R$ 3,664 bilhões, superando as expectativas do mercado.
Margem Financeira Bruta: Cresceu 15,8%, alcançando R$ 15,2 bilhões.
Margem com Clientes: Teve um incremento de 8%, totalizando R$ 14,902 bilhões.
Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROAE): Subiu 3,9 pontos percentuais, chegando a 17%.
Receita Total: Aumentou 15,1%, atingindo R$ 20,561 bilhões.
Ativos Totais: Cresceram 10,6%, totalizando R$ 1,285 trilhões.
Carteira de Crédito: Aumentou 10,6%, totalizando R$ 535,958 bilhões.
Pontos Piores:
Provisões com Devedores Duvidosos (PDDs): Somaram R$ 5,884 bilhões, o que pode indicar um aumento no risco de crédito.
Despesas Administrativas: Aumentaram 3,9%, totalizando R$ 3,431 bilhões.
No geral, o desempenho do Santander foi positivo, com crescimento significativo em várias áreas-chave, apesar do aumento nas provisões e despesas administrativas.