Discurso de Powell em Jackson Hole: principais riscos para o ...Discurso de Powell em Jackson Hole: principais riscos para o SPX, DXY e ouro
Os traders estão atentos e aguardando o discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole.
A expectativa básica é que Powell evite se comprometer com qualquer medida na reunião de setembro. Em vez disso, ele provavelmente repetirá que as decisões dependerão do conjunto completo de dados econômicos divulgados entre agora e então.
Se Powell der mesmo que seja um sinal fraco de corte nas taxas em setembro, o S&P 500 poderá subir. No entanto, a reação pode ser limitada, uma vez que os mercados já estão precificando uma alta probabilidade de flexibilização. De acordo com a ferramenta FedWatch da CME, os traders veem 71% de chance de um corte de um quarto de ponto em setembro.
Olhando para além de setembro, uma sugestão de cortes nas taxas em outubro, novembro ou dezembro poderia enfraquecer o dólar americano e dar suporte ao ouro.
Análise Fundamentalista
Realização de lucros atinge o NAS100: tendência de alta intacta?O NASDAQ100 prolongou sua sequência de perdas, com os investidores continuando a realizar lucros em ações de tecnologia.
A Advanced Micro Devices e a Broadcom perderam cerca de 1% cada. A Intel caiu mais de 7%. A Apple, a Amazon, a Alphabet e a Tesla também registraram perdas. O volume do mercado normalmente cai no final de agosto, o que pode levar a oscilações mais acentuadas.
O índice agora rompeu abaixo de 23.600 e está sendo negociado perto de 23.300, marcando sua maior retração desde o final de junho. A tendência de curto prazo que começou em meados de julho ainda está possivelmente intacta, com máximas e mínimas mais altas. No entanto, o volume em dias de queda sugere que os vendedores estão ativos, o que pode reforçar a pressão de baixa no curto prazo.
Nasdaq cai 1,32% com pressão das tecnológicas
O Nasdaq registou esta segunda-feira a sua segunda pior sessão desde o anúncio das tarifas em abril, caindo 1,32%. A correção foi liderada pelas tecnológicas, com destaque para a Nvidia, que perdeu 3,5% e exerceu maior pressão sobre o índice. Não houve um gatilho único para esta queda, mas há vários fatores que começam a criar nervosismo entre os investidores. Em particular, a recente valorização das tecnológicas, que levou o Nasdaq a subir 40% desde abril, tem suscitado dúvidas sobre a sustentabilidade do rali. As contratações e os gastos ligados à inteligência artificial começam a assemelhar-se, em alguns aspetos, à bolha das dotcom. Alguns analistas referem ainda um relatório do MIT que tem gerado alguma apreensão, ao indicar que apenas 5% das empresas que utilizam modelos de IA generativa obtiveram retorno significativo. O mercado estará atento à publicação dos resultados trimestrais da Nvidia na próxima semana, bem como à conferência de bancos centrais em Jackson Hole, esta semana, onde Jerome Powell deverá dar algumas luzes sobre o rumo da política monetária nos EUA.
Henrique Valente – Analista, ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Pode uma estrela fracassada dominar as redes da Terra?A Iridium Communications realizou uma notável transformação estratégica a partir da falência de sua antecessora, tornando-se um fornecedor global indispensável de conectividade. A empresa opera uma constelação resiliente de 66 satélites em órbita baixa (LEO), interligados e posicionados a 780 quilômetros da Terra, oferecendo cobertura global de 100% por meio de transmissão em banda L. Essa arquitetura única proporciona maior resiliência climática, baixa latência e redirecionamento automático de sinais, distinguindo-se tanto dos satélites geoestacionários tradicionais quanto de concorrentes emergentes como a Starlink.
A ascensão da empresa é impulsionada principalmente por seu papel crítico em operações de segurança nacional. A Iridium mantém contratos plurianuais e de preço fixo com o Departamento de Defesa dos EUA, fornecendo Serviços Móveis por Satélite Avançados para aplicações essenciais, como comunicações seguras, mapeamento de campo de batalha, mira precisa e consciência situacional em tempo real. Diferente dos provedores LEO voltados ao mercado de massa, a Iridium concentra-se em segmentos especializados de alto valor, que exigem segurança e confiabilidade intransigentes. A empresa utiliza padrões avançados de criptografia, incluindo protocolos NSA Type 1, além de um robusto arcabouço de cibersegurança em múltiplas camadas, com criptografia resistente a ataques quânticos e detecção de ameaças baseada em IA.
A liderança tecnológica da Iridium vai além das comunicações principais, com capacidade de hospedar cargas úteis para aplicações especializadas, como a vigilância global de aeronaves da Aireon e o rastreamento de navios da exactEarth. Sua diferenciação estratégica está no foco em aplicações críticas em vez de serviços de consumo, criando uma barreira competitiva sustentável protegida por ampla propriedade intelectual e capacidades técnicas especializadas. Essa posição garante fluxos de receita estáveis e de alta margem, oriundos de contratos governamentais, ao mesmo tempo em que minimiza a concorrência direta com fornecedores orientados a volume.
A trajetória atual da empresa representa não apenas recuperação, mas um ressurgimento estratégico, aproveitando condições de mercado maduras em que soluções globais de IoT, operações remotas e comunicações governamentais críticas se alinham perfeitamente com as capacidades únicas da Iridium. Com uma base financeira sólida, serviços de carga útil em expansão e crescente demanda por conectividade não terrestre resiliente, a Iridium está posicionada para crescimento sustentável em um cenário global cada vez mais conectado e volátil, transformando-se de uma história de advertência sobre inovação prematura em um investimento atraente em infraestrutura crítica.
Não compre BTC ainda!De acordo com o gráfico Heink Ash no Semanal, onde opero tendência, o BTC está em um canal ascendente, brigando com o topo do canal, mas não parece ter força para superar o canal.
É bem provável que até Dezembro, o BTC volte a casa dos 105.000 Dolares, antes de novamente, subir com força e furar o topo do canal.
É um bom momento para vender aquelas coisas velhas que temos em casa, e ter dinheiro para comprar mais BTC's nestes últimos meses do ano. Acredito que até janeiro ele já esteja acima de 125 mil dólares. Aproveitar a descida até os 105 mil dólares, será uma atitude inteligente de quem o fizer.
Uma única plataforma pode enfrentar 8 disrupções globais?O GitLab emergiu como uma força dominante no cenário de DevSecOps em 2025, alcançando um notável crescimento de 29% na receita ano a ano, atingindo US$ 759 milhões anualmente no quarto trimestre fiscal de 2025. O sucesso da plataforma decorre de sua capacidade de abordar múltiplos desafios globais convergentes simultaneamente, desde tensões geopolíticas e ameaças à cibersegurança até volatilidade econômica e transformação tecnológica. Marcos importantes incluem o GitLab Dedicated for Government obtendo autorização FedRAMP Moderate, possibilitando a adoção acelerada no setor público, e parcerias estratégicas, como a implementação da Sigma Defense, que reduziu os tempos de implantação de software da Marinha dos EUA de meses para dias.
A convergência de fatores geopolíticos e geoestratégicos criou uma demanda sem precedentes para as soluções do GitLab. O aumento dos requisitos de soberania de dados e as rivalidades tecnológicas entre os EUA e a China levaram as nações a impor leis rigorosas de residência de dados, tornando a arquitetura SaaS de tenant único do GitLab particularmente atraente para conformidade. Contratantes de defesa e agências governamentais confiam cada vez mais nas capacidades integradas de DevSecOps do GitLab para fortalecer as posições de segurança nacional, com organizações como a Sigma Defense alcançando reduções de custo de 90% enquanto aceleram dramaticamente a correção de vulnerabilidades e os ciclos de implantação de software.
Pressões econômicas e evolução tecnológica aceleraram ainda mais a adoção do GitLab em diversos setores. A plataforma oferece um ROI atraente de 483% em três anos para grandes organizações, enquanto o mercado mais amplo de DevOps cresce a uma taxa de 19,1% de CAGR. A abordagem integrada do GitLab aborda pontos críticos, incluindo consolidação de toolchain, segurança embutida e automação impulsionada por IA, posicionando-o como infraestrutura essencial para o desenvolvimento nativo em nuvem. O foco estratégico da empresa em eliminar silos por meio de fluxos de trabalho unificados, do código à nuvem, ressoou particularmente bem com empresas que buscam reduzir complexidade e custos operacionais.
Olhando para frente, a estratégia de propriedade intelectual do GitLab e a inovação contínua na integração de IA, exemplificada pelas capacidades do GitLab Duo na geração de código e detecção de vulnerabilidades, sugerem vantagens competitivas sustentadas. A capacidade da plataforma de atender a setores diversos - desde centros de pesquisa financiados pelo governo que requerem colaboração segura até empresas de alta tecnologia que demandam automação de ponta - demonstra sua versatilidade em abordar os desafios complexos e interconectados que definem a paisagem tecnológica moderna.
Perspectiva do kiwi: zona-chave para os pessimistas do kiwiA decisão política do Banco Central da Nova Zelândia (RBNZ) desta semana ajudará a definir as faixas de negociação para o próximo trimestre.
Os economistas do Kiwibank esperam que o RBNZ faça um corte de 25 pontos-base, reduzindo a Taxa Oficial de Juros (OCR) para 3,0%. De acordo com o Kiwibank, outra redução está prevista, embora o ritmo de flexibilização possa não ser agressivo o suficiente para fornecer o estímulo de que a economia precisa.
Eles argumentam que é necessária uma postura mais favorável para estimular a economia em desaceleração, sugerindo que 2,5% estaria mais próximo do nível adequado. Um tom dovish do vice-governador do RBNZ, Christian Hawkesby, poderia reforçar essa visão, e a moeda kiwi poderia cair para 58 centavos, dando um pouco de alívio aos exportadores.
Maior Surpresa na PPI desde 2021 Abala Sentimento de Mercado
Os dados da inflação ao produtor nos EUA, divulgados na quinta-feira passada, surpreenderam em alta, com o PPI a subir 3,7%, ficando 0,8% acima do esperado, a maior divergência face ao consenso desde 2021. O resultado reforça a perceção de que a inflação continua a ser um risco persistente para a política monetária. Os índices acionistas recuaram após a publicação dos dados e a Bitcoin, frequentemente vista como barómetro do apetite pelo risco, devolveu todos os ganhos acumulados em agosto, negociando agora em torno dos 115.210 dólares.
Esta semana, o foco estará no simpósio de bancos centrais em Jackson Hole, onde o discurso de Jerome Powell será acompanhado de perto. O mercado dá como praticamente certo um corte de 25 pontos base em setembro, mas sinais de maior preocupação da Fed com a resiliência da inflação podem condicionar as expectativas de cortes subsequentes.
Henrique Valente – Analista, ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Ondas Sonoras: Escudo do Amanhã Contra Caos Global?A Genasys Inc. (NASDAQ: GNSS) atua no ponto de convergência entre a crescente instabilidade global e a inovação tecnológica, posicionando-se como um jogador crítico no setor de comunicações protetivas. O portfólio sofisticado da empresa combina seus sistemas proprietários de Dispositivo Acústico de Longo Alcance (LRAD) com a plataforma de software em nuvem Genasys Protect, atendendo mais de 155 milhões de pessoas em mais de 100 países. Agências de segurança pública em mais de 500 cidades dos EUA utilizam os sistemas LRAD em operações que vão de equipes SWAT ao controle de multidões, estabelecendo a Genasys como o padrão global em dispositivos de comunicação acústica, entregando mensagens 20–30 decibéis mais altas e com inteligibilidade superior em relação aos sistemas tradicionais.
A trajetória de crescimento da empresa está alinhada às forças macroeconômicas que impulsionam uma demanda sem precedentes por comunicações protetivas. Os gastos globais com defesa subiram para US$ 2,718 trilhões em 2024 – um aumento de 9,4%, a maior alta desde 1988 – enquanto o mercado de proteção de infraestrutura crítica deve crescer de US$ 148,64 bilhões em 2024 para US$ 213,94 bilhões até 2032. As soluções integradas da Genasys atendem diretamente a esse mercado em expansão, oferecendo capacidades de desescalada não letais e mitigação de ameaças ciberfísicas, tendo recentemente garantido pedidos de LRAD no valor de US$ 1 milhão para o Oriente Médio e África em meio à intensificação das tensões geopolíticas.
A vantagem competitiva da Genasys repousa sobre uma base robusta de 17 patentes registradas, especialmente em tecnologia de comunicação acústica, criando barreiras significativas à entrada e permitindo precificação premium. O investimento anual da empresa em P&D de US$ 4,2 milhões garante inovação contínua, enquanto parcerias estratégicas, como a colaboração com a FloodMapp, demonstram a evolução da plataforma em direção à mitigação preditiva de ameaças, em vez de apenas resposta reativa. Apesar dos desafios atuais de lucratividade – com perdas líquidas de US$ 6,5 milhões no terceiro trimestre de 2025 – a empresa mantém uma carteira substancial de projetos, superior a US$ 16 milhões, além do transformador projeto do Sistema de Alerta Precoce de Porto Rico, de US$ 40 milhões, que deve gerar entre US$ 15–20 milhões em receitas no ano fiscal de 2025.
A tese de investimento centra-se no posicionamento único da Genasys para capitalizar sobre a mudança global em direção a soluções de segurança sofisticadas e não letais, em meio à crescente instabilidade geopolítica. Embora a contabilidade por percentual de conclusão esteja atualmente comprimindo a margem bruta para 26,3%, espera-se uma expansão significativa à medida que os principais projetos se aproximem da conclusão. A convergência de superioridade tecnológica, posicionamento estratégico de mercado e visibilidade robusta de receitas sugere um potencial de longo prazo significativo, apesar das complexidades financeiras de curto prazo.
Dissidência dentro do Fed antes de Jackson HoleA última reunião do Federal Reserve manteve as taxas de juros inalteradas, mas dois membros do conselho, Christopher Waller e Michelle Bowman, discordaram. Suas dissidências serão o foco principal quando o Fed divulgar a ata esta semana.
Esses mesmos membros devem discursar no Simpósio de Jackson Hole desta semana. Ambos são vistos como possíveis sucessores do presidente Jerome Powell, cuja posição está sob pressão política do presidente Trump. As declarações de Waller e Bowman serão acompanhadas de perto.
Powell também fará seu discurso principal em 22 de agosto. Ao mesmo tempo, ele pode precisar defender a independência do Fed, já que o governo pressiona por cortes acentuados nas taxas.
Proteja seu BTCPrevisão BTC para 25/8 e 130k.
Próximo alvo importante e resistência 158k e 168k.
Ignore outras notícias e outros youtubers de canais famosos. Eles nãos tem a menor ideia do que dizem mesmo que afirmem ter capacidade ou são profissionais. Eles o levarão a ruina.
O único que poderá lhe salvar se chama WDGANN. O mestre do tempo e do preço!
Vies de alta para o BRASILLLCom muita felicidade e apos anos aguardando este momento, venho dizer que agora é a vez do Brasil, ganhos expressivos das empresas brasileiras ira gerar uma alta no indice, levando ao um efeito cascata e tbm a deslorização do agro, que ira benificiar o valor da cesta basica, favorecendo o consumo interno e o desenvolvimento.
"BANCO DO BRASIL- BBAS3 O VILÃO FOI CONFIRMADO""BANCO DO BRASIL 2t2025 deixa preocupações"
Graficamente está em região de resistência e vai depender para qual parte o mercado vai olhar do balanço para impulsiona-lo acima de 20,00 ou devolver para os 18,00 reais .
Análise do Resultado do 2º Trimestre de 2025 (2T25) do Banco do Brasil
3,784 bilhões na tabela detalhada).
Comparativo: Este número representa uma queda massiva de -48,7% em relação ao trimestre anterior (1T25) e de -60,2% em relação ao mesmo período do ano passado (2T24).
Conclusão Imediata: O resultado foi, de fato, extremamente fraco, confirmando o cenário pessimista que o mercado estava precificando.
2. Comparando com a Nossa Simulação
O resultado, embora muito ruim, veio ligeiramente melhor do que o nosso cenário mais pessimista. Isso é um ponto importante. Não foi o "apocalipse total" que alguns poderiam temer, mas ainda assim foi um número que quebrou a sequência de lucros robustos do banco.
Vamos recalcular o P/L com os números.
Conclusão: Com a divulgação do resultado, o P/L do banco, na cotação atual, se ajustou para exatamente 4,00x. Isso mostra que o mercado foi incrivelmente preciso em sua precificação, derrubando o preço da ação até o ponto em que o novo múltiplo refletisse a nova realidade de lucros menores.
3. O "Porquê" do Resultado: O Vilão Confirmado
A análise do relatório confirma nossa tese ponto por ponto:
Causa Raiz: O relatório é explícito ao dizer que a linha foi influenciada "pela continuidade da dinâmica agravada da carteira de agronegócios cuja inadimplência alcançou 3,49%".
Inadimplência Geral (+90 dias): Subiu forte, de 3,86% no 1T25 para 4,21% no 2T25. O problema, centrado no agro, está contaminando o indicador geral.
4. O Fator Mais Importante: O Novo Guidance (Projeções para 2025)
Esta é, talvez, a parte mais crucial do relatório para o investidor. O banco revisou suas projeções para o ano de 2025, e os novos números são um choque de realidade:
Análise do Guidance:
A diretoria do banco está, essencialmente, validando a tese pessimista dos analistas e dos "bancos gringos". O ponto médio da nova projeção de lucro é de R$ 23 bilhões, exatamente o número que usamos em nossa simulação de "bear case".
A incerteza sobre o tamanho do problema para 2025 acabou. O próprio banco colocou um número na mesa.
Síntese Final e O que Esperar Agora
O Pior Já Passou? A grande questão agora é se o 2T25 representou o "fundo do poço" em termos de provisionamento e reconhecimento de perdas. O novo guidance sugere que o segundo semestre ainda terá um Custo de Crédito elevado para atingir a meta anual.
A Tese de Investimento se Transforma: A tese deixa de ser "será que o resultado virá ruim?" e passa a ser "a cotação atual oferece uma margem de segurança suficiente para um ano de lucro baixo, e o banco conseguirá se recuperar em 2026?".
O mercado agora tem a confirmação que precisava. A reação do preço da ação a partir de agora dependerá se os investidores acreditam que todos os problemas já estão no preço ou se a visibilidade ruim para o resto do ano justifica novas quedas.
Análise Detalhada dos Indicadores
Custo do Crédito & Inadimplência:
A tabela mostra a história completa. A Inadimplência subiu de forma consistente, e o Custo do Crédito explodiu para R$ 15,9 bilhões, confirmando ser o principal fator por trás do resultado fraco. Este é o epicentro do problema.
ROE (Rentabilidade):
A consequência direta do aumento das provisões foi adestruição da rentabilidade. O ROE despencou para 8,4%, um patamar muito baixo para um grande banco e bem distante dos +20% que o BB vinha entregando. Isso mostra o quanto o lucro foi impactado.
P/L (Avaliação):
Com a cotação em R$ 19,85, o P/L se ajustou para 4,13x. Este parece ser o novo "ponto de equilíbrio" que o mercado encontrou. Ele reflete o balanço entre:
O negativo:O drástico continua sem fins lucrativos.
O "menos pior": O fato de que o resultado não foi ainda pior e o banco já deu um guidance claro (mesmo que baixo) para o ano.
O mercado não está mais pagando um múltiplo próximo de 5x (como no 1T25), mas também não jogou o múltiplo para a casa de 3x, sugerindo que o pior do pânico pode ter passado, dando lugar a uma análise mais fria da nova realidade.
Índice de Basileia (Solvência):
Este é o dado mais importante do lado positivo. Mesmo com um lucro baixíssimo e provisões gigantescas, o Índice de Basileia permaneceu estável em 14,14%. Isso sinaliza que o banco tem uma posição de capital extremamente sólida e é capaz de absorver o impacto da crise de crédito sem comprometer sua solvência. É a prova de que o banco "aguenta o tranco".
Conclusão
A tabela pinta um quadro muito claro: o Banco do Brasil está no meio de uma crise de crédito cíclica, centrada no agronegócio, que demoliu sua rentabilidade no curto prazo.
No entanto, sua base de capital permanece robusta, e o mercado ajustou seu preço para um múltiplo (P/L de ~4,1x) que agora parece refletir adequadamente este novo cenário de lucros mais baixos, mas sem risco de insolvência. A discussão agora se volta para a velocidade da recuperação a partir de 2026.
A Causa Primária (O Problema): A linha de Inadimplência mostra o problema se agravando trimestre a trimestre.
A Reação (O Remédio Amargo): Para combater o aumento da inadimplência e cumprir as novas regras, o banco foi forçado a aumentar drasticamente o Custo do Crédito (Provisões). A evolução é impressionante.
A Consequência Direta (O Impacto no Lucro):O aumento maciço das provisões teve um impacto direto e devastador na última linha do resultado. Isso é visível na queda brutal doROE, que desabou de 21,6% para apenas 8,4%. A rentabilidade do banco foi sacrificada para fortalecer seu balanço contra calotes.
A Consequência no Mercado (O Impacto no Preço): O mercado, antecipando e depois confirmando essa forte queda na rentabilidade, reajustou o preço da ação para baixo. O P/L caiu de um pico de 4,84x para 4,13x, refletindo que os investidores não estão mais dispostos a pagar um múltiplo alto por um banco com rentabilidade de um dígito.
A Segurança Estrutural (A Solidez): Em meio a toda essa turbulência, o Índice de Basileia permaneceu estável. Este é o atestado de saúde estrutural do banco, mostrando que, apesar da "hemorragia" no resultado causada pelas provisões, sua base de capital é forte o suficiente para suportar o choque sem risco sistêmico.
A inclusão do valor das provisões deixa claro que a queda do lucro e do preço da ação não foi um evento aleatório, mas uma consequência direta e matemática de uma decisão gerencial necessária para lidar com a deterioração da carteira de crédito.
Tesouro dos EUA não vai mais comprar BTCBessent tirou o bode da sala. O Tesouro dos EUA não vai comprar Bitcoin como estava-se especulando. Vai só parar de vender o que já confiscou e manter essa pilha como “reserva”, hoje algo entre US$ 15 e 20 bilhões, segundo ele mesmo, após meses de idas e vindas sobre um “estoque estratégico”. O mercado ouviu, reagiu na hora e o BTCUSD escorregou abaixo de US$ 119 mil. Quando o governo diz que não será comprador marginal, você elimina uma perna importante da narrativa de demanda soberana que parte do mercado vinha precificando desde março.
Do lado da demanda, o impacto é negativo no curto prazo porque o “comprador de última instância” estatal simplesmente não existe. Em março, Bessent havia sinalizado estudar mecanismos para ampliar a reserva além das apreensões e isso sustentou expectativas. Agora, a régua mudou: nada de compras, apenas retenção do que já está nas mãos do governo. Resultado prático: zera-se a hipótese de um DCA soberano e tira-se prêmio de narrativa do preço.
Do lado da oferta, há um contraponto que o mercado vai precificar rápido: se o Tesouro parar mesmo de leiloar moedas confiscadas, você remove uma fonte recorrente de pressão vendedora. Não é pouca coisa, estimativas públicas apontam que o governo americano detém algo na casa de centenas de milhares de BTC, herdados de operações como Silk Road e afins. Congelar essa base reduz o “float” efetivo e, por definição, o risco de dumps oficiais no meio de períodos frágeis de liquidez. Isso é levemente positivo no médio prazo.
A pergunta que interessa: isso para o rali?
Difícil. O ciclo atual é ditado por dois vetores mais pesados do que um não-comprador estatal:
1) A matemática pós-halving: emissão nova de apenas ~450 BTC por dia, e;
2) O apetite institucional via ETFs e, agora, 401(k) liberados para cripto em parte do mercado americano. Na aritmética: a 120 mil por moeda, a nova oferta diária é algo em torno de US$ 54 milhões; não é raro vermos dias com entradas líquidas acima disso nos ETFs, que por si só absorvem a emissão inteira e mais um pouco. Se essas torneiras continuarem abertas, o rali tem perna.
O choque de hoje foi de expectativa, não de estrutura. A estrutura é menos emissão e mais canais institucionais de compra e deve permanecer. Sim, o headline derruba preço no intraday, liquida alavancagem e assusta quem compra notícia. Mas a mensagem de fluxo é mais sutil: “não haverá demanda pública nova”, porém “não haverá oferta pública forçada”. No balanço, curto prazo azeda e volatiliza. médio prazo tende a neutro-positivo se a política de não-venda for crível.
O que pode, de fato, travar o rali?
Três coisas.
P
rimeira, reversão de fluxo nos ETFs. Já vimos que oscila, mas a tendência recente voltou a ser de entradas; se virar para saídas constantes, é outra história.
Segunda, choque macro de dólar e juros que encolha o apetite por risco.
Terceira, qualquer sinal de que um futuro governo volte a leiloar grandes blocos de BTC aí sim, você reintroduz um vendedor previsível. Enquanto nada disso acontece, a decisão de Bessent é, na prática, um banho de água fria na narrativa, não um pino na roda do ciclo.
Para finalizar, não se desespere com headlines de curto prazo. Acompanhe o desenvolvimento do mercado para manter a posição segura, afinal o Bitcoin é um ativo relevante para o mercado.
Ouro Estável com Dólar Fraco e Otimismo Geopolítico
Os preços do ouro mantiveram-se estáveis no início da sessão europeia desta quinta-feira, com os investidores a aguardar um movimento direcional mais claro. O metal precioso é sustentado por um dólar mais fraco, apoiado pelo consenso generalizado de que a Reserva Federal dos EUA irá cortar as taxas de juro em setembro — perspetiva reforçada pelos dados de inflação ao consumidor nos EUA para julho, que ficaram abaixo do esperado. No entanto, o aumento do apetite pelo risco nos mercados está a desviar fluxos de investimento de ativos de refúgio, como o ouro, para ativos de risco, como as ações. Esta melhoria no sentimento do mercado resulta da esperança de que a cimeira desta sexta-feira entre os presidentes Trump e Putin possa abrir caminho para um cessar-fogo na Ucrânia e criar uma via para o fim da guerra. Há também otimismo de que um conflito comercial em grande escala entre os EUA e a China possa ser evitado, após a decisão da administração norte-americana de conceder uma prorrogação de três meses à atual trégua comercial. Neste contexto, espera-se que os preços do ouro permaneçam próximos dos níveis atuais no curto prazo, com os investidores atentos à divulgação, ainda hoje, dos números da inflação nos preços do produtor nos EUA, que deverão revelar um aumento moderado dos custos.
Ricardo Evangelista - ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
"COMO FICA BBAS3 COM LUCRO LÍQUIDO 2T2025 +- 2,90 B."Análise:
O que Esperar do Mercado Amanhã?
Este número de 4,05x é extremamente revelador. Ele nos diz o seguinte:
O Mercado "Acertou" o Pessimismo: Um P/L de ~4,0x é muito próximo do múltiplo em que o banco negociava no final de 2024 (3,91x). Isso significa que a forte queda no preço da ação foi, neste cenário, um movimento racional e preciso do mercado, que antecipou corretamente a magnitude da deterioração do lucro. A tese de que o mercado vendeu em pânico perde força; ele vendeu com base em uma projeção que se confirmaria.
O Foco do Mercado Muda Imediatamente: Se este número for confirmado, a discussão sobre o resultado do 2T25 acaba na hora. O mercado já o precificou. Toda a atenção se voltará para o futuro. A pergunta-chave deixará de ser "Quão ruim foi o trimestre?" e passará a ser:
"Este é o fundo do poço?"
A Reação do Preço Amanhã Dependerá do "Guidance":
Cenário Negativo (Ação pode cair mais): Se a diretoria, na teleconferência de resultados, sinalizar que a crise do agro continua, que mais provisões serão necessárias no 3T25 e revisar para baixo suas projeções para o ano (o "guidance"), o mercado entenderá que o "L" do P/L vai cair ainda mais. Neste caso, mesmo a R$ 19,24, a ação pode ser considerada "cara" e sofrer novas quedas.
Cenário Positivo (Ação pode estabilizar ou subir): Se a diretoria disser que o 2T25 foi o "pior trimestre", que as maiores provisões já foram feitas e que esperam uma melhora gradual para o segundo semestre, o mercado pode interpretar que o lucro "bateu no fundo". Neste caso, um P/L de 4,05x sobre um lucro que parou de cair pode ser visto como uma grande oportunidade de compra, e o preço poderia encontrar um piso sólido neste patamar ou até iniciar uma recuperação.
Em resumo, um lucro de R$ 2,90 bilhões confirmaria as piores expectativas. A reação da ação a partir daí dependerá 100% da narrativa que a diretoria do banco construir para o futuro. Prepare-se para acompanhar de perto não apenas o número do lucro, mas principalmente os comentários e as projeções da administração na teleconferência de resultados.
Análise da Evolução Trimestral:
Estabilidade em 2024: O ano de 2024 demonstrou uma notável consistência, com o lucro trimestral variando muito pouco, sempre na casa dos R9,3 a 9,6 bilhões. Isso refletiu um período de forte rentabilidade e previsibilidade.
O Ponto de Virada no 1T25: O primeiro trimestre de 2025 marca uma quebra clara nessa tendência, com o lucro caindo para R$ 7,4 bilhões.
*Motivo da Queda: Conforme discutimos, essa redução não se deve apenas a uma piora operacional, mas é fortemente influenciada pela adoção da nova regra contábil (IFRS 9) e pelo aumento preventivo das provisões para perdas no crédito, principalmente no agronegócio.
Inflação abaixo do esperado leva índices a máximos
Na terça-feira, o S&P 500 e o Nasdaq fecharam em máximos históricos, impulsionados por dados de inflação melhores do que o esperado e pelo aumento das expectativas de um corte de juros pela Reserva Federal. Os mercados reagiram negativamente a comentários da Casa Branca, indicando que Donald Trump pondera processar Jerome Powell devido aos custos da renovação da sede da Fed em Washington, mas a recuperação foi imediata. Apesar de a inflação subjacente ter ficado ligeiramente acima do previsto, a inflação geral no consumidor registou uma variação 0,1 ponto percentual abaixo das estimativas. Este resultado foi suficiente para travar a valorização do dólar e reforçar a percepção de que a Fed deverá reduzir as taxas de juros já em setembro, com os mercados a atribuírem agora uma probabilidade de 94 % a um corte de 25 pontos base. O movimento foi acompanhado por ganhos nos principais setores de Wall Street, em especial na tecnologia, enquanto as bolsas asiáticas e europeias também reagiram positivamente à perspetiva de uma política monetária mais acomodatícia nos EUA.
Henrique Valente - ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Uma mina em Idaho pode quebrar o domínio da China na defesa?A Perpetua Resources Corp. (NASDAQ: PPTA) surgiu como um ator crucial na busca dos Estados Unidos por independência mineral por meio de seu projeto Stibnite Gold em Idaho. A empresa obteve um financiamento substancial de US$ 474 milhões em rodadas recentes, incluindo investimentos da Paulson & Co. e da BlackRock, além de mais de US$ 80 milhões do Departamento de Defesa. Esse apoio reflete a importância estratégica do projeto, que visa produzir ouro e antimônio, restaurar antigas áreas de mineração e criar mais de 550 empregos na zona rural de Idaho.
O cenário geopolítico mudou drasticamente a favor da Perpetua após as restrições de exportação de antimônio impostas pela China em setembro de 2024. A China controla 48% da produção global de antimônio e 63% das importações dos EUA. A proibição de vendas para os Estados Unidos expôs vulnerabilidades críticas na cadeia de suprimentos. O projeto Stibnite representa a única fonte doméstica de antimônio nos EUA, posicionando a Perpetua para potencialmente fornecer 35% da demanda americana e reduzir a dependência da China, Rússia e Tadjiquistão, que juntas controlam 90% do fornecimento global.
A importância estratégica do antimônio vai muito além das commodities minerais comuns, sendo um componente essencial em tecnologias de defesa, incluindo mísseis, equipamentos de visão noturna e munições. Os EUA mantêm atualmente estoques de apenas 1.100 toneladas, contra um consumo anual de 23.000 toneladas, destacando a escassez crítica de suprimento. Em 2024, os preços globais do antimônio subiram 228% devido a essa escassez, enquanto conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio aumentaram a demanda por materiais relacionados à defesa.
O projeto combina desenvolvimento econômico com restauração ambiental, empregando tecnologias avançadas para operações de baixo carbono e fazendo parcerias com empresas como a Ambri para desenvolver sistemas de armazenamento de energia em baterias de metal líquido. Analistas estabeleceram um preço-alvo médio de US$ 21,51 para as ações da PPTA, com desempenho recente mostrando um salto de 219%, refletindo a confiança do mercado no posicionamento estratégico da empresa. Com a transição para energia limpa impulsionando a demanda por minerais críticos e as políticas dos EUA priorizando a produção doméstica, a Perpetua Resources está na interseção entre segurança nacional, desenvolvimento econômico e inovação tecnológica.
"BTG PACTUAL RESULTADO HISTÓRICO""O BTG Pactual alcançou um segundo trimestre de 2025 histórico, com recordes de receita e lucro impulsionados por um desempenho excepcional em praticamente todas as suas linhas de negócio."
Os dados foram extraídos diretamente do relatório de "Divulgação de Resultados do Segundo trimestre de 2025" do banco.
Tabela de Principais Múltiplos e Indicadores
Indicador/Múltiplo 2T 2024 2T 2025 Variação (a.a.)
Lucro Líquido Ajustado R$ 2,9 bilhões R$ 4,2 bilhões +42%
Receita Total R$ 6,0 bilhões R$ 8,3 bilhões +38%
ROAE Ajustado 22,5% 27,1% +4,6 p.p.
Índice de Eficiência Ajustado 37,3% 35,6% -1,7 p.p.
Índice de Basileia 16,2% 16,2% Estável
AuM e WuM Total R$ 1,7 trilhões R$ 2,1 trilhões +25%
Portfólio de Corporate & PME R$ 195 bilhões R$ 238 bilhões +22%
Fonte: Relatório de Divulgação de Resultados do 2T2025 do BTG Pactual.
Análise dos Indicadores
A comparação entre os dois períodos evidencia uma melhora substancial na performance do BTG Pactual:
Rentabilidade (ROAE Ajustado): O aumento de 4,6 pontos percentuais no ROAE, de 22,5% para 27,1%, é um dos principais destaques, indicando que o banco se tornou significativamente mais eficiente em gerar lucro a partir do seu patrimônio.
Eficiência Operacional: A queda no Índice de Eficiência de 37,3% para 35,6% é um sinal muito positivo. Quanto menor este indicador, mais eficiente é o banco na gestão de suas despesas em relação às suas receitas.
Crescimento e Capitalização: O crescimento expressivo de 25% nos ativos sob gestão (AuM e WuM) e de 22% na carteira de crédito para empresas demonstra a forte expansão das franquias de clientes.
Solidez: A manutenção do Índice de Basileia em 16,2% — bem acima do mínimo regulatório — mostra que o crescimento do banco foi realizado de forma sustentável, mantendo uma sólida posição de capital.
Apesar do resultado do segundo trimestre de 2025 (2T2025) do BTG Pactual ter sido excepcionalmente forte e ter superado as expectativas do mercado, alguns pontos merecem atenção ao analisar o balanço em detalhe. É importante notar que, embora positivos, esses pontos exigem monitoramento contínuo.
Pontos de Atenção no Resultado do 2T2025:
Despesas Operacionais Crescentes: As despesas operacionais totais atingiram R$ 3,26 bilhões no trimestre, um aumento de 15,9% em relação ao trimestre anterior. O banco atribui esse crescimento principalmente a um maior provisionamento de bônus, ligado diretamente à forte geração de receita, e ao aumento na amortização de ágio após a conclusão de aquisições, como a da Julius Baer. Embora o Índice de Eficiência tenha melhorado, o controle contínuo das despesas é crucial para manter a rentabilidade em patamares elevados.
Desempenho da Área de Asset Management: A receita da área de Gestão de Ativos (Asset Management) foi de R$ 624,1 milhões, uma redução de 15,1% em comparação com o primeiro trimestre de 2025. O banco explica que o trimestre anterior registrou uma contribuição acima da média de participações minoritárias em gestoras independentes. Apesar do crescimento anual de 13,9% e da forte captação líquida, essa queda trimestral indica uma certa volatilidade nas fontes de receita deste segmento.
Aumento do Risco de Mercado (VaR): A média diária do Value at Risk (VaR), que mede a perda potencial em condições normais de mercado, subiu para 0,22% do patrimônio líquido médio, em comparação com 0,16% no trimestre anterior. Segundo o relatório, isso reflete um "maior nível de risco assumido durante o período". Embora ainda em níveis considerados conservadores pelo banco, é um indicador que sinaliza uma maior exposição a oscilações do mercado.
Dependência do Cenário Macroeconômico: O próprio banco reconhece um "ambiente de mercado desafiador e volátil". O desempenho recorde em áreas como Investment Banking, impulsionado por um forte resultado em fusões e aquisições (M&A), pode não se repetir com a mesma intensidade caso o cenário macroeconômico se deteriore, impactando a confiança para novas transações.
Expansão da Carteira de Crédito: A carteira de crédito expandida cresceu 22% em um ano, atingindo R$ 237,9 bilhões. Embora o crescimento seja positivo e demonstre a robustez da franquia, uma expansão acelerada em um cenário de juros ainda elevados exige um monitoramento rigoroso da qualidade dos ativos e dos níveis de provisionamento para потерь para mitigar riscos de inadimplência futuros.
Em resumo, embora o resultado do 2T2025 seja indiscutivelmente robusto e elogiado por analistas, a atenção aos custos operacionais, à volatilidade em certas linhas de receita e aos riscos inerentes à expansão em um mercado complexo é fundamental para a sustentabilidade do forte desempenho do banco.
Trégua EUA-China e dados da inflação nos EUA
Os Estados Unidos e a China acordaram prolongar por mais 90 dias a trégua tarifária, diminuindo temporariamente a tensão entre as duas maiores economias e proporcionando algum alívio aos importadores americanos, que poderão preparar os seus stocks para a temporada de fim de ano sem enfrentar aumentos abruptos nos custos de importação. Apesar de serem boas notícias, os mercados não reagiram de forma particularmente positiva ao anúncio, com o Nasdaq a cair 0,56% no dia, refletindo o descontentamento dos investidores face à incerteza em torno do comércio global. O relatório do índice de preços no consumidor (IPC) será divulgado hoje ao início da tarde e poderá influenciar significativamente as expectativas sobre a política monetária da Reserva Federal. Uma leitura acima do esperado poderá reacender as apostas em taxas de juro mais elevadas por mais tempo, pressionando os índices americanos, cujas valorizações atuais assentam na expectativa de um crescimento sustentável apenas com condições de financiamento mais acessíveis. Por outro lado, qualquer número dentro do esperado reforçaria a probabilidade de cortes adicionais ainda este ano, beneficiando os ativos de risco.
Henrique Valente - ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Empresa pode transformar tensões globais em ouro das baterias?A LG Energy Solution surgiu em 2025 como uma força dominante no setor de baterias, aproveitando mudanças geopolíticas e perturbações no mercado para consolidar sua posição como líder global. As ações da empresa subiram 11,49% no acumulado do ano, atingindo 388.000 KRW em 12 de agosto, impulsionadas por parcerias estratégicas e um acordo crucial de US$ 4,3 bilhões com a Tesla para fornecimento de baterias LFP a partir de sua fábrica em Michigan. Essa parceria não apenas reduz a dependência da Tesla de fornecedores chineses, mas também fortalece a presença da LG no mercado americano em meio ao aumento das tensões comerciais.
A expansão estratégica da empresa na manufatura nos EUA representa uma resposta calculada à dinâmica geopolítica em mudança e aos incentivos econômicos. A LG está ampliando agressivamente a capacidade de sua fábrica de Michigan de 17 GWh para 30 GWh até 2026, ao mesmo tempo em que converte linhas de produção de veículos elétricos para sistemas de armazenamento de energia (ESS) a fim de atender à crescente demanda de projetos de energia renovável e centros de dados com IA. Apesar da desaceleração global na demanda por veículos elétricos, a LG conseguiu se reposicionar com sucesso para aproveitar o mercado em expansão de ESS, registrando um aumento de 31,4% no lucro operacional do 2º trimestre de 2025, para 492,2 bilhões de KRW, graças principalmente aos incentivos de produção nos EUA e ao posicionamento estratégico.
A liderança tecnológica e o portfólio de propriedade intelectual da LG são diferenciais importantes em um cenário cada vez mais competitivo. A empresa está na vanguarda do desenvolvimento da tecnologia avançada de baterias LMR, que promete 30% mais densidade de energia que as baterias LFP até 2028, mantendo mais de 200 patentes LMR e defendendo ativamente seus direitos por meio de injunções judiciais bem-sucedidas. Além da tecnologia, o compromisso da LG com a sustentabilidade por meio da iniciativa RE100 e a integração de soluções de alta tecnologia para redes inteligentes e sistemas energéticos com IA colocam a empresa na linha de frente da transição para energia limpa, tornando-a uma oportunidade de investimento atraente no setor de baterias e armazenamento de energia em rápida evolução.
Contagem regressiva para a inflação: BTC e ETH em níveis impo...Contagem regressiva para a inflação: BTC e ETH em níveis importantes antes do IPC
O foco do mercado está se voltando rapidamente para o relatório do IPC dos EUA, que será divulgado esta semana. Um número acima do esperado pode pesar sobre ativos de risco como Bitcoin e Ethereum, mantendo o primeiro em modo de variação limitada e o segundo lutando para ficar acima de US$ 4.000.
O Ethereum está se consolidando um pouco acima do nível de US$ 4.150 após uma forte alta. As recentes máximas e mínimas mais altas mantêm a tendência de alta no curto prazo, mas um movimento sustentado abaixo de US$ 4.100 pode indicar uma mudança no momentum.
O Bitcoin está testando a resistência em US$ 119.000 após uma recuperação sólida de abaixo de US$ 113.000. O preço permanece dentro de uma faixa mais ampla entre US$ 116.000 e US$ 123.000, com repetidas sombras superiores sinalizando que os vendedores estão defendendo o topo da faixa.
Ouro cai mais de 1% com maior apetite pelo risco
Os preços dos contratos de futuros do ouro recuaram mais de 1% nas primeiras negociações desta segunda-feira, anulando parte da valorização da semana passada que levou as cotações a máximos históricos. A correção segue-se ao anúncio da Casa Branca de que irá emitir uma ordem executiva para clarificar a política tarifária dos EUA sobre a importação de barras de ouro suíças, atenuando receios de perturbações no comércio global de ouro. O apetite pelo risco também melhorou após a confirmação de uma cimeira, na sexta-feira, no Alasca, entre os presidentes Trump e Putin, alimentando expectativas de uma pausa no conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Os investidores concentram agora a atenção nos dados de inflação de julho nos EUA, a divulgar esta terça-feira, que deverão apontar para uma subida moderada dos preços no consumidor. Um resultado deste tipo será visto como consistente com as expectativas de uma descida das taxas de juro pela Reserva Federal em setembro. No entanto, uma leitura acima do previsto poderá levar a uma reavaliação da postura da Fed, fortalecendo o dólar e pressionando o ouro, devido à relação inversa entre os dois ativos.
Ricardo Evangelista - ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.