Morning Call - 08/10/2025 - Ouro e Prata registram novas MáximasAgenda de Indicadores:
Feriado na China e na Coreia do Sul
11:00 – USA – Gastos de Construção
11:30 – USA – Estoques de petróleo
12:00 – BRA – Confiança do Consumidor
14:00 – USA – Leilão de T-Note de 10 anos
14:30 – BRA – Fluxo Cambial Estrangeiros
***16:00 – USA – Ata do FOMC
Agenda de Autoridades:
10:20 – USA – Alberto Musalem, do Fed Bank of St. Louis (Vota), faz comentários de boas-vindas na Conferência de Pesquisa Bancária Comunitária.
10:30 – USA – Michael Barr, Governador do Fed (Vota), fala na Conferência de Pesquisa Bancária Comunitária.
16:15 – USA – Neel Kashkari, do Fed de Bank de Minneapolis (Não Vota), fala em evento de 10 anos do Centro de Desenvolvimento dos Países Indianos.
17:30 – USA – Neel Kashkari, do Fed de Bank de Minneapolis (Não Vota), participa de um bate-papo no evento do Centro de Desenvolvimento dos Países Indianos.
18:45 – USA – Michael Barr, Governador do Fed (Vota), fala sobre "Desenvolvimento Comunitário” no evento do Centro de Desenvolvimento dos Países Indianos.
20:15 – USA – Austan Goolsbee, do Fed de Chicago (Vota), fala em Simpósio de Pagamentos Virtual.
Brasil
Ativos da ActivTrades no TradingView: ACTIVTRADES:BRA50 ACTIVTRADES:MINDOLX2025
Pré-Market: AMEX:EWZ NYSE:VALE NYSE:PBR
Pesquisa Genial/Quaest: A aprovação do governo Lula chegou ao melhor patamar de 2025, com aprovação de 48% e rejeição de 49%.
MP do IOF: Será votada hoje na Câmara e no Senado, após sofrer desidratação na Comissão Mista ontem. LCIs e LCAs permanecerão isentas, enquanto que foi retirado o aumento da tributação das Bets de 12% para 18%.
Estados Unidos
Ativos da ActivTrades no TradingView: ACTIVTRADES:USA500 ACTIVTRADES:USATEC ACTIVTRADES:USAIND ACTIVTRADES:USARUS ACTIVTRADES:USAVIXV2025
Os futuros de índices de ações sobem ligeiramente nesta quarta-feira, após registrarem quedas na sessão anterior. Na agenda, atenção a ata do FOMC e as falas de dirigentes do Fed. Amanhã começa a divulgação de balanços de grandes empresas nos EUA, com destaque a PepsiCo e Delta Air Lines.
Shutdown: A paralisação do governo dos EUA entra em seu oitavo dia nesta quarta-feira, sem data para terminar, com os Republicanos e Democratas não dando sinal de acordo orçamentário.
Fed: Os traders permanecem precificando dois cortes de 25 pontos-base na taxa de juros do Fed até final de 2025, em linha com as mais recentes projeções.
No Payrol, No Problem: Indicadores alternativos apontam para um mercado de trabalho mais fraco. A Carlyle estimou ontem apenas 17.000 novos empregos em setembro, com base em dados das empresas de seu portfólio. O número é bem abaixo da expectativa de 54.000 prevista para o Payroll que deveria ser divulgado na semana passada.
Europa
Ativos da ActivTrades no TradingView: ACTIVTRADES:EURO50 ACTIVTRADES:GER40 ACTIVTRADES:GERMID50 ACTIVTRADES:UK100 ACTIVTRADES:FRA40 ACTIVTRADES:ESP35 ACTIVTRADES:ITA40 ACTIVTRADES:SWI20
Tarifa ao Aço: A União Europeia anunciou a redução das cotas isentas de importação de aço, além de aumentar as tarifas de 25% para 50% sobre quaisquer importações excedentes. A indústria já enfrenta uma pressão significativa devido a níveis insustentáveis de excesso de oferta global, disse o bloco.
Setor Automotivo: As ações de fabricantes de automóveis caem forte na sessão européia, com os traders temendo que o aumento das tarifas sobre a importação de aço eleve os preços. Com agravante, a BMW lidera as perdas depois de reduzir sua margem de lucro devido às fracas vendas na China.
França: A incerteza política continua alta no país, após a renúncia chocante do PM Sebastien Lecornu na manhã de segunda-feira. No entanto, Lecornu aceitou o pedido de Macron para discutir com partidos rivais a questão orçamentária até quarta-feira à noite, em um último esforço no cargo.
Ásia/Pacífico
Ativos da ActivTrades no TradingView: ACTIVTRADES:JP225 ACTIVTRADES:HKIND ACTIVTRADES:CHINAA50
Destaque a queda do USDNZD e a alta do USDJPY
Feriado na China e na Coreia do Sul
Índices Spot (Não Operáveis): HSI:HSI TVC:NI225 ASX:XJO : As ações fecharam em queda moderada, acompanhando as baixas de NY ontem.
Nova Zelândia: O BC reduziu sua taxa de juros em 50 pb, surpreendendo quem acreditava em um corte menor de 25 pB, levando a taxa de referência para 2,5% a.a. Motivo: atividade econômica fraca, com restrições internas ao fornecimento de bens e serviços em algumas indústrias e o impacto da incerteza da política econômica global.
Criptoativos
Ativos da ActivTrades no TradingView: ACTIVTRADES:BTCUSD ACTIVTRADES:ETHUSD
As criptomoedas operam sem direção única, com leve alta para o BTC e leve baixa para o ETH.
Commodities
Ativos da ActivTrades no TradingView: ACTIVTRADES:BRENT ACTIVTRADES:LCRUDE ACTIVTRADES:GOLD ACTIVTRADES:SILVER ACTIVTRADES:COPPERZ2025
Ouro ACTIVTRADES:GOLD : O metal superou a marca de US$ 4.000 a onça troy pela primeira vez, acumulando alta de cerca de 54 % no ano, após valorização de 27% em 2024. É um dos ativos com melhor desempenho em 2025, superando os ganhos nos mercados globais de ações e do bitcoin, além das perdas do dólar americano e do petróleo bruto .
Motivos da alta: Desequilíbrio fiscal das principais economias, Shutdown nos EUA, incerteza política na França e Japão, expectativas de corte na taxa de juros do Fed, incertezas econômicas envolto das tarifas dos EUA, compras por parte de bancos centrais e entradas em ETFs, refúgio diante dos conflitos no Oriente Médio e a guerra na Ucrânia, alternativa frente ao dólar.
Segundo Nitesh Shah, estrategista de commodities da WisdomTree, os preços do ouro podem atingir US$ 4.530 a onça até o final do terceiro trimestre de 2026.
Prata ACTIVTRADES:SILVER : A metal se aproxima da máxima histórica de US$ 49,51.
Petróleo ACTIVTRADES:BRENT ACTIVTRADES:LCRUDE : Os preços da commodity se recuperam das fortes perdas da semana passada, em meio ao aumento de oferta menor da OPEP+.
Análise Fundamentalista
Como a eleição no Japão pode afetar o mercado brasileiro?Essa segunda-feira tivemos uma surpresa política importante no Japão; a candidata Sanae Takaichi está emergindo como potencial Primeira Ministra. A visão de Takaichi é de afrouxamento dos títulos e enfraquecimento da moeda (Iene).
A moeda japonesa caiu cerca de 2% em relação aos seus pares do G-10 até agora nesta semana, com os investidores apostando que a postura pró-estímulo de Takaichi resultaria em um cronograma mais lento para o aperto da política monetária do Banco do Japão. Aumentos tardios podem muito bem atrair os investidores de volta à estratégia conhecida como carry trade (carrego), na qual tomam emprestado o iene, que é uma moeda que tem baixo rendimento, e compram moedas como o real brasileiro ou o dólar australiano, que oferecem retornos mais elevados.
rendimentos dos títulos japoneses (custo de carrego)
O resultado das eleições levou o USDJPY à beira da mínima de seis meses, enquanto os títulos desvalorizaram devido à preocupação de que Takaichi libere mais gastos do governo e incite a inflação. Muitos participantes do mercado também observam que ela já criticou as medidas do Banco do Japão para aumentar as taxas de juros e pode defender um aperto monetário mais lento caso assuma o cargo.
Caso o Banco do Japão opte por reduzir o ritmo de aumento da taxa de juros de 0,5% do país (já entre as mais baixas do mundo), isso tranquilizará os potenciais traders de carry trade de que o iene continuará sendo uma fonte barata de financiamento.
E o que isso tem a ver com o Brasil?
Isso não necessariamente tem a ver com o Ibovespa, mas deve favorecer a apreciação do Real frente ao Dólar visto que o Brasil é um dos juros reais mais atrativos do mundo no momento.
Explicando de maneira prática, o player que faz carry contraí uma dívida no Japão, onde terá um juro de aproximadamente 1%, e traz esse dinheiro para o Brasil, assim alocando em ativos que pagam de forma "segura" um bom juro real. Essa operação não é o tipo de coisa que o varejo faz e incorre em riscos no Brasil, no Japão e nos EUA (afinal tudo vira dólar). Normalmente, a operação conta com cobertura em pares FX e eventualmente DI, o que também reduz o tamanho do prêmio do carry.
O reflexo indireto é o valor da nossa moeda caindo, assim retirando a pressão inflacionária e eventualmente revivendo setores sensíveis da bolsa, fazendo com que o lucro das exportadoras caia marginalmente, forçando uma rotação para setores pró-ciclo podendo então acender a fagulha da mudança de fluxo da RF para a RV.
Só é importante lembrar que isso não é imediato, nem milagroso, mas sim paradoxo. A redução da inflação leva à redução dos juros e consequentemente à redução do juro real e a uma redução da atratividade do trade de carrego.
Entendendo o debasement tradeÉ um momento histórico para vários ativos financeiros, e a peculiaridade que salta aos olhos é o mercado de risco ganhando força junto com o mercado de segurança. Isso só é possível por conta de uma fórmula complexa de decisões políticas e de eventos exógenos tecnológicos. Lhes apresendo o debasement trade.
O “debasement trade” é a aposta de que governos com dívida alta e pouca vontade política de ajustá-la vão, na prática, diluí-la ao longo do tempo via inflação acima do juro real, monetização indireta e outros mecanismos de repressão financeira. Não é sobre colapso instantâneo da moeda, é sobre perda contínua de poder de compra e transferência silenciosa de riqueza do credor para o devedor soberano.
O motor macro é simples: déficits crônicos, trajetória de dívida/PIB ruim e bancos centrais pressionados por considerações fiscais. Quando a política fiscal e a monetária operam fora da “região de estabilidade”, o sistema parece estável… até que percebe-se que não está.
Em ambientes assim, real yields tendem a ser comprimidos, a confiança no fiat desgasta nas margens e o investidor busca “ativos de diluição”, por exemplo, ouro, bitcoin e, em menor grau, commodities amplas e ativos reais.
Acima o gráfico do Bitcoin, Ouro e Prata na mesma escala % de valorização anual (01/01/2025 até o presente dia).
Por que isso está no radar agora?
A tese saiu do nicho e virou fluxo. Em 2024–2025, casas como o JPMorgan descreveram explicitamente a alta de ouro e bitcoin como “debasement trade”, ancorada em déficits elevados, incerteza geopolítica e diversificação longe do dólar. Agora a narrativa acelerou com shutdown parcial nos EUA e dólar mais fraco, enquanto ouro renovou máximas históricas e o bitcoin voltou a disparar.
Esse é em essência um trade de hedge, ele só falha se a combinação fiscal-monetária voltar para dentro da zona de estabilidade: consolidação fiscal crível, taxas de juro reais persistentemente positivas e fortalecimento institucional do BC. Falha também em choques de aversão a risco que fortalecem o dólar, ironicamente.
Para finalizar, uma linda correlação entre ouro e Bitcoin desde 2024.
Preços do Ouro Ultrapassam os 3.900 Dólares
Os preços do ouro continuam a sua trajetória ascendente sustentados por fundamentais altamente favoráveis, atingindo um novo máximo histórico nas primeiras horas da sessão de segunda-feira. As expectativas dos investidores de que a Reserva Federal dos EUA realizará mais dois cortes de taxas este ano estão a apoiar o sentimento do mercado, enquanto no Japão, a vitória de um candidato com perfil fiscalmente dovish nas eleições para a liderança partidária — e a sua provável nomeação como próximo primeiro-ministro — reduziu as expectativas de um aperto monetário no curto prazo por parte do Banco do Japão. Ao mesmo tempo, a persistente incerteza geopolítica e económica, combinada com a continuação do encerramento do governo dos EUA, continua a alimentar a procura por ativos de refúgio. A compra técnica, desencadeada pela ultrapassagem do nível dos 3.900 dólares, está também a acrescentar dinamismo ao movimento ascendente. Com o enquadramento macroeconómico a manter-se favorável e os sinais técnicos a reforçarem a tendência bullish, eventuais correções nos preços poderão ser vistas como oportunidades de compra, abrindo caminho a novas valorizações.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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The Redoubling. BRBR: O novo rei da nutrição esportiva nos EUA?Sobre Redoubling
Redoubling é meu próprio projeto de pesquisa, desenvolvido para responder à seguinte pergunta: Quanto tempo levarei para dobrar meu capital? Cada artigo se concentrará em uma empresa diferente que adicionei ao meu portfólio modelo. Usarei o preço de fechamento da última vela diária no dia em que o artigo foi publicado como preço de negociação. Tomarei todas as decisões com base na análise fundamental. Além disso, não usarei alavancagem em meus cálculos, mas reduzirei meu capital pelo valor das comissões (0,1% por operação) e impostos (20% de ganhos de capital e 25% de dividendos). Para descobrir o preço atual das ações de uma empresa, basta clicar no botão "Reproduzir" no gráfico. Mas, por favor, use este material apenas para fins educacionais. Só para você saber, isso não é um conselho de investimento.
Abaixo está uma visão geral detalhada de BellRing Brands, Inc. (ticker: BRBR )
1. Principais áreas de atuação
A BellRing Brands é uma empresa de nutrição de consumo focada na categoria de conveniência. A empresa vende produtos à base de proteína (shakes prontos para beber, pós e barras nutricionais) sob marcas importantes como Premier Protein, Dymatize e PowerBar. A BellRing opera como uma holding que supervisiona as operações dessas marcas e se concentra na expansão da distribuição, penetração de mercado e inovação no espaço nutricional.
2. Modelo de negócios
A BellRing gera receita vendendo seus produtos nutricionais (shakes, pós, barras) por meio de vários canais (por exemplo, clubes, varejo de massa, comércio eletrônico, lojas de conveniência, lojas especializadas) nos Estados Unidos e internacionalmente. Seu modelo é focado principalmente em vendas B2C (business-to-consumer) por meio de canais de varejo e diretos, mas também conta com parcerias com varejistas, distribuidores e contratados para gerenciar a produção, a fabricação sob contrato, a logística e o espaço nas prateleiras. A BellRing também investe em marketing, construção de marca e penetração doméstica para impulsionar compras repetidas e aumentar as taxas de compra.
3. Produtos ou serviços emblemáticos
Principais marcas e linhas de produtos da BellRing:
Premier Protein : A marca principal que oferece shakes de proteína prontos para beber, versões em pó e bebidas proteicas refrescantes. Esta é a maior contribuição para o seu portfólio.
Dymatize : Posicionado mais como um suplemento proteico em pó para nutrição esportiva/melhora de desempenho e produtos relacionados.
PowerBar : Uma marca tradicional de barras nutricionais que atua mais como uma expansão internacional.
4. Países-chave para negócios
Embora o mercado principal da BellRing sejam os Estados Unidos, a empresa está trabalhando para expandir sua presença internacional. O crescimento internacional da Dymatize é visto como um fator positivo. A marca PowerBar também está presente em mais de 35 mercados internacionais, especialmente na Europa. A BellRing é frequentemente descrita como uma "empresa de alimentos puramente americana" com ambições de maior globalização. Com grande parte da distribuição e presença do consumidor concentrada nos Estados Unidos, os canais de varejo doméstico, comércio eletrônico e bens de consumo de movimento rápido (FMCG) são particularmente importantes.
5. Principais concorrentes
A BellRing compete no setor mais amplo de alimentos, bebidas e alimentos saudáveis. Os principais concorrentes e empresas similares incluem:
Medifast, Inc. (alimentos saudáveis e produtos dietéticos).
Grandes empresas de bens de consumo e bebidas, como Coca-Cola, Unilever, Keurig Dr Pepper, Hershey (por meio de suas divisões de bebidas e alimentos).
Empresas especializadas em nutrição e suplementos alimentares nas áreas de proteínas, saúde e bem-estar.
De acordo com Craft, os concorrentes incluem Amy's Kitchen e outras empresas em segmentos relacionados a alimentos.
Em comparações mais agregadas entre setores, a BellRing é agrupada com seus pares não cíclicos nos setores de alimentos e bebidas e bens de consumo discricionários.
6. Fatores externos e internos que contribuem para o crescimento do lucro
Fatores externos
Macrotendências em saúde, bem-estar e nutrição funcional: À medida que os consumidores buscam cada vez mais produtos com conteúdo proteico, rótulo limpo, conveniência e benefícios funcionais, a BellRing está bem posicionada para atender à demanda.
Baixa penetração em segmentos-chave de produtos: A empresa observa que os coquetéis como segmento ainda têm penetração doméstica relativamente baixa (por exemplo, 48% em alguns canais monitorados), o que implica oportunidades de crescimento.
Expansão da distribuição e novos canais (e-commerce, conveniência): O crescimento por meio de canais não óbvios, vendas internacionais e plataformas digitais pode expandir o alcance.
Ciclos de commodities e menores custos de insumos: tendências favoráveis nos custos de matéria-prima ou de insumos (ou hedge) podem melhorar a lucratividade. No quarto trimestre de 2024, a empresa indicou que uma redução no custo líquido dos produtos vendidos contribuiu para a melhoria da lucratividade.
Fatores internos
Força da marca e crescente penetração no mercado doméstico: A Premier Protein está experimentando forte crescimento na penetração de mercado, sustentando a demanda contínua.
Expansão da oferta e da produção: a BellRing estabeleceu redes de produção colaborativas e aumentou a oferta para lidar com restrições.
Eficiência operacional e expansão de margem: A empresa utiliza disciplina de custos, compras, taxas de desempenho (por exemplo, taxas de desempenho) e estratégias de hedge.
Programas de recompra de ações: A empresa recompra ações ativamente para retornar capital e apoiar o crescimento do lucro por ação.
Inovação e expansão de produtos: O lançamento de novos produtos na categoria de nutrição pode ajudar a aumentar os volumes e a receita.
7. Fatores externos e internos que contribuem para a diminuição dos lucros
Ameaças externas
Forte concorrência e saturação de mercado: O mercado de alimentos/bebidas funcionais está lotado de muitos participantes bem capitalizados. Perda de espaço nas prateleiras ou pressão publicitária podem levar à redução dos lucros.
Reduções de estoque e fornecimento do varejista: no terceiro trimestre de 2025, a BellRing relatou que os principais varejistas estão reduzindo os suprimentos semanais, o que deve representar um obstáculo ao crescimento.
Inflação de custos de insumos e volatilidade de commodities: custos crescentes ou hedge de marcação a mercado desfavorável podem levar à compressão de margem.
Riscos relacionados à regulamentação, rotulagem ou alegações de saúde: Nos setores de alimentos, bebidas e nutrição, mudanças nas regulamentações relativas a aditivos, alegações de saúde ou rotulagem podem impor custos.
Legal/Contencioso: A BellRing divulgou um acordo de ação coletiva de US$ 90 milhões relacionado a litígios anteriores (Joint Juice).
Fraquezas internas
Dependência excessiva de marcas/categorias de produtos principais: se a Premier Protein tiver um desempenho inferior, a concentração de receita da empresa pode representar um risco.
Riscos associados à implementação operacional: escalonamento de produção, interrupções na cadeia de suprimentos, falhas no controle de qualidade ou erros de marketing podem prejudicar o crescimento.
Reservas/Contingências: A reserva legal no terceiro trimestre de 2025 impactou os resultados, reduzindo o lucro operacional.
8. Estabilidade de controle
Mudanças na gestão nos últimos 5 anos
Darcy Horn Davenport é presidente e CEO e atua no Conselho de Administração. Anteriormente, ela chefiou a unidade de negócios Active Nutrition da Post antes da BellRing ser desmembrada em uma empresa separada.
Paul Rode é um CFO com anos de experiência no setor de nutrição e cargos anteriores na Post, incluindo CFO da Active Nutrition da Post.
Em 30 de julho de 2025, a BellRing anunciou que Elliot H. Stein Jr. deixará o Conselho de Administração em 30 de setembro de 2026. Ao mesmo tempo, Thomas P. Erickson nomeou o principal diretor independente, Shawn W. Conway tornou-se presidente do Comitê de Compensação e Governança, e Jennifer Kuperman se juntou ao Comitê Executivo.
Essas mudanças são descritas como reatribuições de liderança/comitê, não rotações de liderança.
Impacto na estratégia/cultura corporativa
A equipe de gestão parece relativamente estável, sem grandes mudanças de CEOs ou CFOs recentemente. As mudanças no conselho parecem estar mais relacionadas às funções dos comitês e ao planejamento de sucessão do que a mudanças radicais. Sob a liderança de Darcy Horn Davenport, a empresa implementou estratégias de crescimento agressivo, penetração da marca e expansão da cadeia de suprimentos, demonstrando continuidade e alinhamento entre gestão e estratégia. Os ajustes na composição do conselho visam garantir a continuidade das operações e não a interrupção da direção, o que pode aumentar a confiança dos investidores.
Por que adicionei esta empresa ao meu portfólio de modelos?
Analisei os fundamentos da empresa e parece que o lucro por ação não está crescendo agora, mas a receita total tem crescido de forma constante ao longo do tempo. Isso, combinado com uma baixa relação dívida/receita e fluxos de caixa operacionais, de investimento e de financiamento estáveis, dá ao balanço uma boa base. Também vale a pena notar que o retorno sobre o patrimônio líquido e o lucro bruto estão crescendo de forma constante, o índice de liquidez corrente é alto e a cobertura de juros é excelente. Tudo isso indica que a liquidez e a solvência estão em um nível alto. Acho que a avaliação a um P/L de 20,36 é interessante, dados esses fundamentos, e consistente com o perfil de crescimento equilibrado.
Não encontrei nenhuma notícia importante que pudesse ameaçar a estabilidade da empresa ou levar à sua insolvência. Dada uma taxa de diversificação de 20 e o desvio observado do preço atual das ações em relação ao valor médio anual de mais de 16 EPS, decidi alocar 15% do meu capital para esta empresa ao preço de fechamento da última barra diária.
Revisão de Portfólio
Abaixo estão as capturas de tela da ferramenta TradingView Portfolios. Usei US$ 100.000 como capital inicial para o portfólio modelo. Atualizarei essas capturas de tela conforme novas ofertas forem adicionadas.
Kraken Robotics: Redefinindo o Campo de Batalha Subaquático?A Kraken Robotics está na vanguarda do setor em rápida expansão de sistemas subaquáticos não tripulados, fundindo inovação tecnológica com posicionamento estratégico. A empresa canadense construiu um fosso competitivo robusto por meio de duas tecnologias principais: seu Sonar de Abertura Sintética de alta resolução (SAS) e baterias SeaPower tolerantes à pressão. Essas inovações permitem capacidades superiores de imagem e resistência, dando à Kraken uma vantagem decisiva tanto nos mercados de defesa quanto nos comerciais subaquáticos. Ao integrar verticalmente seus componentes, plataformas e serviços, a Kraken captura valor em todo o espectro de tecnologia marítima, transformando cada inovação em um multiplicador para a próxima.
A parceria da empresa com a Anduril Industries, uma força disruptiva na tecnologia de defesa moderna, tornou-se um potencial divisor de águas. A Kraken fornece sistemas chave de sonar e energia para os veículos subaquáticos autônomos Dive-LD e Ghost Shark da Anduril, posicionando-se como um facilitador estratégico na corrida para a autonomia naval. Essa aliança poderia multiplicar a base de receita da Kraken várias vezes se a Anduril escalar a produção conforme planejado. No entanto, essa mesma dependência também apresenta um risco significativo de concentração; qualquer atraso ou mudança de contrato na Anduril poderia impactar drasticamente a trajetória da Kraken.
Financeiramente, a Kraken está em um momento crítico. Os últimos anos viram crescimento consistente de receita de dois dígitos e margens de EBITDA em expansão, apoiados por uma forte demanda por suas tecnologias subaquáticas. Uma captação de capital de C$ 115 milhões em 2025 fortaleceu seu balanço patrimonial e posicionou a empresa para expansão de produção em grande escala. Modelos prospectivos preveem crescimento de receita de C$ 128 milhões em 2025 para mais de C$ 850 milhões até 2030 no caso base, com expansão substancial de margens à medida que as economias de escala se instalam.
Apesar de seus riscos operacionais, financeiros e tecnológicos, a Kraken Robotics incorpora uma exposição rara de jogo puro à transformação de múltiplas décadas na defesa e exploração subaquática. Para investidores com paciência e tolerância à volatilidade, representa uma oportunidade de alto risco e alta recompensa. Se a empresa executar sua parceria com a Anduril e alavancar efetivamente sua dominância subaquática, ela pode não apenas participar da próxima revolução de defesa — ela poderia defini-la.
Risco de 50 pontos-base do RBNZ: metas e níveis-chave do NZD/USDEspera-se que o Banco Central da Nova Zelândia (RBNZ) reduza a taxa de juros em sua reunião de 8 de outubro, embora a magnitude da flexibilização ainda seja motivo de debate. Os preços de mercado atualmente apontam para uma redução de 25 pontos-base, com uma probabilidade de aproximadamente 55,5% desse resultado e 44,5% de chances de um corte maior.
Análise de cenários
Se o RBNZ reduzir em 25 pontos-base:
Como esse é o cenário base, os mercados podem ver apenas uma pressão moderada de baixa sobre o NZD/USD. O par pode cair para 0,5750 e, potencialmente, para 0,5700, se o Banco sinalizar mais flexibilização no futuro.
Se o RBNZ reduzir em 50 pontos-base:
Um corte maior do que o esperado pode acelerar a venda do NZD, especialmente se acompanhado por um tom dovish. Nesse cenário, o NZD/USD poderia romper o suporte de 0,5750 e testar 0,5600 nos dias seguintes à decisão.
Se o RBNZ mantiver as taxas estáveis:
Uma manutenção surpreendente poderia desencadear uma recuperação de cobertura de posições vendidas, empurrando o par de volta acima de 0,5900 e potencialmente testando novamente a área de 0,6000, à medida que os traders reavaliam o caminho da flexibilização da política monetária.
O mundo inteiro acordado eu sem dormir 03/10/2025
O maior tesouro escondido sob a Amazônia — Rafael Lagosta
Eu sempre soube que a Amazônia escondia muito mais do que madeira, minério ou biodiversidade. Agora o planeta descobre o que, para mim, soa como o movimento mais simbólico da história recente: o SAGA, Sistema Aquífero Grande Amazônia. Não é apenas uma mancha azul subterrânea no mapa, é o equivalente a um cofre secreto da Terra que guarda 150 quatrilhões de litros de água doce, suficientes para manter a humanidade viva por pelo menos 250 anos. Quando escuto esse número, a primeira reação é quase filosófica: por que a natureza guardaria tanto, em silêncio, por milênios, justamente embaixo da floresta que já carrega o título de pulmão do mundo?
Esse aquífero não é uma simples reserva estática, é dinâmico. Ele pulsa. Ele alimenta a atmosfera, os rios, os lençóis mais superficiais, os reservatórios que enchem turbinas de hidrelétricas e as plantações que sustentam não só o Brasil, mas o abastecimento global de alimentos. Estima-se que o SAGA despeje 8 trilhões de m³ por ano em transferência hídrica para outras regiões. Se comparo isso a uma conta bancária, é como se fosse um fundo soberano natural, que paga dividendos constantemente em forma de chuva, colheita, eletricidade e equilíbrio climático. Só que, diferente de qualquer banco, esse não aceita calote: ou cuidamos, ou o colapso vem em forma de seca e instabilidade ambiental.
Quando penso no tamanho desse tesouro, não consigo evitar a comparação com o Aquífero Guarani. O Guarani, até então considerado a joia da coroa dos recursos hídricos subterrâneos, parece agora uma bela pedra, mas diante de um diamante bruto ainda maior. O SAGA o supera em 3,5 vezes em volume. E detalhe: ele está debaixo da maior floresta tropical do mundo, a mesma que está sendo desmontada árvore por árvore ao sabor de interesses imediatistas. É como se alguém estivesse arrancando o telhado de uma casa sem perceber que no porão existe um cofre lotado de ouro que pode salvar a família inteira no futuro.
Esse sistema não nasceu por acaso. Ele é resultado de milhões de anos de deposição sedimentar das bacias do Acre, Solimões, Amazonas e Marajó. Cada camada de areia, argila e rocha porosa funciona como uma esponja natural que armazenou e filtrou água ao longo de eras. É quase como um organismo vivo debaixo da terra, respirando devagar. Eu gosto de pensar nisso como a pulsação invisível do planeta, uma corrente vital subterrânea que conecta a floresta com o futuro da humanidade.
Mas como tudo que é valioso, esse tesouro traz riscos imensos. Primeiro, a ignorância humana. A maioria dos poços perfurados até agora atinge apenas 500 metros de profundidade, o que significa que mal arranhamos a superfície desse gigante. Não sabemos ainda a qualidade exata das águas em camadas mais profundas. Qualquer exploração descontrolada, sem estudo e sem limites, pode não só contaminar o aquífero, como comprometer sua capacidade de recarga. É como furar um barril de vinho raro sem entender como ele foi maturado e arriscar perder a safra inteira.
Outro risco é a fronteira. O SAGA não respeita linhas traçadas em mapas políticos. Ele é transfronteiriço. E aí entra o jogo mais perigoso: geopolítica. Água, hoje, já vale mais que petróleo em algumas regiões do planeta. Imagine daqui a 30 anos, quando secas, desertificação e mudanças climáticas empurrarem nações inteiras para guerras por recursos básicos. O Brasil, ao descobrir e confirmar o maior reservatório de água do mundo, passa automaticamente a segurar a chave de um cofre que todo o planeta pode desejar. A questão é: será que teremos maturidade para gerenciar isso sem vender barato, sem entregar de bandeja, sem repetir a mesma história colonial que já vimos com ouro, borracha e petróleo?
Eu vejo o SAGA como uma espécie de seguro existencial para a humanidade. Enquanto rios secam, geleiras desaparecem e lençóis freáticos viram pó em desertos modernos, a Amazônia guarda esse oceano invisível. A floresta não é apenas pulmão, é também coração e agora, com essa descoberta, é rim e fígado do planeta. Ela filtra, bombeia e regula. Sem ela, o ciclo hidrológico entra em colapso. A ironia é cruel: estamos destruindo justamente o ecossistema que protege a entrada desse aquífero. Se a floresta cai, a infiltração da água de chuva diminui, o ciclo de recarga enfraquece, e o grande tesouro começa a virar lenda antes mesmo de ser usado.
Do ponto de vista econômico, não dá para subestimar o peso dessa descoberta. Em um mundo onde fundos soberanos se diversificam em urânio, lítio, petróleo, energia solar e eólica, o Brasil agora apresenta algo que nenhum outro país tem em igual escala: a maior reserva hídrica subterrânea. Isso muda a balança geopolítica. E eu sei que a pergunta inevitável virá: quanto vale esse ativo? Não existe cálculo exato. Se pegarmos a média do valor de um litro de água engarrafada no varejo global, estamos falando de cifras que extrapolam qualquer PIB conhecido. Claro, não se trata de vender água engarrafada, mas de compreender o poder estratégico de ter esse recurso. É como sentar em cima de um arsenal nuclear verde, que ao invés de destruir, pode manter civilizações inteiras de pé.
Só que, diferente de um arsenal, esse recurso é vivo. Ele depende da manutenção da floresta, da proteção do solo, do controle da poluição, da gestão inteligente de uso agrícola. A grande questão é: será que conseguiremos pensar em longo prazo em um país que mal consegue planejar um orçamento anual sem remendos? A tentação de abrir a torneira agora para abastecer mercados internacionais pode ser fatal. Água não é soja, não é minério, não é petróleo. Ela não tem substituto.
Eu vejo essa descoberta como um convite da Terra. Um teste de maturidade para a humanidade. A pergunta é simples: vocês vão usar isso para salvar o planeta ou para destruí-lo ainda mais rápido? A escolha está em nossas mãos, mas a responsabilidade pesa mais sobre o Brasil. E isso, para mim, é quase um fardo histórico. Nós carregamos não só a floresta que regula o oxigênio e o clima, mas agora também o maior oceano subterrâneo de água doce. É como se o destino tivesse decidido colocar o futuro da humanidade nas mãos de um país que ainda briga com o básico: fome, desigualdade, corrupção. Talvez justamente por isso, porque a vida sempre gosta de testar os improváveis.
Quando penso no SAGA, penso em herança. A herança que nunca recebemos, mas que sempre esteve ali. Um testamento silencioso escrito nas rochas sedimentares da Amazônia. Cabe a nós decidir se vamos honrar ou rasgar esse testamento. O tempo, esse sim, é implacável. O aquífero pode durar séculos, mas nossa pressa e ganância podem esgotá-lo em poucas décadas.
Eu... Rafael Lagosta, digo: não há trade mais importante do que esse. É o trade da sobrevivência.
E nesse mercado, não existe stop loss possível. Se errarmos, a perda é definitiva.
MD US ( Pediatrix Medical) long🇺🇸 #invest #MD
O Pediatrix Medical Group é especializado em fornecer cuidados especializados para mulheres, recém-nascidos e crianças.
Isso inclui as seguintes áreas de atuação:
Cuidados neonatais
Perinatologia
Subespecialidades pediátricas
Outros serviços, incluindo triagem auditiva neonatal, desenvolvimento de telemedicina, etc.
A empresa mantém parcerias com hospitais, fornecendo serviços de gestão de departamentos clínicos e de pessoal. Isso inclui funções administrativas, como faturamento e RH.
A Pediatrix opera em 36 estados, com parcerias com quase 400 hospitais e reunindo mais de 4.400 médicos e clínicos.
O relatório mostra:
LPA US$ 0,53 (previsão US$ 0,42); Receita de US$ 468,84 milhões (previsão de US$ 464,37 milhões)
A projeção de EBITDA ajustado para o ano inteiro aumentou para US$ 245-255 milhões
Crescimento mais lento nos custos com folha de pagamento
FCO de US$ 138 milhões (acima dos US$ 109 milhões do ano anterior)
A dívida líquida caiu para aproximadamente US$ 380 milhões
Um programa de recompra de ações de US$ 250 milhões foi lançado
Os lucros caíram para território negativo em 2024; a empresa reportou lucros positivos em seu último relatório
O lucro por ação (LPA) voltou a território positivo. Esperamos que permaneça positivo.
Valuation
Preço/Líquido Futuro 8,7
Preço/Venda 0,7
EV/EBITDA 7,2
CAKEUSD (Crypto) Long#crypto #binance #coinbase #pancakeswap
🍰CAKE Token
O crescimento recente é impulsionado por atualizações na plataforma PancakeSwap.
A PancakeSwap é uma das maiores exchanges descentralizadas (DEX) do mundo, operando na blockchain BNB Smart Chain (BSC), bem como em Ethereum e Aptos.
Ao contrário de exchanges centralizadas (como Binance ou Coinbase), ela permite que os usuários negociem criptomoedas diretamente entre si por meio de contratos inteligentes, sem a necessidade de confiar fundos a um intermediário.
O modelo de negócios principal é baseado em um formador de mercado automatizado (AMM). Os usuários fornecem liquidez depositando pares de tokens em pools especiais e são recompensados com taxas de negociação e tokens CAKE.
O token CAKE é o núcleo deste ecossistema e atende a vários propósitos importantes:
Os detentores de CAKE podem participar da votação, determinando o desenvolvimento futuro do protocolo. Os tokens podem ser depositados em pools especiais para receber recompensas regulares.
O CAKE é usado para loterias, Ofertas Iniciais de Farming (IFOs) e, mais recentemente, para apostas em mercados preditivos.
Em setembro de 2025, a equipe da PancakeSwap anunciou a expansão do mercado de Previsões para Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH).
Esse recurso permite que os usuários apostem com CAKE nos movimentos de preço das duas principais criptomoedas.
Recentemente, foi realizada uma queima de 26 milhões de tokens CAKE.
Essa medida visa reduzir a oferta circulante, o que, em condições normais, poderia exercer pressão de suporte sobre o preço.
A plataforma demonstrou crescimento em métricas-chave: o número de usuários atingiu aproximadamente 4,4 milhões e o valor total bloqueado (TVL) ultrapassou US$ 3,1 bilhões.
As principais atualizações recentes, v3 e v4, introduziram inovações como a "liquidez concentrada".
Os tokens de liquidez da PancakeSwap podem ser usados como garantia na Lista DAO.
Desvantagens significativas incluem:
Embora o projeto tenha se expandido para outras blockchains, ele permanece fortemente vinculado ao ecossistema da BNB Chain.
Quais divulgações de dados estão em risco devido à paralisação?O dólar americano voltou a sofrer pressão esta semana, com o governo federal entrando em seu primeiro shutdown em quase sete anos.
O shutdown, que deve durar pelo menos três dias, significa que os traders não devem esperar o relatório de empregos não agrícolas (NFP) de setembro nesta semana. Esta publicação importante, frequentemente uma das mais acompanhadas do calendário (por traders e pelo Federal Reserve), agora será adiada até que as operações do governo sejam retomadas.
Outros relatórios que provavelmente serão adiados ou cancelados incluem:
• Quarta-feira, 8 de outubro: Atas do FOMC
• Quarta-feira, 15 de outubro: Inflação do IPC básico e geral
• Quinta-feira, 16 de outubro: Índice de Preços ao Produtor (PPI)
• Quinta-feira, 16 de outubro: Vendas no varejo
• Sexta-feira, 17 de outubro: Início de construções
Apesar do shutdown, mercados americanos seguem renovando máximasMáxima histórica novamente. Muito se especulou em relação ao shutdown e os possíveis impactos desse evento nos mercados financeiros, mas a verdade é que o mercado costuma “olhar por cima” de shutdowns porque, na média, o impacto econômico é pequeno, reversível e bem documentado. A consequência prática é que ações podem subir mesmo com o governo parado e isso não é irracional.
O que é shutdown?
O shutdown (desligar) é a paralisação parcial do governo federal dos EUA quando o Congresso não aprova o orçamento a tempo; serviços “não essenciais” param e servidores são afastados sem salário até haver acordo (essenciais continuam).
Historicamente, o S&P 500 fica perto do zero ou até sobe durante shutdowns.
Compilações recentes mostram o índice praticamente de lado em vários episódios desde 1980, com os cinco shutdowns mais recentes tendo resultado positivo no S&P 500, fato que reforça a leitura de que o risco é visto como transitório.
Em resumo, a perda de atividade é modesta e, em grande parte, recuperada depois. O Escritório de Orçamento do Congresso (CBO) estimou que o shutdown de 2018-2019 cortou US$ 11 bilhões do PIB, dos quais cerca de US$ 3 bilhões não foram recuperados, algo como 0,02% do PIB anual, ou seja, macroeconomicamente pequeno.
Então o que está sustentando a bolsa americana nesses níveis?
Juros em queda, lucros que entregam, AI/capex empurrando tecnologia e semicondutores, rotação setorial que incluiu um surto de alta em pharma, e condições financeiras mais frouxas via dólar mais fraco.
A temporada de balanços trouxe a solidez que o setor tech tem e cada vez mais cala o screaming sell da bolha. Os lucros acompanham os preços das ações há anos.
Nvidia:
Microsoft:
Meta:
Amazon:
Além disso, temos o ciclo de cortes do Fed. Depois de reduzir a taxa em 25 pb em 17 de setembro e sinalizar mais cortes este ano, o mercado precifica continuidade do alívio, e o próprio “apagão” de dados causado pelo shutdown tende a deixar o Fed mais cauteloso, o que o risco-on lê como “não atrapalhar”. Isso está documentado no comunicado oficial do FOMC .
Para finalizar, o pano de fundo de liquidez e realocações. Apesar de idas e vindas de fluxo, buybacks seguem num patamar historicamente elevado (Q1 bateu recorde, Q2 ficou só 20% abaixo e o S&P DJI fala em retomada próxima de máximas), o que amortece quedas e sustenta EPS. Dólar mais fraco nas últimas sessões e yields de 10 anos sem estresse adicional completam o pacotão de máximas atrás de máximas.
XAUUSD | Em cenário de dólar fraco chegaremos a 200%?O ouro segue sustentado por um ambiente macro favorável, reforçando a tese de continuidade do movimento altista.
🔑 Macro:
• A expectativa de cortes futuros pelo Fed e a desaceleração da economia americana mantêm o dólar fragilizado.
• O enfraquecimento das yields e maior busca por proteção em meio a incertezas fiscais e tarifárias nos EUA dão suporte adicional ao metal.
• O fluxo global de portfólio segue migrando para ativos defensivos, enquanto a perspectiva de crescimento abaixo do potencial nos EUA pressiona ainda mais o viés dovish.
📊 Técnico (alvo):
• Projeção segue mirando a extensão de 200% em 3.940.
👉 Cenário:
• Caso o dólar siga pressionado, o rally tende a se estender até o alvo projetado.
• Uma reversão mais forte no dólar poderia atrasar essa trajetória, mas o balanço macro ainda favorece o ouro.
⚖️ Resumo: Em meio a dólar fraco, yields em queda e incertezas nos EUA, o ouro segue com espaço para buscar o alvo de 200%.
Wall Street em Máximos Apesar do Shutdown
Os futuros do S&P500 estão a negociar em 6725 esta manhã, à medida que os investidores relativizam o impasse político em Washington que levou à primeira paralisação do governo em sete anos. Este bloqueio ameaça atrasar a divulgação de dados económicos cruciais, incluindo o relatório de emprego de sexta-feira, uma vez que muitos serviços públicos estão suspensos. Apesar disso, o consenso nos mercados é de que a paralisação não durará muito tempo. O foco dos investidores permanece nas expectativas de cortes de taxas por parte da Reserva Federal, reforçadas pela fraqueza recente nos indicadores do mercado de trabalho privado. Neste contexto, as bolsas norte-americanas continuam a negociar em máximos históricos, sustentadas pelo alívio das yields das obrigações do Tesouro e pela valorização de setores como saúde e tecnologia. Na Europa, o otimismo também prevalece. O DAX tem vindo a registar ganhos nos últimos dias, impulsionado pela força das farmacêuticas, pelo bom desempenho do setor tecnológico e pela expetativa de políticas orçamentais mais flexíveis na Alemanha. O apetite por risco mantém-se elevado, apesar da fragilidade macroeconómica da região.
Henrique Valente – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
O ouro pode ultrapassar os US$ 4.000 este mês?O ouro está se aproximando da marca psicológica de US$ 4.000, após atingir US$ 3.890 por onça.
A alta foi impulsionada por dois fatores principais: uma queda inesperada no emprego privado nos EUA e o início da paralisação do governo federal. Com a paralisação atrasando divulgações importantes, como os dados sobre empregos não agrícolas desta semana e o IPC deste mês, o Federal Reserve pode ser forçado a decidir sua política na reunião de 29 de outubro sem dados críticos, aumentando as chances de manter as taxas inalteradas.
Tecnicamente, a tendência do ouro continua positiva. Zonas de forte demanda podem estar próximas de US$ 3.760 e US$ 3.720, enquanto a próxima resistência importante é o nível psicológico de US$ 4.000. Um fechamento diário sustentado acima de US$ 4.000 abriria caminho para as metas de extensão de Fibonacci em US$ 4.025 e US$ 4.101. No lado negativo, uma quebra abaixo de US$ 3.760 poderia desencadear uma retração mais profunda em direção a US$ 3.680.
Bitcoin estabelece base de suporte inicial para o UptoberBitcoin estabelece base de suporte inicial para o Uptober?
Hoje foi um dia positivo, com o bitcoin subindo US$ 3.236, ou 2,9%, para US$ 114.3500. Esse movimento ajudou a estabelecer um piso potencial para a recuperação do Uptober.
De uma perspectiva técnica, o Bitcoin está se mantendo acima da média móvel exponencial de 100 dias, que tem atuado como suporte dinâmico em alguns momentos desde abril. O preço rompeu essa linha de tendência várias vezes nos últimos meses, e todas as vezes os compradores intervieram para defendê-la.
Níveis de alta a serem observados:
US$ 116.500 – Primeira resistência das altas intradiárias do final de setembro.
US$ 120.000 – Alta oscilante importante de julho, uma forte barreira psicológica.
US$ 124.000 – Resistência importante de agosto.
US$ 128.000 – Pico acumulado no ano.
US$ 140.000 – Resistência de número redondo e meta de movimento medido se o Bitcoin ultrapassar US$ 128 mil. Também se alinha com as extensões de Fibonacci da alta de abril a agosto.
US$ 150.000 – Grande marco psicológico.
"ITAÚ -ITUB4 está bem precificado, mas o Crédito pode complicar"📊 Resultados Financeiros
Lucro recorrente gerencial: R$ 11,5 bilhões (↑3,4% vs. 1T25; ↑14,3% vs. 2T24)
Margem financeira com clientes: R$ 30,3 bilhões (↑3,1% vs. 1T25; ↑15,4% vs. 2T24)
Retorno sobre patrimônio (ROE): 23,3% consolidado; 24,4% no Brasil
Índice de inadimplência >90 dias (NPL): 1,9% consolidado; estável em relação ao trimestre anterior
💳 Carteira de Crédito
Total da carteira: R$ 1,389 trilhão (↑0,4% vs. 1T25; ↑7,3% vs. 2T24)
Segmentos com maior crescimento:
Crédito imobiliário: ↑17,2% vs. 2T24
Micro, pequenas e médias empresas: ↑13,1%
Grandes empresas: ↑6,4%
Cartão de crédito financiado: crescimento de 6,1% no ano
📈 Receita de Serviços e Seguros
Receita de serviços: R$ 11,3 bilhões (↑1,0% vs. 1T25)
Resultado de seguros, previdência e capitalização: R$ 2,8 bilhões (↑8,8% vs. 1T25; ↑17,3% vs. 2T24)
Captação líquida em fundos: R$ 47,5 bilhões no trimestre
🧠 Iniciativas Digitais e Inovação
SuperApp Itaú:
+25% no uso por cliente
19 lançamentos de produtos em 18 meses
Migração para plataforma fullbank:
10,1 milhões de clientes migrados
99,3% de conversão
NPS acima de 80 pontos
📌 Guidance (Projeções para 2025)
Carteira de crédito: crescimento entre 4,5% e 8,5%
Margem financeira com clientes: crescimento entre 11,0% e 14,0%
Receita de serviços e seguros: crescimento entre 4,0% e 7,0%
Custo do crédito: entre R$ 34,5 bi e R$ 38,5 bi
Ouro Regista Melhor Desempenho Mensal em Mais de uma Década
Os preços do ouro subiram ligeiramente nas primeiras horas de negociação desta terça-feira, atingindo mais um recorde histórico. O metal precioso continua a encontrar forte suporte num contexto de tensões geopolíticas elevadas e de persistente incerteza económica, fatores que reforçam o seu apelo como ativo de refúgio. Também a alimentar a atual valorização — que coloca o ouro no caminho para o seu melhor desempenho mensal dos últimos 14 anos — estão as expectativas cada vez mais dovish em relação à Reserva Federal. Com os mercados a anteciparem dois novos cortes nas taxas de juro até ao final do ano e mais reduções em 2026, o dólar norte-americano tem vindo a depreciar-se face às principais moedas, numa dinâmica altamente favorável ao ouro. A somar a este cenário, cresce a probabilidade de uma paralisação do governo dos Estados Unidos no início de outubro, à medida que Democratas e Republicanos continuam sem alcançar um acordo bipartidário para desbloquear os fundos federais necessários ao funcionamento dos serviços públicos na maior economia do mundo. Tal cenário introduziria uma camada adicional de incerteza, levando os investidores a reforçar a exposição a ativos de refúgio — e criando espaço para novas valorizações no preço do ouro.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Madeira Barata: Uma Questão de Segurança Nacional?Os preços da madeira entraram em um regime estruturalmente elevado, impulsionado pela convergência de políticas comerciais, restrições de capacidade industrial e demanda tecnológica emergente. A imposição de tarifas da Seção 232 pela administração dos EUA - 10% sobre madeira macia e até 25% sobre produtos de madeira como armários - reformula a madeira como infraestrutura crítica essencial para sistemas de defesa, redes elétricas e redes de transporte. Essa designação de segurança nacional fornece durabilidade legal, impedindo uma reversão rápida por meio de negociações comerciais e estabelecendo um piso de preço permanente. Enquanto isso, produtores canadenses enfrentando tarifas combinadas superiores a 35% estão desviando exportações para mercados asiáticos e europeus, reduzindo permanentemente o suprimento norte-americano em mais de 3,2 bilhões de pés de tábua anualmente, que as serrarias domésticas não podem substituir rapidamente.
A indústria doméstica enfrenta déficits estruturais compostos que impedem a expansão rápida da capacidade. A utilização de serrarias nos EUA permanece em 64,4% apesar da demanda, restringida não pela disponibilidade de madeira, mas por graves escassezes de mão de obra - a idade média do contratante de extração excede 57 anos, com um terço planejando aposentadoria em cinco anos. Essa crise de mão de obra força investimentos caros em automação, enquanto incêndios florestais impulsionados pelo clima introduzem choques de suprimento recorrentes. Simultaneamente, vulnerabilidades de cibersegurança em operações de serrarias digitalizadas representam riscos quantificáveis, com ataques de ransomware na manufatura causando uma estimativa de US$ 17 bilhões em tempo de inatividade desde 2018. Essas restrições operacionais se somam aos custos de tarifas, com preços de novas casas aumentando de US$ 7.500 a US$ 22.000 antes de margens de construtores e custos de financiamento amplificarem o impacto final em quase 15%.
A inovação tecnológica está reformulando fundamentalmente os padrões de demanda além dos ciclos habitacionais tradicionais. Os mercados de madeira laminada cruzada (CLT) crescem 13-15% anualmente à medida que produtos de madeira maciça substituem aço e concreto na construção comercial, enquanto nanomateriais baseados em madeira entram em aplicações de alta tecnologia, de substitutos de vidro transparente a eletrônicos biodegradáveis. Isso cria demanda resiliente por fibra de madeira de grau premium em setores industriais diversificados. Combinado com tecnologias de silvicultura de precisão - drones, LiDAR e software de logística avançado - essas inovações tanto suportam pontos de preço mais altos quanto exigem investimentos substanciais de capital que elevam ainda mais a base de custos.
A financeirização da madeira por meio dos mercados de futuros da CME amplifica essas pressões fundamentais, com preços atingindo US$ 1.711 por mil pés de tábua em 2021 e atraindo capital especulativo que magnifica a volatilidade. Os investidores devem reconhecer essa convergência de mandatos geopolíticos, déficits crônicos de suprimento, riscos cibernético-físicos e mudanças de demanda impulsionadas pela tecnologia como estabelecendo um regime de preços permanentemente elevado. A era da madeira barata terminou definitivamente, substituída por um ambiente de alto custo e alta volatilidade que requer resiliência sofisticada na cadeia de suprimentos e estratégias de hedge financeiro.
Posição para uma paralisação do governo: ouro, NAS100, EURUSDA menos que o Congresso chegue a um acordo antes de 1º de outubro, o governo federal entrará em paralisação. A última grande paralisação, durante o primeiro mandato do presidente Trump, durou 34 dias.
Os mercados já estão avaliando os riscos de uma queda vertiginosa da confiança nos EUA e em sua moeda, além de interrupções na divulgação de dados econômicos importantes. Para os traders, isso pode criar volatilidade e oportunidades nas principais classes de ativos.
Ouro
O ouro costuma se beneficiar da incerteza política e fiscal. Se ocorrer uma paralisação, os fluxos para ativos seguros podem elevar o preço do metal.
Nasdaq 100
O Nasdaq 100 tem sido sensível às oscilações no sentimento em relação à estabilidade do governo e às expectativas para as taxas de juros. Uma paralisação poderia amplificar a volatilidade. Os traders devem estar atentos a possíveis movimentos de gap na abertura semanal, caso as negociações fracassem durante o fim de semana.
EUR/USD
Uma paralisação que minasse a confiança na gestão fiscal dos EUA poderia pesar sobre o EUR/USD no curto prazo. No entanto, a Europa enfrenta seus próprios problemas econômicos, o que poderia manter o par dentro de uma faixa estreita por enquanto.
Análise Aprofundada da Gerdau (GGBR4) e Projeção da TendênciaAnálise Aprofundada da Gerdau (GGBR4) e Projeção da Tendência para o Final do 3º Trimestre de 2025
1. Resumo Executivo
O presente relatório detalha uma análise aprofundada da Gerdau S.A. (GGBR4), examinando seu desempenho financeiro e operacional consolidado e por segmento entre o 1º trimestre de 2024 (1T24) e o 2º trimestre de 2025 (2T25). A análise considera a influência de tarifas e medidas comerciais, além de uma avaliação comparativa com pares do setor. O cenário que emerge é um de dualidade estratégica, onde a Operação de Negócio (ON) América do Norte atua como um baluarte de resiliência e crescimento, compensando um ambiente de mercado severamente desafiador no Brasil, que é impactado por uma sobreoferta global e um nível recorde de importações. A gestão da Gerdau tem demonstrado uma disciplina financeira notável, mantendo um balanço sólido e implementando uma estratégia de alocação de capital que é, em muitos aspectos, contracíclica, direcionando investimentos significativos para projetos de longo prazo no Brasil, mesmo diante das dificuldades atuais.
A projeção para o 3T25 e o final de 2025 aponta para uma tendência de recuperação gradual e sustentada. Essa tendência é impulsionada, em grande parte, pela performance robusta da América do Norte e pela maturação incipiente de projetos estratégicos no Brasil. O preço de fechamento de R$16,68 em 25/09/2025, objeto desta análise, é avaliado como conservador, pois reflete uma percepção de mercado que pode estar subvalorizando o potencial de crescimento de longo prazo da companhia. Analistas de mercado, em sua maioria, convergem em um preço-alvo mais elevado para o final de 2025, sugerindo um potencial de valorização que ainda não foi totalmente refletido no preço atual das ações.
2. Análise Financeira Consolidada: Tendência de 2024 a 2T25
O desempenho consolidado da Gerdau no período de 2024 a 2T25 revela uma empresa que, apesar de enfrentar um macroambiente adverso e volátil, conseguiu manter a sua estabilidade financeira e dar continuidade à sua estratégia de longo prazo.
Receita Líquida e Vendas de Aço
A Receita Líquida consolidada da Gerdau demonstrou uma resiliência notável ao longo do período. Após um desempenho de R16,21bilho~esno1T24 ,areceitacresceusequencialmente,alcanc\candoR17,38 bilhões no 3T24 e se estabilizando em torno de R$17,5 bilhões no 2T25.3 O volume de vendas de aço acompanhou essa tendência, registrando 2,7 Mt no 1T24, 2,8 Mt no 3T24, e 2,8 Mt no 2T25.1 Este padrão demonstra a capacidade da companhia de manter o volume de vendas e a receita, mesmo em um cenário de sobreoferta global de aço.1 A flutuação da receita em Reais é, em parte, um reflexo do efeito cambial da conversão dos resultados da Operação América do Norte, que é o principal pilar de rentabilidade da companhia.1
EBITDA Ajustado e Rentabilidade
O EBITDA Ajustado da Gerdau oscilou no período, mas sua base demonstrou-se sólida. Após um valor de R2,81bilho~esno1T24eumaquedaparaR2,62 bilhões no 2T24, o EBITDA ajustado se recuperou para R3,02bilho~esno3T24,antesdefecharoanode2024emR2,39 bilhões.1 A recuperação sequencial em 2025 é notável, com o EBITDA Ajustado subindo de R
2,40bilho~esno1T25paraR2,56 bilhões no 2T25.1 A margem EBITDA, no entanto, foi pressionada por um cenário de custos elevados e preços de venda mais baixos, caindo de 17,4% no 1T24 para 15,8% no 2T24.2 A recuperação da rentabilidade em 2025 é um reflexo da capacidade da empresa de se ajustar e otimizar suas operações, com o Lucro Líquido Ajustado subindo 14% no 2T25 em relação ao 1T25.1 O EBITDA anual consolidado de 2024 foi de R$10,8 bilhões.1
Fluxo de Caixa e Alocação de Capital
A Gerdau demonstrou uma disciplina estratégica na alocação de capital. O Fluxo de Caixa Livre (FCL) teve um ponto de inflexão importante no 2T24, tornando-se positivo em R89milho~es,revertendooresultadonegativodeR-610 milhões do trimestre anterior.1 No entanto, os trimestres subsequentes viram um aumento nos investimentos em CAPEX e, consequentemente, um FCL negativo, de R$-1.252 milhões no 1T25 e R$-773 milhões no 2T25.1 O CAPEX de R
6,2bilho~esem2024eoplanodeR6,0 bilhões para 2025, com foco em manutenção e competitividade, são o principal motor desses resultados de fluxo de caixa.1 Essa alocação de capital é um elemento central da estratégia da companhia, que visa fortalecer sua posição de mercado a longo prazo.
Saúde Financeira e Alavancagem
A alavancagem da companhia, medida pela Dívida Líquida/EBITDA, manteve-se em patamares baixos e saudáveis, variando de 0,32x no 3T24 para 0,85x no 2T25.1 Esse aumento na alavancagem em 2025 reflete a estratégia da empresa de financiar seus projetos de crescimento e alongar o perfil de vencimento de sua dívida. No 2T25, a empresa reforçou sua liquidez com a emissão de bonds no valor de US
650milho~esededebe^nturesdeR1,4 bilhão, o que garante os recursos necessários para a execução de sua estratégia de crescimento de longo prazo.1 A estabilidade do EBITDA consolidado em 2025, em um contexto de mercado brasileiro extremamente volátil e com margens pressionadas, não é acidental. Esse desempenho é um testemunho da eficácia da diversificação geográfica, com a performance robusta e previsível da Operação América do Norte atuando como um baluarte para o grupo e compensando o desempenho mais fraco do Brasil. Isso é corroborado pelo fato de que a América do Norte foi responsável por 61% do EBITDA consolidado no 2T25.1
📊 Resumo Financeiro Trimestral (R$ milhões)
🔹 Receita Líquida Consolidada A empresa manteve uma trajetória de crescimento estável:
1T24: R$ 16.210
2T24: R$ 16.616
3T24: R$ 17.378
4T24: R$ 16.822
1T25: R$ 17.375
2T25: R$ 17.526 📈 Tendência positiva, com leve oscilação no final de 2024.
💰 EBITDA Ajustado Indicador de desempenho operacional:
Pico em 3T24 com R$ 3.016
Queda no 4T24 (R$ 2.391), mas recuperação gradual em 2025 📉 Oscilação indica desafios operacionais no fim de 2024.
📈 Lucro Líquido Ajustado
3T24 foi o melhor trimestre: R$ 1.432
Queda acentuada no 4T24: R$ 666
Recuperação em 2025, chegando a R$ 864 no 2T25 💡 Lucro ainda abaixo do pico, mas em trajetória de recuperação.
🏗️ CAPEX (Investimentos)
Forte aumento no 4T24: R$ 2.396
Mantém patamar elevado em 2025 🔧 Indica foco em expansão e modernização.
📉 Dívida Líquida / EBITDA (LTM)
Melhor índice em 3T24: 0,32x
Crescimento da alavancagem em 2025, chegando a 0,85x ⚠️ Atenção ao aumento da dívida em relação ao desempenho operacional.
💸 Fluxo de Caixa Livre
Forte geração no 3T24: R$ 2.974
Queda nos trimestres seguintes, com valores negativos em 1T25 e 2T25 🚨 Sinal de pressão no caixa, possivelmente devido ao alto CAPEX.
3. Análise Detalhada por Segmento Operacional
A performance consolidada da Gerdau é um resultado direto da dinâmica de cada um de seus principais mercados, com contrastes evidentes entre os segmentos.
3.1. Operação América do Norte: O Pilar da Rentabilidade
A América do Norte tem sido o principal motor de crescimento da Gerdau. No 2T25, o volume de vendas de aços longos foi de 1.256 mil toneladas, um aumento de 2,2% em relação ao 1T25, com a Receita Líquida crescendo 4,2% para R9,14bilho~es. Arentabilidadedosegmentofoinotaˊvel,comoEBITDAdisparandoparaR1,64 bilhão, um crescimento de 36,5% em relação ao trimestre anterior, e a margem EBITDA se expandindo para 17,9%.1 A utilização da capacidade se manteve em patamares robustos, com a aciaria e os laminados operando a 86% e 89%, respectivamente.1
A forte performance é atribuída à demanda resiliente do setor de construção não-residencial e de infraestrutura. A carteira de pedidos (backlog) se manteve em patamares elevados, com uma média de 75 dias no 2T25, o que indica uma demanda contínua e saudável.1 A expansão do "metal spread" (a diferença entre o preço de venda e o custo da sucata) e a redução das importações, em função da reaplicação de tarifas comerciais como a Seção 232 nos Estados Unidos, também contribuíram significativamente para a rentabilidade do segmento.1
3.2. Operação Brasil: O Desafio das Importações e a Estratégia de Otimização
O mercado brasileiro tem enfrentado um cenário extremamente competitivo. A taxa de penetração de aço importado atingiu um recorde histórico de 26% no 2T25, um aumento de 3,9 pontos percentuais em relação ao 2T24.1 Esse volume recorde de importações, proveniente principalmente da China, tem gerado uma intensa pressão sobre os preços no mercado doméstico, impactando negativamente os volumes de vendas e as margens do segmento.1 O EBITDA do segmento Brasil foi de R$854 milhões no 2T25, uma queda de 2,4% em relação ao 1T25, e a margem EBITDA recuou de 14,6% para 12,0%.1
Em resposta a esse cenário desafiador, a Gerdau implementou iniciativas de otimização e redução de custos, incluindo a hibernação de unidades em 2024, que geraram custos não recorrentes no 2T24.1 A empresa também está focada em projetos estratégicos de CAPEX para aumentar sua competitividade a longo prazo. O
start-up da expansão de bobinas a quente na unidade de Ouro Branco ocorreu no 1T25, com um potencial de geração de EBITDA de aproximadamente R400milho~es. Aleˊmdisso,oprojetodeMinerac\ca~oMiguelBurnier,comprevisa~ode∗start−up∗no4T25eumpotencialdeEBITDAdeaproximadamenteR1,1 bilhão, está com 72% de avanço físico.1
Essa alocação de capital em projetos de longo prazo no Brasil, mesmo em um ambiente de mercado desfavorável, é uma demonstração de confiança nos fundamentos de demanda do país (construção civil, indústria automotiva) e na eventual superação das distorções causadas pelas importações. A Gerdau está optando por absorver a pressão de custos e margens no curto prazo para se posicionar com uma vantagem competitiva sustentável no futuro.
🏭 Desempenho Operacional – 1T25 e 2T25
🌎 América do Norte 🔹 Volume de Vendas:
1T25: 1.229 mil toneladas
2T25: 1.256 mil toneladas 📦 Crescimento leve, mas consistente.
🔧 Utilização da Aciaria:
1T25: 81%
2T25: 86% 🔥 Alta eficiência na produção de aço.
🌀 Utilização de Laminados:
1T25: 86%
2T25: 89% 📈 Operação quase no limite da capacidade.
💰 EBITDA:
1T25: R$ 1.198 milhões
2T25: R$ 1.635 milhões 🚀 Forte crescimento operacional.
📊 Margem EBITDA:
1T25: 13,7%
2T25: 17,9% 💎 Margem robusta, refletindo boa rentabilidade.
🇧🇷 Brasil 🔹 Volume de Vendas:
1T25: 1.340 mil toneladas
2T25: 1.356 mil toneladas 📦 Mantém liderança em volume.
🔧 Utilização da Aciaria:
Ambos os trimestres: 73% ⚙️ Estabilidade, mas abaixo da América do Norte.
🌀 Utilização de Laminados:
1T25: 57%
2T25: 60% 📉 Capacidade ociosa ainda elevada.
💰 EBITDA:
1T25: R$ 877 milhões
2T25: R$ 854 milhões 📉 Leve queda, sinal de pressão nos custos.
📊 Margem EBITDA:
1T25: 14,6%
2T25: 12,0% ⚠️ Redução na rentabilidade.
4. Influência de Tarifas e Medidas Comerciais
A política comercial global exerce uma influência decisiva no desempenho da Gerdau em seus diferentes segmentos.
No Brasil, a importação de aço tem sido o principal obstáculo. A taxa de penetração de aço importado escalou de 18,5% em 2024 para 26% no 2T25 1, um volume considerado um recorde histórico. A Gerdau tem expressado publicamente a ineficácia do atual sistema de cota-tarifa e a urgência por aprimoramentos, como a implementação de uma salvaguarda emergencial e maior celeridade nos processos de antidumping.1 A lentidão na resposta governamental a essa questão representa um risco explícito para a sustentabilidade do mercado doméstico, sendo um fator de incerteza para a operação brasileira.1
Em forte contraste, as operações da Gerdau na América do Norte se beneficiam diretamente de um ambiente mais protecionista. A reaplicação de tarifas como a Seção 232 nos Estados Unidos e outras políticas comerciais favoráveis têm reduzido o nível de importações na região. Esse cenário permite que a Gerdau se beneficie de um mercado mais equilibrado, com margens e preços mais saudáveis.1
Existe uma interconexão entre as políticas de tarifas dos EUA e a pressão de mercado no Brasil. Ao restringir o acesso ao mercado norte-americano, o excesso de aço de outros países, principalmente a China, é redirecionado para mercados menos protegidos como o brasileiro. O relatório da Gerdau para o 2T25 explicita o risco de "novos recordes de importação caso não haja aprimoramento nos mecanismos de defesa comercial" no Brasil.1 Isso demonstra que o protecionismo em uma região pode gerar um efeito cascata em outra, e a diversificação geográfica da Gerdau é o mecanismo estratégico para mitigar esse risco sistêmico.
5. Múltiplos e Comparação com Pares do Setor
A avaliação da Gerdau (GGBR4) deve ser analisada à luz de sua disciplina financeira e seu posicionamento estratégico em relação aos seus pares.
A Gerdau apresenta um perfil de alavancagem extremamente saudável e conservador para um setor de uso intensivo de capital. A relação Dívida Líquida/EBITDA de 0,85x no 2T25 é um patamar baixo, apesar de ter aumentado em relação aos trimestres anteriores devido aos investimentos.8 A Gerdau negocia com um P/L de aproximadamente 10,3x, enquanto o P/S é de 0,51x, o que sugere uma avaliação atrativa.10
Em comparação com concorrentes nacionais, o contraste é evidente. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) apresenta um nível de alavancagem significativamente maior, com uma relação Dívida Líquida/EBITDA de 6,10x, o que a coloca em uma posição de maior risco financeiro.12 A Usiminas (USIM5), por sua vez, tem um perfil que sugere um múltiplo de avaliação mais baixo devido às altas exigências de investimento e ao Fluxo de Caixa Livre negativo projetado para o futuro próximo.13
A análise de pares internacionais reforça a dinâmica regional. A Nucor (NUE), um dos maiores players da América do Norte, reportou um sólido EBITDA de US$1,30 bilhão e um aumento na utilização de capacidade para 85% no 2T25 14, validando a tese de que o mercado norte-americano goza de boa saúde. A Ternium (TX) também teve um desempenho robusto no 2T25, impulsionado pela alta nos preços do aço no México.15
Há uma lacuna entre a percepção de risco do mercado e o valor fundamental da Gerdau. Apesar dos múltiplos favoráveis e da forte recomendação de compra por analistas, com preços-alvo entre R20,00eR23,00 para o final de 2025 16, a ação GGBR4 negocia a um preço significativamente inferior. Essa diferença sugere que o mercado pode estar supervalorizando os desafios do Brasil e subvalorizando a performance consistente da América do Norte e o potencial de longo prazo dos projetos de CAPEX. A disciplina financeira da Gerdau em um setor conhecido por seus ciclos de alta alavancagem é um diferencial que justifica a confiança dos analistas em uma reavaliação futura da ação.
📊 Comparativo de Múltiplos Financeiros – Gerdau, CSN e Usiminas
🏢 Gerdau (GGBR4) 🔹 P/E (Preço/Lucro): 10.3x 📈 Valorização moderada em relação ao lucro. 🔹 Dívida Líquida/EBITDA: 0.85x 💼 Alavancagem controlada. 🔹 Dividend Yield (TTM): 3.53% 💸 Retorno razoável ao acionista. 🔹 Dívida Bruta: R$ 18,1 bilhões (2T25) 📉 Dívida sob controle. 🔹 EV/EBITDA: n/a ❓ Informação não disponível.
🏗️ CSN (CSNA3) 🔹 P/E (Preço/Lucro): n/a ❓ Sem dados disponíveis. 🔹 EV/EBITDA: 5.13x 📊 Valorização mais agressiva frente ao EBITDA. 🔹 Dívida Líquida/EBITDA: 6.10x ⚠️ Alavancagem elevada, exige atenção. 🔹 Dividend Yield (TTM): 10.09% 💰 Excelente retorno ao acionista. 🔹 Dívida Bruta: R$ 52,64 bilhões (último dado) 📉 Nível de endividamento bastante alto.
🏭 Usiminas (USIM5) 🔹 P/E (Preço/Lucro): 10.3x 📈 Valorização semelhante à Gerdau. 🔹 EV/EBITDA: 3.0x (estimado para 2026) 🔮 Expectativa de bom desempenho futuro. 🔹 Dívida Líquida/EBITDA: 0.50x ✅ Alavancagem muito baixa. 🔹 Dividend Yield (TTM): n/a ❓ Sem dados disponíveis. 🔹 Dívida Bruta: n/a ❓ Informação não divulgada.
6. Projeção e Tendência da Ação GGBR4 para o 3º Trimestre de 2025 e Final de 2025
Com base na análise multifacetada, é possível traçar uma projeção para a tendência da ação GGBR4.
A previsão de analistas aponta para um aumento de 5% no EBITDA consolidado no 3T25, para R$2,7 bilhões, em relação ao 2T25.7 Esse crescimento será impulsionado pela América do Norte, que deve continuar com volumes fortes e expansão de margens.1 No Brasil, a pressão das importações deve continuar, mas há uma expectativa de recuperação de margens no 2S25 devido à redução de custos operacionais.1 O
start-up da expansão de bobinas a quente no 1T25 e o avanço da mineração de Miguel Burnier, com previsão de start-up no 4T25, podem gerar um otimismo adicional no mercado, levando o preço das ações a refletir parcialmente o futuro potencial de EBITDA desses projetos.1
O preço de R$ 16,68,comfechamentoem25/09/2025,representaumaavaliac\ca~oconservadoraparaaGerdau.Estevalorestaˊsignificativamenteabaixodoprec\co−alvodeR20,00 da Genial e R23,00daXPInvestimentosparaofinalde2025. Atende^nciaparaaac\ca~ono3T25enofinalde2025eˊdealta,aˋmedidaqueomercadocomec\caaprecificaratesedeinvestimentodelongoprazodaGerdau.Oprec\coatualeˊmaiscompatıˊvelcomumavisa~odecurtoprazoquesuperestimaosriscosdaimportac\ca~onoBrasilena~oatribuivalortotalaosprojetosdecrescimento.Paraqueaac\ca~oatinjaoprec\co−alvodeR23, seria necessária uma valorização de aproximadamente 38%, o que é viável, mas depende da materialização de resultados operacionais mais fortes e de um cenário mais favorável no mercado brasileiro.
A reavaliação da GGBR4 do seu preço atual para os patamares-alvo previstos pelos analistas não é um evento passivo; ela dependerá de catalisadores específicos. Os principais catalisadores seriam: 1) o aumento tangível e reportado do EBITDA proveniente dos projetos de expansão recém-concluídos (Bobinas a Quente e Mineração Miguel Burnier) 1; e 2) uma ação governamental mais decisiva no Brasil para conter as importações de aço, reduzindo o risco do mercado doméstico.1 Enquanto esses catalisadores não se concretizarem, a ação pode continuar a negociar com um prêmio de risco, mesmo com fundamentos sólidos. A principal ameaça a essa tendência de alta seria a manutenção do cenário de importações descontroladas no Brasil, que poderia erodir as margens e a confiança do mercado, e a incerteza macroeconômica global, incluindo a manutenção de altas taxas de juros, que pode impactar a demanda por aço.
7. Conclusão e Perspectivas de Longo Prazo
A Gerdau S.A. demonstrou uma notável capacidade de adaptar-se a um cenário global e doméstico volátil. Sua estratégia de diversificação geográfica, com a Operação América do Norte atuando como um baluarte de rentabilidade, tem sido fundamental para a resiliência dos resultados consolidados. Embora a Operação Brasil enfrente desafios significativos, a disciplina de capital da empresa e os investimentos estratégicos de longo prazo a preparam para um ciclo de mercado mais favorável.
O preço de R$16,68 em 25/09/2025, se mantido, representa uma oportunidade de investimento, dada a diferença para os preços-alvo dos analistas. A tendência futura da GGBR4 dependerá da continuidade da performance na América do Norte e da materialização dos ganhos de eficiência e EBITDA dos projetos de crescimento no Brasil. O mercado, que atualmente precifica o risco, provavelmente começará a precificar o potencial de retorno à medida que a empresa entregar os resultados esperados, tornando a tese de valorização bastante sólida no médio e longo prazo.