Bitcoin and MacroeconomicsEste vídeo contempla a interpretação do cenário macroeconômico de acordo com a visão da empresa. A análise vem da junção do fator fundamental por detrás dos movimentos e da análise gráfica em cima de diversos ativos, havendo um determinado grau de subjetividade associado às declarações apresentadas neste vídeo.
DISCLAIMER: De forma alguma esta análise representa a verdade absoluta, assim como não constitui uma sugestão de compra ou de venda, apenas a visão Yellow incorporada a alguns fatos que decorreram, decorrem ou irão decorrer nos mercados acionários, de cripto ativos e em algumas commodities.
FOMC
E então inicia-se o ciclo de alta de Juros AmericanoO tão esperado ciclo de alta de Juros Americano chegou mas provavelmente surpreendendo muitas expectativas que o mercado havia construído desde então.
Com o crescimento do emprego nos EUA, pungência na Indústria e Serviços e Crescimento do PIB, é inegável que temos um cenário de inflação ocasionada por crescimento, um inflação sólida. Não é como se os EUA estivesse com a corda no pescoço, muito pelo contrário, o crescimento é tanto que o Banco Central tem que reduzir os estímulos a economia.
É interessante ver como o atual presidente do FED quebra as expectativas de todos, sempre muito Dovish, e é nisso que baseio meu esquema de subida em 0,25bp nas 6 reuniões restantes. Temos uma projeção de Juros a 2% até o fim de 2022, é uma subida tranquila de apenas 0,25bp podendo inclusive não ter altas em algumas reuniões , pois a diminuição rápida do balanço do FED pode ajudar a combater a inflação sem precisar mexer bruscamente nos Juros, ainda assim, a conversa sobre o Balance Sheet ficou para a próxima reunião em Maio.
Powell ainda enfatizou que o cenário de incerteza ante a Crise no Leste Europeu e potenciais novas variantes do Covid podem trazer mudanças bruscas no cenário. Powell segue observando os dados de crescimento forte dos EUA, principalmente de olho no emprego.
Mas o que a alta de Juros Americanos representa?
Estados Unidos hoje é um dos maiores importadores do mundo, um projeto de desestímulo da economia deve frear toda essa cadeia de importação, tanto de produtos acabados como de matéria-prima consumida de países emergentes. Importante ressaltar o impacto que pode ser visto na China, uma vez que podemos estar em vista de uma diminuição substancial da taxa de produção Chinesa. O desaquecimento deve frear a inflação e estabilizar o valor da moeda, estabilizando o poder de compra Americano mas reduzindo a demanda gradativamente, ocasionada por um pontual aumento no desemprego.
Em países como o Brasil, o capital investido em emergentes deve migrar em parte para os títulos do tesouro Americano, conforme os juros vão aumentando, os investidores institucionais trocam o carrego pela segurança, ou seja, trocam alto rendimento com risco elevado por baixo rendimento com risco reduzido (ou nenhum). A diminuição na produção na China pode afetar diretamente a taxa de exportação Brasileira, desaquecendo também setores Energéticos e Metalúrgicos do Brasil.
Empresas que tomaram dívidas de curto prazo verão um aumento nos juros de dívida, o que deve causar uma diminuição no lucro imediato, principalmente empresas de Tecnologia e Serviços. Esse aumento nos custos deverá ser repassado para o cliente final.
Mas é importante ressaltar que isso não é o fim do mundo, longe disso! A economia anda em ciclos, tivemos o ciclo de expansão e agora estamos entrando em um ciclo de contração, a dica é buscar entender que empresas se beneficiam desse tipo de cenário, ou, quais são suficientemente resiliêntes para crescer nesse cenário.
Qual foi a sinalização do FOMC?Nenhuma!
Exatamente isso, ontem na comitiva de imprensa o Diretor do FED, J. Powell, deixou muitas incertezas na cabeça do investidor ao fazer nenhuma sinalização precisa sobre a política monetária dos EUA.
É notório que o mercado estava com altas expectativas para com essa reunião, e já vinha sentindo um FED "amigo do mercado", deixando sempre claro como seria a retirada de estímulos da economia, e bem por isso tivemos um fenômeno de dip buying após as perdas da semana passada, causadas pela tensão Geopolítica.
Mas aparentemente os investidores terão que lidar com múltiplos cenários de incerteza, tendo em vista que Powell não deixou 100% claro se em março haverá retomada de juros justamente por estar vendo níveis de emprego recordes, embora a fala do presidente deu tom de medo da inflação, afirmando que o FED tomará as medidas necessárias para conter uma inflação que saia do "cenário base"
"Não é possível destacar agora o ritmo de alta dos juros, seremos guiados por dados"; "Foco está sobre alta dos juros em março, se as condições forem apropriadas "; "Há risco de inflação alta por mais tempo do que o esperado, mas não é o cenário-base".
O mercado que esperava uma certeza de que março haveria alta de juros, poderia se programar para trabalhar nessas condições. Agora o cenário de incerteza paira no ar. Além de rumores de uma potencial alta de 0,5% invés de 0,25, o que é visto como desesperado e desastroso.
As condições apropriadas são um aumento da inflação e um recuo dos empregos, uma vez que o FED não quer arruinar os níveis recordes de empregos no momento.
"Há muito espaço para elevar os juros sem afetar o mercado de trabalho".
Quando perguntado do balanço patrimonial, Powell disse que a expectativa de redução está para o segundo semestre, mas ainda assim deixou na mesa a incerteza sobre essa afirmação, embora falou que o reflexo do QT (Quantitative Tightening) deverá ser mais forte.
"Vamos ter ao menos mais duas reuniões para discutir redução do balanço"; "Vamos nos mover mais rápido na redução do balanço do que na última vez";
Resumo
O mercado de risco não gostou nada da incerteza deixada, o balde de agua fria foi visto ontem no mundo todo, inclusive nas criptomoedas (ativo de risco). Ressalto a busca por segurança (moedas fortes) se intensificou ontem. Outro fator notável foi a fuga de Ouro e Títulos Públicos, sinalizando alta expectativa de juros.
Vale ressaltar que ouro é segurança intrínseca, ele não rende juros, diferente de títulos públicos. O sinal é a liquidação de posições para aproveitar a alta de títulos do Governo Americano.
Segundo a matéria na Bloomberg , Traders já apostam em até 5 altas de 0,25 para esse ano. Lembrando que temos mais 7 reuniões do FOMC pela frente.
Na minha opinião veremos players repensando suas posições e procurando formas de se proteger ante a incerteza, as reuniões seguintes devem definir com precisão para onde vamos. Muita atenção para dados de emprego, principalmente Payroll semana que vem. Dados de indústria também vão ser importantes.
IBOV deve corrigir, mas cria um alvo altista de 140.000 pts.IBOV deve corrigir, mas cria um alvo altista de 140.000 pts.
Pode parecer loucura ao olhar hoje o IBOV nos 107.000 pontos e ver estudo de grafista falando do IBOV podendo chegar nos 140.000 pts. Olhando pelo diário isso parece uma obra de ficção, mas ao olhar o mensal eu não poderia omitir essa observação.
Pelo contexto político de 2022 essa alta seria possível no primeiro trimestre de 2022, depois disso, o mercado provavelmente ficará bem esquisito.
No gráfico diário do IBOV, podemos ver no desenho que ele foi exatamente na região demarcada como “zona para topo” e recuou. Outro dado importante nessa região é que o candle do dia 14/12/2021 deixou uma sombra enorme de topo. Esse movimento está fortalecendo a minha teoria de topo na região entre 107.500 e 109.000 pts.
No gráfico também podemos observar o alvo dessa correção, que seria nos 103.000 pts. A partir desse ponto, teríamos uma recuperação para o imediato rompimento da “zona de topo” com destino na região denominada “resistência 1” e “resistência 2”.
Se por algum milagre o IBOV resolver subir muito forte, tenho como alvo final de 2021 algo um pouco acima dos 118.000 pts identificado no gráfico como “Ponto XXXX”.
A partir de amanhã várias polêmicas serão analisadas nos EUA e isso já está trazendo tensão ao mercado. Apesar da presente tensão, acredito em uma forte alta no mercado dos EUA fechando 2021 com um novo topo histórico.
Continue acompanhando as próximas publicações no TradingView para ver como o IBOV poderá chegar nos 140.000 pontos.
Oscila perto das mínimas de quatro dias
Uma combinação de fatores exerceu alguma pressão sobre o USDJPY pela terceira sessão consecutiva.
A diminuição das chances de um aumento anterior da taxa do Fed continuou agindo como um obstáculo para o dólar.
Os tremores do COVID-19 beneficiaram o porto-seguro do JPY e contribuíram para o viés de venda intradiário.
O par USDJPY caiu para mínimas de quatro dias, em torno da região de ¥110,598 durante a primeira metade da sessão europeia, embora não tenha tido nenhuma venda subsequente.
Seguindo os movimentos sem direção dos preços do dia anterior, o par USDJPY se encontrou com alguma nova oferta na terça-feira e foi pressionado por uma combinação de fatores. O dólar americano estendeu sua queda de retração pós-NFP e permaneceu deprimido em meio a chances reduzidas de um aperto de política anterior pelo Fed.
Um aumento inesperado na taxa de desemprego dos EUA ofuscou uma grande batida do título NFP e sugeriu que o Fed vai esperar antes de reduzir suas compras de ativos. Isso agiu como um obstáculo para o USD e arrastou o par USDJPY para baixo pela terceira sessão consecutiva na terça-feira.
Enquanto isso, as preocupações com a disseminação da variante Delta do coronavírus, altamente contagiosa, pesaram no sentimento dos investidores. Isso ficou evidente a partir de um clima cauteloso em torno dos mercados de ações, que sustentou o porto-seguro iene japonês e exerceu pressão adicional sobre o par USDJPY.
Os comerciantes baixistas aproveitaram ainda mais as dicas de uma nova queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, que foi visto como outro fator que pesou sobre o dólar. A desvantagem, no entanto, permanece limitada, já que os investidores pareciam relutantes em fazer apostas agressivas antes do lançamento da ata do FOMC na quarta-feira .
Dado que o Fed antecipou seu cronograma para o primeiro aumento da taxa de juros pós-pandemia, a ata será examinada em busca de novas pistas sobre as perspectivas de política do banco central. Isso influenciará o USD e fornecerá um novo impulso direcional ao par USDJPY.
Nesse ínterim, a liberação de terça-feira do US ISM Services PMI, juntamente com o sentimento de risco do mercado mais amplo, será analisada por algumas oportunidades de negociação de curto prazo em torno do par USDJPY.
EURUSD pressionado a espera dos FOMC hoje. MARCO DA COSTA O euro começou esta terça-feira a perder um pouco o impulso comprador que vinha a desenvolver nas ultimas semanas logo de atingir o seu máximo de 2 anos nos 1,1710 face ao dólar americano no dia de ontem 25 de julho de 2017, e que o levo hoje a testar o seu nível mais baixo desde o passado 20 de julho nos 1,1610 sem perder esse suporte antes do pronunciamento da Reserva Federal Americana.
O índice dólar esta a subir no dia de hoje a espera do anuncio do FOMC com o Índice a atingir os 94,04 fazendo assim pressão em baixa ao EURUSD que neste momento permanece nos 1,1625, por cima da sua S1 mas com uma inclinação em baixa como podemos observar no período de tempo de M30 desde o seu máximo já mencionado, mas sem perder os mínimos claves do dia 20, tendo em conta a especulação que vamos ver hoje tendo em conta que os investidores e Traders esperam com cautela os anúncios da Yellen que será publico hoje as 18 horas de Lisboa, no qual pode dar mais detalhes sobre a politica monetária da FED face ao segundo semestre do ano e com a atenção máxima nas suas palavras para tentar saber quando começara a FED a reduzir o seu balance geral de 4,5 bilhões de dólares americanos.
A minha analise de hoje tem muito em conta o lado fundamental porque e um dia importante no que refere a dados, politicas e também ao entorno Trump tendo em conta os supostos vínculos da sua Administração com autoridades russas nas passadas eleições americanas; a novela Trump continua e prometer vir afetar os movimentos do EURUSD, pelo qual devemos estar sempre de olho posto nas novidades que chegam dos Estados Unidos.
No aspeto técnico do gráfico, podemos ver como o EURUSD continua com a sua figura em alta desde que conseguiu furar o teto dos 1,1580 da semana passada e assim deixar intacta essa figura de máximos maiores logo de estar um pouco comprometida essa figura ao testar o mínimo clave dos 1,1480 e aguentar esse suporte para ganhar impulso maior nesse mesmo dia 20 de julho e conseguir em velas compradoras consecutivas quebrar esse teto e subir ate os 1.1660 que lhe abriu as portas a esse novo máximo de 2017 que não se via a quase 2 anos (agosto 2015) e que continua a manter as hipóteses em altas do euro face ao dólar americano.
Tendo em conta que o euro se encontra entre o seu máximo anual e um suporte clave num dia fundamental como hoje, devemos vigiar com atenção os níveis de 1,1680 pela parte alta, e os 1,1610 pela parte baixa, tendo em conta que a perda do S1 pode levar ao EURUSD a perda psicológica dos 1,16 e testar por baixo os 1,1580 sem comprometer o seu canal em alta, mas afetando o seu ótimo desenvolver que vinha a descrever nos últimos dias.
Em base aos indicadores do par, devemos ter em conta que o RSI atingiu os 70 o dia de ontem, e desde esse momento tem vindo a funcionar com normalidade a sua queda ate níveis de RSI 40 neste momento com a sua inclinação em baixa, mas a recuperar do mínimo passado. Os níveis de volume podem vir aumentar quando comece a falar a Yellen e de novidades sobre a politica monetária da FED, pelo qual devemos ter atenção ao RSI, Volume e aos níveis de suportes e resistências com possíveis quebras em falso por especulação.
Para finalizar a minha analise técnica e fundamental do EURUSD, quero lhes deixar os níveis importantes de suportes e resistências a ter em conta no dia de hoje e para o resto da semana. Pela parte alta devemos estar muito atentos aos 1,1680 como R1 e resistência pronta a atingir se queremos ver o par subir novamente com liberdade aos 1,1710 e renovar novos máximos que só pode conseguir com uma quebra em alta dos 1,1710 que o levaria aos 1,1880 R3. Devemos ter em conta que os 1,1710 são um nível muito forte que não conseguiu superar em agosto-setembro de 2015 nem este ano 2017 logo de atingir esse valor. Uma quebra em alta forte pode levar o EURUSD aos 1,1880 como primeiro objetivo. Pela parte baixa, devemos vigiar de perto os 1,1610 S1 e os 1,1580 S2. Se perde S2 vemos 1,1480 S3.