Quedas nas tecnológicas mantêm pressão nos mercados
Na sexta-feira, os mercados acionistas fecharam a semana em baixa, com a tecnologia a liderar as quedas e a contaminar o sentimento global. Nos EUA, o S&P 500 caiu 1,07%, para 6.827 pontos, e o Nasdaq perdeu 1,69%, para 23.195. O corte de 0,25% na taxa diretora da Reserva Federal, a meio da semana, deu algum suporte aos índices, com o S&P 500 a atingir um máximo histórico na quinta-feira. Depois disso, a atenção voltou-se rapidamente para a sustentabilidade do investimento em infraestruturas de inteligência artificial. Na sexta-feira, um relato da Bloomberg indicou que alguns data centers da Oracle destinados à OpenAI poderiam ver a sua conclusão adiada de 2027 para 2028, devido a constrangimentos de mão de obra e materiais. A Oracle negou atrasos, mas o episódio pesou sobre o sentimento e contribuiu para o fecho semanal em terreno negativo. Esta semana, os investidores estarão atentos aos dados de inflação nos EUA, bem como aos indicadores do mercado de trabalho, que poderão ajudar a clarificar o ritmo de abrandamento económico e as próximas decisões da Reserva Federal.
Henrique Valente – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
FOMC
Ouro Mantem Tendencia Altista com Fed Mais Dovish
Os preços do ouro subiram e atingiram um máximo de várias semanas nas negociações da manhã de sexta-feira, ultrapassando o nível dos 4.300 dólares. O metal precioso está a encontrar suporte na fraqueza do dólar norte-americano, que na quinta-feira caiu para o valor mais baixo das últimas sete semanas. A moeda americana encontra-se sob pressão, à medida que a perspetiva para a Reserva Federal se torna cada vez mais dovish, em meio a sinais de desaceleração económica, pressão política por parte da Casa Branca para baixar juros e ao reconhecimento, por parte do presidente Jerome Powell, no final da reunião desta semana, de que o mercado laboral dos EUA enfrenta riscos significativos em baixa. O ouro continua a beneficiar desta dinâmica devido à correlação inversa entre os dois ativos. Ao mesmo tempo, a instabilidade geopolítica na Ucrânia e as fissuras cada vez mais visíveis na aliança transatlântica estão a reforçar o apelo de refúgio seguro do metal precioso. Neste contexto, o caminho de menor resistência para o ouro continua a ser em sentido ascendente, com os investidores atentos aos discursos públicos agendados para esta sexta-feira por membros sénior do FOMC.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
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Pressao Sobre o Dolar Aumenta Apos Decisao Dividida da Fed
O dólar norte-americano caiu durante as últimas 24 horas, perdendo mais de meio por cento face a um cabaz de outras divisas principais. A quedas seguiu-se à conclusão da reunião do FOMC da Reserva Federal que, como amplamente esperado, resultou num corte de 25 pontos base na taxa de juro. A decisão não foi unânime, com alguns responsáveis da Fed a adotarem uma postura hawkish e a votarem contra a redução dos custos do crédito. Falando após o anúncio, Jerome Powell salientou riscos significativos em baixa no mercado laboral dos EUA, mantendo em aberto a possibilidade de novos cortes em 2026. Após as suas declarações, os mercados monetários passaram a incorporar expectativas de pelo menos mais um corte de juros no próximo ano, embora os traders considerem improvável que tal aconteça na reunião de janeiro. Este cenário mantém o caminho de menor resistência para o dólar inclinado para a desvalorização, sendo que quaisquer dados económicos dececionantes poderão aprofundar as perdas da moeda. Neste contexto, os investidores estarão atentos à divulgação, ainda hoje, dos pedidos iniciais de subsídio de desemprego nos EUA. Um número abaixo do esperado poderá ajudar a limitar as perdas do dólar, enquanto um aumento de novos requerentes acima da leitura anterior poderá reforçar a perspetiva dovish para a Fed e exercer maior pressão sobre a moeda norte-americana.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
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Ouro pressionado pelo apetite pelo risco
Os preços do ouro caíram nas primeiras negociações de terça-feira e estão atualmente a negociar ligeiramente acima dos 4.200 dólares. Verificou-se um ressurgimento do apetite pelo risco nos mercados financeiros, refletido nos ganhos observados nos futuros dos índices acionistas. Esta dinâmica é negativa para o metal precioso, que tende a apresentar melhor desempenho em períodos de aversão ao risco. A acrescentar pressão estão também as perspetivas crescentes de uma solução para a guerra na Ucrânia, que têm reduzido os fluxos de refúgio para o ouro. No entanto, o potencial de queda permanece limitado devido às expectativas cada vez mais dovish em relação à Reserva Federal. Responsáveis séniores do FOMC têm feito declarações públicas que deixam a porta aberta para cortes de juros em dezembro e além, contribuindo para a fraqueza do dólar norte-americano e apoiando os preços do ouro devido à correlação inversa entre os dois ativos. Neste contexto, os traders estarão atentos à divulgação dos importantes dados do PCE no final da semana. Sendo o indicador de inflação preferido pela Fed, poderá ajudar a consolidar as expectativas de cortes de juros e definir a perspetiva para o preço do ouro no curto e médio prazo.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Dólar recupera após surpresa positiva nos dados laborais
O dólar norte-americano subiu face às principais moedas nas negociações de sexta-feira de manhã, prolongando o movimento positivo observado na sessão anterior. Depois de três dias consecutivos no vermelho no início da semana, o Índice do Dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana em relação a um cabaz de outras divisas de referência, começou a recuperar na quinta-feira e encontra-se atualmente ligeiramente abaixo da marca dos 100 pontos. Este movimento de recuperação foi impulsionado sobretudo pela divulgação dos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA, que ficaram abaixo das previsões. No entanto, apesar desta melhoria, o caminho de menor resistência para o dólar continua a apontar para uma tendência descendente. Os investidores têm vindo a aumentar as apostas num corte das taxas de juro pela Reserva Federal em dezembro, ao mesmo tempo que começam a prever pelo menos mais três reduções no custo do crédito ao longo de 2026. Com a perceção de uma desaceleração económica a ganhar força nos mercados, e com a administração norte-americana a abertamente exercer pressão política sobre o banco central para baixar ainda mais as taxas, a perspetiva para o dólar norte-americano no médio e longo prazo permanece negativa.
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Ouro a caminho do quarto mês de ganhos
Os preços do ouro subiram antes de perderem esses ganhos e encontram-se agora ligeiramente acima dos 4.150 dólares. O metal precioso mantém-se a caminho de fechar o quarto mês consecutivo em alta, continuando a beneficiar da persistente incerteza económica e turbulência geopolítica, bem como das expectativas de cortes nas taxas por parte da Fed — fatores que pressionam o dólar norte-americano e favorecem o ouro, dado a correlação inversa entre ambos os ativos. As apostas do mercado num corte de taxas da Reserva Federal em dezembro têm oscilado significativamente, à medida que declarações públicas mais cautelosas de membros seniores do FOMC alternam com posições mais dovish. Esta dinâmica foi influenciada pelos dados económicos referentes a setembro recentemente divulgados nos EUA, que saíram piores do que o esperado e contribuíram para consolidar as expectativas de cortes de taxas em dezembro e nos meses seguintes. Neste contexto, o caminho de menor resistência para o preço do metal continua a ser em direção a novos ganhos, com potencial para mais valorização até ao final do ano.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Fed mais dovish dá suporte ao ouro
Os preços do ouro tocaram um máximo de uma semana antes de devolverem os ganhos nas primeiras negociações de terça-feira. O potencial de valorização do metal precioso está a ser limitado por alguma força do dólar e por um tom geralmente positivo nos mercados acionistas, mas a correção desta manhã dificilmente deverá originar perdas significativas. Os recentes comentários dovish de responsáveis da Reserva Federal, juntamente com semanas de sinais contraditórios que colocaram as expectativas de um corte de juros em dezembro numa verdadeira montanha-russa, estão a alimentar a perceção de que a postura do banco central poderá estar a suavizar — uma dinâmica que é favorável ao ouro. Os traders irão aguardar confirmação através dos dados económicos dos EUA a divulgar ainda hoje, incluindo o PPI e as vendas a retalho de setembro, que poderão fornecer o impulso final para apostas mais significativas em cortes de juros no curto prazo. Num contexto de persistente incerteza económica, turbulência geopolítica e expectativas crescentes de uma Fed mais dovish, a queda de hoje deverá ser vista como uma oportunidade de comprar na baixa, com potencial para mais valorização do metal precioso.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Aumento do apetite pelo risco pressiona preços do ouro
Os preços do ouro recuaram ligeiramente nas negociações de quinta-feira de manhã, enfrentando uma forte resistência em torno do nível dos $4.100. Uma recuperação do apetite pelo risco nos mercados acionistas está a penalizar o metal de refúgio. Outro fator que pesa sobre o ouro é o fortalecimento do dólar norte-americano. Vários responsáveis do FOMC têm-se mostrado pouco entusiasmados com a possibilidade de cortar as taxas de juro em dezembro, apontando riscos inflacionistas persistentes — o que reduziu as apostas numa decisão dessa natureza na última reunião de política monetária do ano. Neste contexto, os investidores estarão muito atentos à divulgação, ainda hoje, dos dados adiados relativos às Folhas de Pagamento Não Agrícolas (Non-Farm Payrolls) de setembro. Embora os números digam respeito ao final do verão, continuam a ser relevantes, pois fornecem o retrato mais recente do mercado laboral, substituindo os últimos que estavam disponíveis, relativos a agosto, refletindo o período em que a Fed de Jerome Powell começou a adotar uma posição mais dovish. Uma leitura forte reduziria ainda mais as expectativas de um corte de taxas em dezembro, fortalecendo o dólar e pressionando os preços do ouro, enquanto um número fraco teria provavelmente o efeito oposto.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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O fim do shutdown promete avalanche de dadosDesde o início desta semana, venho lendo notícias sobre o acordo alcançado entre democratas e republicanos. O Senado aprovou, na noite de segunda-feira, um projeto de lei para reabrir o governo, e a Câmara dos Deputados deve aprová-lo o quanto antes. Em seguida, o projeto seguirá para o presidente Donald Trump, que deverá assiná-lo.
Essa foi a paralisação mais longa da história, e Kevin Hassett, da Casa Branca, afirmou que alguns dados econômicos que deveriam ter sido coletados em outubro podem nunca ser registrados, dificultando a obtenção de uma visão abrangente sobre a saúde da economia americana.
Órgãos estatísticos, como o Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS) e o Departamento do Censo, não conseguiram coletar dados durante a paralisação, o que torna certos relatórios, especialmente aqueles que dependem de métodos manuais de coleta, particularmente vulneráveis.
Há um risco crescente de que o BLS não consiga publicar o índice de preços ao consumidor (CPI) de outubro, um dos principais indicadores de inflação. Economistas também demonstram preocupação com a pesquisa domiciliar que produz a taxa de desemprego. O problema está em como as agências — que já enfrentavam falta de pessoal antes da paralisação — irão priorizar os relatórios pendentes, considerando que novembro já está em andamento. Economistas e investidores se preparam para uma avalanche de dados quando as operações forem retomadas, já que as agências terão de conciliar o calendário de relatórios atrasados com os futuros.
Olhando para os dados anteriores ao shutdown, o mercado de trabalho mostra aumento no desemprego e redução na folha de pagamentos:
A inflação do setor de serviços registrou nova mínima no último dado divulgado, em setembro:
Ao observar as probabilidades implícitas nas opções do FOMC, ainda há uma chance substancial de corte de juros em dezembro mesmo após Powell ter adotado um tom mais hawkish em sua última fala:
Hassett mencionou que o PIB pode ser impactado, mas que esse efeito tende a ser superado no futuro. Os dados de PMI seguem um padrão constante ao longo do ano com a manufatura em contração e o setor de serviços em expansão, o que tem mantido a economia relativamente estável.
As próximas semanas devem esclarecer melhor o rumo da economia. O ativo que observo para esse movimento é o juro, cujo valor de face está em trajetória de valorização desde o Liberation Day. A ideia é estar posicionado para os próximos dados econômicos, que devem confirmar a continuidade da desaceleração, porém em ritmo sustentável, coerente com o cenário de soft landing.
Os juros de 10 anos devem encerrar o ano próximo da máxima anual, em torno de 114 dólares. Cortes em 2026 ainda não estão precificados. As opções indicam que o juro deve permanecer estável em janeiro e março, com probabilidades de retomada dos cortes apenas em abril.
O risco de baixa surge caso os dados sinalizem o temido higher for longer , cenário em que minha visão para os juros deixaria de se sustentar.
Ouro Ultrapassa os 4.000 Dólares
Os preços do ouro continuam a subir, atingindo um novo máximo histórico acima dos 4.000 dólares nas primeiras horas de negociação desta quarta-feira, refletindo uma forte procura por ativos de refúgio. As persistentes tensões geopolíticas e a incerteza económica gerada pelas tarifas, bem como o enfraquecimento do dólar norte-americano — que já perdeu 9% desde o início do ano — e as compras significativas realizadas por alguns bancos centrais têm impulsionado o metal precioso para ganhos que ultrapassam os 50% em 2025. Nas últimas sessões, o panorama geopolítico deteriorou-se ainda mais, com a paralisação do governo nos Estados Unidos a agravar uma narrativa económica já negativa, e uma crise política em França a ameaçar desestabilizar os mercados de dívida soberana em toda a Europa. Esta dinâmica, aliada a alguma atividade especulativa desencadeada pelos ganhos recentes, significa que os preços estão agora, tecnicamente, em território de sobrecompra. No entanto, esse facto — juntamente com a recente recuperação do dólar norte-americano, que normalmente atuaria como um fator de pressão sobre o ouro devido à correlação inversa entre os dois ativos — tem sido, até agora, ignorado pelos investidores otimistas em relação ao metal. Com um enquadramento macroeconómico altamente favorável e expectativas crescentes de que a Reserva Federal venha a cortar as taxas de juro mais duas vezes em 2026, os investidores estarão atentos à divulgação das atas mais recentes do FOMC ainda hoje, bem como às declarações públicas de vários responsáveis de alto nível. Neste contexto, poderá haver espaço para novas valorizações do preço do ouro, sendo provável que quaisquer correções sejam vistas pelos investidores otimistas como oportunidades de compra.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Ouro Mantém-se Acima dos 3.640 Dólares após Recuperação do Dólar
O preço do ouro subiu ligeiramente nas primeiras negociações desta sexta-feira, mantendo-se acima dos 3.640 dólares, nível que se consolidou como suporte. Após ter atingido um novo recorde acima dos 3.700 dólares no início da semana, o metal precioso ficou sob pressão devido à recuperação do dólar norte-americano, na sequência do corte de taxas decidido pela Reserva Federal e da atualização da sua orientação dovish. Embora tais medidas normalmente pesem sobre o dólar, os mercados reagiram às declarações de Jerome Powell, em que o presidente da Fed adotou um tom favorável ao fortalecimento da moeda norte-americana, lembrando cautelosamente os investidores de que a inflação continua elevada e que as decisões de política monetária permanecerão dependentes dos dados económicos. Com os preços do ouro a enfrentarem ventos contrários devido à recuperação do dólar, é expectável alguma resistência no curto prazo. No entanto, a perspetiva de fundo mantém-se positiva, sustentada pela procura do metal precioso como ativo refúgio, impulsionada pela incerteza geopolítica e económica, bem como pela forte probabilidade de novos cortes das taxas da Fed no último trimestre de 2025.
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Dólar Recupera de Mínimos de Dois Anos após Discurso da Fed
O dólar norte-americano recuperou da queda para mínimos de mais de dois anos registada na sessão anterior. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda face a uma cesta das principais divisas, caiu abaixo dos 96 pontos pela primeira vez desde fevereiro de 2022, após a Reserva Federal ter anunciado um corte de 25 pontos base nas taxas de juro e sinalizado a possibilidade de mais cortes até ao final do ano. No entanto, a recuperação a partir desses mínimos foi rápida, com o dólar a ganhar terreno assim que Jerome Powell começou a falar. O presidente da Fed adotou um tom moderado, lembrando aos investidores de que não existe um caminho pré-determinado para cortes de juros e que quaisquer reduções adicionais terão de ser justificadas pelos dados económicos — sobretudo tendo em conta que a inflação nos EUA se mantém teimosamente acima da meta de 2%. Neste contexto, o dólar recuperou ligeiramente, embora, a médio e longo prazo, a trajetória de menor resistência continue inclinada para a baixa, à medida que a economia norte-americana abranda e a pressão política para cortes adicionais nas taxas deverá persistir.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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"IBOV PODE REALIZAR LUCRO COM COMUNICADO DO BANCO CENTRAL.⚠️ 💥IBOV PODE CAIR !📉💥 DECISÃO DO BANCO CENTRAL BR💥 🇧🇷 PODE MUDAR TUDO!"
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Relatório de Análise Macroeconômica e Projeção para a Decisão do Copom
Resumo Executivo
Este relatório apresenta uma análise aprofundada dos mais recentes dados macroeconômicos brasileiros, englobando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de Vendas no Varejo e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. A análise revela um cenário de contrastes significativo, onde a atividade econômica mostra sinais claros de resfriamento, enquanto o mercado de trabalho mantém uma resiliência notável. A inflação, embora em desaceleração no seu índice geral, persiste em segmentos cruciais, como o de serviços. Diante desse quadro de desinflação incompleta e de pressão advindas do mercado de trabalho, a decisão mais voluntária e logicamente consistente para o Comitê de Política Monetária (Copom) é a manutenção da taxa Selic em 15,00% ao ano. A comunicação oficial do Banco Central será o ponto focal da atenção dos mercados, com a expectativa de que a autoridade monetária reforce a necessidade de vigilância e a dependência de dados para ancorar com certeza as expectativas de inflação de longo prazo.
1. Introdução: O Contexto da Reunião do Copom
A economia brasileira se encontra em um ponto de inflexão crítica, com a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que se inicia em 16 de setembro e terá sua decisão anunciada no dia 17, ocorrendo sob um cenário de sinais macroeconômicos divergentes. Enquanto alguns indicadores, como o de atividade e o de comércio, apontam para a efetividade da política monetária restritiva rompida, outros, em especial os relativos ao mercado de trabalho e à inflação de serviços, sinalizando desafios persistentes para as declarações do processo desinflacionário.
O objetivo deste relatório é integrar os dados dos principais indicadores econômicos para fornecer um panorama coeso e fundamentado. O objetivo é conectar as leituras de inflação, atividade econômica e mercado de trabalho para projetar, com alto grau de confiança, a decisão de política monetária do Banco Central.
2. Análise dos Indicadores Chave: A Radiografia dos Dados Recentes
A avaliação do Comitê de Política Monetária se baseia em um amplo conjunto de informações sobre a evolução da economia brasileira e mundial.1A seguir, um resumo dos últimos dados disponíveis:
📊✨ Resumo dos Últimos Dados Econômicos (2025) ✨📊
🔹 IPCA (Inflação ao consumidor) 📅 Agosto de 2025 📉 Variação mensal: -0,11% 😮 📊 Acumulado 12 meses: 5,13% 🔥💰
🔹 IBC-Br (Atividade Econômica) 📅 Julho de 2025 📉 Variação mensal (ajustada): -0,5% 🧊📉 📈 Acumulado 12 meses: 3,5% 🚀📊
🔹 Vendas no Varejo 🛍️🛒 📅 Julho de 2025 📉 Variação mensal (ajustada): -0,3% 😬📉 📈 Acumulado 12 meses: 2,5% 💼💵
🔹 Taxa de Desocupação 👷♀️👨🏭 📅 Trimestre encerrado em Julho de 2025 📉 5,6% — Mínima histórica desde 2012! 🏆🎯🎉
🔹 Massa Salarial 💸💼 📅 Trimestre encerrado em Julho de 2025 💰 R$ 352,3 bilhões — Recorde histórico! 🤑📈🏅
2.1. Inflação (IPCA): A Desinflação Agregada e as Pressões Persistentes
O IPCA, índice oficial de inflação do país, apresentou uma deflação de -0,11% em agosto de 2025, o que contrasta com a inflação acumulada de 5,13% em 12 meses.2Essa desaceleração do índice geral reflete principalmente a melhoria no comportamento dos preços de alimentos e a deflação nos combustíveis10, que foram impulsionadas por fatores de oferta mais desenvolvidos. Embora essa trajetória agregada seja positiva, ela ainda não representa uma vitória sobre a inflação.
Uma análise mais aprofundada da composição do IPCA revela uma dicotomia. Enquanto os preços de bens e commodities (ligados a choques de oferta e câmbio) estão caindo, a inflação de serviços permanece alta e resiliente.10Essa persistência é uma rotina da demanda interna e está intrinsecamente ligada aos custos de mão de obra. A estabilidade dos preços, para o Banco Central, somente será alcançada quando todas as fontes de pressão inflacionária, especialmente as ligadas à demanda doméstica, estiverem sob controle. A persistência da inflação de serviços sugere que a política monetária, embora eficaz em frear a demanda por bens, ainda não foi suficiente para desaquecer a demanda por serviços, o que representa a "última milha" do processo desinflacionário, geralmente o mais difícil.
2.2. Atividade Econômica (IBC-Br): O Arrefecimento da Demanda
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, registrou uma queda de -0,5% em julho de 2025, na comparação mensal dessazonalizada.3Este resultado marcou o terceiro recuo consecutivo e ficou aquém das expectativas do mercado.11A queda na atividade econômica foi generalizada, com recuos na indústria (-1,1%), agropecuária (-0,8%) e serviços (-0,2%).4
A ampla disseminação da queda por todos os setores é uma evidência concreta de que a política monetária restritiva do Banco Central está funcionando conforme o planejado.11A retração não é um evento isolado, mas um movimento sistêmico de desaceleração da economia, o que é um pré-requisito para a desinflação sustentada. Este dado, por si só, poderia alimentar o debate sobre o início de um ciclo de cortes de juros, mas a sua interpretação deve ser contextualizada com os outros indicadores, particularmente o do mercado de trabalho.
2.3. Vendas no Varejo: O Reflexo da Demanda Contida
As vendas do comércio varejista registraram uma queda de -0,3% em julho, na comparação com junho.5Este é o quarto resultado negativo consecutivo do setor, diminuindo uma "perda de fôlego no curto prazo".5A retração no varejo é o reflexo mais direto do impacto das altas taxas de juros no consumo das famílias. A queda foi mais acentuada em segmentos como tecidos e vestuário (-2,9%) e equipamentos de informática (-3,1%), enquanto até mesmo o setor de hipermercados e produtos alimentícios recuou (-0,3%).5
Esta retração consistente no consumo de bens valida a eficácia da política monetária no controle da demanda agregada. O aumento do custo do crédito e a persistência da inflação elevam o endividamento e inibem as compras, especialmente de bens duráveis e semiduráveis. A queda nas vendas no varejo demonstra que o abertura monetária está alcançando seu objetivo de desaquecer o consumo, mas, conforme observado na análise do IPCA, este efeito ainda não se traduziu na desaceleração da demanda por serviços.
2.4. Mercado de Trabalho (PNAD Contínua): O Ponto de Controvérsia
A taxa de desocupação do trimestre encerrado em julho de 2025 caiu para 5,6%, a menor taxa desde o início da série histórica em 2012.7A população atingiu um novo recorde de 102,4 milhões de pessoas, e a massa salarial real alcançou o maior valor da série histórica, chegando a R$ 352,3 bilhões.7
A força do mercado de trabalho é um fator fundamentalmente pró-inflacionário.14A combinação de desemprego baixo e crescente impulsiona a demanda e aumenta os custos de produção, dificultando o processo de desinflação. A queda na população desalentada demonstra que as pessoas estão, de fato, encontrando emprego, e não abandonando a força de trabalho.7Essa resiliência do emprego e da renda é o principal obstáculo para que o Copom inicie um ciclo de cortes de juros. A política de juros altos precisa ser mantida para que a desaceleração da economia, já visível no IBC-Br e no varejo, finalmente se reflita no mercado de trabalho e, subsequentemente, na inflação de serviços.
EUR/USD – Semana do FOMC em meio a Diagonal CorretivaO par EUR/USD vem de um movimento impulsivo de alta bastante consistente desde o início do ano, apoiado pelo enfraquecimento pontual do dólar em determinados momentos. Esse rally levou o preço de forma progressiva até a região de 1,18, onde agora o mercado apresenta sinais claros de pausa e consolidação.
Essa semana, porém, o cenário ganha ainda mais relevância: estamos às vésperas da decisão do FOMC e da atualização das projeções econômicas do Federal Reserve. O evento pode ser o catalisador que definirá se o par terá fôlego para retomar a tendência ou se enfrentará uma correção mais prolongada.
Do ponto de vista técnico, o gráfico mostra a formação de uma diagonal corretiva após o impulso principal. Esse tipo de padrão é típico de movimentos de correção contra a tendência dominante, caracterizados por sobreposição de ondas e compressão do preço. Diferente de um canal clássico, a diagonal reflete um mercado em “respiro”, aguardando justamente um gatilho de volatilidade – como o FOMC – para definir sua próxima perna de movimento.
📌 Pontos técnicos relevantes:
Tendência primária ainda é altista: enquanto o preço se mantiver acima da faixa de 1,1450–1,1500, a estrutura macro permanece favorável aos compradores.
A diagonal corretiva sugere acumulação: padrão típico antes de rompimentos em direção da tendência predominante.
Projeções de Fibonacci: considerando o impulso anterior e a correção recente, os próximos alvos de extensão estão em:
0,618 → 1,2100
1,000 → 1,2280
1,618 → 1,2570
O rompimento da resistência dinâmica da diagonal, especialmente se acompanhado por um FOMC dovish ou de sinalização mais flexível do Fed, pode reforçar o cenário de continuidade até esses níveis.
⚠️ Por outro lado, se o banco central surpreender com um tom mais hawkish e o preço perder a região de 1,1600, abre-se espaço para uma retração mais profunda, o que invalidaria o cenário de retomada imediata da alta.
O EUR/USD está em um ponto decisivo: a semana do FOMC coincide com a finalização de um padrão de correção em diagonal. Isso torna o rompimento para cima ou para baixo ainda mais relevante. Um Fed mais brando pode destravar a continuidade altista rumo a 1,21–1,25, enquanto um Fed mais duro pode levar o par a revisitar suportes importantes antes de qualquer nova pernada de alta.
🔎 Reflexão: será que o FOMC servirá como gatilho para a retomada da tendência altista ou teremos mais uma etapa corretiva no curto prazo?
Incerteza Tarifária Sustenta Recuperação do Ouro
Os preços do ouro recuperaram terreno nas primeiras horas da sessão de quinta-feira, após terem atingido o valor mais baixo do último mês durante as negociações de quarta-feira. O preço da onça regressou a valores ligeiramente acima dos 3.300 dólares, recuperando parte das perdas anteriores. A queda registada na sessão anterior resultou do fortalecimento do dólar norte-americano e da subida dos juros da dívida pública dos EUA, na sequência da decisão da Reserva Federal de manter as taxas de juro inalteradas e de sinalizar que é pouco provável um corte em setembro. Outro fator que tem penalizado o metal precioso é o aumento do apetite pelo risco nos mercados financeiros, impulsionado pelos resultados sólidos das grandes empresas tecnológicas. Estes dois elementos continuam a representar obstáculos à valorização do ouro. Contudo, com a aproximação do prazo de 1 de agosto para a imposição de tarifas por parte da administração norte-americana a países que ainda não chegaram a acordo, a incerteza crescente está a impulsionar a procura por ativos de refúgio. Neste cenário, o potencial de valorização do ouro continua fortemente ligado à evolução do contexto comercial: quanto mais ordens executivas forem assinadas pelo presidente Donald Trump impondo tarifas a outros países, maior será a pressão ascendente sobre o preço do ouro.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Análise GBP/USD — Super Quarta (30/07/2025)Hoje é Super Quarta, dia marcado por fortes eventos macroeconômicos que devem trazer alta volatilidade no par GBP/USD.
Resumo da Estrutura Técnica
🔹 Tendência prévia: Baixista, com formação de fundo em 1.33081.
🔹 Zona de pullback em andamento: Região de 50% a 78,6% de Fibo (1.34476 a 1.35125).
🔹 Alvo projetado da queda: Região de 1.31210 (próximo à extensão de movimento anterior).
🔹 Resistência forte: Região entre 1.34400 a 1.35100, onde há confluência de Fibonacci com possível liquidez de venda institucional.
🔍 Cenário Fundamental — Super Quarta
Hoje temos dois grandes eventos:
🇺🇸 Estados Unidos – FOMC (Federal Reserve)
Decisão de política monetária às 15h (horário de Brasília)
Espera-se manutenção de juros, mas o mercado busca pistas sobre cortes até o fim do ano.
Qualquer tom hawkish pode impulsionar o dólar americano, pressionando o GBP/USD para baixo.
🇬🇧 Reino Unido – Indicadores Relevantes
Embora sem decisão de juros hoje, os mercados monitoram a inflação, mercado de trabalho e crescimento fraco no Reino Unido.
Isso mantém o pound (GBP) vulnerável, principalmente frente a um USD fortalecido.
⚠️ Atenção:
Alta volatilidade após discurso do Fed e publicação do comunicado FOMC.
Evite operar antes das 15h se não tiver estratégia de risco clara.
Utilize stop apertado se operar o pullback antes do anúncio.
✅ Conclusão
Hoje é um dia decisivo: o gráfico mostra um movimento técnico de correção para venda, alinhado com fundamentos que favorecem o fortalecimento do dólar americano frente à libra esterlina. A melhor abordagem pode ser aguardar o preço alcançar a zona de 50% a 78,6% de Fibo e buscar um sinal de reversão para entrar vendido (short) com gerenciamento de risco adequado.
Incerteza Sobre as Tarifas Sustenta o Ouro
Os preços do ouro subiram cerca de 1,5% na segunda-feira, testando a resistência dos 3.400 dólares, impulsionados pelas preocupações comerciais que aumentaram a procura por ativos de refúgio. Com o arranque da sessão europeia esta terça-feira, o preço do metal precioso recuou e mantém-se agora ligeiramente abaixo do importante limiar psicológico dos 3.400 dólares. Esta evolução ocorre num contexto em que as negociações comerciais entre os Estados Unidos e a União Europeia continuam num impasse, com a aproximação do prazo de 1 de agosto estabelecido pela Casa Branca para alcançar um acordo — ou aplicar tarifas de 30% sobre as importações provenientes da Europa. Atualmente, a visão predominante é a de que deverá ser alcançado um acordo básico, permitindo uma extensão do prazo. No entanto, subsiste o risco de um cenário mais severo, no qual as tarifas norte-americanas seriam aplicadas na totalidade e a União Europeia responderia com medidas de retaliação. Neste contexto, à medida que se aproxima o dia 1 de agosto, este risco extremo deverá ganhar maior peso nas decisões dos investidores, agravando as perspetivas económicas e criando margem para novas subidas no preço do ouro, impulsionadas por um possível aumento na procura por ativos de refúgio.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Incerteza Sobre as Tarifas Sustenta o Ouro
Os preços do ouro registaram uma ligeira valorização no início da sessão de segunda-feira, sustentados pela persistente incerteza em torno das, até agora, maioritariamente infrutíferas negociações comerciais entre os Estados Unidos e outros países. Com a aproximação do prazo de 1 de agosto, a perspetiva de uma vaga repentina de tarifas aduaneiras elevadas a impactar o comércio global — e, por conseguinte, as perspetivas da economia mundial — está a impulsionar um renovado interesse por ativos de refúgio. Esta dinâmica poderá intensificar-se à medida que o final do mês se aproxima, caso não sejam alcançados acordos comerciais significativos. Outro fator que está a dar suporte ao preço do metal precioso no início da semana de negociação é a desvalorização do dólar norte-americano. Apesar da pressão política vinda da Casa Branca e dos sinais dovish por parte de alguns responsáveis da Reserva Federal, a maioria dos investidores acredita que a reunião do FOMC da próxima semana resultará na decisão de manter as taxas de juro inalteradas. Neste contexto, subsiste margem para uma maior fraqueza do dólar — uma evolução que tende a ser favorável ao metal precioso.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
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Minutas da Fed Reforçam Política Monetária Conversadora
Esta manhã, o índice do dólar (DXY), que mede o desempenho do dólar face a um cabaz de moedas principais, registou uma ligeira valorização de cerca de +0,06%, fixando-se em aproximadamente 97,35. Esta valorização modesta surge na sequência da publicação das minutas da Fed, na quarta-feira.
A maioria dos membros do FOMC mantém uma postura cautelosa e antecipa uma descida dos juros de, no máximo, 1 ponto percentual até ao final de 2025. O consenso dentro da Fed é que a taxa atual já está próxima do nível neutro, o que limita a margem para cortes relevantes. Por agora, o mercado não está a precificar alterações em julho, mas tudo dependerá dos dados económicos que forem divulgados nas próximas semanas.
Apesar da postura restritiva da Fed, o diferencial de juros face a outras economias desenvolvidas não tem sido suficiente para sustentar o dólar. Desde o início do ano, o índice DXY recuou 11%, refletindo uma menor confiança na moeda americana e uma tendência crescente para a diversificação por ativos noutras geografias.
Henrique Valente – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
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Política Monetária dos EUA em Foco: FOMCApós o FOMC manter os juros inalterados, o Fed reforçou o tom vigilante sobre a inflação, indicando que o ciclo de aperto pode já ter terminado, mas não confirmou cortes no curto prazo. Isso reforça um cenário de incerteza e consolidação nos mercados.
🌍 Fundamentos em Detalhe
Dados recentes mostram que:
A atividade econômica nos EUA segue aquecida, com o GDP e os PMIs sinalizando crescimento estável, embora em desaceleração.
O consumidor americano ainda mostra força, com dados de Retail Sales e Personal Spending positivos, sustentando o consumo — base da economia americana.
Já o mercado de trabalho, apesar de um leve enfraquecimento no ritmo de contratações, segue resiliente, com NFP, Unemployment Rate e Average Hourly Earnings ainda dentro de um patamar forte o suficiente para manter o Fed atento.
📌 Com isso, o cenário continua sendo de juros elevados por mais tempo, o que fortalece o dólar e limita os avanços do euro — ainda mais em um ambiente de crescimento frágil na Europa.
📐 Técnica: Triângulo Ascendente com Alvo e Invalidação Definidos
O gráfico de 1H mostra o EUR/USD dentro de um triângulo ascendente ainda em formação, com resistência marcada na região de 1.08515 (Fibonacci 1.618). A estrutura sugere acúmulo de pressão — mas sem confirmação de rompimento até agora.
📌 Invalidação do padrão: caso o preço perca a zona de 1.07899 (Fibo 2.618) com força, o triângulo será invalidado — abrindo espaço para movimento de continuação da tendência de baixa.
📉 Nesse cenário, o próximo alvo técnico seria a projeção de 4.236, em 1.06909, região que coincide com zona de suporte e pode atrair compradores institucionais.
💡 Esse tipo de consolidação gráfica costuma preceder movimentos explosivos — e, nesse caso, o gatilho pode vir de novos dados macroeconômicos ou de discursos do Fed e BCE nos próximos dias.
⚠️ Disclaimer:
Este conteúdo tem fins exclusivamente educacionais e não constitui recomendação de compra ou venda de ativos. Operar no mercado financeiro envolve riscos. Sempre avalie seu perfil e consulte profissionais autorizados antes de tomar decisões.
Preços do Petróleo Sobem Ligeiramente, Tensões no Médio Oriente
Os preços do petróleo bruto subiram ligeiramente nas primeiras negociações de quinta-feira, à medida que as tensões no Médio Oriente ressurgiram. Os investidores estão a considerar um risco elevado de interrupção no fornecimento de petróleo do Golfo, após os ataques das forças dos EUA às posições dos Houthi no Iémen. Ao mesmo tempo, Israel retomou as operações terrestres e os ataques aéreos em Gaza, marcando aparentemente o fim do cessar-fogo mediado pelos EUA. Apesar disso, os ganhos nos preços mantiveram-se modestos, limitados por uma perspetiva negativa de procura, uma vez que a atividade económica global parece estar a abrandar. Este sentimento foi reforçado pelo presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, que falou ontem depois de o banco central ter mantido as taxas de juro inalteradas. Powell alertou para o ressurgimento dos riscos inflacionários, juntamente com a possibilidade de uma desaceleração económica, o que pode pesar sobre os preços do petróleo.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Dólar Regista Ganhos Modestos Antes da Reunião da Fed
O índice do dólar dos EUA, que mede o desempenho da moeda norte-americana face a um conjunto de principais divisas, registou uma ligeira valorização nas primeiras negociações de quarta-feira. Os ganhos modestos do dólar refletem a postura cautelosa dos traders antes da conclusão da reunião de política monetária da Reserva Federal, esta tarde. Apesar da expectativa generalizada de que as taxas de juro permaneçam inalteradas, os investidores querem perceber qual será a orientação do banco central para a política futura. Dados económicos recentes apontam para um abrandamento económico nos EUA, aumentando as expectativas de que a Fed corte três vezes as taxas em 2025, a partir de junho ou julho. A grande questão é se Jerome Powell vai adoptar um tom acomodatício, reforçando essas expectativas, ou se a atenção se voltará para as tarifas de Trump e o seu potencial impacto na inflação. A posição da Fed sobre este tema será determinante para a trajetória do dólar no curto prazo.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Ouro Consolida Acima dos $3000 com Receio de Recessão
Os preços do ouro subiram esta terça-feira, consolidando ganhos acima do nível psicológico dos $3.000 por onça e atingindo um novo recorde histórico. A procura pelo metal precioso mantém-se elevada, com os investidores a reforçarem posições em ativos de refúgio. O mercado parece estar à procura de proteção contra o possível impacto das mais recentes políticas dos EUA, num contexto de crescente risco de recessão na economia norte-americana.
Uma série de dados económicos recentes — incluindo inflação, confiança empresarial e vendas a retalho — ficou aquém das expectativas, reforçando os sinais de desaceleração na maior economia do mundo. Neste contexto de fragilidade económica e incerteza geopolítica crescente, a procura por ouro deverá continuar elevada.
Ao mesmo tempo, a desaceleração da economia dos EUA está a alimentar expectativas de pelo menos três cortes de juros por parte da Reserva Federal este ano, aumentando a atenção sobre a reunião do FOMC de amanhã. Qualquer sinal de uma postura menos restritiva da Fed poderá pressionar ainda mais o dólar, beneficiando o ouro devido à sua correlação inversa com a moeda norte-americana.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades






















