Ouro Ultrapassa os 4.000 Dólares
Os preços do ouro continuam a subir, atingindo um novo máximo histórico acima dos 4.000 dólares nas primeiras horas de negociação desta quarta-feira, refletindo uma forte procura por ativos de refúgio. As persistentes tensões geopolíticas e a incerteza económica gerada pelas tarifas, bem como o enfraquecimento do dólar norte-americano — que já perdeu 9% desde o início do ano — e as compras significativas realizadas por alguns bancos centrais têm impulsionado o metal precioso para ganhos que ultrapassam os 50% em 2025. Nas últimas sessões, o panorama geopolítico deteriorou-se ainda mais, com a paralisação do governo nos Estados Unidos a agravar uma narrativa económica já negativa, e uma crise política em França a ameaçar desestabilizar os mercados de dívida soberana em toda a Europa. Esta dinâmica, aliada a alguma atividade especulativa desencadeada pelos ganhos recentes, significa que os preços estão agora, tecnicamente, em território de sobrecompra. No entanto, esse facto — juntamente com a recente recuperação do dólar norte-americano, que normalmente atuaria como um fator de pressão sobre o ouro devido à correlação inversa entre os dois ativos — tem sido, até agora, ignorado pelos investidores otimistas em relação ao metal. Com um enquadramento macroeconómico altamente favorável e expectativas crescentes de que a Reserva Federal venha a cortar as taxas de juro mais duas vezes em 2026, os investidores estarão atentos à divulgação das atas mais recentes do FOMC ainda hoje, bem como às declarações públicas de vários responsáveis de alto nível. Neste contexto, poderá haver espaço para novas valorizações do preço do ouro, sendo provável que quaisquer correções sejam vistas pelos investidores otimistas como oportunidades de compra.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
FOMC
Ouro Mantém-se Acima dos 3.640 Dólares após Recuperação do Dólar
O preço do ouro subiu ligeiramente nas primeiras negociações desta sexta-feira, mantendo-se acima dos 3.640 dólares, nível que se consolidou como suporte. Após ter atingido um novo recorde acima dos 3.700 dólares no início da semana, o metal precioso ficou sob pressão devido à recuperação do dólar norte-americano, na sequência do corte de taxas decidido pela Reserva Federal e da atualização da sua orientação dovish. Embora tais medidas normalmente pesem sobre o dólar, os mercados reagiram às declarações de Jerome Powell, em que o presidente da Fed adotou um tom favorável ao fortalecimento da moeda norte-americana, lembrando cautelosamente os investidores de que a inflação continua elevada e que as decisões de política monetária permanecerão dependentes dos dados económicos. Com os preços do ouro a enfrentarem ventos contrários devido à recuperação do dólar, é expectável alguma resistência no curto prazo. No entanto, a perspetiva de fundo mantém-se positiva, sustentada pela procura do metal precioso como ativo refúgio, impulsionada pela incerteza geopolítica e económica, bem como pela forte probabilidade de novos cortes das taxas da Fed no último trimestre de 2025.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Dólar Recupera de Mínimos de Dois Anos após Discurso da Fed
O dólar norte-americano recuperou da queda para mínimos de mais de dois anos registada na sessão anterior. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda face a uma cesta das principais divisas, caiu abaixo dos 96 pontos pela primeira vez desde fevereiro de 2022, após a Reserva Federal ter anunciado um corte de 25 pontos base nas taxas de juro e sinalizado a possibilidade de mais cortes até ao final do ano. No entanto, a recuperação a partir desses mínimos foi rápida, com o dólar a ganhar terreno assim que Jerome Powell começou a falar. O presidente da Fed adotou um tom moderado, lembrando aos investidores de que não existe um caminho pré-determinado para cortes de juros e que quaisquer reduções adicionais terão de ser justificadas pelos dados económicos — sobretudo tendo em conta que a inflação nos EUA se mantém teimosamente acima da meta de 2%. Neste contexto, o dólar recuperou ligeiramente, embora, a médio e longo prazo, a trajetória de menor resistência continue inclinada para a baixa, à medida que a economia norte-americana abranda e a pressão política para cortes adicionais nas taxas deverá persistir.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
"IBOV PODE REALIZAR LUCRO COM COMUNICADO DO BANCO CENTRAL.⚠️ 💥IBOV PODE CAIR !📉💥 DECISÃO DO BANCO CENTRAL BR💥 🇧🇷 PODE MUDAR TUDO!"
💥 SUPER QUARTA: O DIA QUE PODE VIRAR O MERCADO DE CABEÇA PRA BAIXO! Brasil e Estados Unidos tomam decisões cruciais sobre suas taxas de juros. O Banco Central brasileiro pode surpreender, enquanto o Federal Reserve dos EUA sinaliza mudanças que afetam o mundo inteiro. 📉 O Ibovespa está sob pressão, o dólar oscila, e investidores estão em alerta máximo. Entenda os riscos, os cenários e o que esperar das próximas horas. Este vídeo traz uma análise completa, com dados, contexto e projeções para quem quer se proteger ou aproveitar as oportunidades.
Relatório de Análise Macroeconômica e Projeção para a Decisão do Copom
Resumo Executivo
Este relatório apresenta uma análise aprofundada dos mais recentes dados macroeconômicos brasileiros, englobando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de Vendas no Varejo e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. A análise revela um cenário de contrastes significativo, onde a atividade econômica mostra sinais claros de resfriamento, enquanto o mercado de trabalho mantém uma resiliência notável. A inflação, embora em desaceleração no seu índice geral, persiste em segmentos cruciais, como o de serviços. Diante desse quadro de desinflação incompleta e de pressão advindas do mercado de trabalho, a decisão mais voluntária e logicamente consistente para o Comitê de Política Monetária (Copom) é a manutenção da taxa Selic em 15,00% ao ano. A comunicação oficial do Banco Central será o ponto focal da atenção dos mercados, com a expectativa de que a autoridade monetária reforce a necessidade de vigilância e a dependência de dados para ancorar com certeza as expectativas de inflação de longo prazo.
1. Introdução: O Contexto da Reunião do Copom
A economia brasileira se encontra em um ponto de inflexão crítica, com a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que se inicia em 16 de setembro e terá sua decisão anunciada no dia 17, ocorrendo sob um cenário de sinais macroeconômicos divergentes. Enquanto alguns indicadores, como o de atividade e o de comércio, apontam para a efetividade da política monetária restritiva rompida, outros, em especial os relativos ao mercado de trabalho e à inflação de serviços, sinalizando desafios persistentes para as declarações do processo desinflacionário.
O objetivo deste relatório é integrar os dados dos principais indicadores econômicos para fornecer um panorama coeso e fundamentado. O objetivo é conectar as leituras de inflação, atividade econômica e mercado de trabalho para projetar, com alto grau de confiança, a decisão de política monetária do Banco Central.
2. Análise dos Indicadores Chave: A Radiografia dos Dados Recentes
A avaliação do Comitê de Política Monetária se baseia em um amplo conjunto de informações sobre a evolução da economia brasileira e mundial.1A seguir, um resumo dos últimos dados disponíveis:
📊✨ Resumo dos Últimos Dados Econômicos (2025) ✨📊
🔹 IPCA (Inflação ao consumidor) 📅 Agosto de 2025 📉 Variação mensal: -0,11% 😮 📊 Acumulado 12 meses: 5,13% 🔥💰
🔹 IBC-Br (Atividade Econômica) 📅 Julho de 2025 📉 Variação mensal (ajustada): -0,5% 🧊📉 📈 Acumulado 12 meses: 3,5% 🚀📊
🔹 Vendas no Varejo 🛍️🛒 📅 Julho de 2025 📉 Variação mensal (ajustada): -0,3% 😬📉 📈 Acumulado 12 meses: 2,5% 💼💵
🔹 Taxa de Desocupação 👷♀️👨🏭 📅 Trimestre encerrado em Julho de 2025 📉 5,6% — Mínima histórica desde 2012! 🏆🎯🎉
🔹 Massa Salarial 💸💼 📅 Trimestre encerrado em Julho de 2025 💰 R$ 352,3 bilhões — Recorde histórico! 🤑📈🏅
2.1. Inflação (IPCA): A Desinflação Agregada e as Pressões Persistentes
O IPCA, índice oficial de inflação do país, apresentou uma deflação de -0,11% em agosto de 2025, o que contrasta com a inflação acumulada de 5,13% em 12 meses.2Essa desaceleração do índice geral reflete principalmente a melhoria no comportamento dos preços de alimentos e a deflação nos combustíveis10, que foram impulsionadas por fatores de oferta mais desenvolvidos. Embora essa trajetória agregada seja positiva, ela ainda não representa uma vitória sobre a inflação.
Uma análise mais aprofundada da composição do IPCA revela uma dicotomia. Enquanto os preços de bens e commodities (ligados a choques de oferta e câmbio) estão caindo, a inflação de serviços permanece alta e resiliente.10Essa persistência é uma rotina da demanda interna e está intrinsecamente ligada aos custos de mão de obra. A estabilidade dos preços, para o Banco Central, somente será alcançada quando todas as fontes de pressão inflacionária, especialmente as ligadas à demanda doméstica, estiverem sob controle. A persistência da inflação de serviços sugere que a política monetária, embora eficaz em frear a demanda por bens, ainda não foi suficiente para desaquecer a demanda por serviços, o que representa a "última milha" do processo desinflacionário, geralmente o mais difícil.
2.2. Atividade Econômica (IBC-Br): O Arrefecimento da Demanda
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, registrou uma queda de -0,5% em julho de 2025, na comparação mensal dessazonalizada.3Este resultado marcou o terceiro recuo consecutivo e ficou aquém das expectativas do mercado.11A queda na atividade econômica foi generalizada, com recuos na indústria (-1,1%), agropecuária (-0,8%) e serviços (-0,2%).4
A ampla disseminação da queda por todos os setores é uma evidência concreta de que a política monetária restritiva do Banco Central está funcionando conforme o planejado.11A retração não é um evento isolado, mas um movimento sistêmico de desaceleração da economia, o que é um pré-requisito para a desinflação sustentada. Este dado, por si só, poderia alimentar o debate sobre o início de um ciclo de cortes de juros, mas a sua interpretação deve ser contextualizada com os outros indicadores, particularmente o do mercado de trabalho.
2.3. Vendas no Varejo: O Reflexo da Demanda Contida
As vendas do comércio varejista registraram uma queda de -0,3% em julho, na comparação com junho.5Este é o quarto resultado negativo consecutivo do setor, diminuindo uma "perda de fôlego no curto prazo".5A retração no varejo é o reflexo mais direto do impacto das altas taxas de juros no consumo das famílias. A queda foi mais acentuada em segmentos como tecidos e vestuário (-2,9%) e equipamentos de informática (-3,1%), enquanto até mesmo o setor de hipermercados e produtos alimentícios recuou (-0,3%).5
Esta retração consistente no consumo de bens valida a eficácia da política monetária no controle da demanda agregada. O aumento do custo do crédito e a persistência da inflação elevam o endividamento e inibem as compras, especialmente de bens duráveis e semiduráveis. A queda nas vendas no varejo demonstra que o abertura monetária está alcançando seu objetivo de desaquecer o consumo, mas, conforme observado na análise do IPCA, este efeito ainda não se traduziu na desaceleração da demanda por serviços.
2.4. Mercado de Trabalho (PNAD Contínua): O Ponto de Controvérsia
A taxa de desocupação do trimestre encerrado em julho de 2025 caiu para 5,6%, a menor taxa desde o início da série histórica em 2012.7A população atingiu um novo recorde de 102,4 milhões de pessoas, e a massa salarial real alcançou o maior valor da série histórica, chegando a R$ 352,3 bilhões.7
A força do mercado de trabalho é um fator fundamentalmente pró-inflacionário.14A combinação de desemprego baixo e crescente impulsiona a demanda e aumenta os custos de produção, dificultando o processo de desinflação. A queda na população desalentada demonstra que as pessoas estão, de fato, encontrando emprego, e não abandonando a força de trabalho.7Essa resiliência do emprego e da renda é o principal obstáculo para que o Copom inicie um ciclo de cortes de juros. A política de juros altos precisa ser mantida para que a desaceleração da economia, já visível no IBC-Br e no varejo, finalmente se reflita no mercado de trabalho e, subsequentemente, na inflação de serviços.
EUR/USD – Semana do FOMC em meio a Diagonal CorretivaO par EUR/USD vem de um movimento impulsivo de alta bastante consistente desde o início do ano, apoiado pelo enfraquecimento pontual do dólar em determinados momentos. Esse rally levou o preço de forma progressiva até a região de 1,18, onde agora o mercado apresenta sinais claros de pausa e consolidação.
Essa semana, porém, o cenário ganha ainda mais relevância: estamos às vésperas da decisão do FOMC e da atualização das projeções econômicas do Federal Reserve. O evento pode ser o catalisador que definirá se o par terá fôlego para retomar a tendência ou se enfrentará uma correção mais prolongada.
Do ponto de vista técnico, o gráfico mostra a formação de uma diagonal corretiva após o impulso principal. Esse tipo de padrão é típico de movimentos de correção contra a tendência dominante, caracterizados por sobreposição de ondas e compressão do preço. Diferente de um canal clássico, a diagonal reflete um mercado em “respiro”, aguardando justamente um gatilho de volatilidade – como o FOMC – para definir sua próxima perna de movimento.
📌 Pontos técnicos relevantes:
Tendência primária ainda é altista: enquanto o preço se mantiver acima da faixa de 1,1450–1,1500, a estrutura macro permanece favorável aos compradores.
A diagonal corretiva sugere acumulação: padrão típico antes de rompimentos em direção da tendência predominante.
Projeções de Fibonacci: considerando o impulso anterior e a correção recente, os próximos alvos de extensão estão em:
0,618 → 1,2100
1,000 → 1,2280
1,618 → 1,2570
O rompimento da resistência dinâmica da diagonal, especialmente se acompanhado por um FOMC dovish ou de sinalização mais flexível do Fed, pode reforçar o cenário de continuidade até esses níveis.
⚠️ Por outro lado, se o banco central surpreender com um tom mais hawkish e o preço perder a região de 1,1600, abre-se espaço para uma retração mais profunda, o que invalidaria o cenário de retomada imediata da alta.
O EUR/USD está em um ponto decisivo: a semana do FOMC coincide com a finalização de um padrão de correção em diagonal. Isso torna o rompimento para cima ou para baixo ainda mais relevante. Um Fed mais brando pode destravar a continuidade altista rumo a 1,21–1,25, enquanto um Fed mais duro pode levar o par a revisitar suportes importantes antes de qualquer nova pernada de alta.
🔎 Reflexão: será que o FOMC servirá como gatilho para a retomada da tendência altista ou teremos mais uma etapa corretiva no curto prazo?
Incerteza Tarifária Sustenta Recuperação do Ouro
Os preços do ouro recuperaram terreno nas primeiras horas da sessão de quinta-feira, após terem atingido o valor mais baixo do último mês durante as negociações de quarta-feira. O preço da onça regressou a valores ligeiramente acima dos 3.300 dólares, recuperando parte das perdas anteriores. A queda registada na sessão anterior resultou do fortalecimento do dólar norte-americano e da subida dos juros da dívida pública dos EUA, na sequência da decisão da Reserva Federal de manter as taxas de juro inalteradas e de sinalizar que é pouco provável um corte em setembro. Outro fator que tem penalizado o metal precioso é o aumento do apetite pelo risco nos mercados financeiros, impulsionado pelos resultados sólidos das grandes empresas tecnológicas. Estes dois elementos continuam a representar obstáculos à valorização do ouro. Contudo, com a aproximação do prazo de 1 de agosto para a imposição de tarifas por parte da administração norte-americana a países que ainda não chegaram a acordo, a incerteza crescente está a impulsionar a procura por ativos de refúgio. Neste cenário, o potencial de valorização do ouro continua fortemente ligado à evolução do contexto comercial: quanto mais ordens executivas forem assinadas pelo presidente Donald Trump impondo tarifas a outros países, maior será a pressão ascendente sobre o preço do ouro.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Análise GBP/USD — Super Quarta (30/07/2025)Hoje é Super Quarta, dia marcado por fortes eventos macroeconômicos que devem trazer alta volatilidade no par GBP/USD.
Resumo da Estrutura Técnica
🔹 Tendência prévia: Baixista, com formação de fundo em 1.33081.
🔹 Zona de pullback em andamento: Região de 50% a 78,6% de Fibo (1.34476 a 1.35125).
🔹 Alvo projetado da queda: Região de 1.31210 (próximo à extensão de movimento anterior).
🔹 Resistência forte: Região entre 1.34400 a 1.35100, onde há confluência de Fibonacci com possível liquidez de venda institucional.
🔍 Cenário Fundamental — Super Quarta
Hoje temos dois grandes eventos:
🇺🇸 Estados Unidos – FOMC (Federal Reserve)
Decisão de política monetária às 15h (horário de Brasília)
Espera-se manutenção de juros, mas o mercado busca pistas sobre cortes até o fim do ano.
Qualquer tom hawkish pode impulsionar o dólar americano, pressionando o GBP/USD para baixo.
🇬🇧 Reino Unido – Indicadores Relevantes
Embora sem decisão de juros hoje, os mercados monitoram a inflação, mercado de trabalho e crescimento fraco no Reino Unido.
Isso mantém o pound (GBP) vulnerável, principalmente frente a um USD fortalecido.
⚠️ Atenção:
Alta volatilidade após discurso do Fed e publicação do comunicado FOMC.
Evite operar antes das 15h se não tiver estratégia de risco clara.
Utilize stop apertado se operar o pullback antes do anúncio.
✅ Conclusão
Hoje é um dia decisivo: o gráfico mostra um movimento técnico de correção para venda, alinhado com fundamentos que favorecem o fortalecimento do dólar americano frente à libra esterlina. A melhor abordagem pode ser aguardar o preço alcançar a zona de 50% a 78,6% de Fibo e buscar um sinal de reversão para entrar vendido (short) com gerenciamento de risco adequado.
Incerteza Sobre as Tarifas Sustenta o Ouro
Os preços do ouro subiram cerca de 1,5% na segunda-feira, testando a resistência dos 3.400 dólares, impulsionados pelas preocupações comerciais que aumentaram a procura por ativos de refúgio. Com o arranque da sessão europeia esta terça-feira, o preço do metal precioso recuou e mantém-se agora ligeiramente abaixo do importante limiar psicológico dos 3.400 dólares. Esta evolução ocorre num contexto em que as negociações comerciais entre os Estados Unidos e a União Europeia continuam num impasse, com a aproximação do prazo de 1 de agosto estabelecido pela Casa Branca para alcançar um acordo — ou aplicar tarifas de 30% sobre as importações provenientes da Europa. Atualmente, a visão predominante é a de que deverá ser alcançado um acordo básico, permitindo uma extensão do prazo. No entanto, subsiste o risco de um cenário mais severo, no qual as tarifas norte-americanas seriam aplicadas na totalidade e a União Europeia responderia com medidas de retaliação. Neste contexto, à medida que se aproxima o dia 1 de agosto, este risco extremo deverá ganhar maior peso nas decisões dos investidores, agravando as perspetivas económicas e criando margem para novas subidas no preço do ouro, impulsionadas por um possível aumento na procura por ativos de refúgio.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Incerteza Sobre as Tarifas Sustenta o Ouro
Os preços do ouro registaram uma ligeira valorização no início da sessão de segunda-feira, sustentados pela persistente incerteza em torno das, até agora, maioritariamente infrutíferas negociações comerciais entre os Estados Unidos e outros países. Com a aproximação do prazo de 1 de agosto, a perspetiva de uma vaga repentina de tarifas aduaneiras elevadas a impactar o comércio global — e, por conseguinte, as perspetivas da economia mundial — está a impulsionar um renovado interesse por ativos de refúgio. Esta dinâmica poderá intensificar-se à medida que o final do mês se aproxima, caso não sejam alcançados acordos comerciais significativos. Outro fator que está a dar suporte ao preço do metal precioso no início da semana de negociação é a desvalorização do dólar norte-americano. Apesar da pressão política vinda da Casa Branca e dos sinais dovish por parte de alguns responsáveis da Reserva Federal, a maioria dos investidores acredita que a reunião do FOMC da próxima semana resultará na decisão de manter as taxas de juro inalteradas. Neste contexto, subsiste margem para uma maior fraqueza do dólar — uma evolução que tende a ser favorável ao metal precioso.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Minutas da Fed Reforçam Política Monetária Conversadora
Esta manhã, o índice do dólar (DXY), que mede o desempenho do dólar face a um cabaz de moedas principais, registou uma ligeira valorização de cerca de +0,06%, fixando-se em aproximadamente 97,35. Esta valorização modesta surge na sequência da publicação das minutas da Fed, na quarta-feira.
A maioria dos membros do FOMC mantém uma postura cautelosa e antecipa uma descida dos juros de, no máximo, 1 ponto percentual até ao final de 2025. O consenso dentro da Fed é que a taxa atual já está próxima do nível neutro, o que limita a margem para cortes relevantes. Por agora, o mercado não está a precificar alterações em julho, mas tudo dependerá dos dados económicos que forem divulgados nas próximas semanas.
Apesar da postura restritiva da Fed, o diferencial de juros face a outras economias desenvolvidas não tem sido suficiente para sustentar o dólar. Desde o início do ano, o índice DXY recuou 11%, refletindo uma menor confiança na moeda americana e uma tendência crescente para a diversificação por ativos noutras geografias.
Henrique Valente – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Política Monetária dos EUA em Foco: FOMCApós o FOMC manter os juros inalterados, o Fed reforçou o tom vigilante sobre a inflação, indicando que o ciclo de aperto pode já ter terminado, mas não confirmou cortes no curto prazo. Isso reforça um cenário de incerteza e consolidação nos mercados.
🌍 Fundamentos em Detalhe
Dados recentes mostram que:
A atividade econômica nos EUA segue aquecida, com o GDP e os PMIs sinalizando crescimento estável, embora em desaceleração.
O consumidor americano ainda mostra força, com dados de Retail Sales e Personal Spending positivos, sustentando o consumo — base da economia americana.
Já o mercado de trabalho, apesar de um leve enfraquecimento no ritmo de contratações, segue resiliente, com NFP, Unemployment Rate e Average Hourly Earnings ainda dentro de um patamar forte o suficiente para manter o Fed atento.
📌 Com isso, o cenário continua sendo de juros elevados por mais tempo, o que fortalece o dólar e limita os avanços do euro — ainda mais em um ambiente de crescimento frágil na Europa.
📐 Técnica: Triângulo Ascendente com Alvo e Invalidação Definidos
O gráfico de 1H mostra o EUR/USD dentro de um triângulo ascendente ainda em formação, com resistência marcada na região de 1.08515 (Fibonacci 1.618). A estrutura sugere acúmulo de pressão — mas sem confirmação de rompimento até agora.
📌 Invalidação do padrão: caso o preço perca a zona de 1.07899 (Fibo 2.618) com força, o triângulo será invalidado — abrindo espaço para movimento de continuação da tendência de baixa.
📉 Nesse cenário, o próximo alvo técnico seria a projeção de 4.236, em 1.06909, região que coincide com zona de suporte e pode atrair compradores institucionais.
💡 Esse tipo de consolidação gráfica costuma preceder movimentos explosivos — e, nesse caso, o gatilho pode vir de novos dados macroeconômicos ou de discursos do Fed e BCE nos próximos dias.
⚠️ Disclaimer:
Este conteúdo tem fins exclusivamente educacionais e não constitui recomendação de compra ou venda de ativos. Operar no mercado financeiro envolve riscos. Sempre avalie seu perfil e consulte profissionais autorizados antes de tomar decisões.
Preços do Petróleo Sobem Ligeiramente, Tensões no Médio Oriente
Os preços do petróleo bruto subiram ligeiramente nas primeiras negociações de quinta-feira, à medida que as tensões no Médio Oriente ressurgiram. Os investidores estão a considerar um risco elevado de interrupção no fornecimento de petróleo do Golfo, após os ataques das forças dos EUA às posições dos Houthi no Iémen. Ao mesmo tempo, Israel retomou as operações terrestres e os ataques aéreos em Gaza, marcando aparentemente o fim do cessar-fogo mediado pelos EUA. Apesar disso, os ganhos nos preços mantiveram-se modestos, limitados por uma perspetiva negativa de procura, uma vez que a atividade económica global parece estar a abrandar. Este sentimento foi reforçado pelo presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, que falou ontem depois de o banco central ter mantido as taxas de juro inalteradas. Powell alertou para o ressurgimento dos riscos inflacionários, juntamente com a possibilidade de uma desaceleração económica, o que pode pesar sobre os preços do petróleo.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Dólar Regista Ganhos Modestos Antes da Reunião da Fed
O índice do dólar dos EUA, que mede o desempenho da moeda norte-americana face a um conjunto de principais divisas, registou uma ligeira valorização nas primeiras negociações de quarta-feira. Os ganhos modestos do dólar refletem a postura cautelosa dos traders antes da conclusão da reunião de política monetária da Reserva Federal, esta tarde. Apesar da expectativa generalizada de que as taxas de juro permaneçam inalteradas, os investidores querem perceber qual será a orientação do banco central para a política futura. Dados económicos recentes apontam para um abrandamento económico nos EUA, aumentando as expectativas de que a Fed corte três vezes as taxas em 2025, a partir de junho ou julho. A grande questão é se Jerome Powell vai adoptar um tom acomodatício, reforçando essas expectativas, ou se a atenção se voltará para as tarifas de Trump e o seu potencial impacto na inflação. A posição da Fed sobre este tema será determinante para a trajetória do dólar no curto prazo.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Ouro Consolida Acima dos $3000 com Receio de Recessão
Os preços do ouro subiram esta terça-feira, consolidando ganhos acima do nível psicológico dos $3.000 por onça e atingindo um novo recorde histórico. A procura pelo metal precioso mantém-se elevada, com os investidores a reforçarem posições em ativos de refúgio. O mercado parece estar à procura de proteção contra o possível impacto das mais recentes políticas dos EUA, num contexto de crescente risco de recessão na economia norte-americana.
Uma série de dados económicos recentes — incluindo inflação, confiança empresarial e vendas a retalho — ficou aquém das expectativas, reforçando os sinais de desaceleração na maior economia do mundo. Neste contexto de fragilidade económica e incerteza geopolítica crescente, a procura por ouro deverá continuar elevada.
Ao mesmo tempo, a desaceleração da economia dos EUA está a alimentar expectativas de pelo menos três cortes de juros por parte da Reserva Federal este ano, aumentando a atenção sobre a reunião do FOMC de amanhã. Qualquer sinal de uma postura menos restritiva da Fed poderá pressionar ainda mais o dólar, beneficiando o ouro devido à sua correlação inversa com a moeda norte-americana.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Ouro Ganha Força Perante a Incerteza Económica e Política
Os preços do ouro subiram ligeiramente na sexta-feira, prolongando os ganhos das sessões anteriores e mantendo-se próximos da marca psicológica dos $3.000. A procura pelo metal precioso permanece forte, com os investidores a valorizarem o seu papel enquanto ativo de refúgio. A postura agressiva de Donald Trump em relação às tarifas está a pesar sobre as perspetivas económicas, afetando as previsões de crescimento e pressionando os ativos de risco, como as ações, com os principais índices a apagarem os ganhos pós-eleitorais. Entretanto, os dados de inflação nos EUA, divulgados no início da semana, ficaram abaixo do esperado, sinalizando uma desaceleração do crescimento e alimentando as expectativas de novos cortes nas taxas da Fed. Com o apetite por risco a diminuir e a "Trump Trade" a desmoronar-se, o ouro poderá ter espaço para continuar a valorizar. A reunião do FOMC da próxima semana será crucial para moldar as expectativas em relação à política da Fed. Este é provavelmente um dos principais fatores para o ouro, dada a sua correlação invertida com o dólar dos EUA.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
"US10Y a região de 3,999% de formar rápida só vem com RECESSÃO"Título Americano de 10 Anos (T10 / US10Y): O Barômetro da Economia Global
O Título de 10 anos do Tesouro dos Estados Unidos é um dos instrumentos financeiros mais observados e influentes do mundo. Sua taxa de rendimento (yield) serve como um indicador-chave da saúde econômica global, influenciando decisões de investimento, políticas monetárias e até mesmo o humor dos mercados financeiros.
Título americano de 10 anos (T10)
Cotação: 4,251% (-2,09%) US10Y
O principal título do mundo caiu forte após ter feito a figura gráfica ombro-cabeça-ombro. Fez a queda projetada em 100% de sua magnitude e, de quebra, buscou o suporte relevante em 4,14%.
Hoje penso que a taxa do T10 só procura a região de 3,999% se houver a certificação de recessão. Isto estou falando se for de maneira rápida.
Pois se no médio prazo ou longo prazo os Estados Unidos estiverem com taxa de desemprego equilibrada e inflação dentro da meta, aí sim pode buscar esta faixa de juros para o título antes já trabalhada.
O Que é o T10?
O T10 é um título de dívida emitido pelo governo dos Estados Unidos com prazo de vencimento de 10 anos. Em termos simples, é um empréstimo que o governo toma dos investidores, com a promessa de pagar juros periodicamente e devolver o valor principal no vencimento.
Por Que o T10 é Tão Importante?
Taxa Livre de Risco: O T10 é considerado um ativo de baixo risco, pois é garantido pelo governo americano. Sua taxa de rendimento serve como referência para precificar outros ativos, como hipotecas, empréstimos corporativos e outros títulos de dívida.
Termômetro da Economia: A taxa de rendimento do T10 reflete as expectativas do mercado em relação ao crescimento econômico, inflação e política monetária. Um aumento na taxa pode indicar expectativas de crescimento e/ou inflação mais alta, enquanto uma queda pode sinalizar preocupações com a desaceleração econômica ou deflação.
Impacto Global: O T10 influencia as taxas de juros em todo o mundo, pois muitos países e empresas utilizam a taxa do T10 como referência para seus próprios títulos de dívida.
Indicador de Sentimento: A taxa do T10 também pode refletir o sentimento dos investidores em relação ao risco. Em tempos de incerteza, os investidores tendem a buscar a segurança dos títulos do governo americano, o que pode levar a uma queda na taxa de rendimento.
Fatores que Influenciam o T10
Política Monetária do Federal Reserve (Fed): As decisões do Fed sobre taxas de juros e compra de ativos têm um impacto significativo no T10.
Inflação: A inflação corrói o poder de compra dos pagamentos futuros do T10, o que pode levar a um aumento na taxa de rendimento.
Crescimento Econômico: Um crescimento econômico forte geralmente leva a um aumento na demanda por crédito, o que pode impulsionar a taxa do T10.
Eventos Geopolíticos: Incertezas geopolíticas, como guerras ou crises políticas, podem levar a uma fuga para a segurança dos títulos do governo americano, impactando a taxa do T10.
Análise Técnica do T10
A análise técnica do T10 envolve o estudo de gráficos e padrões de preços para identificar tendências e potenciais pontos de entrada e saída. No artigo original, menciona-se a figura gráfica "ombro-cabeça-ombro", que é um padrão de reversão de tendência.
O Que o Futuro Reserva para o T10?
As perspectivas para o T10 dependem de uma variedade de fatores, incluindo a trajetória da inflação, o ritmo do crescimento econômico e as decisões do Fed. No entanto, é seguro dizer que o T10 continuará sendo um indicador crucial da economia global e um importante fator a ser considerado por investidores e formuladores de políticas em todo o mundo.
Conclusão
O Título de 10 anos do Governo Americano é muito mais do que apenas um título de dívida. É um barômetro da economia global, um indicador de sentimento e uma ferramenta essencial para investidores e formuladores de políticas. Ao acompanhar de perto o T10, podemos obter insights valiosos sobre a saúde da economia global e tomar decisões de investimento mais informadas.
Ouro Mantém Impulso e Aproxima-se de Recorde Histórico
Os preços do ouro subiram ligeiramente no início desta quarta-feira, dando continuidade ao impulso da sessão anterior, quando o metal precioso valorizou mais de 1,5% e ficou a um passo do recorde histórico atingido na semana passada. A procura por ouro tem aumentado recentemente devido à crescente preocupação com a agenda protecionista da administração Trump e o seu possível impacto no crescimento económico global, reforçando o apelo de ativos de refúgio como o ouro. As tensões geopolíticas persistentes reforçaram ainda mais esta dinâmica.
No entanto, esta valorização continua limitada pelo otimismo moderado de que a retórica da administração Trump sobre tarifas seja, acima de tudo, uma tática de negociação e de que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia esteja agora mais próximo de uma resolução diplomática. Neste contexto, a publicação das atas mais recentes do FOMC poderá trazer maior clareza e influenciar a evolução dos preços do metal precioso no curto prazo. Sinais mais expansionistas por parte dos responsáveis da Reserva Federal, refletindo preocupações com o crescimento e o emprego, podem pressionar os yields, enfraquecer o dólar dos EUA e reforçar a atratividade do ouro, um ativo sem rendimento. Pelo contrário, um foco na inflação e sinais de taxas de juro mais elevadas por mais tempo poderão ter o efeito oposto, pesando sobre os preços do ouro.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Ouro Regista Pequena Alta Após Divulgação das Atas da FOMC
Os preços do ouro subiram esta quinta-feira e os traders permanecem cautelosos sobre os potenciais danos económicos das políticas da nova administração dos EUA. Esta incerteza impulsionou a procura por ativos de refúgio, como o ouro. Os ganhos no ouro ocorreram apesar do tom assertivo das últimas atas do FOMC divulgadas na quarta-feira. As atas revelaram preocupações contínuas entre os responsáveis da Reserva Federal com o ressurgimento das pressões inflacionárias. Após a divulgação, as yields do Tesouro dos EUA aumentaram, e o dólar dos EUA fortaleceu-se em relação às principais moedas – fatores que normalmente pressionam os preços do ouro. No entanto, o metal precioso acabou por subir ligeiramente à medida que as preocupações dos investidores com riscos económicos superaram o custo de oportunidade de manter um ativo sem rendimento como o ouro. Dito isto, a postura assertiva da Reserva Federal sugere que as taxas de juro poderão permanecer elevadas por um período prolongado e deverá atuar como um obstáculo para os preços do ouro, limitando o seu potencial de valorização.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Ouro Sobe Ligeiramente, mas Alta Permanece LimitadaO preço do ouro subiu ligeiramente na manhã de hoje nas negociações europeias, dando continuidade ao impulso positivo do final da semana passada. Após atingir o preço mais baixo do último mês na quinta-feira, devido à postura Hawkish da Reserva Federal dos Estados Unidos (FED), os preços do ouro recuperaram, sustentados pela procura de ativos de refúgio. Os riscos geopolíticos e a ameaça contínua de guerras comerciais têm levado os investidores a aumentarem a sua alocação em ativos mais seguros. No entanto, o potencial de valorização do ouro continua limitado. Espera-se que a Reserva Federal mantenha as taxas de juro elevadas por um período prolongado, uma vez que a resiliência da economia dos EUA e as preocupações renovadas com a inflação permanecem no radar do Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC). Neste contexto, é provável que os preços do ouro se mantenham acima do nível de 2.600 dólares por onça até ao final do ano, mas dificilmente voltarão aos máximos acima de 2.700 dólares registados no início deste mês.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Ouro Estável Antes da Decisão da Fed
Os preços do ouro mantêm-se estáveis durante as negociações desta manhã de quarta-feira, enquanto os mercados aguardam a conclusão da reunião do FOMC mais tarde hoje, com particular atenção para a conferência de imprensa subsequente. Um corte nas taxas de juro é considerado como inevitável e já está refletido nos preços, o que significa que qualquer surpresa poderá ter um impacto significativo nos mercados. No entanto, este cenário é pouco provável, e os investidores estão mais focados no tom da conferência de imprensa pós-reunião.
A economia dos EUA tem demonstrado resiliência, enquanto as políticas protecionistas da nova administração alimentam o ressurgimento de pressões inflacionárias — fatores que podem influenciar as decisões do banco central e favorecer um cenário de taxas de juro elevadas por um período prolongado. Neste contexto, Jerome Powell poderá adotar uma postura mais restritiva, o que levaria a uma subida das yields dos títulos do Tesouro e ao fortalecimento do dólar, pressionando os preços do ouro. Por outro lado, se o Presidente da Fed adotar um tom mais neutro, poderá haver espaço para ganhos no preço do metal precioso, uma vez que a instabilidade geopolítica continua a sustentar a procura.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
"#IBOV em meio a uma tempestade, é oportunidade ?"O principal índice da bolsa brasileira sente a pressão de vários fatores:
1- eleição americana
2- clima de pessimismo generalizado aqui no Brasil
3- decisão de taxa de juros semana que vem aqui no Brasil e nos Estados Unidos.
4-renda fixa brasileira pagando taxas bastante atrativas.
5-China ainda vai adiar inicio dos incentivos por causa das eleições americanas.
6-condições fiscais do Brasil ainda indefinidas.
Hoje penso que a bolsa brasileira por tudo que está acontecendo está bem , qualquer vento a favor que for aparecendo pode fazer o IBOV começar a construir suportes que podem surgir com uma aceleração das commodities e no caso dos Estados Unidos as eleições e a decisão de juros ,já sabemos que tem data para terminar.
SPX Seguindo o Roteiro de Queda. O próximo alvo foi marcado!Em continuidade ao último estudo sobre o SP500 alertei da possibilidade de topos na região aonde coloquei uma imagem de "bosta". O índice dos EUA fez topo exatamente naquela região e entrou em correção.
Próximo alvo região dos 5.350 aonde acredito que fará o SPX parar de corrigir para dar um respiro.
Ao analisar o gráfico semanal estamos montados na média de 20 simples e dessa forma, há mais chances de defesa nessa região de preços.
Acredito que teremos correções até a véspera da próxima definição da taxa de juros dos EUA que ocorrerá em 17 e 18 de setembro.
Houve um deterioração sobre a expectativa do tamanho do corte da taxa de juros já que estavam sonhando com corte de 0,5% e voltamos à realidade do corte ser de 0,25%.
Nesse meio tempo há muita oportunidade surgindo no mercado de criptomoedas em destaque para o ETH.
Decisão da taxa do Japão na sexta-feira: um olhar mais profundo Decisão da taxa do Japão na sexta-feira: um olhar mais profundo
A inflação grossista do Japão subiu em Maio à taxa anual mais rápida em nove meses, revelaram dados ontem, indicando que um iene fraco pode estar a exercer pressão ascendente sobre os preços, aumentando o custo das importações de matérias-primas. Os preços ao Produtor no Japão aumentaram 2,4% em relação ao ano anterior em maio de 2024, ante 1,1% em abril, superando as expectativas do mercado de um aumento de 2%.
Esses dados provavelmente serão um fator-chave para o conselho do Banco do Japão (BOJ), que se reúne para uma reunião de política de dois dias que termina na sexta-feira. Prevê-se amplamente que o Banco central mantenha o seu objectivo de taxa de juro de curto prazo dentro do intervalo de 0% a 0,1%.
No entanto, os dados acrescentam complexidade à tomada de decisão do Banco do Japão sobre o calendário de aumentos das taxas de juro. O governador do BOJ, Kazuo Ueda, afirmou que o Banco Central considerará aumentar ainda mais as taxas se ficar mais confiante de que a inflação subjacente permanecerá em torno da meta de 2%.
Olhando para o gráfico de 4 horas hoje, o USD/JPY se recuperou após a decisão do FOMC, apagando grande parte da queda pós-CPI e passando pelas médias móveis exponenciais de 20, 50, 100 e 200 horas.