Incerteza Tarifária Sustenta Recuperação do Ouro
Os preços do ouro recuperaram terreno nas primeiras horas da sessão de quinta-feira, após terem atingido o valor mais baixo do último mês durante as negociações de quarta-feira. O preço da onça regressou a valores ligeiramente acima dos 3.300 dólares, recuperando parte das perdas anteriores. A queda registada na sessão anterior resultou do fortalecimento do dólar norte-americano e da subida dos juros da dívida pública dos EUA, na sequência da decisão da Reserva Federal de manter as taxas de juro inalteradas e de sinalizar que é pouco provável um corte em setembro. Outro fator que tem penalizado o metal precioso é o aumento do apetite pelo risco nos mercados financeiros, impulsionado pelos resultados sólidos das grandes empresas tecnológicas. Estes dois elementos continuam a representar obstáculos à valorização do ouro. Contudo, com a aproximação do prazo de 1 de agosto para a imposição de tarifas por parte da administração norte-americana a países que ainda não chegaram a acordo, a incerteza crescente está a impulsionar a procura por ativos de refúgio. Neste cenário, o potencial de valorização do ouro continua fortemente ligado à evolução do contexto comercial: quanto mais ordens executivas forem assinadas pelo presidente Donald Trump impondo tarifas a outros países, maior será a pressão ascendente sobre o preço do ouro.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
FOMC
Análise GBP/USD — Super Quarta (30/07/2025)Hoje é Super Quarta, dia marcado por fortes eventos macroeconômicos que devem trazer alta volatilidade no par GBP/USD.
Resumo da Estrutura Técnica
🔹 Tendência prévia: Baixista, com formação de fundo em 1.33081.
🔹 Zona de pullback em andamento: Região de 50% a 78,6% de Fibo (1.34476 a 1.35125).
🔹 Alvo projetado da queda: Região de 1.31210 (próximo à extensão de movimento anterior).
🔹 Resistência forte: Região entre 1.34400 a 1.35100, onde há confluência de Fibonacci com possível liquidez de venda institucional.
🔍 Cenário Fundamental — Super Quarta
Hoje temos dois grandes eventos:
🇺🇸 Estados Unidos – FOMC (Federal Reserve)
Decisão de política monetária às 15h (horário de Brasília)
Espera-se manutenção de juros, mas o mercado busca pistas sobre cortes até o fim do ano.
Qualquer tom hawkish pode impulsionar o dólar americano, pressionando o GBP/USD para baixo.
🇬🇧 Reino Unido – Indicadores Relevantes
Embora sem decisão de juros hoje, os mercados monitoram a inflação, mercado de trabalho e crescimento fraco no Reino Unido.
Isso mantém o pound (GBP) vulnerável, principalmente frente a um USD fortalecido.
⚠️ Atenção:
Alta volatilidade após discurso do Fed e publicação do comunicado FOMC.
Evite operar antes das 15h se não tiver estratégia de risco clara.
Utilize stop apertado se operar o pullback antes do anúncio.
✅ Conclusão
Hoje é um dia decisivo: o gráfico mostra um movimento técnico de correção para venda, alinhado com fundamentos que favorecem o fortalecimento do dólar americano frente à libra esterlina. A melhor abordagem pode ser aguardar o preço alcançar a zona de 50% a 78,6% de Fibo e buscar um sinal de reversão para entrar vendido (short) com gerenciamento de risco adequado.
Incerteza Sobre as Tarifas Sustenta o Ouro
Os preços do ouro subiram cerca de 1,5% na segunda-feira, testando a resistência dos 3.400 dólares, impulsionados pelas preocupações comerciais que aumentaram a procura por ativos de refúgio. Com o arranque da sessão europeia esta terça-feira, o preço do metal precioso recuou e mantém-se agora ligeiramente abaixo do importante limiar psicológico dos 3.400 dólares. Esta evolução ocorre num contexto em que as negociações comerciais entre os Estados Unidos e a União Europeia continuam num impasse, com a aproximação do prazo de 1 de agosto estabelecido pela Casa Branca para alcançar um acordo — ou aplicar tarifas de 30% sobre as importações provenientes da Europa. Atualmente, a visão predominante é a de que deverá ser alcançado um acordo básico, permitindo uma extensão do prazo. No entanto, subsiste o risco de um cenário mais severo, no qual as tarifas norte-americanas seriam aplicadas na totalidade e a União Europeia responderia com medidas de retaliação. Neste contexto, à medida que se aproxima o dia 1 de agosto, este risco extremo deverá ganhar maior peso nas decisões dos investidores, agravando as perspetivas económicas e criando margem para novas subidas no preço do ouro, impulsionadas por um possível aumento na procura por ativos de refúgio.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Incerteza Sobre as Tarifas Sustenta o Ouro
Os preços do ouro registaram uma ligeira valorização no início da sessão de segunda-feira, sustentados pela persistente incerteza em torno das, até agora, maioritariamente infrutíferas negociações comerciais entre os Estados Unidos e outros países. Com a aproximação do prazo de 1 de agosto, a perspetiva de uma vaga repentina de tarifas aduaneiras elevadas a impactar o comércio global — e, por conseguinte, as perspetivas da economia mundial — está a impulsionar um renovado interesse por ativos de refúgio. Esta dinâmica poderá intensificar-se à medida que o final do mês se aproxima, caso não sejam alcançados acordos comerciais significativos. Outro fator que está a dar suporte ao preço do metal precioso no início da semana de negociação é a desvalorização do dólar norte-americano. Apesar da pressão política vinda da Casa Branca e dos sinais dovish por parte de alguns responsáveis da Reserva Federal, a maioria dos investidores acredita que a reunião do FOMC da próxima semana resultará na decisão de manter as taxas de juro inalteradas. Neste contexto, subsiste margem para uma maior fraqueza do dólar — uma evolução que tende a ser favorável ao metal precioso.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Minutas da Fed Reforçam Política Monetária Conversadora
Esta manhã, o índice do dólar (DXY), que mede o desempenho do dólar face a um cabaz de moedas principais, registou uma ligeira valorização de cerca de +0,06%, fixando-se em aproximadamente 97,35. Esta valorização modesta surge na sequência da publicação das minutas da Fed, na quarta-feira.
A maioria dos membros do FOMC mantém uma postura cautelosa e antecipa uma descida dos juros de, no máximo, 1 ponto percentual até ao final de 2025. O consenso dentro da Fed é que a taxa atual já está próxima do nível neutro, o que limita a margem para cortes relevantes. Por agora, o mercado não está a precificar alterações em julho, mas tudo dependerá dos dados económicos que forem divulgados nas próximas semanas.
Apesar da postura restritiva da Fed, o diferencial de juros face a outras economias desenvolvidas não tem sido suficiente para sustentar o dólar. Desde o início do ano, o índice DXY recuou 11%, refletindo uma menor confiança na moeda americana e uma tendência crescente para a diversificação por ativos noutras geografias.
Henrique Valente – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Política Monetária dos EUA em Foco: FOMCApós o FOMC manter os juros inalterados, o Fed reforçou o tom vigilante sobre a inflação, indicando que o ciclo de aperto pode já ter terminado, mas não confirmou cortes no curto prazo. Isso reforça um cenário de incerteza e consolidação nos mercados.
🌍 Fundamentos em Detalhe
Dados recentes mostram que:
A atividade econômica nos EUA segue aquecida, com o GDP e os PMIs sinalizando crescimento estável, embora em desaceleração.
O consumidor americano ainda mostra força, com dados de Retail Sales e Personal Spending positivos, sustentando o consumo — base da economia americana.
Já o mercado de trabalho, apesar de um leve enfraquecimento no ritmo de contratações, segue resiliente, com NFP, Unemployment Rate e Average Hourly Earnings ainda dentro de um patamar forte o suficiente para manter o Fed atento.
📌 Com isso, o cenário continua sendo de juros elevados por mais tempo, o que fortalece o dólar e limita os avanços do euro — ainda mais em um ambiente de crescimento frágil na Europa.
📐 Técnica: Triângulo Ascendente com Alvo e Invalidação Definidos
O gráfico de 1H mostra o EUR/USD dentro de um triângulo ascendente ainda em formação, com resistência marcada na região de 1.08515 (Fibonacci 1.618). A estrutura sugere acúmulo de pressão — mas sem confirmação de rompimento até agora.
📌 Invalidação do padrão: caso o preço perca a zona de 1.07899 (Fibo 2.618) com força, o triângulo será invalidado — abrindo espaço para movimento de continuação da tendência de baixa.
📉 Nesse cenário, o próximo alvo técnico seria a projeção de 4.236, em 1.06909, região que coincide com zona de suporte e pode atrair compradores institucionais.
💡 Esse tipo de consolidação gráfica costuma preceder movimentos explosivos — e, nesse caso, o gatilho pode vir de novos dados macroeconômicos ou de discursos do Fed e BCE nos próximos dias.
⚠️ Disclaimer:
Este conteúdo tem fins exclusivamente educacionais e não constitui recomendação de compra ou venda de ativos. Operar no mercado financeiro envolve riscos. Sempre avalie seu perfil e consulte profissionais autorizados antes de tomar decisões.
Preços do Petróleo Sobem Ligeiramente, Tensões no Médio Oriente
Os preços do petróleo bruto subiram ligeiramente nas primeiras negociações de quinta-feira, à medida que as tensões no Médio Oriente ressurgiram. Os investidores estão a considerar um risco elevado de interrupção no fornecimento de petróleo do Golfo, após os ataques das forças dos EUA às posições dos Houthi no Iémen. Ao mesmo tempo, Israel retomou as operações terrestres e os ataques aéreos em Gaza, marcando aparentemente o fim do cessar-fogo mediado pelos EUA. Apesar disso, os ganhos nos preços mantiveram-se modestos, limitados por uma perspetiva negativa de procura, uma vez que a atividade económica global parece estar a abrandar. Este sentimento foi reforçado pelo presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, que falou ontem depois de o banco central ter mantido as taxas de juro inalteradas. Powell alertou para o ressurgimento dos riscos inflacionários, juntamente com a possibilidade de uma desaceleração económica, o que pode pesar sobre os preços do petróleo.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Dólar Regista Ganhos Modestos Antes da Reunião da Fed
O índice do dólar dos EUA, que mede o desempenho da moeda norte-americana face a um conjunto de principais divisas, registou uma ligeira valorização nas primeiras negociações de quarta-feira. Os ganhos modestos do dólar refletem a postura cautelosa dos traders antes da conclusão da reunião de política monetária da Reserva Federal, esta tarde. Apesar da expectativa generalizada de que as taxas de juro permaneçam inalteradas, os investidores querem perceber qual será a orientação do banco central para a política futura. Dados económicos recentes apontam para um abrandamento económico nos EUA, aumentando as expectativas de que a Fed corte três vezes as taxas em 2025, a partir de junho ou julho. A grande questão é se Jerome Powell vai adoptar um tom acomodatício, reforçando essas expectativas, ou se a atenção se voltará para as tarifas de Trump e o seu potencial impacto na inflação. A posição da Fed sobre este tema será determinante para a trajetória do dólar no curto prazo.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Ouro Consolida Acima dos $3000 com Receio de Recessão
Os preços do ouro subiram esta terça-feira, consolidando ganhos acima do nível psicológico dos $3.000 por onça e atingindo um novo recorde histórico. A procura pelo metal precioso mantém-se elevada, com os investidores a reforçarem posições em ativos de refúgio. O mercado parece estar à procura de proteção contra o possível impacto das mais recentes políticas dos EUA, num contexto de crescente risco de recessão na economia norte-americana.
Uma série de dados económicos recentes — incluindo inflação, confiança empresarial e vendas a retalho — ficou aquém das expectativas, reforçando os sinais de desaceleração na maior economia do mundo. Neste contexto de fragilidade económica e incerteza geopolítica crescente, a procura por ouro deverá continuar elevada.
Ao mesmo tempo, a desaceleração da economia dos EUA está a alimentar expectativas de pelo menos três cortes de juros por parte da Reserva Federal este ano, aumentando a atenção sobre a reunião do FOMC de amanhã. Qualquer sinal de uma postura menos restritiva da Fed poderá pressionar ainda mais o dólar, beneficiando o ouro devido à sua correlação inversa com a moeda norte-americana.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Ouro Ganha Força Perante a Incerteza Económica e Política
Os preços do ouro subiram ligeiramente na sexta-feira, prolongando os ganhos das sessões anteriores e mantendo-se próximos da marca psicológica dos $3.000. A procura pelo metal precioso permanece forte, com os investidores a valorizarem o seu papel enquanto ativo de refúgio. A postura agressiva de Donald Trump em relação às tarifas está a pesar sobre as perspetivas económicas, afetando as previsões de crescimento e pressionando os ativos de risco, como as ações, com os principais índices a apagarem os ganhos pós-eleitorais. Entretanto, os dados de inflação nos EUA, divulgados no início da semana, ficaram abaixo do esperado, sinalizando uma desaceleração do crescimento e alimentando as expectativas de novos cortes nas taxas da Fed. Com o apetite por risco a diminuir e a "Trump Trade" a desmoronar-se, o ouro poderá ter espaço para continuar a valorizar. A reunião do FOMC da próxima semana será crucial para moldar as expectativas em relação à política da Fed. Este é provavelmente um dos principais fatores para o ouro, dada a sua correlação invertida com o dólar dos EUA.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
"US10Y a região de 3,999% de formar rápida só vem com RECESSÃO"Título Americano de 10 Anos (T10 / US10Y): O Barômetro da Economia Global
O Título de 10 anos do Tesouro dos Estados Unidos é um dos instrumentos financeiros mais observados e influentes do mundo. Sua taxa de rendimento (yield) serve como um indicador-chave da saúde econômica global, influenciando decisões de investimento, políticas monetárias e até mesmo o humor dos mercados financeiros.
Título americano de 10 anos (T10)
Cotação: 4,251% (-2,09%) US10Y
O principal título do mundo caiu forte após ter feito a figura gráfica ombro-cabeça-ombro. Fez a queda projetada em 100% de sua magnitude e, de quebra, buscou o suporte relevante em 4,14%.
Hoje penso que a taxa do T10 só procura a região de 3,999% se houver a certificação de recessão. Isto estou falando se for de maneira rápida.
Pois se no médio prazo ou longo prazo os Estados Unidos estiverem com taxa de desemprego equilibrada e inflação dentro da meta, aí sim pode buscar esta faixa de juros para o título antes já trabalhada.
O Que é o T10?
O T10 é um título de dívida emitido pelo governo dos Estados Unidos com prazo de vencimento de 10 anos. Em termos simples, é um empréstimo que o governo toma dos investidores, com a promessa de pagar juros periodicamente e devolver o valor principal no vencimento.
Por Que o T10 é Tão Importante?
Taxa Livre de Risco: O T10 é considerado um ativo de baixo risco, pois é garantido pelo governo americano. Sua taxa de rendimento serve como referência para precificar outros ativos, como hipotecas, empréstimos corporativos e outros títulos de dívida.
Termômetro da Economia: A taxa de rendimento do T10 reflete as expectativas do mercado em relação ao crescimento econômico, inflação e política monetária. Um aumento na taxa pode indicar expectativas de crescimento e/ou inflação mais alta, enquanto uma queda pode sinalizar preocupações com a desaceleração econômica ou deflação.
Impacto Global: O T10 influencia as taxas de juros em todo o mundo, pois muitos países e empresas utilizam a taxa do T10 como referência para seus próprios títulos de dívida.
Indicador de Sentimento: A taxa do T10 também pode refletir o sentimento dos investidores em relação ao risco. Em tempos de incerteza, os investidores tendem a buscar a segurança dos títulos do governo americano, o que pode levar a uma queda na taxa de rendimento.
Fatores que Influenciam o T10
Política Monetária do Federal Reserve (Fed): As decisões do Fed sobre taxas de juros e compra de ativos têm um impacto significativo no T10.
Inflação: A inflação corrói o poder de compra dos pagamentos futuros do T10, o que pode levar a um aumento na taxa de rendimento.
Crescimento Econômico: Um crescimento econômico forte geralmente leva a um aumento na demanda por crédito, o que pode impulsionar a taxa do T10.
Eventos Geopolíticos: Incertezas geopolíticas, como guerras ou crises políticas, podem levar a uma fuga para a segurança dos títulos do governo americano, impactando a taxa do T10.
Análise Técnica do T10
A análise técnica do T10 envolve o estudo de gráficos e padrões de preços para identificar tendências e potenciais pontos de entrada e saída. No artigo original, menciona-se a figura gráfica "ombro-cabeça-ombro", que é um padrão de reversão de tendência.
O Que o Futuro Reserva para o T10?
As perspectivas para o T10 dependem de uma variedade de fatores, incluindo a trajetória da inflação, o ritmo do crescimento econômico e as decisões do Fed. No entanto, é seguro dizer que o T10 continuará sendo um indicador crucial da economia global e um importante fator a ser considerado por investidores e formuladores de políticas em todo o mundo.
Conclusão
O Título de 10 anos do Governo Americano é muito mais do que apenas um título de dívida. É um barômetro da economia global, um indicador de sentimento e uma ferramenta essencial para investidores e formuladores de políticas. Ao acompanhar de perto o T10, podemos obter insights valiosos sobre a saúde da economia global e tomar decisões de investimento mais informadas.
Ouro Mantém Impulso e Aproxima-se de Recorde Histórico
Os preços do ouro subiram ligeiramente no início desta quarta-feira, dando continuidade ao impulso da sessão anterior, quando o metal precioso valorizou mais de 1,5% e ficou a um passo do recorde histórico atingido na semana passada. A procura por ouro tem aumentado recentemente devido à crescente preocupação com a agenda protecionista da administração Trump e o seu possível impacto no crescimento económico global, reforçando o apelo de ativos de refúgio como o ouro. As tensões geopolíticas persistentes reforçaram ainda mais esta dinâmica.
No entanto, esta valorização continua limitada pelo otimismo moderado de que a retórica da administração Trump sobre tarifas seja, acima de tudo, uma tática de negociação e de que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia esteja agora mais próximo de uma resolução diplomática. Neste contexto, a publicação das atas mais recentes do FOMC poderá trazer maior clareza e influenciar a evolução dos preços do metal precioso no curto prazo. Sinais mais expansionistas por parte dos responsáveis da Reserva Federal, refletindo preocupações com o crescimento e o emprego, podem pressionar os yields, enfraquecer o dólar dos EUA e reforçar a atratividade do ouro, um ativo sem rendimento. Pelo contrário, um foco na inflação e sinais de taxas de juro mais elevadas por mais tempo poderão ter o efeito oposto, pesando sobre os preços do ouro.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Ouro Regista Pequena Alta Após Divulgação das Atas da FOMC
Os preços do ouro subiram esta quinta-feira e os traders permanecem cautelosos sobre os potenciais danos económicos das políticas da nova administração dos EUA. Esta incerteza impulsionou a procura por ativos de refúgio, como o ouro. Os ganhos no ouro ocorreram apesar do tom assertivo das últimas atas do FOMC divulgadas na quarta-feira. As atas revelaram preocupações contínuas entre os responsáveis da Reserva Federal com o ressurgimento das pressões inflacionárias. Após a divulgação, as yields do Tesouro dos EUA aumentaram, e o dólar dos EUA fortaleceu-se em relação às principais moedas – fatores que normalmente pressionam os preços do ouro. No entanto, o metal precioso acabou por subir ligeiramente à medida que as preocupações dos investidores com riscos económicos superaram o custo de oportunidade de manter um ativo sem rendimento como o ouro. Dito isto, a postura assertiva da Reserva Federal sugere que as taxas de juro poderão permanecer elevadas por um período prolongado e deverá atuar como um obstáculo para os preços do ouro, limitando o seu potencial de valorização.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Ouro Sobe Ligeiramente, mas Alta Permanece LimitadaO preço do ouro subiu ligeiramente na manhã de hoje nas negociações europeias, dando continuidade ao impulso positivo do final da semana passada. Após atingir o preço mais baixo do último mês na quinta-feira, devido à postura Hawkish da Reserva Federal dos Estados Unidos (FED), os preços do ouro recuperaram, sustentados pela procura de ativos de refúgio. Os riscos geopolíticos e a ameaça contínua de guerras comerciais têm levado os investidores a aumentarem a sua alocação em ativos mais seguros. No entanto, o potencial de valorização do ouro continua limitado. Espera-se que a Reserva Federal mantenha as taxas de juro elevadas por um período prolongado, uma vez que a resiliência da economia dos EUA e as preocupações renovadas com a inflação permanecem no radar do Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC). Neste contexto, é provável que os preços do ouro se mantenham acima do nível de 2.600 dólares por onça até ao final do ano, mas dificilmente voltarão aos máximos acima de 2.700 dólares registados no início deste mês.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Ouro Estável Antes da Decisão da Fed
Os preços do ouro mantêm-se estáveis durante as negociações desta manhã de quarta-feira, enquanto os mercados aguardam a conclusão da reunião do FOMC mais tarde hoje, com particular atenção para a conferência de imprensa subsequente. Um corte nas taxas de juro é considerado como inevitável e já está refletido nos preços, o que significa que qualquer surpresa poderá ter um impacto significativo nos mercados. No entanto, este cenário é pouco provável, e os investidores estão mais focados no tom da conferência de imprensa pós-reunião.
A economia dos EUA tem demonstrado resiliência, enquanto as políticas protecionistas da nova administração alimentam o ressurgimento de pressões inflacionárias — fatores que podem influenciar as decisões do banco central e favorecer um cenário de taxas de juro elevadas por um período prolongado. Neste contexto, Jerome Powell poderá adotar uma postura mais restritiva, o que levaria a uma subida das yields dos títulos do Tesouro e ao fortalecimento do dólar, pressionando os preços do ouro. Por outro lado, se o Presidente da Fed adotar um tom mais neutro, poderá haver espaço para ganhos no preço do metal precioso, uma vez que a instabilidade geopolítica continua a sustentar a procura.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
"#IBOV em meio a uma tempestade, é oportunidade ?"O principal índice da bolsa brasileira sente a pressão de vários fatores:
1- eleição americana
2- clima de pessimismo generalizado aqui no Brasil
3- decisão de taxa de juros semana que vem aqui no Brasil e nos Estados Unidos.
4-renda fixa brasileira pagando taxas bastante atrativas.
5-China ainda vai adiar inicio dos incentivos por causa das eleições americanas.
6-condições fiscais do Brasil ainda indefinidas.
Hoje penso que a bolsa brasileira por tudo que está acontecendo está bem , qualquer vento a favor que for aparecendo pode fazer o IBOV começar a construir suportes que podem surgir com uma aceleração das commodities e no caso dos Estados Unidos as eleições e a decisão de juros ,já sabemos que tem data para terminar.
SPX Seguindo o Roteiro de Queda. O próximo alvo foi marcado!Em continuidade ao último estudo sobre o SP500 alertei da possibilidade de topos na região aonde coloquei uma imagem de "bosta". O índice dos EUA fez topo exatamente naquela região e entrou em correção.
Próximo alvo região dos 5.350 aonde acredito que fará o SPX parar de corrigir para dar um respiro.
Ao analisar o gráfico semanal estamos montados na média de 20 simples e dessa forma, há mais chances de defesa nessa região de preços.
Acredito que teremos correções até a véspera da próxima definição da taxa de juros dos EUA que ocorrerá em 17 e 18 de setembro.
Houve um deterioração sobre a expectativa do tamanho do corte da taxa de juros já que estavam sonhando com corte de 0,5% e voltamos à realidade do corte ser de 0,25%.
Nesse meio tempo há muita oportunidade surgindo no mercado de criptomoedas em destaque para o ETH.
Decisão da taxa do Japão na sexta-feira: um olhar mais profundo Decisão da taxa do Japão na sexta-feira: um olhar mais profundo
A inflação grossista do Japão subiu em Maio à taxa anual mais rápida em nove meses, revelaram dados ontem, indicando que um iene fraco pode estar a exercer pressão ascendente sobre os preços, aumentando o custo das importações de matérias-primas. Os preços ao Produtor no Japão aumentaram 2,4% em relação ao ano anterior em maio de 2024, ante 1,1% em abril, superando as expectativas do mercado de um aumento de 2%.
Esses dados provavelmente serão um fator-chave para o conselho do Banco do Japão (BOJ), que se reúne para uma reunião de política de dois dias que termina na sexta-feira. Prevê-se amplamente que o Banco central mantenha o seu objectivo de taxa de juro de curto prazo dentro do intervalo de 0% a 0,1%.
No entanto, os dados acrescentam complexidade à tomada de decisão do Banco do Japão sobre o calendário de aumentos das taxas de juro. O governador do BOJ, Kazuo Ueda, afirmou que o Banco Central considerará aumentar ainda mais as taxas se ficar mais confiante de que a inflação subjacente permanecerá em torno da meta de 2%.
Olhando para o gráfico de 4 horas hoje, o USD/JPY se recuperou após a decisão do FOMC, apagando grande parte da queda pós-CPI e passando pelas médias móveis exponenciais de 20, 50, 100 e 200 horas.
Discursos do BCE, Macron e FOMC agitam o EUR / USD Discursos do BCE, Macron e FOMC agitam o EUR / USD
Um grande número de funcionários do Banco Central Europeu (BCE) está fazendo discursos públicos no 24 antes da Decisão da taxa do Fed nesta semana, quarta-feira, que poderia ajudar ou dificultar o EUR/USD.
Além disso, na mistura agora está a decisão do presidente francês Emmanuel Macron de convocar uma eleição local rápida após os resultados das eleições para o Parlamento da UE, aumentando a incerteza do mercado.
O EURUSD estendeu-se para um mínimo de 5 semanas. 1.0700 poderia ser o próximo alvo para os ursos, já que o preço agora se moveu para uma área de oscilação entre 1.0718 e 1.0750.
Talvez os discursos mais importantes venham de Luis de Guindos (Vice-Presidente do BCE), Philip R. Lane (membro da Comissão Executiva do BCE) e Claudia Buch (Conselho de supervisão do BCE).
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Na semana passada, a UE tornou-se a quarta economia Ocidental a reduzir a sua taxa de empréstimos, anunciando progressos na luta contra a inflação. Baixou a sua principal taxa de juro de um recorde de 4% para 3,75%. Katherine Neiss, economista-chefe Europeia da Prudential Investment Management, expressou "confiança razoável" de que o BCE reduzirá ainda mais as taxas durante o verão ou outono, potencialmente elevando as taxas da UE para 3,5% ou menos até o final do ano. Os investidores irão analisar de perto os próximos discursos do BCE em busca de quaisquer indícios que apoiem esta previsão.
Tempo de decisão do Fed: cortes nas taxas antes das eleições ...Tempo de decisão do Fed: cortes nas taxas antes das eleições de Novembro?
Prevê-se que o Federal Reserve dos EUA mantenha a faixa-alvo dos fundos federais em 5,25% -5,5% quando as autoridades concluírem sua reunião de dois dias na quarta-feira. Os investidores examinarão a declaração para saber quando o banco central poderá eventualmente reduzir a sua taxa e a frequência potencial de tais cortes este ano.
As expectativas do mercado sugerem um possível corte da taxa em meados de setembro, 2 meses antes da eleição presidencial de 5 de novembro. Eswar Prasad, professor da Universidade de Cornell, observou que o recente relatório de empregos de Maio provavelmente descartou um corte nas taxas em julho, enquanto Adam Posen, diretor do Instituto Peterson de Economia Internacional, vai ainda mais longe, sugerindo que a robusta economia dos EUA diminui a probabilidade de um corte nas taxas pré-eleitorais.
O Fed remarcou sua reunião de novembro para ocorrer após as eleições, uma medida que lembra 2020.
Em uma carta dirigida ao Presidente do Fed, Jerome Powell, três senadores democratas, incluindo Elizabeth Warren, pediram cortes nas taxas o mais rápido possível. "A política monetária do Fed é... aumentar os custos da habitação e do seguro automóvel—dois dos principais motores da inflação...”.
O ex-Vice-presidente do Fed, Donald Kohn, afirmou que o Presidente Powell tem mantido consistentemente que as decisões são orientadas por condições económicas e não por considerações políticas, expressando confiança em que este princípio será mantido nos próximos meses.
Qual orador do Fed move mais o mercado?Qual orador do Fed move mais o mercado?
Temos outra semana agitada pela frente, com numerosos funcionários da Reserva Federal programados para falar publicamente. Curiosamente, parece-me que me lembro que Mester e Kashkari são dois dos oradores mais impactantes, e esta semana é uma excelente oportunidade para ver se isso é verdade. Kashkari deixou recentemente o Federal Open Market Committee (FOMC), pelo que o seu impacto poderá ser diminuído nos dias de hoje.
Aqui está a programação de oradores do Fed para a semana, em ordem de aparição:
Terça-feira:
Loretta J. Mester
Neel Kashkari
Lisa D. Cook
Quarta-feira:
John C. Williams
Dr. Raphael W. Bostic
Quinta-feira:
John C. Williams (segunda aparição)
Lorie K. Logan
Sexta-feira:
Dr. Raphael W. Bostic (segunda aparição)
Os seus discursos podem oferecer informações valiosas sobre as futuras acções do Fed e as perspectivas económicas globais. Parece que esses discursos podem ocasionalmente ser mais impactantes do que os principais dias de decisão do Fed. É quase como se o mercado percebesse essas negociações como um vislumbre por trás da cortina, potencialmente fornecendo uma perspectiva interna que pode ser menos rigidamente controlada do que as do Presidente do Fed, Jerome Powell.
Por que Razão O dólar americano afundou na preparação da deci...Por que Razão O dólar americano afundou na preparação da decisão do FOMC?
A Bloomberg Economics diz que "esperamos que Powell faça um pivô hawkish" em relação à decisão do FOMC nesta quarta-feira. As expectativas de redução das taxas foram empurradas para 2024.
Então, por que o dólar dos EUA está com baixo desempenho para começar esta semana? E isso abre um ponto de entrada ainda mais atraente para uma posição de Dólar longo?
Uma razão para arrastar o USD para baixo poderia ser a possível intervenção do governo japonês, uma vez que os bancos japoneses teriam despejado dólares americanos. O Iene Japonês recuperou cerca de 1.4% para 156.000 por dólar depois de enfraquecer para tão baixo quanto 160.000 no início da sessão
Outra razão poderia ser o otimismo predominante em torno das negociações de paz entre Israel e o Hamas no Cairo, que revigorou o apetite por ativos mais arriscados, como o NZD/USD, que subiu 0,70% até o momento.
Na Austrália, os números robustos da inflação superaram as expectativas, alimentando especulações de que o Reserve Bank of Australia pode adiar quaisquer cortes nas taxas de juro no curto prazo. O AUD / USD subiu 0,55% no momento da escrita.
Do outro lado do Atlântico, O economista-chefe do Reino Unido, Huw Pill, apontou para dados económicos recentes que podem aproximar a perspectiva de um corte das taxas, embora continue a ser cauteloso na sua avaliação, sugerindo que tal medida pode ainda estar a alguma distância.