VGK Segurando no suporteVGK deixou um martelo no teste de fundo.
Entrou supply no dia seguinte, mas não conseguiu romper o fundo do martelo.
Demanda apareceu e formou um engolfo de alta com o candle de ontem (7/Set).
Vamos ver se Europa surpreende e VGK ganha força para pelo menos buscar o alvo1 na primeira região de supply.
Boa sorte e bons trades pessoal.
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Esta análise reflete apenas minha opinião pessoal e não é uma indicação de compra ou venda, opere por sua conta e risco, mas fique a vontade para debater análise técnica.
Europa
Winter is comingO inverno está chegando na Europa, e o preço do gás que é tão essencial para suportar as baixas temperaturas, está quase nas suas máximas.
Ontem, 05/09/22, a Rússia anunciou corte no fornecimento para a Europa, afirmando que as sanções econômicas aplicadas pelo ocidente aumentam as dificuldades para um funcionamento adequado do Nord Stream 1, gasoduto que leva o gás até a Europa, o preço chegou a subir 32% precificando o corte.
A empresa estatal de gás russo, a Gasprom, disse que interromperia o fornecimento de gás por tempo indeterminado, alegando ter detectado vazamento de óleo. Segundo uma matéria da revista Reuters, a Gasprom diz que a retomada das operações do Nord Stream 1 depende da alemã Siemens realizar os consertos dos equipamentos defeituosos.
É importante observar o índice de força relativa, IFR (RSI), que apresenta divergência baixista, mostrando um possível rompimento do fundo anterior. Em minha análise, o IFR acima de 50 ainda apresenta força de alta, o ideal é que ele se mantenha abaixo de 50 e claro tenha uma confirmação nos preços.
Preços fazendo topo e fundos ascendentes, tocando a região das máximas. Vamos aguardar as cenas desse tabuleiro de xadrez geopolítico.
O que esperar o BCE?Que o BCE vai subir a taxa de juros, não é novidade, porém não será nessa reunião, mas sim em Julho. O ponto principal que o mercado aguarda é a fala da Presidente do Banco Central Europeu, a Cristine Lagarde.
A pressão dos preços do setor de Energia, impulsionados pelas decisões da OPEP e pelo conflito no leste Europeu, pioram e pressionam cada vez mais o BCE a ser mais duro com os Juros. Se isso não bastasse, o preço dos alimentos também pressionam por conta do conflito, uma vez que a Europa é majoritariamente importadora de alimentos.
O perfil Dovish da Lagarde preocupa os investidores que estão esperando por um posicionamento mais duro do BCE, para um combate mais eficiente contra a inflação. Além disso, também espera-se o anuncio do fim do pacote de estímulos na Europa que foi usada para recuperar o bloco após o Covid.
Tendo isso em vista, todos os holofotes se voltam para a comitiva de imprensa, onde os investidores conseguem entender qual serão os próximos passos do BCE e assim conseguir planejar seus investimentos. Os grandes players precisam de previsibilidade, quanto mais incertezas, pior para os preços.
Qualquer comunicado dovish deve impulsionar o mercado para baixo.
Um posicionamento mais hawkish deve mostrar serviço e animar os investidores, impulsionando o mercado para cima.
Muita atenção para hoje.
A Europa da segunda vagaO recente ressurgimento do vírus em algumas partes da Europa está, como seria de esperar, a afetar a economia e em especial o sector dos serviços. O último PMI de serviços na zona euro caiu acentuadamente em setembro, o que indica uma queda da sua atividade. Estes indicadores orientados para o futuro estão destinados a sinalizar a direção da atividade do setor em avaliação. A fraqueza dos serviços reflete provavelmente o facto de, devido à revitalização do vírus em alguns locais (especialmente em Espanha e França), muitos consumidores estarem cada vez mais a evitar a interação social, diminuindo consequentemente os gastos nesse setor. A maior queda do desemprego europeu veio precisamente das suas indústrias de serviços.
Por outro lado, nem tudo são más notícias e a União Europeia (UE) informou que a confiança dos consumidores na região aumentou em setembro, apesar do aumento dos casos. A robustez do setor de manufatura indica também o crescimento da procura global das exportações da zona euro, bem como a procura interna de bens duradouros.
Surto de vírus na Europa e seu impacto económico
O número de novos casos tem vindo a aumentar rapidamente em Espanha e França desde o final de julho, enquanto a Alemanha e a Itália registaram apenas um modesto aumento durante esse período. Esse incremento está a pesar sobre a atividade económica, como mostram os recém-lançados PMI europeus para o setor dos serviços. No entanto, a relação entre esta medida de atividade económica e o número de casos confirmados mudou desde a primavera, onde a segunda vaga de casos em Espanha e França provocou uma contração proporcionalmente menor na atividade económica do que a primeira vaga.
Daqui para a frente, o caminho da zona euro como das economias do mundo dependerão fortemente da trajetória do vírus, bem como das respostas da política orçamental de vários governos europeus. O Governo alemão já alargou os estímulos e o Banco Central Europeu informou que o aumento da poupança dos consumidores nos últimos meses na zona euro se deveu principalmente à falta de oportunidades de gastos. Isto sugere que muitos consumidores têm muito dinheiro e muita procura pendente. Isto é um bom presságio para um relançamento dos gastos, uma vez que os consumidores estão menos preocupados com o vírus.
Apesar de uma reação negativa mais fraca a esta segunda vaga de infeções na Europa, o aumento dos casos está a conter uma recuperação mais acelerada da Europa. À medida que o tempo fica mais frio, as atividades económicas que foram conduzidas ao ar livre durante o verão tornar-se-ão consideravelmente mais arriscadas, uma vez que terão de ser transferidas para dentro.
Índice do medo europeu dispara mais de 15%O índice VSTOXX é o benchmark de volatilidade europeu
Foi concebido para reflectir o sentimento dos investidores e a incerteza económica global,
medindo a volatilidade implícita dos últimos 30 dias do EURO STOXX 50.
A nível técnico o preço encontrou resistência nos 20 pontos, que é uma forte resistência forte anual.
Existe assim uma forte probabilidade de o preço recuar nestes valores onde os investidores aproveitam para realizar ganhos.
Bolsas Europeias continuam em forte quedaAs principais bolsas Europeias estão a negociar em forte queda, as praças de Londres, Paris, e Frankfurt estão a cair mais de 2%, o índice que agrega as 600 maiores empresas europeias, Stoxx 600, também esta em forte queda, ao desvalorizar 2,31%, e esta a negociar em mínimos de 2 anos.
Os investidores continuam com muitas duvidas e temem um agravamento das tensões entre EUA e China, e com a tendência de queda do petróleo que se tem acentuado.
Os futuros dos índices das principais bolsas dos Estados Unidos estão todos no vermelho e a cair mais de 1%, com destaque para o índice do medo, VIX, que sobe mais de 9%. Espera-se assim uma abertura das bolsas Americanas em baixa e com muita volatilidade.
A Bolsa de Lisboa desvaloriza mais de 1,5% com 16 ações no vermelho e duas no verde.
A meio da sessão temos a Europa pintada de vermelhoA incerteza sobre um acordo, ou não, entre a China e os EUA na cimeira do G20 na Argentina, esta a penalizar as bolsas do velho continente.
Entre hoje e amanhã,vamos ter todas as atenções viradas para a Cimeira do G20, tendo como ponto alto o encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump e o seu congénere chinês, Xi Jinping.
A bolsa portuguesa em conjunto com a bolsa Suiça e Italiana são as únicas praças que se encontra a valorizar, ainda assim muito timidamente. No lado das perdas as bolsas que mais desvalorizam a meio da sessão são os principais índices de Londres e Frankfurt respectivamente.
A nível técnico o principal índice da bolsa da Alemanha DAX, esta a desvalorizar desde meados de Janeiro de 2018, estando assim a negociar numa tendência baixista.
O preço hoje, rompeu o suporte que foi criando durante esta última semana por volta dos 11275 pontos.
Um fecho da sessão abaixo deste valores, pode levar o preço a testar o suporte mais próximo que se encontra na zona dos 11050 pontos.
Bolsas Europeias abrem em altaAs principais bolsas Europeias abriam esta quarta feira no verde, impulsionadas por comentários positivos vindos da casa branca.
O conselheiro económico da Casa Branca, Larry Kudlow, deixou em aberto a a possibilidade de um entendimento comercial entre os EUA e China.
A bolsa de Madrid IBEX 35 é a que valoriza mais na Europa.
A nível técnico o principal índice Espanhol continua numa tendência baixista que se iniciou em Maio de 2017.
Neste momento o preço encontra-se a negociar entre a zona de suporte dos 8850 pontos e a zona de resistência dos 9200 pontos.
Um fecho em baixa da zona de suporte mais próxima, abre uma forte probabilidade de o preço ir testar mínimos do ano, nos 8627,60 pontos.