Por que o mercado espanhol enfrenta um horizonte desafiador?O IBEX 35, principal índice de ações da Espanha, enfrenta um cenário complexo. Apesar de indicadores macroeconômicos encorajadores - como o crescimento robusto do PIB e a redução do desemprego -, vulnerabilidades estruturais persistem. A instabilidade política representa um obstáculo significativo. Um parlamento fragmentado, escândalos de corrupção em curso e a possibilidade de eleições antecipadas criam um ambiente de impasse legislativo. Essa incerteza impacta diretamente a confiança dos investidores e dificulta a implementação de reformas essenciais e a aprovação orçamentária, contribuindo para o desempenho abaixo do IBEX 35 em relação aos seus pares europeus em 2025.
As tensões sociais agravam ainda mais os desafios internos. Protestos recentes contra a imigração, observados em várias regiões, evidenciam uma fragmentação social que pode afastar o investimento estrangeiro e impactar a dinâmica do mercado de trabalho. Embora a imigração seja vital para o crescimento econômico da Espanha, o aumento do sentimento anti-imigração - possivelmente explorado por forças políticas de extrema-direita - introduz incerteza quanto à coesão social e à direção futura das políticas públicas. Essa combinação de instabilidade política e social cria um pano de fundo instável para empresas e investidores.
Além das dinâmicas internas, fatores globais adicionam mais pressão. A incerteza contínua em relação ao comércio internacional - incluindo possíveis tarifas dos EUA - representa riscos para os setores exportadores da Espanha e suas empresas com atuação global. Ademais, embora o país seja referência em energia renovável, os preços elevados da eletricidade, decorrentes de políticas internas, continuam prejudicando a competitividade industrial. A utilização ineficiente dos fundos europeus do NextGenerationEU, limitada por entraves políticos, também levanta dúvidas sobre a trajetória de crescimento de longo prazo da Espanha e sua capacidade de aproveitar iniciativas de recuperação.
Esses elementos combinados apontam para um período difícil para o IBEX 35. Setores sensíveis às políticas internas - como construção civil, bancos e imobiliário - estão diretamente expostos à incerteza política. Além disso, a dependência tradicional da Espanha em turismo e agricultura a torna vulnerável a choques externos, como disrupções no turismo global e impactos das mudanças climáticas, como secas severas. Os investidores devem considerar cuidadosamente esses riscos multifacetados, pois eles provavelmente moldarão o desempenho do IBEX 35 no curto e médio prazo.
ESG
"#OPCT3 SE SEGURA ACIMA DE 5,50 PARA SONHAR COM 6,50"A OceanPact é uma das principais prestadoras de serviços em ambiente marinho do Brasil, oferecendo serviços para estudo, proteção, monitoramento e uso sustentável do mar, do litoral e dos recursos marinhos, principalmente no setor de óleo e gás, mas também em diversos outros setores da economia, como portuário, navegação, mineração, energia e telecomunicações.
As operações da Companhia são divididas em dois segmentos denominados Embarcações e Serviços.
Neste momento está tendo uma forte alta e tenta para semana que vem não perder a mínima de hoje e se possível os níveis de preço de 5,50 para poder sonhar com os 6,50. Pelo lado da baixa se perder os 5,30 vai começar a mirar a região de 4,95.
ELE AINDA MOVE O MUNDOCom as tensões entre Rússia e Ucrânia, além da escassez de petróleo no mundo, o preço da commodity não para de subir, e os analistas falam que não vai parar tão cedo. Alguns já falam do barril acima de $100,00 (cem dólares).
Há um discurso muito forte sobre a “agenda ESG”. Homens como Larry Fink, fundador e CEO da Blackrock, maior gestora de ETFs no mundo, defendem uma agenda verde, e ameaçam desinvestir em empresas que não a adotarem.
Semana passada, Charlie Munger, sócio de Warren Buffett, disse que Larry Fink está dominando o mundo, afinal, com um número cada vez maior de ETFs, a gestora está ocupando assentos em milhares de companhias.
Munger disse que não quer viver num mundo dominado por Fink. Como os ETFs têm uma participação expressiva nas empresas, a Blackrock passa a ter um poder muito grande e a conseguir impor sua própria vontade.
Se os investidores comprassem os papéis das empresas, teriam participações nelas. Como investem via ETFs, quem senta no conselho são as gestoras dos ETFs, e não os investidores donos das ações.
O problema do discurso ESG, defendido por Fink, é que o mundo não está preparado para ele. Muitas empresas de petróleo deixaram de receber investimentos por serem consideradas anti-ambientais, mas, a estrutura energética do mundo é movida a petróleo.
Querem banir o petróleo sem mudar a matriz energética. Isso não vai dar certo. Se querem acabar com o uso do petróleo, é necessário investimentos maciços em energias renováveis.
Agora, por conta disso, o petróleo sobe, e isso é ruim para a economia global, porque aumenta a inflação. Justamente no período em que os EUA decidiram aumentar suas taxas de juros.
Com a iminência de uma guerra, o caldo tende a azedar ainda mais. Prevejo que a OPEP entrará em ação na tentativa de aumentar a produção de petróleo este ano. Do contrário, o preço de tudo vai subir.
Afinal, o petróleo move os navios e caminhões que transportam nossas mercadorias. O mundo precisa ser sustentável, mas para que isso seja efetivo precisamos colocar um bom plano em prática.
Até lá, não podemos banir o petróleo.
Renan Antunes
RAIZ4 - Atualização - No meio do caminho tinha uma LTBNo meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Drummond de Andrade
E u não vou me alongar pois se trata de uma atualização:
Tivemos um pivô após uma zona de demanda, seguido de um fundo triplo. Recalculamos os alvo com Fibonacci através de tal pivô. O alvo 1 do pivo ja foi alcançado, agora nos encontramos em uma perigosa resistência de preço.
Porem, caso seja violada tal zona teremos os preços de Fibonacci a seguir:
6,63 - 7,05 - 7,47
Os demais detalhes seguem no Gráfico
OBS - Estudo pessoal de cunho exclusivamente educacional, não se tratando de nenhuma recomendação.
Case de Eternit ETER3A Eternit, líder de mercado no setor de coberturas, tem atuação no segmento de sistemas construtivos. Além disso, a empresa agrega a expertise e a qualidade de outras empresas, formando um grupo unido.
Recentemente a empresa lançou uma telha solar que permite geração de energia solar mirando o ESG. Seria uma notícia maravilhosa mas o Brasil não é para amadores. Em agosto a Câmara dos Deputados aprovou um PL que derruba isenção dos consumidores e geradores micro (residencial). O PL ainda tramita no Senado. Possivelmente, parte da explicação da correção do papel recentemente se explica por isso.
Análise Gráfica e Fundamentalista
O preço justo por cálculo de VPL aponta algo entre 32 e 39 (linhas verdes). Essa zona coincide com projeções de fibonacci para o movimento de alta de 2020/2021. Uma zona de suporte está entre 16 e 18R$, o preço já testou essa zona. Existe uma zona (triangulo verde) em que o suporte é mais provável pois está acima da linha de tendência de alta. A zona vermelha é uma região de perda de suporte portanto pessimista e a zona cinza é indecisão.
O Quality Index (em outras postagens chamava de Fundamental Core) indica a a qualidade dos fundamentos e mostra um case de turn around da empresa, enquanto o Attractivity Index mostra que é um dos melhores momentos na história recente para compra do papel.
Algo que pode afetar negativamente o setor imobiliário de construção é a escalada dos juros e da inflação. Mantenho um viés de alta pois acredito que esses fatores (PL incluso) já estão descontados no preço.





