Você sabia que da pra apostar na eleição dos EUA?É isso mesmo, existem tokens desenhados para fazer operações de hedge ou até mesmo especular em cima das eleições dos Estados Unidos através de criptomoedas DeFi.
São os instrumentos de Swap que são encontrados nas plataformas de Decentralized Finance, como a Uniswap. Normalmente, esses tokens dos candidatos (Harris e Trump) operam na rede do Ethereum através do Wrapped Ethereum, que é um token ERC-20 que representa o Ethereum (ETH) em uma forma "embrulhada", tornando-o totalmente compatível com o padrão ERC-20 da blockchain Ethereum. Complexo? Vou explicar.
O que é ERC-20?
A rede ERC-20 é um padrão técnico usado para criar e emitir contratos inteligentes na blockchain Ethereum. Ele define uma lista de regras que um token deve seguir para ser considerado um token ERC-20. Essa padronização é fundamental para a interoperabilidade dos tokens dentro do ecossistema Ethereum, permitindo que diferentes aplicativos e contratos interajam de maneira consistente.
O que é Wrapped Ethereum?
Como mencionei acima, o WETH é um token ERC-20 que representa o Ethereum (ETH) em uma forma compatível com o padrão ERC-20 da blockchain Ethereum. Esse token é essencial em protocolos DeFi como Uniswap, Aave ou Compound, onde a maioria dos ativos é baseada no padrão ERC-20. Usar WETH permite que o Ethereum interaja facilmente com esses protocolos e participe de pools de liquidez ou pares de negociação.
O WETH surge quando os usuários "embrulham" seu ETH enviando-o para um contrato inteligente que devolve uma quantidade equivalente de WETH. Este processo é reversível, permitindo que o WETH seja "desembrulhado" de volta para ETH a qualquer momento.
Agora que já entendemos o mecanismo por trás, fica mais palpável entender como funcionam os tokens Harris e Trump negociados por WETH.
Entendendo os tokens da eleição.
O preço de ativos como o HARRISWETH e o TRUMPWETH (uma combinação de Kamala Harris e Wrapped Ether ou Trump e Wrapped Ether) se move com base em vários fatores comuns no mercado de finanças descentralizadas (DeFi) e criptomoedas.
A lei que regula todos os mercados, sejam eles centralizados ou descentralizados, é a oferta e a demanda, e nesse ativo não é diferente. O preço é influenciado pela disponibilidade de liquidez em pools como a Uniswap. Quando há pouca liquidez ou grandes ordens de compra/venda, o preço pode variar drasticamente devido à oferta limitada. Mas existem outros fatores que, no caso em especial, criam demanda pelo ativo.
O sentimento de mercado talvez seja o mais pujante aqui. Ativos especulativos veem mudanças rápidas de preço com base em emoções de mercado, como medo e ganância. Para um ativo como esse, que contém o nome de uma figura política (Donald Trump), qualquer notícia ou percepção pública relacionada pode afetar a demanda. Isso faz parte da cultura meme no ambiente de criptomoedas.
É importante ressaltar que o desempenho do WETH como ativo único também influencia o preço desse ativo. Afinal, é um par de tokens negociados; se o gráfico do Ethereum sofre alguma influência e perde força, isso impacta diretamente os preços do WETH e pode valorizar naturalmente os pares Harris ou Trump.
No curto prazo, isso pode ser apenas uma brincadeira, mas esse é um ativo real e reflete reais oportunidades de negócio, podendo servir de proteção para participantes do mercado que buscam proteger-se de um governo específico, ou até mesmo premiar aqueles que desejam especular a favor ou contra algum candidato específico. Os tokens tendem a se valorizar conforme o resultado da eleição, podendo o token contrário "virar pó", perdendo completamente o valor.
Como todo investimento, é importante tomar decisões sustentadas por fundamentos, buscando o prêmio de risco naquela operação — se houver. Com um olhar agnóstico. Trabalhar por fanatismo não é o melhor dos caminhos.
Há um bom ditado: " amigos são amigos, negócios à parte ".
Educacional
Zé com zé em grande escala, estourou a margem!Bom dia traders e amantes de um bom debate!
Analista que apenas ver gráfico e não estuda, está perdendo o grande bônus de estar no mercado financeiro...
desenvolva seu intelecto!
**Cenários em Mudança: Seguro de Vida e Estabilidade Financeira**
*Por Rafael Lagosta* 🦞🦞🦞
Nos últimos anos, o mercado de seguros de vida tem passado por transformações radicais. Se antes esse setor era visto como um pilar de segurança e estabilidade, hoje as seguradoras estão se aventurando por mares tempestuosos, em busca de novas maneiras de equilibrar o risco e o retorno. Com taxas de juros imprevisíveis e um cenário econômico instável, as seguradoras de vida, que por muito tempo operaram de forma conservadora, agora estão buscando novas formas de lucrar, incluindo investimentos mais ousados e complexas estratégias de resseguro.
A seguir, exploraremos como essas mudanças estão impactando o mercado e o que podemos esperar para o futuro dos seguros de vida.
### O Novo Normal para as Seguradoras de Vida
Tradicionalmente, as seguradoras de vida operavam com uma estratégia simples: captar os prêmios pagos pelos segurados e investir em ativos de baixo risco, como títulos do governo e dívidas corporativas seguras. Esses ativos garantiam retornos previsíveis, proporcionando às seguradoras a capacidade de cumprir suas obrigações de longo prazo.
Entretanto, com as taxas de juros em níveis historicamente baixos, esse modelo começou a se tornar insustentável. As seguradoras passaram a ver seus lucros minguarem, já que o rendimento dos ativos de baixo risco não era suficiente para cobrir as apólices garantidas com taxas de retorno mais altas. Como resposta, muitas dessas empresas começaram a buscar alternativas, diversificando suas carteiras e adotando uma postura mais agressiva em seus investimentos.
### A Transição para Ativos Mais Arriscados
Com as taxas de juros nas mínimas históricas, as seguradoras de vida enfrentaram uma escolha: ou aceitavam margens de lucro cada vez menores, ou se aventuravam em territórios menos familiares. E foi exatamente isso que muitas decidiram fazer.
Essas empresas começaram a explorar o mundo dos ativos alternativos – investimentos que oferecem maiores retornos, mas que também vêm com maiores riscos. Entre esses ativos estão mercados privados, investimentos imobiliários, dívida privada e até infraestrutura. Em outras palavras, as seguradoras de vida saíram de um cenário de "tiozão" conservador para um ambiente de maior volatilidade e incerteza.
Essa mudança trouxe um alívio nas margens de lucro a curto prazo, mas também aumentou a exposição das seguradoras a riscos mais elevados, como a falta de liquidez e a instabilidade econômica. A pergunta que fica é: até que ponto essa nova estratégia é sustentável a longo prazo?
### Resseguro: O Seguro do Seguro
Para mitigar parte do risco envolvido nesses novos investimentos, muitas seguradoras recorreram ao resseguro – uma prática onde o risco é transferido para outra seguradora. Pense nisso como um seguro para o seguro. As seguradoras que oferecem apólices de longo prazo podem, por meio de acordos de resseguro, repassar parte de suas obrigações a empresas especializadas, muitas vezes localizadas em paraísos fiscais ou centros offshore como Bermudas ou Cayman.
A ideia por trás do resseguro é simples: ao dividir o risco, as seguradoras podem proteger seus balanços contra eventuais choques econômicos. No entanto, essa prática tem gerado preocupações regulatórias, especialmente quando essas transações envolvem centros offshore, onde as regras são mais flexíveis. Um sistema que, na teoria, deveria aumentar a segurança, pode acabar gerando incertezas sistêmicas quando mal gerido.
### A Entrada do Private Equity no Setor de Seguros
Uma das grandes mudanças no setor de seguros de vida foi a entrada de empresas de Private Equity (PE). Tradicionalmente associadas a aquisições e reestruturações corporativas, essas empresas identificaram uma nova oportunidade lucrativa no mundo dos seguros de vida. A lógica é simples: os prêmios pagos pelos segurados criam fluxos de caixa previsíveis, que podem ser reinvestidos em ativos alternativos com maiores retornos.
As empresas de PE, então, começaram a adquirir ou fazer parcerias com seguradoras, diversificando suas carteiras de investimentos com ativos de maior risco, como crédito estruturado e empréstimos diretos. Ao fazer isso, elas trazem uma abordagem mais agressiva para o setor de seguros, priorizando a maximização de retornos sobre os ativos adquiridos.
### Principais Estratégias de Private Equity no Setor de Seguros
O envolvimento das empresas de PE no setor de seguros de vida pode ser dividido em três principais abordagens:
1. **Aquisição ou Participação Acionária em Seguradoras**: Aqui, as empresas de PE adquirem diretamente seguradoras, garantindo acesso ao fluxo de caixa gerado pelos prêmios de seguro e reinvestindo esses valores em ativos mais arriscados e potencialmente mais lucrativos.
2. **Investimento em Resseguradoras**: Outra estratégia é investir em resseguradoras ou até criar novas entidades especializadas em resseguro. Dessa forma, as empresas de PE conseguem gerenciar o risco associado aos passivos de longo prazo das seguradoras, ao mesmo tempo que aproveitam os retornos sobre os ativos.
3. **Originação e Gestão de Ativos**: As empresas de PE também utilizam sua expertise em mercados privados para fornecer serviços de gestão de ativos, alocando capital em instrumentos como dívida privada e infraestrutura, que possuem maior potencial de retorno.
### Benefícios e Riscos da Entrada de PE
As empresas de PE se beneficiam de várias maneiras ao entrarem no setor de seguros de vida. Primeiramente, os fluxos de caixa dos prêmios de seguro são altamente previsíveis, o que permite maior estabilidade no planejamento financeiro. Além disso, o uso de alavancagem barata aumenta os retornos obtidos sobre os ativos adquiridos.
No entanto, essa abordagem não está isenta de riscos. Ao aumentar a exposição a ativos de maior risco, as seguradoras de vida se tornam mais vulneráveis a choques no mercado. Em tempos de crise ou recessões, essas estratégias podem rapidamente se transformar em uma fonte de instabilidade financeira.
### Impactos Regulatórios e Governança
O envolvimento das empresas de Private Equity no setor de seguros também levanta questões importantes sobre regulação e governança. Com a crescente exposição a ativos alternativos e acordos de resseguro offshore, os reguladores precisam garantir que as seguradoras continuem a cumprir suas obrigações de longo prazo com os segurados. O risco de um colapso sistêmico, como o que vimos em 2008, não pode ser ignorado.
Ao mesmo tempo, as seguradoras devem manter a transparência em suas operações, garantindo que seus investimentos e estratégias de risco estejam alinhados com as expectativas regulatórias e com os interesses dos clientes.
### Considerações Finais
O setor de seguros de vida está passando por uma transformação significativa, impulsionada por taxas de juros baixas e pela busca de retornos mais elevados. A entrada das empresas de Private Equity adiciona uma nova camada de complexidade a esse cenário, com estratégias que prometem aumentar os retornos, mas que também trazem novos riscos.
A grande questão que permanece é: até que ponto essas estratégias ousadas são sustentáveis a longo prazo? Com o aumento da exposição a ativos arriscados e a crescente interconexão entre seguradoras, resseguradoras e empresas de PE, o setor de seguros de vida está mais vulnerável a choques do que nunca. Se essas apostas se revelarem mal calculadas, as consequências para a estabilidade financeira global podem ser severas.
Como investidores, é importante ficar de olho nessas mudanças e considerar como elas podem afetar nossas próprias carteiras. Afinal, mesmo em um mundo de incertezas, a prudência ainda é a chave para o sucesso financeiro.
### 2. **ETFs que Acompanham o Setor de Seguros e Private Equity**
Com a evolução do setor de seguros de vida e o crescente envolvimento das empresas de Private Equity (PE), diversos ETFs estão oferecendo exposição a esses mercados. Estes ETFs proporcionam aos investidores uma maneira de acompanhar as tendências emergentes sem investir diretamente nas empresas.
#### **A. Global X U.S. Insurance ETF (KIE)**
- **Descrição**: Este ETF oferece exposição ao setor de seguros dos Estados Unidos, abrangendo desde seguradoras de vida até empresas de resseguro. O fundo acompanha as maiores seguradoras do mercado americano, muitas das quais estão diversificando suas carteiras em ativos alternativos para melhorar a rentabilidade.
- **Exposição a Seguradoras de Vida**: O KIE inclui empresas como Prudential Financial, MetLife e Aflac, que estão adotando estratégias de investimentos mais arrojados para enfrentar o ambiente de taxas de juros baixas.
#### **B. Invesco Global Listed Private Equity ETF (PSP)**
- **Descrição**: O PSP é um ETF que investe diretamente em empresas de Private Equity listadas ao redor do mundo. Ele oferece exposição a líderes do setor, como Apollo, Blackstone e KKR, que estão profundamente envolvidos no setor de seguros de vida, usando suas estratégias para maximizar retornos em ativos alternativos.
- **Exposição ao Private Equity**: Para quem busca exposição às estratégias inovadoras do Private Equity no setor de seguros, o PSP é uma opção prática que oferece acesso ao crescimento dessas empresas.
#### **C. iShares U.S. Financials ETF (IYF)**
- **Descrição**: Este ETF oferece ampla exposição ao setor financeiro dos Estados Unidos, incluindo bancos, seguradoras, empresas de Private Equity e resseguradoras. Empresas como MetLife, AIG e Prudential fazem parte desse fundo, permitindo aos investidores acompanhar a diversificação das seguradoras em ativos alternativos.
- **Diversificação**: O IYF é ideal para quem busca uma exposição abrangente ao setor financeiro, com destaque para as seguradoras de vida que estão transformando seus modelos de investimento.
#### **D. SPDR S&P Insurance ETF (KIE)**
- **Descrição**: Semelhante ao Global X U.S. Insurance ETF, o SPDR S&P Insurance ETF oferece exposição ao setor de seguros, incluindo seguradoras de vida, resseguradoras e seguradoras de bens e acidentes. É uma opção interessante para investidores que desejam uma visão mais ampla do setor de seguros.
- **Exposição a Seguradoras de Vida**: Este ETF inclui empresas como Lincoln National, Prudential e Aflac, que estão cada vez mais envolvidas em estratégias de investimento mais ousadas.
#### **E. ProShares Global Listed Private Equity ETF (PEX)**
- **Descrição**: Focado em empresas de Private Equity globais, o PEX permite exposição a um conjunto diversificado de firmas de PE, muitas das quais estão transformando o setor de seguros ao aumentar a exposição a ativos alternativos e resseguros.
- **Exposição ao Private Equity Global**: Esse ETF é ideal para quem deseja uma exposição global às firmas de Private Equity que estão moldando o futuro do setor de seguros de vida.
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### 3. **Outras Empresas de Resseguro e Seguro Importantes no Cenário**
Com o crescente papel das estratégias de resseguro para mitigar riscos no setor de seguros de vida, as principais empresas de resseguro global desempenham um papel crucial nesse ambiente transformador.
#### **A. Swiss Re (SWCEY)**
- **Descrição**: Uma das maiores resseguradoras do mundo, a Swiss Re facilita a transferência de risco entre seguradoras, permitindo que estas equilibrem melhor seus balanços ao repassar partes significativas de suas obrigações para outras empresas.
- **Atuação no Setor de Resseguro**: A Swiss Re é vital para o ecossistema de resseguro global, ajudando as seguradoras de vida a reduzir a exposição a riscos de longo prazo.
#### **B. Munich Re (MURGY)**
- **Descrição**: Outra gigante no mundo do resseguro, a Munich Re oferece uma vasta gama de soluções de resseguro, permitindo que seguradoras de vida transfiram parte de suas apólices de longo prazo para minimizar riscos.
- **Atuação no Setor de Resseguro**: Com sua forte presença global, a Munich Re ajuda a estabilizar o mercado de seguros, facilitando a alocação eficiente de capital e a mitigação de riscos sistêmicos.
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se liga nessa!!!
O setor de seguros de vida está em plena transformação, impulsionado pela busca por retornos mais elevados e pela entrada agressiva de empresas de Private Equity. Os ETFs que acompanham tanto o setor de seguros quanto as empresas de PE oferecem aos investidores a oportunidade de se expor diretamente a essas mudanças estruturais. Para quem busca acompanhar as tendências de diversificação de ativos e estratégias inovadoras no setor de seguros, esses ETFs e empresas são ferramentas valiosas.
Além disso, as resseguradoras como Swiss Re e Munich Re continuam desempenhando um papel central, fornecendo o apoio necessário para que as seguradoras possam adotar posturas mais ousadas, sem comprometer sua estabilidade de longo prazo. Esses fundos e empresas estão, portanto, posicionados no centro das mudanças no setor de seguros de vida, oferecendo oportunidades para aqueles que desejam investir nesse novo cenário.
### Impacto Geopolítico no Comércio
A geopolítica desempenha um papel crucial no comércio internacional, afetando tanto os volumes quanto os preços das mercadorias. As decisões políticas entre países, incluindo alianças e conflitos, podem influenciar diretamente o fluxo de bens e serviços, levando a mudanças significativas nas práticas comerciais. Abaixo, explora-se como a geopolítica impacta o comércio, com foco em variações nos volumes e preços, utilizando dados robustos para análise.
#### 1. **Volumes de Comércio**
As relações geopolíticas podem influenciar diretamente os volumes de comércio entre países de várias maneiras:
- **Diminuição nos Volumes entre Adversários**: Quando tensões geopolíticas surgem, é comum que os países adversários imponham sanções ou restrições comerciais. Isso geralmente leva a uma redução nos volumes de comércio, uma vez que as empresas desses países buscam alternativas para evitar as barreiras comerciais ou interrompem completamente as transações.
- **Redirecionamento de Fluxos**: Por outro lado, quando as relações políticas entre países são alinhadas, pode haver um aumento nos volumes de comércio, à medida que esses países buscam aprofundar suas relações econômicas e transferem mais comércio entre si.
- **Aceleração de Exportações e Importações**: Antes da implementação de sanções ou barreiras, as empresas podem tentar acelerar os volumes de importação e exportação para evitar as restrições iminentes.
#### 2. **Preços de Comércio**
A geopolítica também afeta os preços de bens e serviços comercializados entre países:
- **Aumento de Preços em Países Adversários**: A introdução de barreiras comerciais, como tarifas e quotas, pode elevar os preços das mercadorias. Com a oferta reduzida e a demanda constante ou crescente, os países importadores adversários frequentemente enfrentam um aumento nos preços.
- **Queda de Preços com Substituição de Fornecedores**: Quando barreiras comerciais são impostas, importadores podem buscar fornecedores alternativos, o que pode resultar em uma queda nos preços caso as novas fontes sejam mais baratas.
- **Incerteza Econômica e Flutuação de Preços**: Em tempos de incerteza geopolítica, a volatilidade pode aumentar, causando flutuações bruscas nos preços, dependendo da natureza das sanções ou das tensões.
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### Análise de Dados e Metodologia
Para compreender de forma mais profunda o impacto da geopolítica sobre o comércio, utiliza-se uma análise quantitativa com dados de comércio bilateral extraídos de fontes confiáveis, como o **Sistema Harmonizado (HS)** e a **UN Comtrade**. O estudo se concentra em uma amostra de 32 economias principais, usando dados agregados trimestrais para reduzir volatilidades.
#### **Variáveis e Modelo**
- **Volumes de Comércio**: A variação percentual trimestral nos volumes de comércio entre os países é usada para mensurar o impacto da distância geopolítica.
- **Preços de Comércio**: A variação logarítmica dos preços comerciais mede o impacto das barreiras comerciais sobre os preços.
#### **Fatores de Controle**
- **Efeitos Fixos**: Utiliza-se efeitos fixos para os países importadores e exportadores, a fim de isolar influências relacionadas à oferta e demanda específicas de cada país.
- **Análise Setorial**: A análise também inclui variações setoriais, uma vez que diferentes setores reagem de maneira distinta às tensões geopolíticas.
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### Resultados e Interpretação
#### 1. **Impacto sobre os Volumes de Comércio**
- **Diminuição entre Adversários**: Verificou-se uma queda significativa nos volumes de comércio entre países com maiores distâncias geopolíticas, especialmente durante momentos de alta tensão, como a guerra comercial entre Estados Unidos e China e o conflito na Ucrânia. A intensificação das sanções e barreiras comerciais nesses períodos resultou em grandes quedas nas exportações e importações entre países adversários.
- **Aumento entre Aliados**: Países com forte alinhamento geopolítico mostram um crescimento mais estável e, em muitos casos, um aumento nos volumes de comércio, refletindo o aprofundamento das relações econômicas em contextos de cooperação política.
#### 2. **Impacto sobre os Preços de Comércio**
- **Variação Menor, Exceto em Crises**: A variação nos preços de comércio tende a ser mais estável do que os volumes, com exceções em momentos de grandes crises. Durante a imposição de sanções em 2018, os preços subiram consideravelmente entre países adversários, como resultado da oferta reduzida e dos custos mais elevados de substituição de fornecedores.
- **Diferença entre Setores**: Os preços variam amplamente entre setores, com alguns setores (como energia e tecnologia) sendo mais sensíveis a flutuações geopolíticas do que outros.
#### 3. **Impacto Setorial**
A análise setorial revela diferenças marcantes no impacto geopolítico sobre o comércio:
- **Tecnologia e Energia**: Esses setores tendem a ser mais vulneráveis a sanções e barreiras, devido à dependência de cadeias globais de suprimentos e à importância estratégica dos recursos.
- **Agricultura**: Os produtos agrícolas muitas vezes experimentam menos flutuações nos preços, mas podem sofrer quedas significativas nos volumes, principalmente quando as tensões geopolíticas afetam as exportações de países produtores.
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### Risco de Tensões Geopolíticas
Com a crescente incerteza global, o risco de tensões geopolíticas afetar o comércio é significativo, especialmente em economias interconectadas. As seguintes considerações são essenciais:
1. **Necessidade de Desvio de Fluxos**:
- **Importações**: Países altamente dependentes de importações de países adversários precisam diversificar seus fornecedores para mitigar os efeitos das sanções.
- **Exportações**: Exportadores que dependem fortemente de mercados adversários enfrentam o risco de perda significativa de receita e devem procurar mercados alternativos.
2. **Facilidade de Diversificação**:
- **Setores Concentrados**: Setores com alta concentração de fornecedores ou mercados enfrentam maiores dificuldades em redirecionar o comércio quando confrontados com tensões políticas.
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Presta atenção pseudo!!!
O impacto da geopolítica no comércio internacional é claro e multifacetado. A análise mostra que a distância geopolítica diminui os volumes de comércio entre adversários, enquanto aliados geopolíticos geralmente apresentam um aumento no fluxo de bens e serviços. Além disso, os preços tendem a flutuar com menos intensidade, mas são fortemente impactados em períodos de sanções severas.
Os formuladores de políticas e empresas devem monitorar atentamente as tensões geopolíticas e suas implicações no comércio. A capacidade de adaptação, tanto em termos de volume quanto de preço, será essencial para a resiliência no comércio global em um ambiente cada vez mais incerto.
Para ilustrar os efeitos devastadores da geopolítica no comércio internacional, vários casos recentes destacam como as tensões políticas podem impactar profundamente setores estratégicos, desde energia até tecnologia e agricultura. A seguir, analisamos dois exemplos significativos:
### 1. **Sanções dos EUA contra o Irã: Impacto no Setor de Energia**
As sanções impostas pelos Estados Unidos ao Irã, especialmente a partir de 2018, quando o governo dos EUA abandonou o acordo nuclear de 2015, tiveram consequências severas no setor energético global. As sanções visaram o coração da economia iraniana — o petróleo — limitando as exportações de petróleo do país e restringindo suas interações financeiras internacionais.
#### Impacto no Comércio:
- **Redução das Exportações de Petróleo**: O Irã, que antes das sanções era um dos maiores exportadores de petróleo do mundo, viu suas exportações despencarem. Com a perda de acesso a mercados importantes, como Europa e Ásia, o comércio de energia entre o Irã e seus parceiros foi drasticamente reduzido.
- **Aumento dos Preços Globais de Energia**: As sanções causaram um aperto na oferta global de petróleo, levando a aumentos nos preços da energia em diversos mercados. Países importadores de petróleo, especialmente aqueles que dependiam do Irã, como a China e a Índia, enfrentaram aumentos nos custos energéticos.
- **Reconfiguração de Fluxos Comerciais**: As sanções forçaram o Irã a buscar mercados alternativos e canais de venda mais discretos, resultando em um aumento no comércio com países que não aderiram às sanções, como a China. Contudo, os custos de transação e o risco geopolítico associados a esses fluxos aumentaram significativamente.
Esse caso demonstra como as sanções geopolíticas podem não apenas isolar economicamente um país, mas também afetar a oferta e a demanda globais de commodities estratégicas, como o petróleo, elevando os preços e provocando incerteza nos mercados de energia.
### 2. **Tensões EUA-China: Efeitos no Comércio de Tecnologia e Agricultura**
O conflito comercial entre os Estados Unidos e a China, que se intensificou a partir de 2018 com a imposição de tarifas por ambos os lados, trouxe impactos profundos nos setores de tecnologia e agricultura. As disputas envolveram não apenas questões econômicas, mas também preocupações com segurança nacional e proteção de propriedade intelectual.
#### Impacto no Comércio de Tecnologia:
- **Tarifas sobre Produtos de Alta Tecnologia**: Os EUA impuseram tarifas elevadas sobre produtos tecnológicos chineses, incluindo semicondutores, eletrônicos e equipamentos de telecomunicações, visando conter o crescimento de empresas chinesas, como Huawei e ZTE. Em resposta, a China aumentou as tarifas sobre produtos tecnológicos americanos, como circuitos integrados e equipamentos de telecomunicação.
- **Dificuldades na Cadeia de Suprimentos**: As tarifas e restrições comerciais geraram interrupções nas cadeias globais de suprimentos, particularmente em setores dependentes de componentes fabricados na China. Empresas de tecnologia dos EUA, como Apple, enfrentaram desafios ao tentar contornar as tarifas, enquanto a China acelerou o desenvolvimento de fornecedores locais para reduzir sua dependência de importações.
#### Impacto no Comércio de Produtos Agrícolas:
- **Queda nas Exportações de Soja dos EUA**: Como uma retaliação às tarifas impostas pelos EUA, a China, que era o maior mercado para a soja americana, cortou drasticamente suas importações do grão. Isso causou uma queda significativa no comércio agrícola dos EUA, com os produtores americanos de soja enfrentando grandes perdas financeiras e excesso de estoque.
- **Diversificação das Fontes de Suprimento**: A China, por sua vez, diversificou suas importações agrícolas, buscando novos fornecedores, como o Brasil e a Argentina, para suprir sua demanda por soja e outros produtos agrícolas. Isso resultou em uma reorganização dos fluxos globais de comércio agrícola.
Essas tensões revelaram a interdependência econômica entre os dois maiores mercados do mundo, e como disputas comerciais podem afetar setores inteiros, desde tecnologia até agricultura, impactando diretamente os preços globais e a configuração das cadeias de suprimentos.
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### Análise Prática
Esses exemplos demonstram como as dinâmicas geopolíticas podem moldar o comércio internacional de maneira profunda e abrangente. As sanções contra o Irã e a guerra comercial entre EUA e China ilustram os seguintes pontos-chave:
1. **Redução de Volumes Comerciais**: Em ambos os casos, as barreiras geopolíticas levaram a quedas acentuadas nos volumes de comércio, seja nas exportações de petróleo do Irã ou nas exportações agrícolas e tecnológicas entre EUA e China.
2. **Aumento de Preços e Custos**: Tanto as sanções contra o Irã quanto as tarifas EUA-China resultaram em aumentos de preços — no caso do petróleo, devido à oferta reduzida, e no caso de produtos tecnológicos e agrícolas, devido às tarifas e interrupções nas cadeias de suprimentos.
3. **Reconfiguração de Fluxos Comerciais**: As tensões geopolíticas forçaram os países afetados a buscar alternativas, resultando em uma mudança nos fluxos comerciais globais. O Irã procurou novos mercados para seu petróleo, enquanto a China diversificou seus fornecedores de soja e semicondutores.
Esses casos mostram que as decisões políticas entre nações não só afetam diretamente os países envolvidos, mas também reverberam globalmente, impactando mercados, cadeias de suprimento e preços internacionais.
## 1. **Huawei Technologies Co., Ltd.**
#### Contexto Geopolítico:
A Huawei, uma gigante chinesa de tecnologia, tornou-se o centro de uma disputa geopolítica quando os Estados Unidos e outros países ocidentais impuseram sanções sob a alegação de riscos de segurança e espionagem. Os EUA colocaram a Huawei em sua lista de entidades, restringindo seu acesso a componentes críticos e tecnologias essenciais, como semicondutores fabricados por empresas americanas.
#### Impacto:
- **Interrupção na Cadeia de Suprimentos:** A Huawei sofreu dificuldades para adquirir chips e outros componentes necessários para manter sua produção, principalmente no setor de smartphones e infraestrutura de telecomunicações.
- **Queda nas Vendas Globais:** A empresa viu suas vendas internacionais, especialmente no Ocidente, caírem drasticamente à medida que os países aliados dos EUA evitaram a compra de seus produtos.
- **Desafios Tecnológicos:** Para contornar as sanções, a Huawei acelerou o desenvolvimento de suas próprias tecnologias internas, como o sistema operacional HarmonyOS, e buscou fornecedores alternativos, o que aumentou significativamente seus custos de inovação.
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## 2. **Gazprom**
#### Contexto Geopolítico:
Gazprom, a gigante russa do gás natural, foi impactada por sanções econômicas impostas por países ocidentais, especialmente após a invasão russa da Ucrânia. As sanções incluíram restrições à tecnologia, novos investimentos e acordos comerciais, com foco na redução da dependência europeia do gás russo.
#### Impacto:
- **Perda de Mercado na Europa:** Como principal fornecedora de gás para a Europa, Gazprom enfrentou um declínio significativo na demanda à medida que a União Europeia buscou diversificar suas fontes de energia, acelerando acordos com outros fornecedores, como o Catar e os EUA.
- **Investimentos e Expansão Limitados:** As sanções reduziram a capacidade da Gazprom de acessar tecnologia estrangeira para novos projetos de infraestrutura e exploração de gás, limitando sua expansão de longo prazo.
- **Preços Voláteis:** A empresa enfrentou flutuações nos preços globais do gás natural, que foram impactados pelas incertezas e pela mudança de demanda, especialmente no mercado europeu.
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## 3. **Tesla, Inc.**
#### Contexto Geopolítico:
Tesla, líder em veículos elétricos, foi afetada pelas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. As tarifas impostas por ambos os lados influenciaram os custos de componentes e produtos acabados, dificultando as operações da Tesla em mercados internacionais.
#### Impacto:
- **Aumento nos Custos de Produção:** As tarifas sobre a importação de componentes e veículos entre os EUA e a China aumentaram significativamente os custos de produção da Tesla, o que impactou seus preços e margens de lucro.
- **Diversificação de Produção Global:** Para minimizar o impacto das tensões, a Tesla expandiu sua produção fora dos EUA, incluindo a construção de fábricas na China (Gigafactory Shanghai) e na Europa (Gigafactory Berlin), o que otimizou a logística e reduziu os custos relacionados às tarifas comerciais.
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## 4. **Airbus SE**
#### Contexto Geopolítico:
Airbus, uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, foi impactada por uma disputa comercial de longa data entre a União Europeia e os Estados Unidos sobre subsídios à indústria da aviação. Os EUA impuseram tarifas sobre aeronaves da Airbus como parte das retaliações no contexto dessa disputa.
#### Impacto:
- **Aumento dos Custos das Aeronaves nos EUA:** As tarifas impostas pelos EUA sobre as aeronaves da Airbus elevaram os custos para as companhias aéreas americanas que adquiriram aviões da empresa europeia, impactando diretamente suas vendas e competitividade no mercado americano.
- **Tensões no Mercado Internacional:** A incerteza sobre as tarifas e subsídios aumentou a pressão sobre os contratos de vendas internacionais da Airbus, levando a uma volatilidade nas negociações com clientes em potencial e parceiros globais.
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## 5. **Petrobras**
#### Contexto Geopolítico:
Petrobras, a estatal brasileira de petróleo, enfrentou desafios geopolíticos e econômicos devido às tensões globais no setor de energia e às crises políticas internas no Brasil. Além disso, as sanções contra outros grandes produtores de petróleo, como Irã e Venezuela, criaram flutuações nos preços globais do petróleo que impactaram suas operações.
#### Impacto:
- **Volatilidade dos Preços do Petróleo:** A Petrobras enfrentou uma volatilidade significativa nos preços do petróleo bruto, o que afetou diretamente sua receita e operações de exportação.
- **Dificuldades Financeiras:** A empresa também enfrentou problemas financeiros decorrentes de uma combinação de corrupção interna, alta dívida e desafios no gerenciamento de crises políticas e econômicas, exacerbados pelas tensões no mercado internacional de petróleo.
Esses exemplos demonstram como as tensões geopolíticas podem impactar profundamente empresas globais de diferentes setores. **Huawei**, **Gazprom**, **Tesla**, **Airbus** e **Petrobras** sofreram consequências diretas devido a sanções, restrições comerciais e tensões internacionais. Essas empresas enfrentaram desafios como interrupções nas cadeias de suprimentos, aumentos de custos e perda de mercado. Para muitas, a resposta envolveu estratégias de adaptação, como a busca por novos fornecedores ou a expansão para novos mercados, mas os efeitos das tensões geopolíticas continuam a influenciar sua competitividade e operações.
Para ilustrar os efeitos devastadores da geopolítica no comércio internacional, vários casos recentes destacam como as tensões políticas podem impactar profundamente setores estratégicos, desde energia até tecnologia e agricultura. A seguir, analisamos dois exemplos significativos:
### 1. **Sanções dos EUA contra o Irã: Impacto no Setor de Energia**
As sanções impostas pelos Estados Unidos ao Irã, especialmente a partir de 2018, quando o governo dos EUA abandonou o acordo nuclear de 2015, tiveram consequências severas no setor energético global. As sanções visaram o coração da economia iraniana — o petróleo — limitando as exportações de petróleo do país e restringindo suas interações financeiras internacionais.
#### Impacto no Comércio:
- **Redução das Exportações de Petróleo**: O Irã, que antes das sanções era um dos maiores exportadores de petróleo do mundo, viu suas exportações despencarem. Com a perda de acesso a mercados importantes, como Europa e Ásia, o comércio de energia entre o Irã e seus parceiros foi drasticamente reduzido.
- **Aumento dos Preços Globais de Energia**: As sanções causaram um aperto na oferta global de petróleo, levando a aumentos nos preços da energia em diversos mercados. Países importadores de petróleo, especialmente aqueles que dependiam do Irã, como a China e a Índia, enfrentaram aumentos nos custos energéticos.
- **Reconfiguração de Fluxos Comerciais**: As sanções forçaram o Irã a buscar mercados alternativos e canais de venda mais discretos, resultando em um aumento no comércio com países que não aderiram às sanções, como a China. Contudo, os custos de transação e o risco geopolítico associados a esses fluxos aumentaram significativamente.
Esse caso demonstra como as sanções geopolíticas podem não apenas isolar economicamente um país, mas também afetar a oferta e a demanda globais de commodities estratégicas, como o petróleo, elevando os preços e provocando incerteza nos mercados de energia.
### 2. **Tensões EUA-China: Efeitos no Comércio de Tecnologia e Agricultura**
O conflito comercial entre os Estados Unidos e a China, que se intensificou a partir de 2018 com a imposição de tarifas por ambos os lados, trouxe impactos profundos nos setores de tecnologia e agricultura. As disputas envolveram não apenas questões econômicas, mas também preocupações com segurança nacional e proteção de propriedade intelectual.
#### Impacto no Comércio de Tecnologia:
- **Tarifas sobre Produtos de Alta Tecnologia**: Os EUA impuseram tarifas elevadas sobre produtos tecnológicos chineses, incluindo semicondutores, eletrônicos e equipamentos de telecomunicações, visando conter o crescimento de empresas chinesas, como Huawei e ZTE. Em resposta, a China aumentou as tarifas sobre produtos tecnológicos americanos, como circuitos integrados e equipamentos de telecomunicação.
- **Dificuldades na Cadeia de Suprimentos**: As tarifas e restrições comerciais geraram interrupções nas cadeias globais de suprimentos, particularmente em setores dependentes de componentes fabricados na China. Empresas de tecnologia dos EUA, como Apple, enfrentaram desafios ao tentar contornar as tarifas, enquanto a China acelerou o desenvolvimento de fornecedores locais para reduzir sua dependência de importações.
#### Impacto no Comércio de Produtos Agrícolas:
- **Queda nas Exportações de Soja dos EUA**: Como uma retaliação às tarifas impostas pelos EUA, a China, que era o maior mercado para a soja americana, cortou drasticamente suas importações do grão. Isso causou uma queda significativa no comércio agrícola dos EUA, com os produtores americanos de soja enfrentando grandes perdas financeiras e excesso de estoque.
- **Diversificação das Fontes de Suprimento**: A China, por sua vez, diversificou suas importações agrícolas, buscando novos fornecedores, como o Brasil e a Argentina, para suprir sua demanda por soja e outros produtos agrícolas. Isso resultou em uma reorganização dos fluxos globais de comércio agrícola.
Essas tensões revelaram a interdependência econômica entre os dois maiores mercados do mundo, e como disputas comerciais podem afetar setores inteiros, desde tecnologia até agricultura, impactando diretamente os preços globais e a configuração das cadeias de suprimentos.
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### Análise Prática
Esses exemplos demonstram como as dinâmicas geopolíticas podem moldar o comércio internacional de maneira profunda e abrangente. As sanções contra o Irã e a guerra comercial entre EUA e China ilustram os seguintes pontos-chave:
1. **Redução de Volumes Comerciais**: Em ambos os casos, as barreiras geopolíticas levaram a quedas acentuadas nos volumes de comércio, seja nas exportações de petróleo do Irã ou nas exportações agrícolas e tecnológicas entre EUA e China.
2. **Aumento de Preços e Custos**: Tanto as sanções contra o Irã quanto as tarifas EUA-China resultaram em aumentos de preços — no caso do petróleo, devido à oferta reduzida, e no caso de produtos tecnológicos e agrícolas, devido às tarifas e interrupções nas cadeias de suprimentos.
3. **Reconfiguração de Fluxos Comerciais**: As tensões geopolíticas forçaram os países afetados a buscar alternativas, resultando em uma mudança nos fluxos comerciais globais. O Irã procurou novos mercados para seu petróleo, enquanto a China diversificou seus fornecedores de soja e semicondutores.
Esses casos mostram que as decisões políticas entre nações não só afetam diretamente os países envolvidos, mas também reverberam globalmente, impactando mercados, cadeias de suprimento e preços internacionais.
Se deixar fico 3 dias falando!
Um grande Abraço
Rafael "Lagosta" Diniz🦞🦞🦞
EDUCACIONAL - COMO IDENTIFICAR DIVERGÊNCIAS ?Olá amigos!
Venho trazer uma humilde contribuição para quem está começando: Vamos falar sobre divergências!
Nesta aula abordaremos o conceito básico.
O que é?
Quais são as definições?
Quais indicadores usar?
Como identificar na prática?
Espero que você curta este conteúdo e se faz sentido pra você, deixe o seu BOOST para apoiar o meu trabalho!
Até a próxima!
Veja um pouco dos exemplos citados no vídeo:
PETR4 preparando o mergulho !?PETR4 falhou ao tentar passar acima dos 25 reais, com volume continuando em queda, sustentando uma possível correção do preço após uma longa fase de crescimento desde os 15 reais. Agora é o momento de firmar as posições de venda. Se você é investidor e só compra ações a longo prazo, há de se esperar uma fase de queda, talvez até o ultimo ponto de descolagem do preço na faixa dos 15 reais. Quando houver consolidação após a fase de queda, poderemos pensar em compra.
O principal indicador fundamentalista que gosto é o dividendo ou EPS. O ativo teve uma desaceleração no crescimento dos dividendos, tornando o ativo menos atrativo para grandes investidores.
Bons estudos !
PRIO3,um dos ativos mais fortes da IBOV( no grafico semanal)A PETRORIO é um dos melhores ativos comparado a ibovespa, tendo também performance superior ao SP500. A PRIO3 após longa lateralização rompeu para cima uma consolidação de mais de 2 anos entre 18 e 30 reais. O ativo mantem se acima da consolidação, segurando o preço quando o índice cai, entrega dividendos positivos , porém não há nova máxima no OBV acompanhando o rompimento para cima que tecnicamente fecharia com chave de ouro a analise técnica, apesar de demostrar no longo e curto prazo tendência altista. Não se pode analisar preço sem volume, ela confirma tendências ou fazer duvidar de um movimento com volume não condizente. No momento temos uma contração do preço na faixa dos 35 com obv altista, pintando um cenário positivo. Contrações costumam preceder um movimento mais repentino. Se ela voltar para a zona de lateralização mostrado como um canal vermelho, teremos de ser pacientes e aguardar um momento mais oportuno.
embr3 vai decolar ? Após uma queda de mais de 40%, o ativo da EMBR3 está se consolidando. Prestem atenção no esgotamento da força vendedora com quedas sucessivamente menores, um belo padrão de contração mostrando que vendedores se esgotaram e compradores estão tomando posse. A linha de resistência desenhada no gráfico é um excelente sinal de compra com baixo risco. O volume aqui interpretado pelo OBV, demostra mudança de tendência baixista para altista, este sinal pode as vezes preceder a alta antes da consolidação.
Comparado ao IBOVESPA, a EMBR3 está ganhando força, iniciando um desempenho superior representado pelo Mansfield Relative strength ou qualquer indicador de comparação ( não confundir com RSI), no meu caso eu comparo os ativos brasileiros o a própria IBOVESPA (azul ) e também com o SP500 ( cinza clara ).
Um dos principais motivos para compra de um ativo por grandes investidores é o lucro que a ação pode entregar pelo EPS chamado também de dividendo. Analistas técnicos puros nem olham para indicadores fundamentais, porém vários estudos demostraram que comprar uma ação com dividendo em crescimento entrega maior probabilidade de compra com lucro. Cada caso é um caso, e no caso da EMBR3 temos dividendos a cada vez "menos pior" ainda deixando a desejar. Com a resolução da pandemia, o aumento do fluxo aéreo e da demanda por novas naves o novos contratos de manutenção, um clima favorável ao crescimento pode ser esperado.
PETR4 analise gráfica semanal.Petr4 no grafico semanal apresenta um padrão em duplo topo, seguido de uma rejeição do ponto de rompimento para baixo ( linha vermelha na zona dos 26 reais ). Podemos esperar da petrobras uma fase de queda. Compradores defenderam os pontos 18,5 e 15,75. Temos volume vendedor superando o volume comprador.
Comparado ao ibovespa, a PETR4 está fraca, saindo da lista das ações mais fortes segurando melhor momentos de queda e crescendo mais em momentos de subida do índice. Resumidamente, tem força relativa baixa ( não confundir com RSI que é diferente ).
Por fim, para os que gostam de análise fundamental, a PETR4 perdeu muito em velocidade de crescimeto dos dividendos comparado ao crescimento defasado do preço do ativo. Esse ultimo dado fortalece a probabilidade de uma fase de queda de até 35 %.
Um pouco de história! E qual é a sua? Você concorda com essa?-O início!
-O meio!
-O fim?
-E o que você acha que pode acontecer após o fim?
-Diante dos cenários apresentados, em sua opinião, qual das LTA"s os preços irão respeitar com os cenários que estão por acontecer com os novos rumos que se desenham para o cenário brasileiro nos próximos anos?
-E no atual momento, podemos observar alguma semelhança com as crises/LTA traçadas e vivenciadas anteriormente, e acima mencionadas?
- A, b ou c?
-Façam vossas análises e bons negócios!
-Seja consciente, Se Comprar, Use Stop!
-Veja abaixo outras análises!
Nós, sardinhas, temos que saber precificar!- Abordarei na análise de hoje de forma bem simplista dois pontos relevantes para quem quer começar a investir em uma determinada empresa para o médio/longo prazo, o P/L (preço sobre lucro) e o P/VP (Preço sobre valor patrimonial). O ideal é o aprofundamento nesses dois quesitos.
- Se a empresa procurada tiver esses dois quesitos acima interessantes, junte a eles o "caixa livre/Disponibilidades, aí teremos uma boa empresa.
- P/L (preço sobre lucro), como a própria nomenclatura diz, significa o preço “atual” de uma ação dividido pelo lucro dos últimos 12 meses. Esse indicador em minha opinião, tem como finalidade fornecer ao investidor o cenário atual da empresa no curto prazo, mediante os cenários macro e microeconômicos do setor em que a empresa está inserida.
- Quando uma empresa tem boa gestão, esse indicador pode ser importante para detectar se uma determinada ação está com seu múltiplo (P/L) muito abaixo de patamares considerados normais para o setor no qual a referida empresa está inserida.
- Como exemplo, usarei a ITAS4.
- A referida empresa está sendo negociada atualmente a 5,56 vezes o seu lucro. Como sabemos, a empresa tem uma boa gestão, sem contar que a mesma é uma “holding”, o que propicia aos seus gestores a fazerem novas aquisições e aumentar o seu leque de empresas sob seu guarda-chuvas, aumentando assim as chances de lucros crescentes.
- Para um teste rápido e sem mais aprofundamentos, vamos usar como cenário base, que o “lucro” da referida empresa caia algo em torno de 30%, e consideremos que o seu preço por ação com essa queda no lucro seja de $ 7,90.
- Com esses dados, veremos a empresa ser negociada à 7,27 vezes o seu lucro, ou seja, o investidor teria o retorno do capital investido em mais ou menos 7 anos (não considerando dividend yield), onde, em minha opinião, e dado ao nível de empresa e das inúmeras possibilidades, ela se torna um ativo em potencial a ser considerado por um investidor de médio/longo prazo.
- Outro fator importante a ser considerado ao analisar uma ação é o P/VP
- O P/VP (preço sobre valor patrimonial), é o preço atual dividido pelo patrimônio líquido total da empresa, onde, se a empresa fechar suas operações, seria o valor residual que um investidor receberia por ação que ele detenha.
- No caso da ITAS4, ela está sendo negociada a 1,16 vezes atualmente, onde, se a referida empresa fechar suas operações, o valor que o investidor resgataria “matematicamente falando”, seria algo em torno de 80% do valor investido. Dado ao nível de empresa, não é lá tão assustador assim, pois existem empresas de varejo que negociam com múltiplos muito acima do nível de ITAS4, e o mercado não reclama… rsrs.
- Usando os mesmos dados acima para o P/VP, suponhamos que o patrimônio da empresa encolha algo em torno de 30% (o que é difícil, mas temos a inflação, governo, taxações etc), e o preço da ação seja negociado aos mesmos $ 7,90 por ação, veríamos a empresa ser negociada 1,5 vezes o seu valor de patrimônio, e o investidor receberia “matematicamente falando” a metade do valor investido, e como mencionado anteriormente, não é nada tão assustador assim por se tratar de uma empresa com grandes possibilidades à frente, com elevado grau de governança.
# Vamos de Gráfico #
- No gráfico semanal, a ação está na iminência de buscar na região dos $ 8,42, local de parada das quedas no longínquo mês de março de 2021.
- Já no gráfico diário, o SETUP utilizado indica força vendedora somente até a região de $ 8,46.
- Pelo gráfico de 60min, as quedas têm sua parada em $ 8,48, no Triplo Áureo do SETUP.
- OBS. Os dados para essa análise foram retirados do site FUNDAMENTUS em 25/06/2022, onde, seus valores eram:
- Valor de mercado: 76.214.600.000 - Qtd Ações: 8.831.360.000 – Lucro Liq 12m: 13.712.000.000 – Patrimônio Liq: 65.555.000.000
- Façam vossas análises e bons negócios.
- Seja Consciente, Se Comprar, Use Stop!
- Veja abaixo outras análises.
Figuras gráficas - análise de petróleo brentOs gráficos formam padrões, sejam de continuidade ou de reversão. A Análise Gráfica muitas vezes é alvo de críticas, por conta de análises mal feitas, onde o analisa diz ver alguma figura que na verdade não está lá.
Figuras gráficas precisam estar muito claras e não se deve fazer muito esforço para identificá-las. Vejamos, por exemplo, petróleo brent. Ao juntar todos os topos e fundos (linha branca) temos uma mistura de um triângulo com retângulo. Onde não é triângulo e nem retângulo. Para que fosse um triângulo, os topos deveriam ter sido formados um pouco mais altos, onde a linha superior onde interligamos os topos, pudesse ser inclinada.
A figura gráfica correta, nesses casos, onde os preços oscilam dentro de um range, é o retângulo (linha branca tracejada). Nós abarcamos o topo mais alto e os fundos mais baixos dentro do retângulo e aguardamos os preços "sairem" de dentro dele.
Veja no indicador abaixo (DMI) que as médias ficam "emboladas" se cruzando indefinidamente. O DMI indica, através do DI+ (verde) e DI-(vermelho) a tendência. A média que está acima indica qual a tendência vigente. Se elas se cruzam consecutivamente, então não há tendência alguma.
O indicador mais abaixo (MACD) também não tem a formação do histograma de modo direcional e suas médias também são "emboladas".
Portanto, a figura gráfica precisa estar alinhada com a leitura que os outros indicadores fornecem.
Sendo assim, em petróleo brent temos um retângulo, figura que indica lateralização, ou seja, que não há tendência alguma (nem de alta e nem de baixa).
Não banalize a Análise TécnicaAs Análises Técnica e Gráfica possuem todo um corpo de conhecimento. Elas são frutos de anos e anos de pesquisa e publicações. Há centenas de livros que abordam os diversos aspectos técnicos.
Não é porque os gráficos podem ser acessados facilmente, que uma leitura qualquer é algo tecnicamente plausível. A internet deu acesso a milhares de gráficos, mas também deu voz a todos.
É necessário anos e anos de estudo e prática para conseguir fazer leituras corretas nos gráficos. Eu mesmo estou estudando há quatro anos. Desde o início de 2018 venho fazendo cursos e lendo livros da área.
Não se torna um grafista competente num curso de final de semana. Não se aprende Análise Gráfica no twitter. Não são achismos que levam a operações lucrativas, mas métodos amplamente estudados.
O Price Action virou moda e muitos especialistas surgiram nos últimos anos. Mas, a maioria nunca leu um livro sequer do All Brooks, o pai do Price Action. É que seus livros tem mais de 500 páginas, então, dá um trabalho ter que aprender tudo.
Logo, um curso qualquer por aí concede de maneira mais fácil o título de especialista em Price Action, mesmo que tudo que foi ensinado tenha nada a ver com o tema. Cuidado com atalhos que prometem muito, mas levam a lugar algum.
A Análise Técnica foi banalizada, porque qualquer um pode publicar um gráfico e dizer que os preços vão subir ou cair. Principalmente se quem publica é um influenciador digital famoso.
Daí vem uma legião de adoradores do value investing dizer que a Análise Técnica não funciona. Você aceitaria ser operado por um cirurgião sem diploma e experiência? Levaria seu carro num mecânico formado pelo youtube?
Então, porque com a Análise Técnica tem que ser diferente? Porque dão ouvidos a tudo que é publicado por aí sem o mínimo de embasamento técnico?
Não é porque você quer comprar uma ação que os gráficos tem que dizer que é hora de compra. Quem adapta o diagnóstico de acordo com a vontade do freguês, é charlatão e está longe de ser um profissional competente.
Grafistas competentes são profissionais raros como em qualquer área.
Renan Antunes
MOVIMENTOS DE CONSOLIDAÇÃOExistem padrões gráficos de continuidade, isto é, eles indicam que a tendência vigente irá continuar. Portanto, quando eles ocorrem, o grafista que sabe identificar o padrão consegue se antecipar ao movimento.
Um dos padrões de continuidade mais simples que há são as lateralizações. Elas ocorrem quando os preços sobem ou caem muito durante um intervalo relativamente curto de tempo, fazendo com que as médias móveis “fiquem para trás”.
Vamos pensar primeiro no contexto da tendência de alta. Preços sobem muito, até que chegam num ponto de exaustão. Como a tendência está muito forte, eles não conseguem cair até a média.
Logo, andam de lado, formando vários candles, até que a média alcance o preço. Afinal, as médias são resultantes do cálculo do preço médio dos preços de fechamento. Cada vez que um novo candle é formado, a média vai subindo um pouco mais.
No caso da tendência de baixa, os preços caem muito forte, e como a força vendedora é grande, eles não conseguem subir até as médias, andando de lado até que elas alcancem os preços.
Não se esqueça: toda consolidação é uma lateralização, mas nem toda lateralização é uma consolidação. Lateralizações que não estão nos dois contextos acima, não podem ser consideradas consolidações.
Se os preços, por exemplo, não param de andar de lado até a média móvel de 20 períodos, então, não temos uma consolidação, porque nela os preços atingem esta média e retomam o movimento da tendência.
Basta ver se as médias “ficaram para trás” e se os preços estão andando de lado a fim de “esperarem” por elas. Se este for o caso, estamos diante de uma consolidação, que nos diz que preços estão dando uma “respirada” antes de retomar o movimento anterior.
Este movimento lateral forma o que a literatura chama de “breakout”. Diante disso temos o padrão do setup “power breakout”, onde a entrada se dá, no caso da tendência de alta, acima do preço mais alto da lateralização.
Na tendência de baixa, o power breakout é acionado abaixo do preço mais baixo da lateralização. Tal rompimento será um movimento brusco e forte, portanto, esteja preparado porque o timing da tendência retomará com força total.
Renan Antunes
ATUALIZAÇÃO ENCIMA DE MGLU3Anteriormente eu havia postado um estudo encima da "Magazine Luiza", eu gostaria de estar refazendo uma revisão encima dela, devido a ferramenta de expansão da Fibonacci a qual eu utilizo para definir alvos na plataforma do Profit Chart além de um estudo mais completo e dinâmico. Venho apresentando a questão de canal também nesse estudo dentro do viés dessa queda na MGLU3, onde não houve a perda da "ZONA NEUTRA", uma região que após o rompimento da mesma temos uma reversão, depois disso basta o mercado ter força pra poder continuar este estado de reversão, também apresentei a questão do fundo duplo, este que é um padrão gráfico muito conhecido por todo mundo, um padrão de reversão, muitas também chamam de "W", volume financeiro interessante que vem acompanhando todo este processo, meus alvos também estão descritos, parcial de 1:1, 1.61:1 e 2:1. Após os alvos, vamos procurar por pontos de compra, como padrões gráficos, inside bar, preço de fechamento de reversão, 1,2,3 de compra, etc. Tenham uma ótima semana, vamos traçar nosso estudo hoje neste domingão e deixar nossas ordens posicionas. Estarei retornando hoje no mercado de Forex também, estou apresentando este estudo fazendo um plantão no hospital no momento kkkk, logo após eu chegar em casa estarei avaliando o "FOREX" e possivelmente trazendo um estudo para vocês, desde o ano passado eu venho trabalhando bastante no USD/JPY e no XAU/USD, o Ouro é uma paridade magnifica, sério, muito bom de operar e bastante lucrativa, USD/JPY também. Fiquem com Deus!!!
TÁ CHEGANDO A HORA DA MGLU3?Boa noite!!! venho apresentar nesta noite de sexta-feira, um estudo relevante na MGLU3, onde temos a formação de um padrão de reversão sendo conhecido como fundo duplo além de um volume financeiro considerável que pode estar confirmando uma possível alta na Magazine Luiza, desta forma aguardamos o rompimento deste padrão gráfico e seguimos os alvos de acordo com a Fibonacci, tendo um surf ao longo do tempo. Uma apresentação totalmente com fins educacionais.
Técnica para surfar a tendência em ações brasileirasFala pessoal, tudo bem?
No vídeo de hoje vou explicar para vocês uma técnica bem simples para poder aproveitar todo o movimento de uma tendência em ativos brasileiros. Seja ela, de alta ou de baixa.
A técnica consiste em a utilização de price action, ligando linhas de tendência + o indicador HiLo de 100 períodos + gráfico de 1 hora.
No vídeo explico para vocês, primeiramente os sinais que podemos aproveitar com o HiLo e por fim, mostro para vocês a técnica que gosto de utilizar para surfar a tendência em ativos aqui no Brasil.
Principalmente se você for iniciante e tem dificuldades de aproveitar esses momentos, vale a pena conhecer esse operacional!
Qualquer dúvida, só colocar nos comentários!
DISCLAIMER: Esta publicação não recomendação de investimento. Negocie pelo seu próprio risco.
Análise Técnica de TVK/USDT - 30% DE LUCRO CHAMANDO! Análise bem simples de BINANCE:TVKUSDT , considerando uma estrutura macro de um provável inicio de um padrão de equilíbrio no longo prazo, que aos poucos vai tendendo a retirar volume e volatilidade deste ativo.
Considerando essa premissa, estamos num ponto ideal para a formação de um fundo importante que pode validar e dar ainda mais força para esse cenário.
E ao entrarmos no gráfico diário para mais informações dessa possibilidade de formação deste fundo, vemos os ursos demonstrando fragilidade para continuação da tendência atual de baixa, abrindo margem para o touros entrarem para romper um padrão de cunha, se aproveitando de uma inversão de tendência importante, garantindo a premissa maior da análise e o lucro no nosso bolso.
#tvk #bitcoin
DMI - o indicador de tendência mais importanteAtualmente, o indicador técnico mais importante que tenho utilizado é o DMI. Nele temos três linhas. O DI+ (sempre colorido de verde), o DI- (sempre colorido de vermelho) e o ADX.
O DI+ e o DI- trabalham em conjunto. Quando o DI+ está acima do DI-, significa que o ativo está altista. Se o DI- está acima do DI+ é sinal que está baixista.
O ADX trabalha separadamente, mas tem relação com as outras médias, porque ele define a força da tendência. Portanto, você primeiramente olha as médias DI para depois olhar o ADX.
Mas, cuidado, porque se as médias DI acabaram de se cruzarem, o ADX não vai refletir, instantaneamente, a força da tendência. Demora um pouco para o ADX mostrar a força do momento.
Outro cuidado é achar que, só porque as médias DI se cruzaram, significa que haverá reversão de tendência. Temos movimentos de correção que podem ser interpretados como reversão pelas médias DI.
Sendo assim, é necessário ler as médias em conjunto com o gráfico de candlesticks. Se elas ficarem se cruzando consecutivamente, é sinal que os preços estão andando de lado, em consolidação.
Nessas ocasiões não se faz nada e é necessário aguardar as médias se afastarem uma da outra, e o ADX mostrar um nível mínimo de força da tendência. Neste caso, trabalhamos com ADX, no mínimo, em 30, para operarmos algum ativo.
Abaixo de 30 a força da tendência é baixa. A partir de 30 é satisfatório, porque quando o ADX já está neste nível, o ativo está em plena tendência. Abaixo disso os preços podem reverter a qualquer instante.
Quanto mais alto o ADX, mais forte é a tendência. Nessas ocasiões, as médias DI nem se cruzam. No máximo chegam perto uma da outra. Esse movimento é o ideal, e mostra que a tendência está muito forte.
As configurações que utilizo para o DMI são 8, tanto para as médias DI, quanto para o ADX. Passe a utilizá-lo, e nunca perca o momento exato de entrar numa tendência.
Renan Antunes