Haverá um grande aumento nos preços do petróleo? Haverá um grande aumento nos preços do petróleo?
Os futuros do petróleo bruto WTI subiram para cerca de US$ 66,1 por barril na terça-feira, continuando os ganhos pela segunda sessão consecutiva, já que as tensões geopolíticas contínuas alimentam preocupações sobre uma possível redução na oferta global.
A Rússia e a Ucrânia realizaram uma segunda rodada de negociações diretas de paz após a forte escalada das hostilidades no dia anterior, mas as discussões não produziram nenhum progresso significativo na resolução do conflito de três anos.
Intensificando ainda mais as preocupações com a oferta, um incêndio florestal em Alberta, no Canadá, forçou uma interrupção temporária da produção de petróleo e gás. Enquanto isso, a OPEP+ manteve seu aumento de produção em julho no mesmo nível dos dois meses anteriores, diminuindo os temores de um aumento na oferta.
Além disso, um diplomata iraniano disse na segunda-feira que o Irã está pronto para rejeitar a proposta dos EUA para resolver a disputa nuclear que já dura uma década, dizendo que ela não atende aos interesses de Teerã ou muda a posição de Washington sobre o enriquecimento de urânio.
Um incêndio em Alberta, no Canadá, causou uma interrupção temporária na produção de petróleo e gás, aumentando ainda mais as preocupações com o fornecimento. Enquanto isso, a OPEP+ decidiu manter seu aumento de produção em julho no mesmo nível dos dois meses anteriores, diminuindo as preocupações com o excesso de oferta.
Na semana passada, a OPEP+ decidiu aumentar sua produção combinada em mais 411.000 barris por dia. A decisão foi tomada após as expectativas de um aumento mais significativo que afetou os estoques de energia antes da última reunião do grupo.
O aumento foi menor do que o esperado, o que teve um impacto positivo sobre os preços, que continuam subindo.
Para os investidores do setor de petróleo, o pior temor é uma possível repetição de uma guerra de preços como a de 2020, que levou a um colapso drástico nos preços do petróleo.
Esse cenário é improvável, pois os EUA não podem se permitir um preço do petróleo abaixo de US$ 50. Na verdade, US$ 50 representam o ponto de equilíbrio para o setor de petróleo. Essa situação está levando os EUA e a Arábia Saudita a uma abordagem mais cautelosa, razão pela qual o esperado aumento significativo na produção de petróleo não ocorreu na semana passada.
Outro sinal positivo para os preços do petróleo surge da análise da curva de futuros, que atualmente está em retrocesso. O retrocesso é uma condição em que os preços futuros são mais baixos do que o preço à vista atual, resultando em uma inclinação descendente da curva futura. À medida que a data de vencimento do contrato se aproxima, o diferencial entre o preço à vista e o preço a termo tende a se reduzir, fazendo com que a curva volte a convergir para o preço à vista.
As condições dos mercados futuros são:
Mercado normal (contango): oferta e demanda equilibradas.
Demanda fraca e excesso de oferta: amplificação do contango.
Excesso de demanda: redução do contango para backwardation, em que a diferença entre os preços próximos e distantes pode, teoricamente, aumentar indefinidamente.
Os aumentos recentes, apoiados por volumes acima da média, indicam que somente a superação da média móvel de 200 períodos poderia desencadear uma forte tendência longa com uma meta de US$ 70 por barril.
As recentes tensões geopolíticas sugerem a possibilidade de um movimento de alta no petróleo. O Irã aumentou seus estoques de urânio enriquecido para níveis próximos aos de armas nos últimos meses, levantando mais dúvidas sobre a possibilidade de se chegar a um acordo com os EUA sobre o programa nuclear de Teerã.
As sanções e restrições ao fornecimento global de petróleo favorecerão um aumento nos preços. As tensões entre a Rússia e a Ucrânia continuam, com ataques mútuos em vez de negociações. Esperamos que os preços do petróleo fiquem em torno de US$ 70 no próximo trimestre.
Ideias da comunidade
O POST QUE VOCÊ ESTAVA ESPERANDO SOBRE BBAS3 | COMPRE SEM MEDO.INTRODUÇÃO
BBAS3 decepcionou com um péssimo resultado abaixo do esperado.. e o mercado puniu.
É o que justifica essa "vomitada" de 27% desde o topo histórico. Pra um banco desse calibre é bastante coisa...O banco perdeu 40bilhões de MarketCap em poucas semanas.
E agora? É o fim do agro? É o fim do banco?
A maioria das pessoas que conheço está pessimista... e isso é ótimo!
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ANÁLISE TÉCNICA:
-RSI entrando no território de sobrevenda no semanal que marcou os últimos fundos
-Chegamos no ponto da acumulação anterior (range dos 19.00 aos 21.50)
-O preço está testando a linha de retorno de um alargamento
-LTA bem relevante, traçada do fundo do COVID. (Essa LTA vem lá de 2016 no mensal)
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ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
-Postei uma imagem no meio do gráfico pra ilustrar o absurdo que é o MarketCap do banco do brasil ser menor que o do Bradesco neste momento...
-Valor Patrimonial é 170bi.... o MarketCap é 120bi... ou seja, o mercado não está aceitando sequer pagar o que a empresa tem de patrimônio líquido. (P/VP 0.70X)
-BBAS3 pagou 14% de dividendo nos últimos 12 meses e é o mais descontado dentre seus pares,
aqui estamos falando de uma empresa cujo business é sólido (banco) e que é basicamente um "pivô" no nosso país. Imprescindível e crucial pra nossa economia.
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MODUS OPERANDI
PRETENDO COMPRAR OS 10% DE QUEDA DOS 21.70 ATÉ OS 19.00 DIVIDINDO A MÃO EM 3.
S&P 500 SPI/USD: Visando máximas históricas no gráfico semanal?O Índice S&P 500 (SPIUSD) no período semanal está se aproximando de sua máxima histórica, com um possível rompimento influenciado pelo contexto atual do mercado, incluindo acordos comerciais, um relatório fraco da folha de pagamento na última semana de junho de 2025 e expectativas de cortes nas taxas de juros, criando um ambiente favorável para esse movimento.
📈 Análise Técnica:
🔹 Tendência e Posição: O índice, atualmente em 6.011,30, está testando sua máxima histórica em torno de 6.165,05, marcada por uma zona de resistência significativa. O gráfico semanal mostra uma tendência de alta consistente apoiada por uma média móvel crescente de 50 semanas.
🔹 Resistência: 6.135,05 (máxima histórica); um rompimento acima deste nível pode atingir 6.350,00 (próximo nível) e 6.400,00 (alvo estendido).
🔹 Suporte: 5.900,30 (consolidação recente) e 5.950,00 (suporte mais forte perto da média móvel de 200 semanas).
🔹 Padrão: O preço está formando um padrão de consolidação perto da máxima histórica, com o aumento do volume sugerindo potencial para um rompimento se o momentum aumentar.
📢 Cenários:
✅ Alta: Um rompimento acima de 6.165,05, apoiado por um relatório de folha de pagamento fraco e expectativas de cortes de juros, pode levar o índice a 6.300,00 e 6.400,00. Acordos comerciais e expectativas de estímulo podem impulsionar ainda mais essa alta.
⚠️ Baixa: Se o preço não romper 6.165,05 e fechar abaixo de 5.991,30, pode recuar para 5.950,00, especialmente se as negociações comerciais fracassarem ou surgirem pressões inflacionárias.
📅 Eventos relevantes:
🔹 Folha de pagamento fraca (final de junho de 2025): Um relatório de empregos decepcionante pode reforçar as expectativas de cortes nas taxas do Federal Reserve, impulsionando os mercados de ações.
🔹 Acordos comerciais: Desenvolvimentos positivos nos acordos comerciais dos EUA podem aumentar a confiança do mercado, apoiando a alta.
🔹 Política monetária: A antecipação de cortes nas taxas em resposta à desaceleração econômica sinaliza um ambiente favorável para as ações.
Analista da easyMarkets, Fabricio N.
⚠️ Aviso: Esta não é uma recomendação de compra ou venda. Faça sua própria análise.
Os fundamentos da Tesla mudaram?Se você não está por dentro, essa sexta-feira tivemos uma briga nas redes entre o Presidente Trump e o bilionário Ellon Musk, que dentre troca de farpas e ameaças, o mercado precificou negativamente as ações da Tesla, que chegou a cair 18% no pior momento.
A Tesla é uma das pricipais ações listadas nos EUA e arrastou todos os índices de ações para baixo, inclusive e curiosamente o Bitcoin (BTCUSD) também, como podemos ver abaixo:
Isso pode ter sido um ruído e quando se trata de investir temos que olhar para os fundamentos.
O objetivo do meu texto é tentar responder o seguinte: a Tesla continua sendo um bom investimento? Vamos mergulhar nesse conceito.
Primeira pergunta: o que muda com a briga Musk x Trump?
Praticamente nada no operacional da Tesla por enquanto. Mas pode haver reflexos indiretos.
Trump já se mostrou hostil ao subsídio de veículos elétricos, o que pode afetar a demanda nos EUA caso ele volte à presidência. Se a briga escalar e Musk perder influência política (como ele tentou cultivar com ambos os lados), a Tesla pode perder espaço em negociações institucionais, regulações e subsídios.
Por outro lado, Musk está tentando posicionar-se como independente, o que pode ser bem visto por uma parte do mercado. Na negociação de hoje podemos ver que as ações da Tesla pararam de cair.
Em relação aos fundamentos.
Prós:
Tecnologia e margem de lucro superiores ao setor. Tesla ainda lidera em eficiência de powertrain e baterias.
Redução de custos operacionais. A Tesla segue otimizando suas fábricas (como a Giga Shanghai e Giga Berlin).
Diversificação além de carros. Armazenamento de energia (Megapacks), IA (Dojo), chips próprios, robôs (Optimus), robotáxis. Isso é opcionalidade pura.
Musk tem um histórico de execução que poucos CEOs têm.
Contras:
Concorrência chinesa está crescendo e incomodando (BYD, Xiaomi Auto, Nio). Tesla está cortando preços para defender market share, o que pressiona margens.
Valuation ainda esticado, mesmo após quedas. Tesla negocia como empresa de tecnologia, mas sua receita vem majoritariamente de carros, que é um setor cíclico e de capital intensivo.
Dependência do "culto a Musk". Se ele perde tração com o público ou investidores, a narrativa pode virar.
Margem operacional em queda. Foi acima de 15% em 2022 e caiu para perto de 10% em 2024.
Precificação pelo mercado
Eu acredito que em parte isso já está no preço da ação. A açãõ da tesla está caindo aproximadamente 40% do seu topo histórica e parte dessa correção de preços é a reprecificação justa.
Todavia alguns pontos para ficar atento é a entrega do Robotáxi que está sendo postergada desde 2024. Dentro deste escopo, ainda há muita promessa para vingar a IA da Tesla e todos os produtos de robótica que não foram divulgados como produtos acabados, então nessa perspectiva, pode estar barato para longo prazo...
Por outro lado, o valuation ainda está caro, sem falar que agora temos o fator volatilidade política no preço dessa ação, o que eleva o risco do papel.
Petróleo Sobe com Esperanças de Acordo EUA-China
Os preços do petróleo WTI atingiram um máximo de várias semanas no início da sessão de segunda-feira, tendo entretanto perdido parte dos ganhos e sendo atualmente negociados ligeiramente acima dos 64 dólares por barril. Os mercados mostram-se cada vez mais otimistas quanto à possibilidade de um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China, na véspera de uma reunião entre altos responsáveis de ambos os países, com o objetivo de abrir caminho a um entendimento entre as duas maiores economias do mundo. A concretização de um acordo poderá melhorar as perspetivas económicas globais e estimular a procura de petróleo, sendo que a recente valorização dos preços assenta em grande medida nestas expectativas. A contribuir para o sentimento positivo está também o enfraquecimento contínuo do dólar norte-americano. As preocupações em torno da situação fiscal dos EUA estão a levar os investidores a antecipar possíveis cortes nas taxas de juro por parte da Reserva Federal, o que oferece apoio adicional aos preços do petróleo, uma vez que um dólar mais fraco tende a encarecer as matérias-primas cotadas na moeda americana. Neste contexto, com tanto a depender do desfecho das negociações entre os EUA e a China, é expectável que os preços do crude permaneçam altamente sensíveis a qualquer evolução neste dossiê.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
Comentário Técnico Semanal 08/06/25Fechamento de mês é o momento de fazer o Global Review, onde analiso os principais mercados do mundo e em busca de um panorama abrangente. Compreender o big picture traz insights para ajudar nos desdobramentos de curto prazo.
Também vou adiantar o comentário técnico semanal, onde observo o fechamento de alguns ativos: Nasdaq, S&P , US10y , DX , IBOV, USDBRL e Commodities, para verificar que fato técnicos ocorreram e também para saber o que preciso observar na próxima semana.
Grande Abraço
Leo
$MCHP Correção ABC chegou ao fim?MCHP (Microchip Technology Inc.)
1. Por que enxergamos o fundo em US$ 35,35 como ponto-chave?
De acordo com Elliott Waves, qualquer tendência de longa duração alterna cinco ondas de impulso com três ondas corretivas (ABC). A queda de US$ 98 para US$ 35,35 respeitou essa estrutura: uma onda A inicial, um repique B fracassado e, por fim, a onda C que cravou o fundo exatamente na zona de suporte R1 gerada pelo grid FIB 360. Candles de rejeição e volume crescente nesse nível marcam, tecnicamente, o encerramento da correção semanal.
2. Como o FIB 360 prova que o mercado “enxerga” essas proporções?
O método descrito por Constance Brown em Fibonacci Analysis recomenda ancorar o grid no pivô decisivo (R1) e projetar as retrações até o topo anterior (R6). Os preços formaram diversos pivôs intermediários (R2, R3, R4) exatamente nesses níveis – sinal inequívoco de que participantes institucionais e algoritmos utilizam a mesma matemática para posicionar ordens. Esse comportamento recorrente legitima as próximas extensões calculadas para R5 (US$ 82–84), R6 (US$ 96–98), R7 (~US$ 112) e R8 (~US$ 138).
3. Onde Elliott e Fibonacci se encontram?
Se a correção terminou em R1, inicia-se agora a onda (1) do próximo ciclo impulsivo. A regra empírica de Elliott diz que a onda 3 costuma avançar 1,618 vezes a onda 1; não por acaso, o FIB 360 coloca R7 e R8 nesses níveis de expansão. Ou seja, a matemática de Fibonacci oferece os marcos que Elliott projeta qualitativamente.
4. Indicadores confirmam a virada de mão?
RSI saltou da zona de 40 para cima de 60 e mantém-se lá: fenômeno conhecido como range shift, típico do início de tendências altistas.
Composite Index, também criado por Constance Brown, cruzou suas médias de baixo para cima sem gerar nova divergência – sinal de força renovada no movimento.
5. Como transformar teoria em trade?
Gatilho de confirmação: fechamento semanal acima de US$ 68,35 (R4) consolida a onda (1).
Gestão de risco: quedas abaixo de US$ 60 enfraquecem a leitura e exigem reavaliação.
Parciais e objetivos: considerar realização parcial em R5; manter posição para R6 e deixar saldo livre para disputar R7–R8 se o rompimento do topo histórico em US$ 98 se confirmar.
6. Síntese
A confluência entre o final de uma ABC semanal, o grid de Fibonacci corretamente validado e sinais de momentum em aceleração formam um cenário em que Microchip pode ter iniciado um novo ciclo de alta. Romper R4 primeiro e depois R6 será o teste decisivo; vencido esse obstáculo, as projeções em US$ 112 e US$ 138 deixam de ser apenas hipóteses geométricas e passam a ser alvos plausíveis.
Análise de Mercado: Bra50 - IBOVO Ibovespa apresenta um sinal de realização/correção, conforme evidenciado pelo fechamento recente abaixo da Média Móvel Exponencial de 21 períodos (MME21), atualmente em 137.488,36 pontos. O último fechamento registrado no gráfico foi em 136.786,65 pontos.
O Índice de Força Relativa (IFR) de 9 períodos, atualmente em 44,74, corrobora essa visão de curto prazo, apontando para baixo e indicando perda de força compradora, mantendo o sinal de realizações. O IFR encontra-se abaixo do nível de 50, o que geralmente sugere um momentum mais vendedor ou neutro.
EM um cenário de baixa/realização, a perda do patamar de 136.400 pontos pode intensificar o movimento de realização.
O primeiro suporte relevante neste cenário seria a região dos 135.000 pontos, um nível psicológico e que coincide com zonas de negociação anteriores.
Caso este suporte seja rompido, o próximo alvo baixista de maior importância encontra-se em 129.600 pontos. Este nível é particularmente significativo, pois coincide com a Média Móvel de 200 períodos (MME200), atualmente em 129.618,66 pontos, e também com a retração de 38,2% de Fibonacci do movimento de alta que se iniciou em 123.009,08 pontos e atingiu o topo em 140.319,34 pontos. A perda deste patamar poderia indicar uma reversão de tendência de curto/médio prazo mais significativa.
Para que o sinal de alta seja retomado, é importante que o Ibovespa tenha um fechamento consistente acima dos 138.500 pontos. Este movimento indicaria a superação da MME21 e de resistências imediatas.
Confirmando este rompimento, a primeira projeção de alta seria a região dos 140.300 pontos, que corresponde ao topo recente e ao nível de 100% da projeção de Fibonacci observada no gráfico.
Superando esta resistência, o índice poderia buscar alvos mais ambiciosos, como a região dos 145.600 pontos (próximo à projeção de 130,9% de Fibonacci em 145.668,21 pontos).
Gráfico diário:
Médias Móveis:
o MME21 (137.488,36): Atua como resistência dinâmica de curto prazo.
o MME200 (129.618,66): Principal suporte dinâmico de longo prazo. A sua proximidade com o nível de suporte em 129.600 reforça a importância desta região.
O Ibovespa pode estar em um momento de realização de lucros no curto prazo, com o preço trabalhando abaixo da MME21 e o IFR apontando para baixo. Os próximos pregões serão cruciais para definir se o índice encontrará suporte nos níveis mencionados (135.000 ou, mais criticamente, 129.600) para então retomar o fôlego comprador, ou se a correção se aprofundará.
A retomada da força compradora seria sinalizada com um fechamento acima dos 138.500 pontos. Recomenda-se cautela e o acompanhamento atento dos níveis de suporte e resistência mencionados para a tomada de decisão.
Gabriel Gusmão, ActivTrades.
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Hedge Funds chegaram tarde pra festa?Setor de tecnologia recebe o maior fluxo de compras em uma década, mas o rali já estava em curso desde abril. E agora?
📈 A leitura do Z-Score acima de 1,75 sinaliza que os hedge funds compraram tech numa magnitude extremamente atípica — mais de 1,75 desvios-padrão acima da média histórica semanal. Isso não é só alta de fluxo: é um movimento estatisticamente extremo.
O curioso é o timing: esse pico acontece após uma forte recuperação do setor, com o Nasdaq-100 já tendo subido mais de 15% desde o fundo de abril, o que pode indicar entrada tardia de institucionais surfando o rastro da performance, não antecipando-a.
🔍 O que isso pode significar?
Historicamente, fluxos extremos tendem a coincidir com momentos de euforia, que precedem ou consolidam zonas de exaustão de curto prazo.
Por outro lado, esse tipo de compra também pode ser gatilho para mais upside, especialmente se vier acompanhado de cortes de juros ou aceleração no crescimento.
💡 Tech segue dominante — mas o risco de pullback aumenta. Buscar assimetria com opções pode ser o melhor jogo agora.
Mineradores seguram recompensa na ATHMesmo com o mercado em máxima histórica, os mineradores seguram sua recompensa em carteira proprietária denotando otimismo. Podemos ver isso olhando para o fluxo de saída de carteira de mineradores (outflow).
O outflow de mineradores representa a quantidade de Bitcoin transferida das carteiras dos mineradores para outras carteiras, geralmente com destino a exchanges, plataformas OTC ou serviços de custódia. Esse movimento costuma indicar a intenção de venda, funcionando como um termômetro do apetite por liquidez desses agentes. Como grandes detentores de BTC recém-emitidos, os mineradores exercem influência relevante sobre a oferta de curto prazo no mercado. Assim, oscilações no outflow podem fornecer sinais importantes sobre a direção dos preços e o sentimento predominante no setor.
No gráfico anexei o fluxo de saída em USD de mineradores de Bitcoin (barra verde) comparado ao preço do BTCUSD (linha laranja). A linha azul representa a Média Móvel de 40 dias sobre o outflow. A linhas rosas são é a média de distribuição aproximada em ambos dados, preço do Bitcoin e valor de outflow em dólares.
Observando as janelas mais relevantes
Em outubro de 2024 e dezembro de 2024, quando o preço negociava entre 85 mil e 100 mil, então a nova máxima histórica, o aumento abrupto no outflow indicou pressão vendedora de curto prazo, especialmente ao coincidir com topos de preço. Isso caracteriza uma realização de lucros por parte desses agentes.
De dezembro de 2024 a abril de 2025, observamos que o fluxo de realização diminuiu, retornando à média histórica (em torno de 4 bilhões), enquanto o preço também corrigia. Isso sinaliza uma redução no interesse em realizar lucros e uma movimentação mais voltada à cobertura de custos operacionais.
Agora, entre abril de 2025 e junho de 2025, vemos uma divergência: o outflow permanece estável ou em queda, enquanto o preço segue em alta. A leitura mais evidente é uma menor pressão de venda por parte dos mineradores, indicando confiança de que o preço pode continuar subindo — um comportamento típico de holding.
Quando essa correlação pode ser preocupante?
O sinal de alerta surge quando o outflow está subindo, ou acima da média, e o preço está caindo, pois isso indica aumento da pressão de venda por parte de agentes que detêm grandes volumes e estão se desfazendo de suas reservas a preços cada vez mais baixos. Por essência, esse movimento é pessimista e tende a acelerar ainda mais a queda.
Para fechar o pensamento
Essa ainda é uma leitura simplificada da matriz de correlação entre fluxos financeiros de quem depende do processamento da blockchain, mas, basicamente, ela funciona assim:
Pico de outflow + pico de preço = possível topo local.
Queda no outflow com preço subindo = mineradores otimistas.
Outflow alto durante queda de preço = sinal de alerta.
Eai, ta com medo da queda dessa semana?
Análise Estrutural BTC/USDT – Redistribuição InstitucionalO atual comportamento do BTC/USDT revela uma dinâmica clássica de redistribuição institucional, orquestrada com precisão cirúrgica e sustentada por uma tríade analítica robusta: a estrutura wyckoffiana, os princípios de liquidez e blocos de ordens de Huddleston, e os sinais de volume característicos da VSA.
Após alcançar a máxima em $111.980, o preço executou o que Richard D. Wyckoff definiu como “Upthrust After Distribution” (UTAD), um rompimento falso acima da resistência estrutural que visa a captura de liquidez compradora remanescente – um mecanismo típico da Fase C em um ciclo de redistribuição (WYCKOFF, 1931, p. 137).
Esse UTAD não apenas confirma a exaustão da demanda institucional, como também valida a leitura de Huddleston sobre liquidez de lado comprador (Buy Side Liquidity) sendo explorada para posicionamento de grandes players no lado oposto. Como reforça o próprio ICT: “os pools de liquidez atuam como imãs para ordens, servindo de isca antes da inversão programada” (HUDDLESTON, 2023, p. 115).
A seguir, a quebra da estrutura em $107.500 marca a transição para a Fase D da redistribuição, caracterizada por entrega direcional do ativo. O comportamento subsequente do volume, conforme observado na VSA, indica clara predominância da oferta: picos de volume no topo, sem progressão de preço, seguidos de candles com fechamentos fracos e volume decrescente — contexto que remete diretamente ao conceito de “No Demand” e “Effort versus Result” (CUSTÓDIO, 2019, p. 114).
No que diz respeito à leitura institucional da liquidez, a rejeição da região acima de $107.500 atua como uma resposta à manipulação algorítmica que visa esvaziar a liquidez disponível antes da movimentação real. Michael Huddleston descreve esse processo como “reconhecimento de zonas premium para gerar falsas expectativas e redirecionar o fluxo para zonas de desconto” (HUDDLESTON, 2022, p. 291). Isso reflete a migração para níveis inferiores onde desequilíbrios (Fair Value Gaps) e ordens limitadas (Sell-to-Buy) residem, representando a base técnica para absorção institucional.
Wyckoff, por sua vez, já postulava que “o volume é o fio condutor do movimento real, e sua anomalia em regiões críticas indica intenção profissional” (WYCKOFF, 1931, p. 82). No caso atual, a ausência de continuidade após a UTAD revela precisamente essa anomalia, confirmando a tese de redistribuição em andamento.
Essa integração metodológica expõe uma verdade inescapável: o mercado não se move de forma randômica, mas através de uma engenharia de liquidez destinada a transferir risco dos menos informados para os mais preparados.
O papel do trader de elite é, portanto, identificar os ciclos de absorção, manipulação e entrega, reconhecendo que “o preço apenas visita liquidez antes de inverter para entregar valor” (HUDDLESTON, 2023, p. 116).
Neste contexto, zonas inferiores de liquidez — representadas por ranges não mitigados e velas de reversão com volume crescente — surgem como áreas de potencial defesa institucional. Elas não devem ser interpretadas como suporte clássico, mas como áreas-alvo de reequilíbrio onde o comportamento institucional volta a agir para preencher a curva de valor.
Em suma, esta análise não busca prever o futuro do preço, mas descrever, com base em evidência objetiva e validação técnica, o comportamento dos participantes que realmente movem o mercado.
Michael J. Huddleston, ao desenvolver os Smart Money Concepts (SMC), foi explícito ao afirmar que o mercado não é um ambiente neutro de oferta e demanda espontâneas, mas sim um ecossistema projetado para atender às necessidades operacionais do capital institucional. Um dos pilares mais centrais da sua tese é o entendimento de que o preço é deliberadamente manipulado — ou, nas palavras dele, “desenhado” — para preencher ordens de grande escala, o que inevitavelmente implica sacrificar os interesses do varejo, que opera com ordens pequenas, imprevisíveis e economicamente irrelevantes no contexto institucional. Citando diretamente Huddleston:
“O mercado não é construído para preencher ordens pequenas, como as de traders de varejo. Isso seria economicamente inviável e logisticamente caótico. O preço é impulsionado por liquidez — e a liquidez reside onde há concentração de ordens . Os algoritmos que controlam o movimento do mercado estão programados para buscar essas zonas. Eles são projetados para varrer áreas onde o varejo deposita sua fé: rompimentos, topos iguais, fundos visíveis. Essas áreas não são apenas onde o preço ‘decide’ ir — são onde o algoritmo encontra justificativa para executar ordens de grande volume. Por isso, não é coincidência que a maioria dos traders de varejo esteja constantemente no lado errado da liquidez: suas ordens são parte do combustível usado para mover o preço até onde o dinheiro institucional pode ser realmente posicionado ” (HUDDLESTON, 2022, p. 291).
Esse trecho é elucidativo em vários níveis. Primeiro, ele desfaz a ilusão de que o mercado seja um reflexo puro da ação de preço, validando a crítica de Richard D. Wyckoff à leitura superficial de candles sem considerar intenção institucional. Segundo, ele integra a lógica algorítmica ao processo de construção do preço, reforçando a ideia de que a manipulação é parte do modelo operacional do mercado, e não uma exceção a ser evitada.
Em termos operacionais, isso exige do trader a inversão completa de perspectiva: ao invés de buscar confirmação por padrões gráficos ou indicadores, a leitura deve partir do pressuposto de que a maioria dos sinais visíveis ao público são armadilhas projetadas para servir de liquidez para o real posicionamento institucional.
Portanto, compreender que o preço é “projetado para preencher grandes ordens, e não pequenas” é aceitar que o sucesso no mercado não virá da tentativa de prever o movimento, mas de entender por que ele se move — e, mais precisamente, para quem ele se move.
A compreensão do Homem Composto — conceito fundacional no método de Richard D. Wyckoff — é a síntese da leitura institucional do mercado: uma metáfora operativa que une manipulação, acumulação, entrega e psicologia coletiva sob a forma de um único operador imaginário, mas onipresente. Segundo Wyckoff, o Homem Composto representa as forças coordenadas do grande capital — bancos, fundos e instituições — que operam com informação, liquidez e paciência suficientes para induzir o comportamento da massa, apenas para operar contra ele no momento de maior desequilíbrio emocional. Nas palavras diretas de Wyckoff:
“Todas as flutuações do mercado e em todos os papéis devem ser estudadas como se resultassem da operação de um só homem. Suponha que ele entra no mercado com o objetivo de comprar toda a ação que puder, ao menor preço possível. Suas ações devem ser estudadas, e os operadores devem ser capazes de interpretar o motivo de cada movimento, como se esse 'Homem Composto' estivesse manipulando o mercado para seu próprio lucro” (WYCKOFF, 1931, p. 22).
Essa citação é estrutural. Ela não trata apenas de uma técnica de análise, mas de uma epistemologia de mercado. O Homem Composto ensina que o preço não é consequência, mas narrativa: uma sequência de eventos aparentemente caóticos, mas que obedecem à lógica de um operador racional, estratégico e manipulador. Na prática, integrar a visão de Huddleston sobre design algorítmico da liquidez com o arquétipo do Homem Composto de Wyckoff é aceitar que o mercado age com intenção — não moral, mas operacional — e que entender essa intenção é o único caminho para o trader que deseja deixar de ser liquidez para se tornar agente.
É neste ponto que a tese se fecha: tanto Huddleston quanto Wyckoff, ainda que separados por quase um século, convergem na ideia de que o mercado não é um lugar justo, mas um teatro de manipulação probabilística, onde apenas quem lê o script pode sobreviver. Portanto, estude profundamente, questione as narrativas e sempre faça sua própria diligência — Do Your Own Research (DYOR).
Global Review e Comentário Técnico Semanal 01/06/25Fechamento de mês é o momento de fazer o Global Review, onde analiso os principais mercados do mundo e em busca de um panorama abrangente. Compreender o big picture traz insights para ajudar nos desdobramentos de curto prazo.
Também vou adiantar o comentário técnico semanal, onde observo o fechamento de alguns ativos: Nasdaq, S&P , US10y , DX , IBOV, USDBRL e Commodities, para verificar que fato técnicos ocorreram e também para saber o que preciso observar na próxima semana.
Grande Abraço
Leo
ROMPEU, MAS NÃO ROMPEU No término do mês de maio, o Índice Bovespa marca o seu nível mais alto em sua história, aos 140.381,93 pontos.
Rompendo a sua máxima anterior, aos 137.469,27 pontos, e fechando abaixo desta resistência, marca o mês de maio como um candle de “Estrela Cadente”, ou seja, padrão de candle de reversão de baixa, mesmo havendo uma sombra compradora.
A força vendedora foi bem maior, a ponto de fazer com que o Índice fechasse aos 137mil pontos, bem abaixo de sua máxima record dos 140mil pontos, atualizando o ápice do triângulo ascendente (padrão gráfico também de reversão de tendência de baixa), do mês de janeiro de 2027 para o mês de maio de 2027 e eleva a crença de uma reversão de tendência de baixa.
Além disso, se levarmos em consideração a máxima do mês de agosto de 2024 até os dias de hoje, podemos estar diante do padrão gráfico “Topo Duplo”, se levarmos em consideração que o mês de maio de 2027 fechou abaixo dos 137.469,27 pontos, tendo como a base de rompimento deste padrão o suporte em 118.222,64 pontos. ou, pode-se interpretar até mesmo como o padrão gráfico fundo duplo, tendo como base deste padrão as mínimas dos meses de junho de 2024 e janeiro de 2025, que se encontram na região dos 118mil pontos e a sua região de rompimento aos 137mil pontos.
Assim, o Índice Bovespa se encontra numa região lateralizada em que não se dá para cravar qual será a sua movimentação futura. Apenas se deve respeitar o fato de que não se compra resistência.
Ouro Cai Abaixo dos $3.300 com Foco na Inflação nos EUA
O preço do ouro caiu abaixo do nível dos $3.300 nas primeiras horas de negociação desta sexta-feira, devolvendo grande parte dos ganhos registados na sessão anterior. As perdas são, em grande parte, atribuídas ao fortalecimento do dólar norte-americano durante a madrugada, embora esse movimento pareça ter perdido força com os mercados à espera da divulgação dos dados do índice PCE — a medida de inflação preferida da Reserva Federal dos EUA. A ata mais recente do FOMC confirmou que a Fed continua a adoptar uma abordagem dependente dos dados, o que significa que os números da inflação divulgados hoje poderão influenciar as expectativas quanto ao momento e à magnitude dos próximos cortes nas taxas de juro. Esta conjuntura poderá ter impacto no dólar e, devido à correlação inversa entre os dois ativos, também poderá afetar o preço do ouro. No entanto, a pressão descendente sobre o metal precioso permanece limitada devido à incerteza persistente em torno das tarifas comerciais, ao agravamento das tensões geopolíticas e às crescentes preocupações com a conjuntura económica global. A juntar a estes fatores, os riscos orçamentais associados à proposta de cortes fiscais apresentada pela administração norte-americana estão a alimentar a cautela dos investidores. Num contexto marcado por tantas incertezas, a posição do ouro como ativo refúgio deverá continuar a proporcionar suporte em torno do patamar dos $3.300.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
Bitcoin: Divergência Altista Após Movimentação de Baixa ?O Bitcoin (BTC/USD) no timeframe de 1 hora mostra uma divergência altista após uma movimentação de baixa, com fundos alinhados, inclinação de alta no RSI e uma possível confirmação após o rompimento da neckline.
📈 Análise Técnica:
🔹 Movimentação de Baixa: O preço caiu de 110.000 para 104.500, formando fundos alinhados em torno de 104.800, indicando uma potencial zona de suporte.
🔹 Divergência Altista: O RSI apresenta uma inclinação de alta, formando topos mais altos, enquanto o preço forma fundos alinhados ou ligeiramente mais baixos, sugerindo força compradora crescente.
🔹 Padrão Gráfico: Um padrão de fundo duplo ou triplo pode estar se formando na região de 105.000, com uma neckline (linha de pescoço) em 106.200. Se o rompimento dessa neckline foi confirmado com um candle de força altista, reforçando o viés de alta.
🔹 Resistência: 106.200 (próxima resistência) e 107.100 e (máxima recente).
🔹 Suporte: 104.900 (fundo alinhado).
🔹 Alvos: A projeção do padrão (altura do fundo até a neckline, cerca de 1.000 pontos) a partir do rompimento sugere alvos em 107.000
📢 Cenários:
✅ Alta: O rompimento da neckline em 106.200, aliado à divergência altista no RSI, confirma a tendência de alta, com alvos em 107.200. Um pullback para 105.000 ( suporte) pode oferecer uma oportunidade de compra.
⚠️ Baixa: Se o preço falhar em sustentar acima de 106100, pode retornar ao suporte em 105.000, 104.900 especialmente com notícias negativas ou realização de lucros.
📅 Eventos Relevantes:
🔹 Sentimento de Mercado: Adoção institucional ou notícias sobre regulamentação podem impulsionar o Bitcoin.
🔹 Risco Global: Um ambiente de risco positivo favorece ativos como o Bitcoin, enquanto aversão ao risco pode pressionar para baixo.
🚨 Conclusão: Bitcoin exibe uma divergência altista com fundos alinhados em 66.000 e RSI em alta, confirmada pelo rompimento da neckline em 67.500. Alvos em 68.500 e 70.000, com suporte em 66.000. Fique atento a pullbacks e ao sentimento de mercado. 🔥📈
Analista de Mercados da easyMarkets Fabricio N.
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Brent como catalisador no pós-tarifas de TrumpVolto a escrever depois de um hiato aqui no TradingView. Participarei agora em junho do THE LEAP patrocinado pela Trade Station, e hoje trago um dos ativos que sempre opero pela alta liquidez e passos mais tímidos no tempo de curto prazo. O Brent como catalisador de um movimento mais explosivo no mercado pode ser real, pela desconto e pela lógica das estruturas de mercado.
Em 28 de maio de 2025, a Corte de Comércio Internacional dos Estados Unidos bloqueou as chamadas “tarifas do Dia da Libertação” , propostas pelo ex-presidente Donald Trump. O plano visava a imposição de tarifas de 10% sobre quase todas as importações e aumentos adicionais para países com superávits comerciais frente aos EUA, como China e União Europeia. A proposta foi embasada na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA), de 1977, sob a justificativa de uma “emergência econômica nacional” (REUTERS, 2025).
Contudo, a corte considerou que a justificativa extrapolava os limites constitucionais, uma vez que o poder de regular o comércio internacional reside exclusivamente no Congresso. Segundo a decisão judicial, “a administração não demonstrou base jurídica suficiente para justificar medidas dessa envergadura sob o pretexto de emergência econômica” (BARRON’S, 2025).
Economistas como Pin (2025) explicam que “as tarifas distorcem os fluxos de comércio, penalizam o consumidor doméstico e aumentam a ineficiência sistêmica do mercado internacional” . Em estudo econométrico sobre redes comerciais globais, Pujolas e Rossbach (2024) concluem que “medidas protecionistas fundamentadas em déficits comerciais frequentemente resultam em deterioração do bem-estar agregado, inclusive para o país que as impõe” . Apesar dessa reação, a reversão judicial injetou um novo ânimo no mercado, que agora considera improvável a institucionalização de políticas tarifárias generalizadas no curto prazo. Isso reorienta o fluxo de capitais para ativos de risco e melhora a previsibilidade no médio prazo.
O cenário de instabilidade política, como de praxe, levou investidores inexperientes a liquidarem posições em pânico. Contudo, conforme Richard Wyckoff previu ao desenvolver sua metodologia, “enquanto o público em geral entra em pânico, o Composite Man está silenciosamente acumulando” (WYCKOFF, 2005, p. 31). Isso se confirma no atual comportamento do petróleo Brent, que vem apresentando uma formação técnica extremamente relevante no gráfico semanal.
Nas últimas semanas, o ativo executou uma varredura de liquidez histórica — movimento conhecido como sweep — entre USD 68 e USD 72 por barril, região que havia sustentado suporte por vários anos. A dinâmica remete à Fase C da acumulação Wyckoffiana, onde ocorre o spring ou shakeout, momento em que o Composite Man absorve a liquidez final dos vendedores antes da reversão. Complementando essa estrutura, observam-se padrões claros de Volume Spread Analysis (VSA). Após o sweep, surgem candles com grande volume na base da movimentação, seguidos por barras com baixo volume de oferta e recuperação rápida, caracterizando um clássico Stopping Volume, seguido de sinais de No Supply — ou seja, ausência de venda real, restando apenas liquidação técnica e emocional do varejo.
Como ressaltam Tharp (2006) e Douglas (2000), “o momento de entrar no mercado é quando a maioria das pessoas está insegura ou com medo” , justamente porque é nessa zona que os institucionais atuam. Para Douglas (2000, p. 98), “os mercados são construídos sobre a percepção, não sobre os fatos — e quem domina essa percepção, domina o fluxo de capital” .
Com o recuo do protecionismo no curto prazo, observamos ajustes relevantes em ativos macroeconômicos:
O ouro sofre pressões de baixa, dada a redução da aversão a risco global.
O índice do dólar (DXY) estabiliza e ganha tração, fruto da previsibilidade institucional e repatriação de capital.
O Nasdaq 100 volta a operar próximo às máximas históricas, impulsionado pela confiança renovada em um ambiente de livre mercado.
O Brent, por sua vez, demonstra a mais clara oportunidade técnica, reunindo elementos de Wyckoff, VSA e análise estrutural em zona de desequilíbrio.
A conjuntura atual oferece uma janela privilegiada de entrada para investidores que entendem o papel do ciclo institucional nos mercados. A leitura clássica de Wyckoff, aliada à análise quantitativa recente, sugere que “os grandes movimentos do mercado começam quando poucos estão prestando atenção e se encerram quando todos já estão posicionados” (WYCKOFF, 2005, p. 45).
Portanto, enquanto os ruídos políticos e jurídicos alimentam a volatilidade, é na estrutura silenciosa do gráfico semanal que se revela a verdadeira intenção institucional. Se a leitura estiver correta, o petróleo Brent poderá não apenas recuperar as mínimas recentes, como iniciar um rally expressivo, com potenciais implicações para inflação, energia e política monetária global posteriormente, o que implica em um swingtrade possivelmente.
Referências:
BARRON’S. Trump's 'Liberation Day' Tariffs Are Illegal, U.S. Trade Court Rules. 28 maio 2025.
DOUGLAS, Mark. Trading in the zone: master the market with confidence, discipline and a winning attitude. New York: Prentice Hall Press, 2000.
PIN, Paolo. Network Effects of Tariffs. arXiv preprint arXiv:2504.04816, 2025.
PUJOLAS, Pau; ROSSBACH, Jack. Trade Wars with Trade Deficits. arXiv preprint arXiv:2411.15092, 2024.
REUTERS. US court blocks Trump's sweeping tariffs, citing overreach of authority. 28 maio 2025.
THARP, Van K. Trade your way to financial freedom. New York: McGraw-Hill, 2006.
WYCKOFF, Richard D. The Richard D. Wyckoff Method of Trading and Investing in Stocks. New York: Fraser Publishing Company, 2005.
É esperado um aumento de 100% no valor das ações de comércio socÉ esperado um aumento de 100% no valor das ações de comércio social?
O mercado de IPO está fervilhando de entusiasmo após a listagem extremamente bem-sucedida do eToro Group Ltd (ETOR).
Este artigo analisará como identificar ações no setor de comércio social e os critérios para avaliar se seu valor de mercado está subvalorizado e se oferece perspectivas de crescimento significativas.
O comércio social é uma das inovações mais significativas no mundo dos investimentos financeiros. Essa prática permite que os investidores se conectem, compartilhem estratégias e até mesmo reproduzam as negociações de traders mais experientes por meio de plataformas dedicadas. Em uma época em que a tecnologia está transformando todos os aspectos de nossas vidas, o comércio social oferece uma maneira acessível e colaborativa de navegar nos mercados financeiros.
O boom do comércio social
O social trading é um método de investimento baseado na colaboração entre traders por meio de plataformas on-line. Essas plataformas, como eToro ou NAGA, funcionam como espaços digitais onde os usuários podem observar as atividades de outros investidores, discutir estratégias e, em muitos casos, copiar as negociações de traders experientes. O principal objetivo é tornar o processo de investimento mais transparente e acessível, mesmo para aqueles que não têm um conhecimento profundo dos mercados.
Entendendo o setor de negociação social
O princípio fundamental do comércio social é o compartilhamento de informações. Os traders mais experientes disponibilizam seus portfólios e negociações, permitindo que outros monitorem seus movimentos nos mercados em tempo real. Os usuários podem optar por copiar as estratégias desses profissionais, o que significa que cada negociação feita pelo especialista será automaticamente replicada no portfólio do copiador. Esse processo, chamado de “copy trading”, é ideal para aqueles que querem participar dos mercados, mas não têm tempo ou conhecimento para analisá-los em profundidade.
As duas empresas de capital aberto mais interessantes no setor de comércio social são a EToro e a NAGA Group AG (N4G).
Decidi não investir na E Toro, pois as IPOs tendem a elevar o preço das ações acima de seu valor real. Estatisticamente, de cada 10 IPOs, 8 vezes o valor das ações diminui no primeiro ano. Conforme mostrado na imagem, o Trading View informa dois avisos: o preço está correto no momento, indicando um potencial de crescimento limitado, e as margens de lucro são baixas.
Por que o NAGA Group AG se destaca
O NAGA Group AG é uma empresa alemã que desenvolve e comercializa aplicativos no setor de tecnologia financeira. O principal produto da empresa é o NAGA TRADER, um aplicativo de negociação social que permite aos usuários negociar moedas estrangeiras, índices, ações e criptomoedas por meio de Contratos por Diferença, copiando as negociações de outros traders.
Um recurso notável do NAGA TRADER é sua função de troca dupla, que permite aos usuários replicar as estratégias de outros investidores de criptomoedas e negociar criptomoedas.
Decidi investir nessa empresa de tecnologia, a NAGA Group AG (N4G), com base em minha análise, que coincide com a de outros investidores em criptomoedas.
A ação também é muito interessante do ponto de vista técnico, pois os preços estão subindo com volumes acima da média e estão prestes a cruzar a média móvel de 200, com preços que acredito que chegarão a 1,50 em 2026, com um potencial de alta de mais de 100%.
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"SOL/USD –Após onda ⑤, correção pode buscar região entre $48,$31📉 SOL/USD – Fim de Onda ⑤ Sugere Correção Profunda em Andamento
🕐 Gráfico Diário | Heiken Ashi – 28/05/2025
Após completar uma estrutura impulsiva clássica de 5 ondas segundo a Teoria de Elliott, Solana (SOL/USD) demonstra sinais técnicos claros de esgotamento da tendência de alta, indicando a possibilidade de uma correção ABC de médio a longo prazo.
🔍 Análise Técnica:
✅ Estrutura de 5 Ondas Completas:
A onda ⑤ foi concluída com possível divergência (não visível nesse gráfico Heiken Ashi), sugerindo topo importante e início de movimento corretivo.
A estrutura projeta agora uma correção ABC, com alvos baseados em retrações de Fibonacci da perna impulsiva.
✅ Zonas de Interesse para Reação Compradora (Pullback):
0,5 de Fibo: $48,07
0,618 (região ouro): $31,47
0,786: $17,21
Esses níveis coincidem com as zonas vermelhas destacadas no gráfico, onde pode haver atuação institucional e mudança de fluxo.
✅ Projeções com Fibonacci Expansivo (baseado na onda 1–2):
Alvos de retração profunda já foram mapeados no eixo inferior (ex: 161,8% e 227,2%), reforçando a possibilidade de correção estendida.
🧠 Cenário Esperado:
O rompimento da LTA e a rejeição da região de 0,618 de Fibo do topo ($185,93) sinalizam a força vendedora.
A expectativa é de uma sequência ABC, com ondas corretivas atingindo pelo menos a zona entre $48 e $31, com possível fundo final em $17 se a pressão vendedora persistir.
🎯 Resumo do Viés:
SOL pode estar em fase corretiva relevante após estrutura de 5 ondas. Oportunidades de compra podem surgir entre $48 e $31 (região de alta probabilidade), enquanto o risco permanece elevado acima da zona de 0,618 de Fibo.
A Google Continua IncrívelEsta análise se trata apenas de uma opinião pessoal. Não negocie com base nessa análise. Ela não é recomendação de investimento. Ela pode estar errada. Negocie por sua conta e risco.
A Google (difícil de chamar-lhe de Alphabet) é a big tech com menor P/E. Acabou de divulgar grandes avanços nos seus modelos de IA superando um atraso que a manteve atrás das concorrentes. Google cresce consistentemente numa média 13% ao ano mesmo depois de toda essa dominância de quase duas décadas. É uma empresa dinâmica que provou se reinventar outras vezes com uma marca absolutamente dominante. É bem verdade que viu seu principal carro chefe de receita ser ameaçado pelos LLMs uma vez que os Chats inteligentes diminuem a necessidade de pesquisa humana nos sites de pesquisa e portanto diminuem a exposição aos anúncios e pesquisas patrocinadas. No entanto o modelo de pesquisa vai continuar existindo no meu entender. Sem contar que a Google tem muitos campos a mais para explorar receita já que em muitos serviços ela adota um modelo "freemium" que poderia ser convertido em novas fontes de receita. A Google está tomando a liderança no desenvolvimento de modelos de IA. Ela tem o capital humano e financeiro para tal e na verdade me surpreendeu muito que ela não estivesse na vanguarda. No entanto está retomando seu posto de liderança Tech.
Um DCF de 10 anos considerando uma taxa de crescimento anual de 10% e uma taxa de desconto de 5% (alta para o mercado americano historicamente mas ajustada aos tempos atuais) projeta um valor intrínseco atual de 320 US$ (quase o dobro do valor atual) mas que pode continuar a se atualizar. A empresa entrega crescimento e valor. UM DCF com margem de segurança (isto é sem crescimento real) denota um valor de 211 US$ considerado um valor mínimo para o que essa empresa pode valer.
O bear market de 2022 criou uma oportunidade geracional na empresa já que ela estava bem precificada em termos de DCF com os mesmos parâmetros atuais. Veio a correção no preço mas a companhia continuou crescendo receita e margens e o mercado ainda não recuperou a precificação "correta".
Os riscos existem, acredito que isso seja óbvio para qualquer investidor em ações, mas no meu ver os mais prováveis são os de ordem macroeconômica. Se a bolsa tiver um crash, a economia entrar em recessão ou algo do tipo obviamente a Google não escaparia de perder valor de mercado mas no ver as correções neste papel são oportunidades.
Preços do Ouro Sobem Antes de Dados dos EUA
Os preços do ouro registaram uma ligeira subida esta quarta-feira, situando-se ligeiramente acima dos 3.300 dólares. Os mercados mantiveram-se globalmente calmos, com os investidores a adoptarem uma postura cautelosa antes da divulgação de vários dados económicos relevantes. Entre os destaques estão as atas mais recentes da Reserva Federal (FOMC), a serem divulgadas ainda hoje, bem como os números do PIB dos EUA e o índice PCE de inflação — o indicador de inflação preferido da Fed — ambos com publicação prevista até ao final da semana. Apesar da quietude nos mercados, a recente trégua comercial entre os EUA e a China continua a gerar algum optimismo, ajudando a equilibrar os riscos geopolíticos persistentes e a incerteza económica, fatores que tradicionalmente favorecem o ouro. Neste contexto, a atenção dos investidores está centrada nas atas do FOMC. A comunicação da Reserva Federal continua a desempenhar um papel crucial na gestão das expectativas do mercado e qualquer sinal de uma postura mais restritiva ou acomodatícia poderá desencadear uma reação imediata. Como é habitual, alterações na expectativa de taxas de juro afetam a procura pelo dólar norte-americano e, consequentemente, influenciam o preço do ouro, dada a relação inversa que normalmente existe entre ambos os ativos.
Ricardo Evangelista – ActivTrades






















