BBAS3 banco do Brasil Melhor Análise Longo PrazoBBAS3 | Oportunidade de Longo Prazo
O gráfico mensal de BBAS3 indica uma forte zona de retração entre R$14,89 e R$17,50, com projeções de alta que podem levar o papel até os R$41,69 (mais de 245% de valorização). Essa área de suporte pode representar um ponto chave para acumulação em ciclo de longo prazo.
A perda da média de longo prazo e o fechamento abaixo de suportes anteriores sinalizam fraqueza no curto prazo, porém o gráfico projeta alvos futuros entre R$27,29 e R$41,69, baseados em projeções de Fibonacci (139% a 245% de valorização do fundo projetado). Isso sugere forte assimetria de risco-retorno para investidores posicionados na base da correção.
🟩 Zonas de Interesse para Acúmulo:
R$17,50
R$14,89 (alvo mais provável em caso de aceleração vendedora)
✅ Conclusão Técnica:
A estrutura favorece acúmulo gradual entre R$14–17, com potencial de alta superior a 100% no médio/longo prazo, desde que confirmadas reversões em macroestrutura e melhora no cenário econômico. Ideal para investidores com visão de ciclo.
DO
BBAS3 - S&P Global - Rating mantém em BB+ - Fonte:B3BBAS3 - Banco do Brasil - S&P Global - Rating mantém em BB+ e indica a venda dos Bancos BV e Patagônia
"Diante do cenário desafiador da COVID-19, o Banco do Brasil ajustou sua estratégia para dar suporte aos seus clientes. Nesse sentido, os empréstimos do banco com prazos prorrogados totalizaram R$ 130 bilhões, sendo que 50% dos devedores desse programa já regularizaram os pagamentos e cerca de 42% são funcionários públicos ou empresas vinculadas ao governo. A maior parte dos períodos de carência desse programa termina no primeiro trimestre de 2021, e apenas R$ 6,2 bilhões vencem em 2022. O banco também aplicou provisões extraordinárias de R$8 bilhões em 2020, o que enfraqueceu sua rentabilidade, embora suas elevadas margens e fortes controles de custos tenham ajudado a mitigar o impacto.
Apesar dos desafios que o governo brasileiro enfrenta, acreditamos que a privatização de ativos de grandes bancos públicos continua sendo uma alta prioridade. O Banco do Brasil tem um amplo espectro de subsidiárias que podem ser total ou parcialmente vendidas, dependendo do caminho da privatização que o governo tomar. No entanto, acreditamos que o banco focará a venda de ativos secundários (noncore), em vez de desinvestir suas principais unidades de negócio (core).
Portanto, acreditamos que a entidade poderá vender seus investimentos em outras instituições financeiras que vemos como menos importantes para seu modelo de negócio de longo prazo, já que esses investimentos não fazem parte do negócio core. Atualmente, o Banco do Brasil detém 50% de participação no Banco BV (antigo Banco Votorantim S.A.; BB-/Estável/B e brAAA/Estável/brA-1+) e 80% no Banco Patagônia S.A. (CCC+/Estável/C e raBBB-/Negativa/raA-3), representando um patrimônio líquido aproximado de R$ 6 bilhões. A instituição também já vendeu por meio de ofertas públicas suas participações em seu braço de resseguros IRB-Brasil RE (brAAA/Estável/--) e na Neoenergia S.A. (BB-/Estável/-- e brAAA/Estável/brA-1+), e esperamos que continue buscando oportunidades de desinvestimento. No entanto, nosso cenário-base não considera nenhum desinvestimento importante do Banco do Brasil a ponto de interromper ou prejudicar seu modelo de negócios. Por fim, a instituição está discutindo com o governo federal os planos de amortização dos instrumentos híbridos no valor de US$ 8,1 bilhões detidos pelo governo. Esperamos que isso aconteça nos próximos 12 meses, e nossas premissas de índices de capital ajustado pelo risco (RAC - risk-adjusted capital) incorporam uma amortização de 10% do valor desses instrumentos ao ano.”