"COMO FICA O IBOV NA SUPER QUARTA E COM IPCA ?"Hoje ocorre a chamada Super Quarta, quando o Copom (Brasil) e o Federal Reserve (EUA) divulgam suas decisões de política monetária no mesmo dia. Além disso, há a divulgação da inflação brasileira, o que torna o pregão especialmente volátil.
🇧🇷 Brasil – Copom e Inflação
Taxa Selic: atualmente em 15%. O mercado espera manutenção, mas o comunicado será decisivo para indicar os próximos passos.
Inflação: divulgação prevista para hoje.
Se vier acima do esperado, aumenta a pressão sobre o Banco Central e pode gerar queda no Ibovespa e alta nos juros futuros.
Se vier mais baixa, abre espaço para otimismo e valorização dos ativos.
Impacto imediato: os dados de inflação devem mexer com o câmbio e os juros futuros antes mesmo da fala de Powell.
🇺🇸 Estados Unidos – Federal Reserve
O Fed avalia os juros americanos.
Expectativa de corte moderado, diante de inflação ainda acima da meta e sinais de desaceleração no mercado de trabalho.
Discurso de Jerome Powell: mais importante que a decisão em si, pois pode indicar se haverá novos cortes ou uma postura mais cautelosa.
Impacto global: os mercados emergentes, incluindo o Brasil, tendem a reagir fortemente ao tom do comunicado.
📊 Mercados
Ibovespa (IBOV): em 157.981 pontos, leve queda de -0,13%.
Oscilações esperadas:
Antes da fala de Powell → foco nos dados de inflação brasileira.
Após Powell → atenção volta para os EUA, com reflexos imediatos em câmbio e Bolsa.
Volatilidade elevada: investidores devem acompanhar em tempo real os comunicados e dados.
🎯 Conclusão
O dia é marcado por forte sensibilidade nos mercados. A combinação de inflação no Brasil, decisão do Copom e discurso de Powell nos EUA torna esta Super Quarta decisiva para traçar os rumos da economia em 2026.
Copom
O que esperar do COPOMO Banco Central do Brasil deve manter a Selic inalterada nesta quarta-feira, no maior patamar em quase duas décadas. A mensagem é clara: o ciclo de juros altos ainda está longe de terminar, e os investidores começam a se conformar com a ideia de que o custo do dinheiro continuará elevado por mais tempo do que se imaginava.
Sob a liderança de Gabriel Galípolo, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve preservar a taxa básica em 15% pelo terceiro encontro consecutivo segundo a maior parte das opiniões do mercado. O consenso reflete uma virada de percepção: não se trata mais de quando os cortes começarão, mas por quanto tempo o Banco Central vai segurar as rédeas.
Nos bastidores, a visão é que Galípolo e seus colegas do conselho ainda estão desconfortáveis com a inércia inflacionária. Programas sociais e estímulos fiscais do governo ampliam a pressão sobre os gastos públicos, e qualquer sinal de afrouxamento prematuro poderia reacender a inflação.
Mesmo que o BC reconheça uma melhora marginal nas expectativas de preços, o tom seguirá restritivo. A maior questão é se isso abrirá caminho para um corte em dezembro. Os dados até permitem essa hipótese, mas acreditamos que o BC evitará sinalizar qualquer movimento antes que a inflação esteja claramente dentro da meta.
Economia resiliente, mas custo alto
O mercado de trabalho continua aquecido: a criação formal de empregos superou as projeções em setembro, e o desemprego segue em 5,6%, um dos menores níveis históricos. Essa resiliência, paradoxalmente, dá margem para o BC manter o aperto por mais tempo.
Desde o início do ciclo, o Banco Central elevou a Selic sete vezes seguidas, somando 4,5 pontos percentuais de alta, antes de interromper o movimento em junho. O objetivo era observar os efeitos do aperto sobre o custo de vida e, por enquanto, os resultados começam a aparecer.
A inflação de meados de outubro ficou em 4,94% em 12 meses, o menor nível desde o início de 2025. As projeções para 2025 a 2028 recuaram levemente, sinalizando que a trajetória caminha na direção certa.
Para o Índice Bovespa a decisão já está no preço, o mercado buscou máxima histórica no dia do COPOM e sobe mais de 25% no ano. A oportunidade está em setores de exportação e empresas dolarizadas (papel e celulose, mineração, proteína), que tendem a se beneficiar de eventual desvalorização cambial e desaceleração doméstica. Do outro lado da moeda, um BC mais duro mantém o real relativamente forte, já que o diferencial de juros com os EUA segue alto. Isso atrai carry trade via USDJPY, mas não garante fluxo de capital para a bolsa.
Cautela até 2026
Ainda assim, a mensagem do Copom deve ser firme: a convergência da inflação à meta vem antes de qualquer afrouxamento. A ideia de um corte antecipado perde força a cada nova reunião.
Em outras palavras, o Brasil pode conviver com juros de dois dígitos por boa parte de 2026. E, para um mercado que se acostumou a sonhar com cortes rápidos, a realidade é que o Banco Central agora está sob um novo comando, mas o mesmo pragmatismo não parece disposto a correr riscos.
"IBOV pode lateralizar mas ainda não interrompe a tendência""IBOV 🔻pode lateralizar mas ainda não interrompe a tendência"
A proximidade da temporada de resultados do terceiro trimestre é um momento estratégico no mercado. E os grandes players sabem disso muito bem.
📊 Por que isso importa agora:
Movimentos antecipados: Investidores institucionais costumam se posicionar antes da divulgação dos balanços, apostando em empresas que devem surpreender positivamente.
Volatilidade aumentada: A expectativa de resultados pode gerar oscilações fortes, especialmente em ações com histórico de surpresas ou guidance revisado.
Setores com potencial: Bancos, varejo, energia e tecnologia são setores que tradicionalmente mostram volatilidade nessa época — seja por resultados operacionais ou por sinalizações sobre o fim de ano.
🔍 O que observar:
Margens e guidance: Empresas que mantêm ou elevam projeções para o 4º trimestre tendem a atrair fluxo.
Revisões de analistas: Fique atento às revisões de preço-alvo e recomendação — elas costumam antecipar o movimento dos grandes fundos.
Volume e opções: Aumento de volume e movimentação em derivativos pode indicar posicionamento institucional.
🧭 Cenário geral:
A tensão entre EUA e China, somada à derrota do governo brasileiro na MP do IOF, aumentou a aversão ao risco e pressionou o mercado
qui estão os principais destaques que influenciaram a queda do Ibovespa na sexta-feira, 10 de outubro:
🔻 Setores que mais pesaram:
Saúde: Ações como Hapvida estiveram entre os piores desempenhos do dia.
Siderurgia: Empresas do setor também puxaram o índice para baixo, refletindo preocupações com demanda global e preços de commodities.
📈 Contraponto positivo:
Ambipar e Aura Minerals se destacaram com alta, ajudando a limitar as perdas do índice.
Esses movimentos refletem um cenário de cautela, com investidores reagindo a fatores externos (como queda em Wall Street e no petróleo) e internos (como incertezas fiscais)
"MAGAZINE LUIZA- MGLU3 FICOU MUITO CARO"📉"MAGAZINE LUIZA-🔸🔸 MGLU3 FICOU MUITO CARO"📉
📊 Magazine Luiza (MGLU3): Entre a Resiliência Operacional e o Desafio dos Juros. Qual o Preço Justo?
Publicado em: 18 de setembro de 2025
Hoje, com as ações do Magazine Luiza (MGLU3) negociadas na casa dos R$ 11,42, muitos investidores se perguntam: qual o real valor da companhia e o que esperar para o futuro? Para responder a essa pergunta, mergulhamos nos dados do mais recente relatório financeiro da empresa — o ITR do segundo trimestre de 2025 — e traçamos cenários para entender o que pode destravar o valor da ação.
📉 Raio-X do 2º Trimestre de 2025: Um Resultado Amargo
O Magazine Luiza enfrentou um trimestre desafiador. Apesar de um leve crescimento na receita, o resultado final foi negativo. Vamos entender o que aconteceu 👇
🔹 Receita Líquida: R$ 9,13 bilhões 🔹 Resultado Financeiro: -R$ 495,6 milhões 🔹 Lucro/Prejuízo Líquido: -R$ 24,4 milhões
📊 Em comparação com o mesmo período de 2024:
🔸 Receita subiu timidamente (de R$ 9,01 bi para R$ 9,13 bi) 🔸 O resultado financeiro piorou (de -R$ 401,1 mi para -R$ 495,6 mi) 🔸 O lucro virou prejuízo (de +R$ 23,6 mi para -R$ 24,4 mi)
💣 O grande vilão? As despesas financeiras, que cresceram 18,9% e engoliram todo o lucro operacional. Isso inclui juros da dívida e custos com antecipação de recebíveis.
💪 Mas nem tudo foi negativo: a empresa mostrou resiliência na geração de caixa operacional, sinal de que o varejo segue forte e eficiente.
📈 Múltiplos e Valuation: Onde Estamos Hoje?
Com a cotação atual de R$ 11,42, o valor de mercado do Magazine Luiza é de aproximadamente R$ 8,44 bilhões. Com base nos últimos 12 meses, os múltiplos são:
P/L (Preço/Lucro): 36,7x
P/VPA (Preço/Valor Patrimonial): 0,76x
EV/EBITDA: 4,11x
🔹 O P/VPA abaixo de 1 indica que a ação está abaixo do valor patrimonial. 🔹 O P/L elevado reflete lucros baixos e voláteis. 🔹 O EV/EBITDA mostra uma geração de caixa mais estável — foco dos analistas.
🚀 Cenários Futuros: O Caminho Para a Valorização
📌 Cenário 1: P/L de 19
Para justificar um múltiplo P/L de 19 com o preço atual, a empresa precisaria entregar um lucro líquido anual de R$ 444,2 milhões — quase o dobro do resultado atual de R$ 229,8 milhões. Esse nível de lucratividade nunca foi atingido em 12 meses.
📌 Cenário 2: Alta Performance
Se a empresa alcançasse R$ 200 milhões de lucro por trimestre (R$ 800 milhões/ano), e o mercado atribuísse um P/L de 20, o preço justo da ação seria R$ 21,65 — um potencial de alta de quase 90%.
📉 Projeção para o 3T25 e Impacto no Preço Justo
Com consumo ainda tímido e juros elevados, projetamos um lucro líquido ajustado entre R$ 5 milhões e R$ 40 milhões.
🔻 Isso reduziria o lucro acumulado dos últimos 12 meses, já que o 3T24 (R$ 102,4 milhões) sairia da base de cálculo.
➡️ Nesse cenário, para um P/L de 20, o preço justo da ação estaria entre R$ 3,58 e R$ 4,53.
🧠 Conclusão
O Magazine Luiza mostra uma operação de varejo resiliente e geradora de caixa, mas enfrenta forte pressão na última linha do balanço devido à estrutura de capital e aos juros altos.
🔑 Gatilho principal para valorização: Queda na taxa Selic, que pode aliviar despesas financeiras e permitir que a força operacional se converta em lucros mais robustos.
⚠️ Aviso Legal: Este relatório é baseado em informações públicas e projeções. Possui caráter analítico e educacional, não constituindo recomendação de compra ou venda de ativos.
"IBOV PODE REALIZAR LUCRO COM COMUNICADO DO BANCO CENTRAL.⚠️ 💥IBOV PODE CAIR !📉💥 DECISÃO DO BANCO CENTRAL BR💥 🇧🇷 PODE MUDAR TUDO!"
💥 SUPER QUARTA: O DIA QUE PODE VIRAR O MERCADO DE CABEÇA PRA BAIXO! Brasil e Estados Unidos tomam decisões cruciais sobre suas taxas de juros. O Banco Central brasileiro pode surpreender, enquanto o Federal Reserve dos EUA sinaliza mudanças que afetam o mundo inteiro. 📉 O Ibovespa está sob pressão, o dólar oscila, e investidores estão em alerta máximo. Entenda os riscos, os cenários e o que esperar das próximas horas. Este vídeo traz uma análise completa, com dados, contexto e projeções para quem quer se proteger ou aproveitar as oportunidades.
Relatório de Análise Macroeconômica e Projeção para a Decisão do Copom
Resumo Executivo
Este relatório apresenta uma análise aprofundada dos mais recentes dados macroeconômicos brasileiros, englobando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de Vendas no Varejo e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. A análise revela um cenário de contrastes significativo, onde a atividade econômica mostra sinais claros de resfriamento, enquanto o mercado de trabalho mantém uma resiliência notável. A inflação, embora em desaceleração no seu índice geral, persiste em segmentos cruciais, como o de serviços. Diante desse quadro de desinflação incompleta e de pressão advindas do mercado de trabalho, a decisão mais voluntária e logicamente consistente para o Comitê de Política Monetária (Copom) é a manutenção da taxa Selic em 15,00% ao ano. A comunicação oficial do Banco Central será o ponto focal da atenção dos mercados, com a expectativa de que a autoridade monetária reforce a necessidade de vigilância e a dependência de dados para ancorar com certeza as expectativas de inflação de longo prazo.
1. Introdução: O Contexto da Reunião do Copom
A economia brasileira se encontra em um ponto de inflexão crítica, com a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que se inicia em 16 de setembro e terá sua decisão anunciada no dia 17, ocorrendo sob um cenário de sinais macroeconômicos divergentes. Enquanto alguns indicadores, como o de atividade e o de comércio, apontam para a efetividade da política monetária restritiva rompida, outros, em especial os relativos ao mercado de trabalho e à inflação de serviços, sinalizando desafios persistentes para as declarações do processo desinflacionário.
O objetivo deste relatório é integrar os dados dos principais indicadores econômicos para fornecer um panorama coeso e fundamentado. O objetivo é conectar as leituras de inflação, atividade econômica e mercado de trabalho para projetar, com alto grau de confiança, a decisão de política monetária do Banco Central.
2. Análise dos Indicadores Chave: A Radiografia dos Dados Recentes
A avaliação do Comitê de Política Monetária se baseia em um amplo conjunto de informações sobre a evolução da economia brasileira e mundial.1A seguir, um resumo dos últimos dados disponíveis:
📊✨ Resumo dos Últimos Dados Econômicos (2025) ✨📊
🔹 IPCA (Inflação ao consumidor) 📅 Agosto de 2025 📉 Variação mensal: -0,11% 😮 📊 Acumulado 12 meses: 5,13% 🔥💰
🔹 IBC-Br (Atividade Econômica) 📅 Julho de 2025 📉 Variação mensal (ajustada): -0,5% 🧊📉 📈 Acumulado 12 meses: 3,5% 🚀📊
🔹 Vendas no Varejo 🛍️🛒 📅 Julho de 2025 📉 Variação mensal (ajustada): -0,3% 😬📉 📈 Acumulado 12 meses: 2,5% 💼💵
🔹 Taxa de Desocupação 👷♀️👨🏭 📅 Trimestre encerrado em Julho de 2025 📉 5,6% — Mínima histórica desde 2012! 🏆🎯🎉
🔹 Massa Salarial 💸💼 📅 Trimestre encerrado em Julho de 2025 💰 R$ 352,3 bilhões — Recorde histórico! 🤑📈🏅
2.1. Inflação (IPCA): A Desinflação Agregada e as Pressões Persistentes
O IPCA, índice oficial de inflação do país, apresentou uma deflação de -0,11% em agosto de 2025, o que contrasta com a inflação acumulada de 5,13% em 12 meses.2Essa desaceleração do índice geral reflete principalmente a melhoria no comportamento dos preços de alimentos e a deflação nos combustíveis10, que foram impulsionadas por fatores de oferta mais desenvolvidos. Embora essa trajetória agregada seja positiva, ela ainda não representa uma vitória sobre a inflação.
Uma análise mais aprofundada da composição do IPCA revela uma dicotomia. Enquanto os preços de bens e commodities (ligados a choques de oferta e câmbio) estão caindo, a inflação de serviços permanece alta e resiliente.10Essa persistência é uma rotina da demanda interna e está intrinsecamente ligada aos custos de mão de obra. A estabilidade dos preços, para o Banco Central, somente será alcançada quando todas as fontes de pressão inflacionária, especialmente as ligadas à demanda doméstica, estiverem sob controle. A persistência da inflação de serviços sugere que a política monetária, embora eficaz em frear a demanda por bens, ainda não foi suficiente para desaquecer a demanda por serviços, o que representa a "última milha" do processo desinflacionário, geralmente o mais difícil.
2.2. Atividade Econômica (IBC-Br): O Arrefecimento da Demanda
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, registrou uma queda de -0,5% em julho de 2025, na comparação mensal dessazonalizada.3Este resultado marcou o terceiro recuo consecutivo e ficou aquém das expectativas do mercado.11A queda na atividade econômica foi generalizada, com recuos na indústria (-1,1%), agropecuária (-0,8%) e serviços (-0,2%).4
A ampla disseminação da queda por todos os setores é uma evidência concreta de que a política monetária restritiva do Banco Central está funcionando conforme o planejado.11A retração não é um evento isolado, mas um movimento sistêmico de desaceleração da economia, o que é um pré-requisito para a desinflação sustentada. Este dado, por si só, poderia alimentar o debate sobre o início de um ciclo de cortes de juros, mas a sua interpretação deve ser contextualizada com os outros indicadores, particularmente o do mercado de trabalho.
2.3. Vendas no Varejo: O Reflexo da Demanda Contida
As vendas do comércio varejista registraram uma queda de -0,3% em julho, na comparação com junho.5Este é o quarto resultado negativo consecutivo do setor, diminuindo uma "perda de fôlego no curto prazo".5A retração no varejo é o reflexo mais direto do impacto das altas taxas de juros no consumo das famílias. A queda foi mais acentuada em segmentos como tecidos e vestuário (-2,9%) e equipamentos de informática (-3,1%), enquanto até mesmo o setor de hipermercados e produtos alimentícios recuou (-0,3%).5
Esta retração consistente no consumo de bens valida a eficácia da política monetária no controle da demanda agregada. O aumento do custo do crédito e a persistência da inflação elevam o endividamento e inibem as compras, especialmente de bens duráveis e semiduráveis. A queda nas vendas no varejo demonstra que o abertura monetária está alcançando seu objetivo de desaquecer o consumo, mas, conforme observado na análise do IPCA, este efeito ainda não se traduziu na desaceleração da demanda por serviços.
2.4. Mercado de Trabalho (PNAD Contínua): O Ponto de Controvérsia
A taxa de desocupação do trimestre encerrado em julho de 2025 caiu para 5,6%, a menor taxa desde o início da série histórica em 2012.7A população atingiu um novo recorde de 102,4 milhões de pessoas, e a massa salarial real alcançou o maior valor da série histórica, chegando a R$ 352,3 bilhões.7
A força do mercado de trabalho é um fator fundamentalmente pró-inflacionário.14A combinação de desemprego baixo e crescente impulsiona a demanda e aumenta os custos de produção, dificultando o processo de desinflação. A queda na população desalentada demonstra que as pessoas estão, de fato, encontrando emprego, e não abandonando a força de trabalho.7Essa resiliência do emprego e da renda é o principal obstáculo para que o Copom inicie um ciclo de cortes de juros. A política de juros altos precisa ser mantida para que a desaceleração da economia, já visível no IBC-Br e no varejo, finalmente se reflita no mercado de trabalho e, subsequentemente, na inflação de serviços.
"#IBOV em meio a uma tempestade, é oportunidade ?"O principal índice da bolsa brasileira sente a pressão de vários fatores:
1- eleição americana
2- clima de pessimismo generalizado aqui no Brasil
3- decisão de taxa de juros semana que vem aqui no Brasil e nos Estados Unidos.
4-renda fixa brasileira pagando taxas bastante atrativas.
5-China ainda vai adiar inicio dos incentivos por causa das eleições americanas.
6-condições fiscais do Brasil ainda indefinidas.
Hoje penso que a bolsa brasileira por tudo que está acontecendo está bem , qualquer vento a favor que for aparecendo pode fazer o IBOV começar a construir suportes que podem surgir com uma aceleração das commodities e no caso dos Estados Unidos as eleições e a decisão de juros ,já sabemos que tem data para terminar.
"Lojas Renner LREN3 o fluxo impulsiona o ativo, mas há alertas""Lojas Renner LREN3 o fluxo impulsiona o ativo, mas há alertas"- contra fluxo e um bom balanço de segundo trimestre de 2024 não há argumentos. O ativo vem forte e a região de 19 reais já está no horizonte. A região de 19,00 reais ja seria precificando um terceiro trimestre melhor que o segundo, e temos que lembrar sem nos abalar que temos ainda esta semana inflação nos USA , a nossa veio ontem de certa forma até contida indicando 4,35 % para 12 meses. Payroll para a semana que vem , decisão de juros no dia 18 de setembro aqui e no USA.
Então temos um caminho cheio de dados decisivos que podem trazer volatilidade aos preços.
COPOM HOJE - Taxa Básica de Juros e impactos na Renda VariávelMercado morno esta semana e hoje 19/06/24 não foi diferente. Feriado nos Estados Unidos e expectativa sobre a decisão que será tomada pelo Comitê de Política Monetária - COPOM, muito interessa a todos nós que operamos no Mercado de Renda Variável e afins.
Mas afinal o que é bom para quem opera neste Mercado? Vamos entender melhor as variáveis envolvidas.
A taxa de juros, também conhecida como Selic, é uma ferramenta fundamental usada pelo Banco Central do Brasil para controlar a economia do país. Ela influencia diretamente diversos aspectos econômicos, incluindo o mercado de renda variável, o desenvolvimento econômico, e a geração de empregos e até renda ( trabalho não formal).
A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela serve como referência para outras taxas de juros praticadas no mercado, como as de empréstimos, financiamentos e investimentos. Está tudo interligado. Quando o Banco Central ajusta a Selic, ele está tentando controlar a inflação e influenciar o crescimento econômico.
O mercado de renda variável, este mesmo que aqui praticamos é altamente sensível às mudanças na taxa de juros: Quando a taxa de juros aumenta, o custo de tomar dinheiro emprestado também sobe. Empresas que dependem de financiamentos para crescer ou expandir suas operações enfrentam custos maiores, o que pode reduzir seus lucros futuros e desanimar investidores.
Juros altos tornam os investimentos em renda FIXA como o Tesouro Direto, por exemplo, algo mais atraente. Isso pode levar investidores a retirada, sim , retirada de dinheiro do mercado de ações para investir em alternativas mais seguras e com retornos garantidos, resultando em queda e principalmente diminuição nos preços das ações e também diminuição na intensidade prejudicando operações mesmo que de curtíssimo prazo. Tudo fica mais difícil além das incert4ezas que são geradas.
Taxas de juros mais altas também afetam o consumidor. Empréstimos e financiamentos ficam mais caros, reduzindo o poder de compra das famílias. Com menos dinheiro sendo gasto, as empresas vendem menos, o que pode afetar suas receitas e, consequentemente, seus valores de mercado.
A taxa de juros não afeta apenas o mercado de ações; ela tem um impacto amplo na economia do país. Juros altos encarecem o crédito, desestimulando investimentos em novos projetos e expansão. Isso pode retardar o crescimento econômico, pois as empresas investem menos em inovação e infraestrutura. Com menor crescimento econômico, as empresas podem contratar menos ou até reduzir o número de funcionários. A falta de novos investimentos e a redução do consumo invariavelmente levam ao aumento do desemprego.
O principal motivo pelo qual o Banco Central aumenta a taxa de juros penso que é controlar a inflação. Juros altos tendem a reduzir a quantidade de dinheiro em circulação, diminuindo a pressão inflacionária. No entanto, se a taxa de juros for alta demais por muito tempo, ou mesmo cair homeopaticamente, pode retardar ou até frear o crescimento econômico.
Enfim, trata-se de uma importante decisão sendo necessário avaliar o equilíbrio entre todas as partes afetadas.
Agora só nos resta saber qual será a decisão que sairá desta reunião sendo que a maior probabilidade é que se mantenha estável ou uma queda pouco expressiva e vc oque espera?
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Dólar pós COPOM AgostoMercado de dólar estressou recentemente com a última decisão do COPOM devolvendo toda a queda de Julho em 3 dias. O dólar é um ativo que tem essa característica de cair vagarosamente e subir rápido por sermos emergentes e termos alguns riscos importantes na conta do Gestor.
Acho que o mais importante de se ressaltar é que, o ciclo de corte começou e de forma agressiva, com sinalização do presidente do BC, Campos Neto, seguindo o voto do Galípolo em cortar 50 basis da taxa e sequencialmente contratando um novo corte de 50bp.
O corte sem dúvida é um marco que muitos estavam esperando e é positivo para a economia, a ideia é que o ciclo de corte reduza o custo do capital no Brasil, e isso fomente a economia uma vez que a inflação está consideravelmente baixa, no momento. Mas a pergunta principal é, até quanto o BC cortará os juros?
Bom essa é a pergunta que vale muito, alguns gestores acham que ele deverá parar em 10 outros em 9 e outros projetando até abaixo de 7,75. É muito difícil projetar para frente o tamanho da queda, mas com certeza as apostas estão ficando ainda maiores, considerando cortes mais agressivos com o passar do tempo mostrando que, o RCN foi vencido.
E é exatamente isso que o mercado precifica agora, o RCN cedeu, onde para a taxa? Quando vem o corte de 75bp? Quão rápido o diferencial de juro real vai deteriorar?
Esses questionamentos aumentam o risco imbutido no carry e consequentemente espanta um pouco o fluxo gringo da nossa bolsa, esse é um dos motivos do estresse na moeda e os DIs longos, 27+ mostram bem isso:
Os DIs longos descolam e ganham força frente a precificação nos juros para os DIs curtos, onde o DI JAN 24 tem espaço para precificação, enquanto o DI JAN 25 ainda deve entrar em trajetória de queda, com projeções próximo 9% ou ainda menos. Se o COPOM cortar todas as reuniões ano que vem 50bp, teremos um juro de 7,5% em 2025.
Acho que o risco se da pelo fato de que ano que vem acaba o madato do Roberto o que abre espaço para um nomeação enviesada para o controle dos juros do jeitinho que o Executivo quer, isso trás insegurança no longo prazo.
O dolão buscou região de referência importante, o 4900. O mercado se revela de tal forma que uma região de liquidez se forma entre o 900 e o 700, podendo ser o range de negociação.
Acima o preço ainda se estende para 5100, mostrando que há espaço na memória, mas acho que isso é um pouco improvável dado que temos uma série de aprovações em andamento no congresso e um cenário positivo pela frente.
Dos riscos que podem estressar a moeda são basicamente preço de commodities e a nomeação e estratégia de guidance do BC para ano que vem.
Seguimos acompanhando.








