"#IBOV em meio a uma tempestade, é oportunidade ?"O principal índice da bolsa brasileira sente a pressão de vários fatores:
1- eleição americana
2- clima de pessimismo generalizado aqui no Brasil
3- decisão de taxa de juros semana que vem aqui no Brasil e nos Estados Unidos.
4-renda fixa brasileira pagando taxas bastante atrativas.
5-China ainda vai adiar inicio dos incentivos por causa das eleições americanas.
6-condições fiscais do Brasil ainda indefinidas.
Hoje penso que a bolsa brasileira por tudo que está acontecendo está bem , qualquer vento a favor que for aparecendo pode fazer o IBOV começar a construir suportes que podem surgir com uma aceleração das commodities e no caso dos Estados Unidos as eleições e a decisão de juros ,já sabemos que tem data para terminar.
Copom
"Lojas Renner LREN3 o fluxo impulsiona o ativo, mas há alertas""Lojas Renner LREN3 o fluxo impulsiona o ativo, mas há alertas"- contra fluxo e um bom balanço de segundo trimestre de 2024 não há argumentos. O ativo vem forte e a região de 19 reais já está no horizonte. A região de 19,00 reais ja seria precificando um terceiro trimestre melhor que o segundo, e temos que lembrar sem nos abalar que temos ainda esta semana inflação nos USA , a nossa veio ontem de certa forma até contida indicando 4,35 % para 12 meses. Payroll para a semana que vem , decisão de juros no dia 18 de setembro aqui e no USA.
Então temos um caminho cheio de dados decisivos que podem trazer volatilidade aos preços.
COPOM HOJE - Taxa Básica de Juros e impactos na Renda VariávelMercado morno esta semana e hoje 19/06/24 não foi diferente. Feriado nos Estados Unidos e expectativa sobre a decisão que será tomada pelo Comitê de Política Monetária - COPOM, muito interessa a todos nós que operamos no Mercado de Renda Variável e afins.
Mas afinal o que é bom para quem opera neste Mercado? Vamos entender melhor as variáveis envolvidas.
A taxa de juros, também conhecida como Selic, é uma ferramenta fundamental usada pelo Banco Central do Brasil para controlar a economia do país. Ela influencia diretamente diversos aspectos econômicos, incluindo o mercado de renda variável, o desenvolvimento econômico, e a geração de empregos e até renda ( trabalho não formal).
A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela serve como referência para outras taxas de juros praticadas no mercado, como as de empréstimos, financiamentos e investimentos. Está tudo interligado. Quando o Banco Central ajusta a Selic, ele está tentando controlar a inflação e influenciar o crescimento econômico.
O mercado de renda variável, este mesmo que aqui praticamos é altamente sensível às mudanças na taxa de juros: Quando a taxa de juros aumenta, o custo de tomar dinheiro emprestado também sobe. Empresas que dependem de financiamentos para crescer ou expandir suas operações enfrentam custos maiores, o que pode reduzir seus lucros futuros e desanimar investidores.
Juros altos tornam os investimentos em renda FIXA como o Tesouro Direto, por exemplo, algo mais atraente. Isso pode levar investidores a retirada, sim , retirada de dinheiro do mercado de ações para investir em alternativas mais seguras e com retornos garantidos, resultando em queda e principalmente diminuição nos preços das ações e também diminuição na intensidade prejudicando operações mesmo que de curtíssimo prazo. Tudo fica mais difícil além das incert4ezas que são geradas.
Taxas de juros mais altas também afetam o consumidor. Empréstimos e financiamentos ficam mais caros, reduzindo o poder de compra das famílias. Com menos dinheiro sendo gasto, as empresas vendem menos, o que pode afetar suas receitas e, consequentemente, seus valores de mercado.
A taxa de juros não afeta apenas o mercado de ações; ela tem um impacto amplo na economia do país. Juros altos encarecem o crédito, desestimulando investimentos em novos projetos e expansão. Isso pode retardar o crescimento econômico, pois as empresas investem menos em inovação e infraestrutura. Com menor crescimento econômico, as empresas podem contratar menos ou até reduzir o número de funcionários. A falta de novos investimentos e a redução do consumo invariavelmente levam ao aumento do desemprego.
O principal motivo pelo qual o Banco Central aumenta a taxa de juros penso que é controlar a inflação. Juros altos tendem a reduzir a quantidade de dinheiro em circulação, diminuindo a pressão inflacionária. No entanto, se a taxa de juros for alta demais por muito tempo, ou mesmo cair homeopaticamente, pode retardar ou até frear o crescimento econômico.
Enfim, trata-se de uma importante decisão sendo necessário avaliar o equilíbrio entre todas as partes afetadas.
Agora só nos resta saber qual será a decisão que sairá desta reunião sendo que a maior probabilidade é que se mantenha estável ou uma queda pouco expressiva e vc oque espera?
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Dólar pós COPOM AgostoMercado de dólar estressou recentemente com a última decisão do COPOM devolvendo toda a queda de Julho em 3 dias. O dólar é um ativo que tem essa característica de cair vagarosamente e subir rápido por sermos emergentes e termos alguns riscos importantes na conta do Gestor.
Acho que o mais importante de se ressaltar é que, o ciclo de corte começou e de forma agressiva, com sinalização do presidente do BC, Campos Neto, seguindo o voto do Galípolo em cortar 50 basis da taxa e sequencialmente contratando um novo corte de 50bp.
O corte sem dúvida é um marco que muitos estavam esperando e é positivo para a economia, a ideia é que o ciclo de corte reduza o custo do capital no Brasil, e isso fomente a economia uma vez que a inflação está consideravelmente baixa, no momento. Mas a pergunta principal é, até quanto o BC cortará os juros?
Bom essa é a pergunta que vale muito, alguns gestores acham que ele deverá parar em 10 outros em 9 e outros projetando até abaixo de 7,75. É muito difícil projetar para frente o tamanho da queda, mas com certeza as apostas estão ficando ainda maiores, considerando cortes mais agressivos com o passar do tempo mostrando que, o RCN foi vencido.
E é exatamente isso que o mercado precifica agora, o RCN cedeu, onde para a taxa? Quando vem o corte de 75bp? Quão rápido o diferencial de juro real vai deteriorar?
Esses questionamentos aumentam o risco imbutido no carry e consequentemente espanta um pouco o fluxo gringo da nossa bolsa, esse é um dos motivos do estresse na moeda e os DIs longos, 27+ mostram bem isso:
Os DIs longos descolam e ganham força frente a precificação nos juros para os DIs curtos, onde o DI JAN 24 tem espaço para precificação, enquanto o DI JAN 25 ainda deve entrar em trajetória de queda, com projeções próximo 9% ou ainda menos. Se o COPOM cortar todas as reuniões ano que vem 50bp, teremos um juro de 7,5% em 2025.
Acho que o risco se da pelo fato de que ano que vem acaba o madato do Roberto o que abre espaço para um nomeação enviesada para o controle dos juros do jeitinho que o Executivo quer, isso trás insegurança no longo prazo.
O dolão buscou região de referência importante, o 4900. O mercado se revela de tal forma que uma região de liquidez se forma entre o 900 e o 700, podendo ser o range de negociação.
Acima o preço ainda se estende para 5100, mostrando que há espaço na memória, mas acho que isso é um pouco improvável dado que temos uma série de aprovações em andamento no congresso e um cenário positivo pela frente.
Dos riscos que podem estressar a moeda são basicamente preço de commodities e a nomeação e estratégia de guidance do BC para ano que vem.
Seguimos acompanhando.