#AN018: Choque de verão, tarifas, atrasos do Fed e dollar
Nos últimos dias, o mercado cambial vivenciou uma sequência de eventos importantes que podem redefinir o cenário monetário global nos próximos meses. O risco para o dólar tornou-se estrutural, a ameaça de tarifas está se multiplicando novamente e a combinação de incerteza geopolítica e política monetária cria uma combinação extremamente arriscada para as taxas de câmbio.
Comecemos com a ata do Fed: Jerome Powell atribuiu o risco tarifário ao principal motivo para o adiamento de possíveis cortes nas taxas de juros. As expectativas do mercado estão se realinhando em direção a um ciclo de juros mais longo, alimentando um clima de incerteza global. Ao mesmo tempo, o Goldman Sachs alerta que o dólar está se movendo cada vez mais como uma moeda "arriscada", correlacionada aos mercados de ações — um mercado emergente em vez de um porto seguro.
No cenário geopolítico, o presidente Trump relançou a guerra comercial: anúncios de tarifas de até 35% sobre o Canadá, até 20% sobre a Europa e 50% sobre o cobre brasileiro provocaram uma alta na volatilidade dos contratos futuros e levaram o dólar a uma recuperação de curto prazo. Mas o Deutsche Bank está soando o alarme: o período de baixa liquidez e crescentes tensões comerciais no verão representa um gatilho potencial para turbulências cambiais prolongadas.
O Financial Times prevê um cenário em que o dólar perde terreno como moeda dominante, inaugurando um mundo monetário multipolar no qual o euro, o renminbi, o ouro e até mesmo as criptomoedas podem ganhar terreno.
O impacto no mercado Forex:
USD: A narrativa está mudando: não é mais um porto seguro, mas um ativo correlacionado com os ciclos políticos e de risco. A fraqueza do índice DXY no primeiro semestre de 2025 (-10%) reflete essa transição.
EUR/USD: Potencialmente favorecido se o dólar continuar sua consolidação. No entanto, novas tarifas e a incerteza entre EUA e UE podem fornecer suporte temporário para o dólar.
USD/JPY e USD/CHF: Esses cruzamentos estarão sujeitos a maior volatilidade, com o próximo catalisador sendo a ata do Fed e o momento da imposição de tarifas. Moedas consideradas portos seguros se fortalecem em períodos de incerteza.
CAD, AUD, NZD: penalizados por tarifas sobre o Canadá e o Brasil e um dólar fraco. A OPEP+ e as tensões geopolíticas podem impulsionar as commodities, mas a confirmação dos dados é necessária.
Correlação cruzada de commodities: USD/CAD pode se recuperar se o petróleo perder força, enquanto AUD/JPY é sensível tanto ao RBA quanto ao aumento do risco global.
Conclusão:
O atual ambiente monetário parece instável e sensível a desenvolvimentos políticos e comerciais. A volatilidade do verão pode persistir, e aqueles que conseguem ler os sinais macro e institucionais (Fed, tarifas, geopolítica) terão a oportunidade de entrar em contato com precisão. Até que uma direção estável surja, EUR/USD parece o cruzamento mais interessante para capturar uma potencial correção estrutural no dólar.
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O POST QUE VOCÊ ESTAVA ESPERANDO SOBRE BBAS3 | COMPRE SEM MEDO.INTRODUÇÃO
BBAS3 decepcionou com um péssimo resultado abaixo do esperado.. e o mercado puniu.
É o que justifica essa "vomitada" de 27% desde o topo histórico. Pra um banco desse calibre é bastante coisa...O banco perdeu 40bilhões de MarketCap em poucas semanas.
E agora? É o fim do agro? É o fim do banco?
A maioria das pessoas que conheço está pessimista... e isso é ótimo!
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ANÁLISE TÉCNICA:
-RSI entrando no território de sobrevenda no semanal que marcou os últimos fundos
-Chegamos no ponto da acumulação anterior (range dos 19.00 aos 21.50)
-O preço está testando a linha de retorno de um alargamento
-LTA bem relevante, traçada do fundo do COVID. (Essa LTA vem lá de 2016 no mensal)
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ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
-Postei uma imagem no meio do gráfico pra ilustrar o absurdo que é o MarketCap do banco do brasil ser menor que o do Bradesco neste momento...
-Valor Patrimonial é 170bi.... o MarketCap é 120bi... ou seja, o mercado não está aceitando sequer pagar o que a empresa tem de patrimônio líquido. (P/VP 0.70X)
-BBAS3 pagou 14% de dividendo nos últimos 12 meses e é o mais descontado dentre seus pares,
aqui estamos falando de uma empresa cujo business é sólido (banco) e que é basicamente um "pivô" no nosso país. Imprescindível e crucial pra nossa economia.
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MODUS OPERANDI
PRETENDO COMPRAR OS 10% DE QUEDA DOS 21.70 ATÉ OS 19.00 DIVIDINDO A MÃO EM 3.
Uma nova OMC ?Em 26 de junho, em conferência da União Europeia realizada em Bruxelas, lideranças europeias debateram sobre a perspectiva de reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC).
A OMC se encontra praticamente paralisada desde 2019, quando, no primeiro mandato do presidente Trump, o governo norte-americano usou o mecanismo de consenso para indicação de juízes da corte de apelação da OMC para trancar a indicação de magistrados.
Grande parte das decisões de comércio internacional se baseia no consenso. A lógica é que se a regra não for justa e boa para todos ela não vingará. No entanto, os EUA, sem a mesma eficiência econômica da década de 1990, não tem tido mais a mesma competitividade no comercio internacional. O neoliberalismo no comércio internacional era um movimento apregoado pelos EUA no passado, como sendo bom para todos os países. Entretanto, a partir de 2019, os EUA decidiram usar mecanismo de consenso como veto, negando a possibilidade de uso da corte recursal do órgão, praticamente paralisando a instituição.
Ainda há alternativas para o impasse criado pelos norte-americanos, como o Multi-Party Interim Appeal Arbitration Arrangement (MPIA) que oferece uma solução de arbitragem, criada por um grupo de países membros da OMC, em abril de 2020, para manter o funcionamento do sistema de resolução de disputas comerciais. Porém, isso é apenas uma solução provisória, não possuindo decisões automaticamente aplicáveis aos países que não aderiram ao MPIA e é um processo lento e burocrático.
Em Bruxelas, o Chanceler alemão, Friedrich Merz, declarou que a OMC não funciona há anos e que um novo tipo de organização comercial poderia substituir gradualmente o que eles não têm mais com a OMC. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apresentou opções de acordos multilaterais, comentando sobre o Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica (CPTPP), a qual tem como membros Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã e Reino Unido.
Várias dúvidas surgem desse contexto. Estamos no início de um processo de formação de um novo órgão multilateral de comércio internacional? Há condições para isso sem a participação norte-americana? Como se daria o mecanismo de escolha de juízes para as cortes? Não se sabe a resposta para as duas primeiras questões, no entanto há algumas ideias a respeito de um mecanismo para substituição do instrumento de consenso. Talvez uma das mais viáveis seria um procedimento escalonado no qual primeiramente iniciam-se tratativas para formar o consenso por um período determinado, o que seria o melhor caminho. No entanto, caso não fosse alcançado o consenso durante o período, a proposta seria levada a votação para os membros, exigindo-se uma supermaioria (3/4 ou 4/5) dos votos dos membros. A maioria qualificada com percentual alto serviria de modo tentar manter o espírito do consenso quando é impossibilitado.
Outras propostas como maioria simples, sistema “opt out” e arbitragem obrigatória, salvo engano, teriam menos eficácia para implantar um sistema multilateral de comércio, tendo em vista que gerariam a descaracterização da natureza do organismo internacional, resultando respectivamente em decisões influenciadas por potências econômicas, inaplicabilidade das decisões a todos os membros integrantes e lentidão em decisões sem jurisprudência.
Com o retorno recente da imposição de tarifas por meio de decretos do presidente norte-americano, Donald Trump, esse tema provavelmente terá espaço em discussões entre autoridades nos próximos meses.
#AN017: Níveis Sujos no Forex, Como os Bancos Pensam
No mundo do Forex, muitos traders de varejo estão acostumados a buscar precisão cirúrgica em níveis técnicos. Linhas claras, suporte preciso, resistência geométrica. Mas a verdade é que o mercado não se move de forma tão ordenada.
Sou a Forex Trader Andrea Russo e agradeço antecipadamente à minha Corretora Parceira Oficial por nos apoiar na redação deste artigo.
Instituições — bancos, fundos macro, fundos de hedge — não operam para confirmar padrões tradicionais. Em vez disso, trabalham para manipular, acumular e distribuir posições da forma mais eficiente possível. E, frequentemente, o fazem precisamente nos chamados "níveis sujos".
Mas o que são esses níveis sujos?
Eles são zonas de preço, não linhas individuais. São áreas onde muitos traders colocam stop loss, ordens pendentes ou entradas de rompimento, tornando-as um alvo ideal para players institucionais. O conceito de nível sujo surge do fato de que o preço não respeita o nível "perfeito", mas o rompe ligeiramente e então refaz seus passos: um falso rompimento, uma armadilha, uma busca por stops.
Os bancos estão muito familiarizados com o comportamento dos traders de varejo. Eles têm acesso a informações muito mais abrangentes: dados agregados de posicionamento, posições em aberto em opções, níveis-chave monitorados por algoritmos. Quando veem concentrações de ordens em torno de uma zona, projetam gatilhos de liquidez reais. Eles empurram o preço um pouco além do nível-chave para "limpar" o mercado, gerar pânico ou euforia e, então, iniciar sua negociação real.
Como esses níveis são identificados?
Um trader que deseja operar como uma instituição deve parar de traçar linhas rígidas e começar a pensar em faixas de negociação. Um nível sujo é, em média, uma zona com 10 a 15 pips de largura, em torno de um nível psicológico, uma máxima/mínima anterior ou uma área de rompimento. Mas a estrutura técnica por si só não é suficiente. É importante observar:
Densidade de volume (perfil de volume ou visibilidade do livro)
Sentimento agregado do varejo (para entender onde os stops são colocados)
Níveis-chave de opções (especialmente gama e dor máxima)
Aumento do interesse em aberto (como confirmação do interesse institucional)
Quando um preço se aproxima de um nível sujo, você não deve entrar. Você deve esperar pela manipulação. O preço frequentemente rompe brevemente essa faixa, com um pico, e só então refaz seus passos na direção oposta. É aí que os bancos entram: quando o varejo se desfez de suas posições ou foi forçado a negociar tarde demais. O trader verdadeiramente especialista entra depois que o nível foi "limpo", não antes.
Esse tipo de leitura leva você a negociar na direção oposta à da multidão. Ele o força a pensar à frente: onde eles querem que você entre... e onde eles realmente entram. E somente quando você começa a reconhecer esses padrões invisíveis, quando entende que o mercado não é linear, mas projetado para enganá-lo, você realmente começa a se tornar um trader profissional.
Conclusão?
Negociar não se trata de prever o preço, mas sim de prever as intenções de quem realmente movimenta o mercado. Níveis sujos são essenciais. Quem sabe ler a manipulação pode entrar com lucro, antes da aceleração real. E a partir desse momento, nunca mais olhará para trás.
A recuperação mais rápida do S&P 500 desde 1950!!!Você sabia que o bear market mais recente acabou de entrar para a história?
O fundo do S&P 500 aconteceu em 7 de abril de 2025, com uma queda de -21,31%.
O mais impressionante? Em apenas 57 dias úteis, o índice voltou para uma nova máxima histórica, a recuperação mais rápida de uma queda superior a -20% desde 1950.
📊 Superando o recorde anterior de 59 dias, registrado em 1998.
Isso reforça o que comentei nas análises anteriores:
O fluxo comprador do varejo, a rotação para tech e o posicionamento dos market makers estão criando uma dinâmica de mercado explosiva, muito além do que fundamentos sozinhos explicam.
💡 Para quem acompanha dados de mercado e posicionamento, esse tipo de movimento não é "sorte". É uma resposta clara do mercado a alívio de risco, queda de inflação e entrada de liquidez via opções.
XAUUSD: Análise de Suporte e Resistência para a Próxima SemanaXAUUSD: Análise de Suporte e Resistência para a Próxima Semana
Aqui está a minha análise estrutural mais recente
e importantes suportes e resistências para o ouro para a próxima semana.
Resistência 1: Área de 3356 a 3368
Resistência 2: Área de 3391 a 3403
Resistência 3: Área de 3443 a 3452
Resistência 4: Área de 3493 a 3501
Suporte 1: Área de 3230 a 3274
Suporte 2: Área de 3120 a 3177
Considere estas estruturas para as negociações de pullback/ruptura.
#AN016: Mercados se preparam para tarifas e reação cambial
Os mercados adotaram um tom cauteloso esta semana, enquanto os investidores assimilam os novos acontecimentos sobre o comércio global e as perspectivas dos bancos centrais. Uma combinação de ameaças tarifárias dos EUA, maior produção de petróleo da OPEP+ e o sentimento surpreendentemente forte dos investidores da zona do euro está moldando os fluxos cambiais.
Sou a corretora de Forex Andrea Russo e gostaria de agradecer antecipadamente à nossa corretora parceira oficial PEPPERSTONE por me ajudar a elaborar este artigo.
A confiança dos investidores na zona do euro atingiu a maior alta em três anos em julho. Esse sentimento positivo está reduzindo a margem do Banco Central Europeu para cortar ainda mais as taxas de juros, mesmo com a inflação permanecendo contida.
Enquanto isso, o presidente dos EUA, Trump, ordenou o envio de cartas ameaçando tarifas de até 70% para os países que não concluírem acordos comerciais até 1º de agosto, criando novas incertezas nos círculos diplomáticos e comerciais.
Os mercados asiáticos e as moedas dos BRICS já mostraram sinais de fraqueza, enquanto os futuros dos EUA se desvalorizaram diante da ameaça.
Os mercados de petróleo também reagiram fortemente ao anúncio da OPEP+ de um aumento de produção acima do esperado, de cerca de 550.000 barris por dia, a partir de agosto, o que levou o Brent a cair para menos de US$ 68 e o petróleo bruto americano a menos de US$ 66.
Em relação à inflação europeia, o BCE está optando por adiar novos cortes de juros. O ministro estoniano Madis Müller confirmou que o BCE pode se dar ao luxo de suspender o afrouxamento monetário, dada a inflação estável e o crescimento sólido.
reuters.com
Impacto do Forex – O que os Operadores Devem Observar
A combinação do forte sentimento da zona do euro e das tensões comerciais iminentes está impulsionando uma dinâmica cambial significativa esta semana:
EUR/USD: O euro tem espaço para se fortalecer ainda mais. O otimismo e uma pausa do BCE reforçam o viés de alta, mas a incerteza tarifária pode desencadear uma demanda por refúgio para o dólar americano.
USD/JPY e CHF: O dólar pode encontrar suporte em meio à aversão ao risco global, impulsionando o JPY e o CHF para cima.
Moedas de commodities (CAD, AUD, NOK): Sob dupla pressão: maior oferta de petróleo e riscos comerciais crescentes podem pesar sobre as moedas relacionadas ao petróleo bruto.
Moedas de mercados emergentes: as moedas dos BRICS podem permanecer sob pressão devido às ameaças de tarifas adicionais dos EUA; a rupia indiana e outras moedas podem se desvalorizar ainda mais.
Bandas de Bollinger: Como Deixar de Depender dos MercadosBandas de Bollinger: Como Deixar de Depender dos Mercados
As Bandas de Bollinger são um indicador de análise técnica amplamente utilizado em negociações para avaliar a volatilidade dos ativos financeiros e prever movimentos de preços. Desenvolvidas por John Bollinger na década de 1980, consistem em três linhas sobrepostas ao gráfico de preços:
A banda do meio: uma média móvel simples, geralmente calculada ao longo de 20 períodos.
A banda superior: a média móvel à qual são adicionados dois desvios-padrão.
A banda inferior: a média móvel à qual são subtraídos dois desvios-padrão.
Estas bandas formam um canal dinâmico em torno do preço, alargando-se durante períodos de elevada volatilidade e estreitando-se durante períodos de acalmia. Se um preço tocar ou atravessar uma banda, dependendo do contexto do mercado, isso pode sinalizar uma situação de sobrecompra ou sobrevenda, ou uma possível reversão ou continuação de tendência.
Para que servem as Bandas de Bollinger? Medir a volatilidade: Quanto mais afastadas estiverem as bandas, maior será a volatilidade.
Identificar zonas dinâmicas de suporte e resistência.
Detetar excessos de mercado: Um preço a tocar na banda superior ou inferior pode indicar um excesso temporário.
Antecipar reversões ou consolidações: Um estreitamento das bandas sinaliza frequentemente um aumento iminente da volatilidade.
Porque é que o período de 2 horas é tão amplamente utilizado e relevante?
O período de 2 horas (H2) é particularmente popular entre muitos traders por várias razões:
Equilíbrio perfeito entre ruído e relevância: O período de H2 oferece um meio-termo entre períodos muito curtos (frequentemente muito ruidosos, gerando muitos sinais falsos) e períodos longos (mais lentos a reagir). Isto permite captar movimentos significativos sem ser sobrecarregado por pequenas flutuações.
Adequado para swing trading e intraday trading: Este período permite manter uma posição durante várias horas ou dias, mantendo uma boa capacidade de resposta para aproveitar tendências intermédias.
Interpretação mais clara dos padrões gráficos: Os padrões técnicos (triângulos, topos duplos, ondas de Wolfe, etc.) são normalmente mais claros e fiáveis no período H2 do que em períodos mais curtos, facilitando a tomada de decisões.
Menos stress, melhor gestão do tempo: No período H2, a monitorização constante do ecrã não é necessária. A monitorização a cada duas horas é suficiente, ideal para traders ativos que não querem depender do mercado.
Relevância estatística: Inúmeros backtests mostram que os sinais técnicos (como os das Bandas de Bollinger) são mais robustos e menos propensos a sinais falsos neste período intermédio.
Em resumo, o período de 2 horas é frequentemente considerado "excepcional" porque combina a precisão da negociação intradiária com a fiabilidade da negociação de swing, fornecendo sinais superiores para a maioria das estratégias técnicas, particularmente aquelas que utilizam as Bandas de Bollinger.
Em resumo: As Bandas de Bollinger medem a volatilidade e ajudam a identificar áreas de sobrecompra/sobrevenda ou potenciais reversões de tendência.
O período de 2 horas é muito valorizado porque filtra o ruído do mercado e permanece suficientemente responsivo, o que o torna particularmente útil para análises técnicas e tomada de decisões de negociação.
Semana Decisiva: Impostos, Petróleo e Fuga do Dólar
Olá, sou a trader de Forex Andrea Russo e hoje quero falar sobre a semana repleta de tensões e oportunidades nos mercados cambiais globais. As novas ameaças tarifárias dos Estados Unidos, os movimentos estratégicos da OPEP+ e a crescente instabilidade no mercado de títulos do governo britânico estão abalando todo o cenário Forex, com implicações diretas no USD, AUD, CAD, GBP e JPY. Agradeço antecipadamente à Corretora Parceira Oficial PEPPERSTONE pelo apoio na criação deste artigo.
A notícia mais impactante diz respeito à possível imposição de novos impostos pelos Estados Unidos, com prazo final para 9 de julho. O governo americano, segundo fontes da Reuters, está pronto para ativar tarifas de até 70% sobre algumas categorias de importações estratégicas caso novos acordos bilaterais não sejam assinados até o final do mês. O mercado reagiu com cautela, mas sinais de risco sistêmico começam a aparecer: os contratos futuros dos EUA estão em queda, o capital está se movendo para portos seguros e o dólar está começando a perder terreno estruturalmente.
A queda do petróleo aumentou ainda mais a pressão. A OPEP+ anunciou o início de um aumento na produção a partir de agosto, com cerca de 550 mil barris por dia a mais do que o nível atual. Isso atingiu duramente o Brent e o WTI, que agora estão abaixo de US$ 68. Moedas altamente correlacionadas com commodities, como o dólar canadense e a coroa norueguesa, estão se enfraquecendo, especialmente na ausência de uma resposta monetária de seus respectivos bancos centrais.
Enquanto isso, o Reino Unido enfrenta um momento delicado. Os rendimentos dos títulos do governo britânico de 10 anos atingiram o maior nível desde abril, com uma liquidação que forçou o Banco da Inglaterra a rever o ritmo de alienação de seus ativos. A instabilidade da dívida britânica está pressionando a libra, já testada pela inflação que luta para se recuperar e pela estagnação do mercado imobiliário. O par GBP/USD permanece extremamente volátil, enquanto o EUR/GBP oscila lateralmente, aguardando uma direção mais clara.
Mas a estrela da semana é a Austrália. O dólar australiano registrou a oitava semana consecutiva de ganhos, aproveitando tanto a fraqueza do dólar quanto as expectativas de um corte mais gradual das taxas de juros pelo RBA. O par AUD/USD rompeu as máximas de novembro de 2024 e agora mira níveis de 0,67-0,68. O mesmo vale para o NZD/USD, que também está em fase de consolidação otimista. O dólar americano, por outro lado, registrou seu pior início de ano desde 1973: uma combinação de incerteza política, instabilidade fiscal e queda da confiança está corroendo a demanda global pelo dólar americano, levando muitos gestores a diversificarem suas posições em moedas emergentes ou atreladas a commodities.
Finalmente, o Federal Reserve está tomando seu tempo. Powell afirmou que a trajetória das taxas de juros estará intimamente ligada à evolução das tensões comerciais. O Fed, portanto, parece mais expectante do que o esperado, adiando um possível corte para o terceiro trimestre. Isso deixa o dólar exposto a pressões de baixa, especialmente se a inflação desacelerar ainda mais nesse meio tempo.
Em resumo, esta semana oferece cenários extremamente interessantes para os traders de Forex. Os fluxos institucionais parecem favorecer moedas alternativas ao dólar, enquanto o sentimento permanece frágil em relação à GBP e ao CAD. AUD, NZD e JPY surgem como potenciais vencedores, pelo menos até que novos desenvolvimentos macroeconômicos ou rupturas técnicas significativas ocorram.
A palavra de ordem é: seleção. Com a volatilidade em alta e o contexto geopolítico em rápida evolução, somente aqueles que sabem ler os movimentos dos bancos centrais e instituições com antecedência poderão aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pelos mercados.
#AN015: Ligação telefônica entre TRUMP e PUTIN e 4 de julho
Em uma ligação telefônica inesperada, às margens do Dia da Independência dos Estados Unidos, Vladimir Putin e Donald Trump – em meio à campanha por sua potencial reeleição – tiveram uma conversa confidencial que rapidamente capturou a atenção dos mercados globais, mesmo em um dia em que Wall Street estava fechada.
Olá, sou a Trader Andrea Russo e hoje quero falar com vocês sobre as últimas notícias deste horário. Gostaria de agradecer antecipadamente à nossa Corretora Parceira Oficial PEPPERSTONE pelo apoio na criação deste artigo.
📉 Wall Street fechada, mas o Forex sempre aberto
Embora os mercados de ações dos EUA permaneçam fechados devido ao feriado de 4 de julho, o mercado de câmbio – por sua natureza descentralizado e global – nunca para completamente. E é justamente nesses momentos de baixa liquidez que os movimentos geopolíticos podem ter um impacto amplificado.
☎️ O que Putin e Trump disseram um ao outro?
Fontes oficiais falam de uma "discussão cordial" sobre questões de segurança global, Ucrânia e o futuro das relações energéticas entre EUA e Rússia. No entanto, segundo vazamentos de Moscou, Putin expressou abertura para uma nova negociação energética caso Trump retorne à Casa Branca.
Traduzido para o idioma Forex? Isso pode significar:
Menor risco geopolítico para o dólar americano a longo prazo (Trump é visto como mais favorável ao diálogo com Moscou)
Pressão sobre o euro caso as negociações com a Rússia sejam desviadas para o eixo Washington-Moscou
Fortalecimento temporário do rublo russo em caso de vislumbres de flexibilização das sanções ao setor de energia
📊 Impacto nos principais cruzamentos de moedas
Comparando os movimentos pós-notícias em alguns cruzamentos:
USD/RUB: estável por enquanto, mas pronto para subir no fim de semana se houver confirmações
EUR/USD: fraqueza latente, também devido à queda do ISM e à resiliência da inflação europeia
USD/JPY: estável, mas com o sentimento pró-dólar em segundo plano (Trump é percebido como economicamente dovish)
⏱️ O que esperar nas próximas 24 horas?
Com a liquidez se recuperando já desde esta noite (Tóquio), os mercados podem começar a precificar a narrativa geopolítica do retorno de Trump. Este cenário favorece:
USD ligeiramente mais forte no curto prazo
Atenção a falsos rompimentos em baixa volatilidade (típico de 4 de julho)
BITCOIN COM FORTE RESISTÊNCIA À FRENTE | VENDIDO |BITCOIN COM FORTE RESISTÊNCIA À FRENTE | VENDIDO |
✅O BITCOIN está a subir agora
Mas um forte nível de resistência está à frente, nos 112.000 dólares
Que é também uma máxima histórica
Assim, espero uma correção
E um movimento de queda em direção à meta de 107.300 dólares
VENDIDO
#AN014: Moção de censura de Ursula von der Leyen
Olá, sou Andrea Russo, trader de Forex, e hoje quero me concentrar em uma notícia explosiva que chegou a Bruxelas nas últimas 24 horas: a moção de censura contra a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Agradeço antecipadamente à corretora parceira oficial PEPPERSTONE pelo apoio na realização desta análise.
O fato: Moção de censura no Parlamento Europeu
Em 1º de julho, vários eurodeputados de grupos conservadores de direita e extrema-esquerda apresentaram formalmente uma moção de censura contra Ursula von der Leyen, acusando-a de: acordos não transparentes com Emmanuel Macron, gestão opaca do novo "Pacto para a Europa", condicionamento de nomeações importantes na Comissão e no Conselho e, acima de tudo, violação do princípio democrático do equilíbrio de poderes.
Embora a moção não pareça ter os números necessários para ser aprovada, ela representa um ataque direto à legitimidade política da presidente cessante, justamente quando ela busca um segundo mandato.
A suspeita é que essa medida não vise tanto derrubar von der Leyen, mas sim: enfraquecer sua posição de negociação, forçá-la a fazer concessões políticas e reabrir o jogo nas nomeações estratégicas da UE para 2024-2029.
Esta crise interna chega no pior momento possível. Uma crise de legitimidade interna neste contexto pode minar a estabilidade institucional e desacelerar todas as reformas econômicas esperadas pelos mercados.
Impacto no Forex
1. EUR sob pressão
O risco político europeu está de volta aos holofotes. Mesmo que não tenha havido um choque imediato no euro, as salas de negociação institucionais já estão precificando mais instabilidade interna. Isso se traduz em:
Pressão de baixa no par EUR/USD, especialmente se a moção receber mais votos do que o esperado (mesmo que não seja aprovada).
EUR/CHF em risco de retração, visto que o franco suíço é visto como uma moeda de refúgio em caso de crises institucionais da UE.
EUR/GBP com potencial perda de força, especialmente se Londres aproveitar a crise para relançar acordos bilaterais.
2. Busca por moedas de refúgio
JPY, USD e CHF apresentaram movimentos anômalos nas últimas horas: a incerteza política está levando os investidores a buscar refúgios. A curva futura EUR/USD também mostra uma ligeira revalorização descendente.
3. Próximos eventos a serem monitorados
A verdadeira ameaça será se o número de votos a favor da moção de desconfiança ultrapassar 30-35% do Parlamento → nesse caso, mesmo que a moção não seja aprovada, von der Leyen será deslegitimada.
O euro, neste caso, poderá sofrer uma correção técnica estendida até 1,0650, especialmente se acompanhada de dados macroeconômicos fracos.
Siga-me, se desejar, para outras atualizações.
#AN013: USD e AUD sob pressão, Euro avança
1. Índia: Nova estratégia para a volatilidade cambial
O Banco Indiano de Respostas (RBI) está permitindo maior volatilidade na taxa de câmbio USD/INR, levando muitas empresas a se protegerem com contratos a termo. Este é o maior nível de cobertura desde 2020.
Agradecemos antecipadamente ao nosso Parceiro Corretor Oficial PEPPERSTONE, que nos apoiou na redação deste artigo.
Impacto Cambial:
Potencial enfraquecimento da rupia no curto prazo, mas maior estabilidade no médio longo prazo.
Volatilidade em USD/INR, EUR/INR, JPY/INR? Oportunidades para carry trades e posições vendidas de curto prazo se o dólar se fortalecer.
2. Austrália atingida por tempestades extremas
Tempestades severas atingem Nova Gales do Sul, Queensland e Victoria: ventos de 100 km/h, chuvas torrenciais e apagões em mais de 30.000 residências.
Sentimento econômico australiano pressionado? AUD fraco.
Oportunidades em AUD/USD, AUD/JPY e AUD/NZD sob uma perspectiva de curto prazo.
Acompanhar os desenvolvimentos agrícolas e de seguros — risco de queda prolongada.
3. Irã: Usina nuclear de Fordow severamente danificada
Ataque dos EUA atinge usina nuclear iraniana. Em resposta, o Irã ameaçou minerar o Estreito de Ormuz, um ponto crítico para o transporte global de petróleo.
Prevê-se aumento da volatilidade geopolítica.
Aumento dos fluxos para moedas de refúgio: JPY, CHF e USD.
Também impactando o CAD e o AUD devido ao petróleo — risco de alta de curto prazo, mas correções se o impasse persistir.
4. Pacote fiscal de US$ 3,3 trilhões em discussão
Senado considerando plano de megaestímulo. Isso alimenta temores de novas dívidas — dólar cai para a mínima em 4 anos em relação ao euro.
Parâmetros EUR/USD se fortalecem (rompimento acima de 1,17 já em andamento).
GBP/USD e NZD/USD potencialmente em alta.
Risco de corte na taxa do FED? Aumento da volatilidade do dólar e dos títulos.
Conclusão Estratégica
Operações recomendadas: compra em EUR/USD, venda em AUD/USD, compra em USD/INR (somente com confirmação).
Atenção às próximas 48 horas: possível alta do CHF, JPY e CAD.
Momento institucional: prováveis entradas de fundos em EUR e USD em caso de rompimentos confirmados; fique preparado, mas evite correr na frente.
Fique atualizado para outras notícias.
Fundamentos Brilhantes - Parte 1: Linhas de TendênciaEste artigo não é relevante para o público residente em Portugal ou no Brasil.
"Os campeões são brilhantes no básico." – John Robert Wooden, lendário técnico de basquete.
No trading, assim como nos esportes, dominar os fundamentos é essencial para alcançar um desempenho excepcional.
Seja bem-vindo à primeira parte da nossa série educacional Fundamentos Brilhantes. Nesta série, vamos explorar como o domínio dos fundamentos estabelece as bases para atingir um desempenho de alto nível no trading.
Hoje, começamos pelas linhas de tendência – uma ferramenta crucial para qualquer trader que busca entender o momentum do mercado.
Simples Elegância
As linhas de tendência são tão simples em seu design que sua importância muitas vezes pode ser subestimada. Uma criança poderia mapear as oscilações de um mercado e identificar se a linha está inclinada para cima ou para baixo. No entanto, essa simplicidade é justamente o que dá às linhas de tendência sua potência.
A performance passada não é um indicador confiável de resultados futuros.
A elegância dessas linhas reside na capacidade de condensar os movimentos do mercado em um formato visual facilmente interpretável. Essa simplicidade não significa ausência de profundidade — ao contrário, ela torna essa ferramenta acessível a traders de todos os níveis. Veja por que essa simplicidade importa:
Clareza no caos: Os mercados podem ser ruidosos e imprevisíveis. Linhas de tendência bem traçadas trazem ordem, mostrando de forma clara a direção geral e a volatilidade do mercado.
Aplicação universal: Elas funcionam da mesma forma em qualquer mercado — ações, commodities, forex — e em qualquer período.
Feedback consistente: Linhas de tendência oferecem retorno visual imediato. Se respeitadas pelo preço, validam a análise. Se rompidas, podem sinalizar mudança no momentum ou na tendência.
Como Desenhar Linhas de Tendência Corretamente
Desenhar linhas de tendência pode parecer simples, mas existem diretrizes específicas para garantir que sejam precisas e úteis:
1. Identifique os Picos e Vales: Comece localizando os topos e fundos significativos no gráfico.
Para uma linha de tendência de alta: conecte dois ou mais fundos ascendentes.
Para uma linha de tendência de baixa: conecte dois ou mais topos descendentes.
Evite usar oscilações menores irrelevantes.
A performance passada não é um indicador confiável de resultados futuros.
2. Evite Cortar Preços: A linha de tendência não deve cruzar a ação de preço entre os pontos conectados. Se cortar as barras de preço, perde validade. Opte por traçar várias linhas bem posicionadas em vez de uma única 'linha de melhor ajuste'.
A performance passada não é um indicador confiável de resultados futuros.
3. Mantenha Consistência: Use os mesmos critérios sempre. Evite forçar linhas para 'encaixar' uma análise desejada. Isso ajuda a manter objetividade.
Leques de Linhas de Tendência e Seus Insights
Uma única linha já é útil, mas várias linhas traçadas a partir de um mesmo ponto — formando um leque — revelam mais sobre o momentum do mercado.
Momentum Crescente: Em tendências de alta, linhas subsequentes mais íngremes sugerem aceleração — os compradores estão mais agressivos. Mas se o ângulo aumenta exponencialmente, isso pode indicar que a tendência está próxima de uma exaustão.
A performance passada não é um indicador confiável de resultados futuros.
Momentum Diminuindo: Quando as linhas subsequentes são menos inclinadas, o movimento ainda é ascendente, mas a força está enfraquecendo.
A performance passada não é um indicador confiável de resultados futuros.
Aplicações Práticas
Compreender o funcionamento das linhas de tendência torna seu uso muito mais estratégico. Aqui estão algumas aplicações úteis:
Avaliação do Momentum: A inclinação da linha indica a força de um movimento. Leques ajudam a avaliar se o momentum está aumentando ou perdendo força.
Suporte e Resistência: Em tendência de alta, a linha de tendência funciona como suporte dinâmico, onde o preço tende a reagir positivamente ao testar. Em tendência de baixa, atua como resistência, com possível reversão ao toque.
A performance passada não é um indicador confiável de resultados futuros.
Sinais de Entrada: Quebras acima de uma linha de tendência de baixa (especialmente em prazos curtos) podem ser sinal de entrada, se alinhadas à tendência maior.
A performance passada não é um indicador confiável de resultados futuros.
Sinais de Saída: Rompimentos abaixo de linhas de tendência de alta — especialmente em leques — podem indicar reversões e pontos de saída.
A performance passada não é um indicador confiável de resultados futuros.
Resumo:
A aparente simplicidade das linhas de tendência esconde seu enorme valor. Elas condensam o comportamento do preço em um formato visual direto e poderoso. Ao dominar a arte de traçá-las e interpretá-las, você ganha mais clareza sobre a direção do mercado e toma decisões de trading mais embasadas.
Fique atento à Parte 2 da série Fundamentos Brilhantes, onde vamos explorar os níveis de suporte e resistência – um conceito essencial para identificar zonas de reversão e estruturar entradas e saídas mais precisas.
Aviso Legal: Esta informação destina-se apenas a fins informativos e de aprendizagem. A informação fornecida não constitui aconselhamento de investimento nem tem em consideração as circunstâncias financeiras individuais ou os objetivos de qualquer investidor. Qualquer informação que possa ser fornecida relacionada com o desempenho passado não é um indicador fiável de resultados ou retornos futuros.
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#AN012: Notícias do início de julho e impacto no mercado cambial
1. Dívida dos EUA e desvalorização do dólar
O Senado dos EUA está debatendo um ambicioso pacote fiscal de US$ 3,3 trilhões, alimentando preocupações com o aumento da dívida. O dólar perdeu terreno em relação ao euro, atingindo seu menor nível em quase quatro anos.
Impacto no mercado cambial: A fraqueza do dólar favorece pares cruzados como EUR/USD e GBP/USD. Possível especulação sobre taxas, com perspectivas de cortes do Fed.
2. Cúpula da OTAN e aumento dos gastos com defesa
Na cúpula da OTAN em Haia, o compromisso é aumentar para 5% do PIB até 2035. Isso fortalece os títulos do governo europeu e o dólar, tendo em vista um porto seguro e novos fluxos para o dólar americano.
Impacto no mercado cambial: Suporte ao dólar americano, aumento da volatilidade nos pares cruzados vinculados ao euro e à libra esterlina, potencial negociação em EUR/USD e GBP/USD.
3. Apreciação do dólar taiwanês
O dólar taiwanês subiu 2,5%, com as seguradoras locais se protegendo contra a queda do dólar.
Impacto no Forex: Desvalorização do dólar desacelera; cruzamentos asiáticos como USD/SGD e USD/KRW sob pressão.
4. Fraqueza global do dólar
O euro salta acima de 1,17 e o USD/CHF abaixo de 0,80 devido a dados macroeconômicos fracos e especulações sobre cortes de juros pelo Fed.
Impacto no Forex: Aberto a estratégias compradas em EUR/USD e vendidas em USD/CHF, com potencial carry trade.
5. Cessar-fogo entre Israel e Irã e Risco Geopolítico
A guerra entre Israel e Irã termina, mas as tensões permanecem. Os mercados estão monitorando as consequências do petróleo e de ativos seguros.
Impacto no Forex: Possível aumento da volatilidade geopolítica, com USD, JPY e CHF como hedge; a volatilidade do petróleo influencia os cruzamentos que contêm commodities (AUD/USD, CAD/USD).
Olá, sou Andrea Russo, trader de Forex, e hoje quero falar com vocês sobre o impacto das últimas notícias globais nos mercados de câmbio.
🏛️ Dívida americana e tensões fiscais
O pacote fiscal de 3,3 trilhões em discussão nos Estados Unidos enfraqueceu o dólar. Essa fraqueza alimenta oportunidades em EUR/USD e GBP/USD, com potencial de alta em posições compradas, mas cuidado com futuras intervenções do Fed.
⚔️ OTAN rumo a 5% do PIB para defesa
A Cúpula da OTAN em Haia marcou uma mudança de paradigma: mais gastos com defesa significam emissão de títulos e fluxos de dólares como um porto seguro. Isso dá suporte ao dólar, tornando os cruzados europeus voláteis.
💱 Forex Ásia: o caso do dólar taiwanês
A alta do dólar taiwanês de ontem é um sinal claro de proteção contra a fraqueza do dólar. Unicórnio a ser observado por quem aposta em cruzados emergentes na Ásia.
💶 Cruzamentos EUR/CHI e euro em recuperação
EUR/USD sobe acima de 1,17 e USD/CHF cai abaixo de 0,80: momento perfeito para posições compradas estratégicas. O mercado está descontando a queda das taxas do Fed, amplificando o momentum do euro.
🛡️ Geopolítica: trégua frágil e risco geopolítico
A trégua entre Israel e Irã atualmente limita o impacto, mas não elimina o risco: ativos de refúgio como USD, JPY e CHF permanecem sob pressão para eventualidades futuras.
🎯 Conclusão e oportunidades de negociação
Compra em EUR/USD com o momentum do euro e o refluxo do USD
Monitorando GBP/USD para o sentimento macro
Atenção para USD/CAD e AUD/USD para choques no petróleo
Este artigo foi criado com o apoio da nossa corretora parceira PEPPERSTONE.
Continue me acompanhando para mais atualizações.