Petróleo Sobe com Tensões no Médio Oriente e Receios de Oferta
O preço do petróleo bruto WTI atingiu um máximo de dois meses nas negociações da manhã de quinta-feira, antes de recuar ligeiramente face a esses ganhos. As tensões no Médio Oriente reacenderam-se, com relatos a sugerirem que Israel poderá estar a preparar um ataque ao Irão — uma escalada que poderá ameaçar o fornecimento a partir da região mais importante do mundo em termos de produção petrolífera. Os preços também encontraram suporte na mais recente ronda de negociações entre os Estados Unidos e a China. Embora o resultado tenha sido ambíguo, não foi abertamente negativo, o que contribuiu para melhorar as perspectivas quanto à procura global de petróleo. Adicionalmente, os dados mais recentes sobre os inventários nos EUA revelaram uma queda nas reservas de crude superior ao esperado, reforçando os receios sobre um possível aperto na oferta. Neste contexto — marcado por um risco acrescido de interrupções no fornecimento e por uma ligeira melhoria nas projecções de procura — o caminho de menor resistência para os preços do petróleo parece ser ascendente.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
China
Ouro Estável com Tensões Geopolíticas e Enfraquecimento do Dólar
O preço do ouro manteve-se estável nas negociações da manhã de quinta-feira, consolidando-se acima do nível dos 3.350 dólares e preservando os ganhos registados na sessão anterior. O apetite pelo risco nos mercados financeiros abrandou ligeiramente após declarações de Donald Trump, feitas na quarta-feira, nas quais afirmou que a sua administração se prepara para aplicar tarifas unilaterais sobre parceiros comerciais. Estas declarações atenuaram o otimismo gerado pelo aparente acordo de princípio alcançado entre os Estados Unidos e a China, após dois dias de negociações, no qual ambas as partes concordaram, para já, em manter as tarifas inalteradas. Ao mesmo tempo, as tensões geopolíticas estão a intensificar-se. Relatos sugerem que Israel poderá estar a preparar um ataque ao Irão, enquanto a Rússia intensificou a campanha de bombardeamentos sobre cidades ucranianas. Este aumento da incerteza global está a dar suporte ao ouro, reforçando o seu apelo como ativo de refúgio. Entretanto, os dados de inflação nos Estados Unidos relativos ao mês de maio, divulgados na quarta-feira, revelaram uma subida em relação à leitura anterior, mas ficaram aquém das expectativas. Esta dinâmica aumentou a especulação de que a Reserva Federal poderá cortar as taxas de juro em setembro, pressionando o dólar, que perdeu terreno face a outras moedas de referência. Dado o efeito de correlação inversa entre o ouro e o dólar, esta conjuntura está a favorecer o metal precioso. No curto prazo, poderá haver espaço para novas valorizações do ouro, especialmente se os dados da inflação dos preços no produtor, que serão divulgados hoje nos EUA, também ficarem abaixo das previsões, o que poderá provocar novas perdas para o dólar e aumentar ainda mais o apelo do ouro.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
Ouro Sobe Antes da Divulgação dos Dados de Inflação dos EUA
Os preços do ouro subiram durante as primeiras horas da sessão europeia desta terça-feira, antecipando a divulgação, ainda hoje, dos dados de inflação nos Estados Unidos. O metal precioso tem registado uma negociação dentro de um intervalo estreito ao longo desta semana, refletindo a influência de forças opostas nos mercados. Por um lado, as tensões geopolíticas e as incertezas em relação às perspetivas económicas globais a longo prazo têm reforçado o apelo do ouro como ativo de refúgio. Por outro, o apetite pelo risco tem aumentado, impulsionado pelo otimismo renovado em torno das negociações comerciais entre os EUA e a China, que poderão evitar uma guerra comercial em larga escala entre as duas maiores economias do mundo — uma dinâmica que favorece ativos de risco, como as ações, em detrimento do ouro. A acrescentar pressão sobre o metal precioso, os dados do mercado de trabalho norte-americano, divulgados na passada sexta-feira e acima das expectativas, vieram evidenciar a resiliência da economia dos EUA, reduzindo a probabilidade de um corte das taxas de juro pela Reserva Federal no final do verão. Esta leitura sustentou o dólar, cuja valorização tende a penalizar o preço do ouro, devido à correlação inversa entre ambos os ativos. Neste contexto, os investidores estarão atentos à publicação dos dados de inflação norte-americanos referentes ao mês de maio. Os analistas continuam divididos quanto ao momento e à dimensão do impacto das tarifas nos preços. Surpresas em alta poderão reduzir ainda mais as expectativas de cortes nas taxas de juro da Fed, fortalecendo o dólar e gerando potencial de queda para o ouro.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
Ouro Estabiliza Com Foco na Fed e Tensões Globais
Os preços do ouro oscilaram nas primeiras horas de negociação desta terça-feira e, após uma recuperação, mantêm-se agora em torno do nível dos 3.300 dólares por onça. Os investidores encontram-se divididos entre o otimismo em relação ao desfecho das negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China e as persistentes preocupações com a conjuntura económica global, as tensões geopolíticas e a possibilidade de cortes nas taxas de juro por parte da Reserva Federal. Um resultado positivo nas negociações entre as duas maiores economias do mundo poderia ajudar a evitar uma guerra comercial em grande escala. Esta perspetiva está a reforçar o apetite pelo risco nos mercados financeiros, o que tende a penalizar o preço do ouro. No entanto, os riscos geopolíticos contínuos sustentam a procura pelo metal precioso como ativo de refúgio, enquanto as expectativas de cortes nas taxas da Fed pressionam o dólar em baixa — outro fator de apoio ao ouro, dada a relação inversa geralmente observada entre os dois ativos. Neste contexto, a divulgação amanhã dos dados da inflação nos EUA relativos ao mês de maio poderá ter um impacto relevante nas expectativas do mercado quanto à trajetória da política monetária da Fed, influenciando tanto o desempenho do dólar como, consequentemente, o preço do ouro.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
Petróleo Sobe com Esperanças de Acordo EUA-China
Os preços do petróleo WTI atingiram um máximo de várias semanas no início da sessão de segunda-feira, tendo entretanto perdido parte dos ganhos e sendo atualmente negociados ligeiramente acima dos 64 dólares por barril. Os mercados mostram-se cada vez mais otimistas quanto à possibilidade de um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China, na véspera de uma reunião entre altos responsáveis de ambos os países, com o objetivo de abrir caminho a um entendimento entre as duas maiores economias do mundo. A concretização de um acordo poderá melhorar as perspetivas económicas globais e estimular a procura de petróleo, sendo que a recente valorização dos preços assenta em grande medida nestas expectativas. A contribuir para o sentimento positivo está também o enfraquecimento contínuo do dólar norte-americano. As preocupações em torno da situação fiscal dos EUA estão a levar os investidores a antecipar possíveis cortes nas taxas de juro por parte da Reserva Federal, o que oferece apoio adicional aos preços do petróleo, uma vez que um dólar mais fraco tende a encarecer as matérias-primas cotadas na moeda americana. Neste contexto, com tanto a depender do desfecho das negociações entre os EUA e a China, é expectável que os preços do crude permaneçam altamente sensíveis a qualquer evolução neste dossiê.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
Preços do Ouro Sobem Antes de Dados dos EUA
Os preços do ouro registaram uma ligeira subida esta quarta-feira, situando-se ligeiramente acima dos 3.300 dólares. Os mercados mantiveram-se globalmente calmos, com os investidores a adoptarem uma postura cautelosa antes da divulgação de vários dados económicos relevantes. Entre os destaques estão as atas mais recentes da Reserva Federal (FOMC), a serem divulgadas ainda hoje, bem como os números do PIB dos EUA e o índice PCE de inflação — o indicador de inflação preferido da Fed — ambos com publicação prevista até ao final da semana. Apesar da quietude nos mercados, a recente trégua comercial entre os EUA e a China continua a gerar algum optimismo, ajudando a equilibrar os riscos geopolíticos persistentes e a incerteza económica, fatores que tradicionalmente favorecem o ouro. Neste contexto, a atenção dos investidores está centrada nas atas do FOMC. A comunicação da Reserva Federal continua a desempenhar um papel crucial na gestão das expectativas do mercado e qualquer sinal de uma postura mais restritiva ou acomodatícia poderá desencadear uma reação imediata. Como é habitual, alterações na expectativa de taxas de juro afetam a procura pelo dólar norte-americano e, consequentemente, influenciam o preço do ouro, dada a relação inversa que normalmente existe entre ambos os ativos.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
SUZB3: A Virada da Baixa!SUZB3: 53,21 (+0,36%)
O ativo está atualmente dentro de uma estrutura de baixa bem consolidada. Após ter feito seu fundo em 49,26, agora o ativo conseguiu se posicionar na base desta estrutura. No curto prazo, observamos uma tendência de alta. Temos um pullback de alta nesta microestrutura, que projeta a formação de um pivô de alta em 54,28.
BRFS3: Repique Incerto em Estrutura de BaixaBRFS3: 21,04 (+0,19%)
O ativo está dentro de uma estrutura de baixa que teve como topo anterior 28,89 e fundo em 17,31, de onde iniciou um repique de volta às médias móveis. Sim, ainda considero como repique até que decida se libertar delas para enfrentar a Média Móvel de 200 períodos ou voltar a buscar suporte em 18,94. O último candle formado foi de maior presença de vendedores.
Ouro Sobe Com Queda do Apetite pelo Risco
Os preços do ouro subiram na manhã desta quarta-feira, mantendo-se acima dos 3.300 dólares — um nível que não era atingido há mais de uma semana. Após uma reação inicial contida, os investidores parecem agora dar maior peso à recente descida do rating de crédito dos Estados Unidos por parte da Moody’s. Com o Presidente Trump a pressionar o Congresso para aprovar a sua proposta de cortes fiscais, aumentam os receios de que a já elevada dívida pública americana possa crescer ainda mais — um cenário que levanta novas dúvidas sobre as perspetivas da maior economia do mundo. Ao mesmo tempo, o otimismo que marcou o início da semana em torno da trégua comercial entre os EUA e a China dissipou-se, depois de Pequim ter acusado Washington de violar acordos comerciais anteriores. Esta escalada de tensão fez aumentar a procura por ativos de refúgio, beneficiando o ouro, num momento em que o apetite pelo risco nos mercados financeiros diminui. Neste contexto — e com o dólar norte-americano a enfraquecer, o que tende a apoiar o ouro devido à correlação inversa entre ambos — o nível dos 3.300 dólares deverá manter-se como zona de suporte no curto prazo.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
Otimismo Geopolítico Contém Preços do Ouro
Os preços do ouro abriram a sessão europeia praticamente inalterados, mantendo-se firmes acima do patamar dos 3.200 dólares. O sentimento dos mercados continua fortemente influenciado pelo otimismo em torno da trégua comercial entre os Estados Unidos e a China, bem como pelas esperanças renovadas de progressos no caminho para a paz entre a Rússia e a Ucrânia. A recente descida do rating de crédito dos EUA por parte da Moody’s foi largamente ignorada pelos investidores, tal como a desvalorização do dólar — fatores que, em circunstâncias normais, tenderiam a favorecer o ouro, um ativo que não gera rendimento. No entanto, com o apetite pelo risco ainda em níveis elevados, o metal precioso tem dificuldade em atrair forte interesse comprador. Por outro lado, o sentimento nos mercados parece, para já, indiferente às crescentes expectativas de cortes nas taxas de juro por parte da Reserva Federal, depois de os dados de inflação e vendas a retalho da semana passada terem ficado aquém do esperado. Embora cortes nas taxas costumem ser positivos para o ouro, o atual ambiente de maior tolerância ao risco tem limitado o seu potencial de valorização. Neste contexto, é provável que o preço do ouro continue a enfrentar ventos contrários no curto prazo. Ainda assim, o potencial de queda parece limitado, uma vez que a incerteza continua a ser a palavra-chave entre os investidores. A pausa nas tarifas entre os EUA e a China é vista como temporária, e o capítulo iniciado com o chamado "dia da libertação" ainda está longe de estar encerrado. Ao mesmo tempo, a turbulência geopolítica persiste, com os conflitos em Gaza e na Ucrânia a manterem-se como motivos de preocupação e a oferecerem suporte a ativos de refúgio como o ouro.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
Ouro Recupera com Queda do Rating dos EUA
Os preços do ouro recuperaram terreno nas primeiras horas da sessão de segunda-feira, impulsionados pela crescente procura por ativos de refúgio, na sequência da decisão da Moody’s de retirar à economia dos Estados Unidos a sua classificação de crédito máxima (triplo A). Esta decisão reflete preocupações crescentes com o volume da dívida americana e levou a uma venda generalizada de ativos norte-americanos — o que se traduziu numa queda do dólar face às principais moedas e numa descida dos preços das obrigações do Tesouro, com as yields a 30 anos a atingirem os 5%. A pressão sobre os mercados foi agravada pela aprovação, durante a noite, de uma proposta de redução de impostos apresentada por Donald Trump, que ultrapassou um obstáculo no Congresso com o apoio de republicanos fiscalmente conservadores. A conjugação da descida do rating devido ao aumento da dívida e da aprovação iminente de cortes fiscais deverá continuar a alimentar a procura por ouro como valor-refúgio. Outros fatores de suporte incluem as persistentes tensões geopolíticas, a incerteza quanto ao crescimento da economia global e a fraqueza do dólar norte-americano. No entanto, o potencial de valorização permanece, para já, limitado pela trégua comercial de 90 dias entre os EUA e a China, bem como pelo otimismo quanto a novos acordos tarifários que Washington poderá anunciar em breve com outros parceiros comerciais. Neste contexto, os preços do ouro deverão manter-se sustentados acima do nível dos 3.200 dólares, com margem para novas valorizações até aos 3.300 dólares.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
Preço do Ouro Cai com Redução de Riscos Geopolíticos
O preço do ouro registou uma queda nas primeiras horas da sessão de sexta-feira e, com a abertura dos mercados europeus, mantinha-se ligeiramente acima dos 3.200 dólares. A redução das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China — a par de uma postura americana menos agressiva face a outros parceiros comerciais — tem vindo a aumentar o apetite pelo risco nos mercados financeiros, penalizando o estatuto do ouro como ativo de refúgio. Paralelamente, a expectativa de um possível acordo entre os EUA e o Irão está a alimentar esperanças de uma menor turbulência no Médio Oriente. As negociações em curso entre a Rússia e a Ucrânia, embora ainda sem progressos significativos, também contribuem para uma pressão descendente sobre o metal precioso. Por outro lado, dados económicos norte-americanos abaixo do esperado reforçaram as apostas numa redução das taxas de juro por parte da Reserva Federal, levando a uma desvalorização do dólar e a uma descida dos rendimentos da dívida pública — fatores que tendem a favorecer ativos sem rendimento, como é o caso do ouro. Apanhado entre estas forças opostas, o preço do ouro poderá continuar a enfrentar obstáculos. Ainda assim, é pouco provável que caia muito abaixo dos níveis atuais, já que, apesar do tom mais positivo da administração norte-americana em relação ao comércio e das perspetivas de menor tensão geopolítica, a incerteza continua a ser a palavra-chave para os investidores.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
Preços do Ouro Recuam, Mas Mantêm-se Acima dos $3.200
Os preços do ouro recuaram ligeiramente nas negociações desta quarta-feira de manhã, anulando os ganhos da sessão anterior, mas mantendo-se confortavelmente acima do patamar dos $3.200. A progressiva redução das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China continua a alimentar o otimismo dos investidores, incentivando uma maior apetência pelo risco e reduzindo a procura por ativos de refúgio, como o ouro. Ao mesmo tempo, o dólar norte-americano enfraqueceu face às principais divisas, após a divulgação de dados de inflação ligeiramente abaixo do esperado na terça-feira. As expectativas quanto ao rumo da política monetária da Reserva Federal mantêm-se praticamente inalteradas, com o consenso do mercado a apontar para dois cortes nas taxas de juro até ao final do ano. O primeiro deverá ocorrer após o verão. No plano geopolítico, há esperanças de que as conversações diretas entre a Rússia e a Ucrânia possam abrir caminho para um cessar-fogo, embora as tensões no Médio Oriente se mantenham elevadas. Neste cenário, o ouro enfrenta alguma pressão devido ao aumento do apetite pelo risco nos mercados. No entanto, o suporte acima dos $3.200 deverá manter-se firme, numa conjuntura em que a incerteza continua a ser a palavra-chave, tanto em relação às negociações comerciais como aos desenvolvimentos geopolíticos.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
Ouro recupera enquanto investidores aguardam dados dos EUA
O preço do ouro registou uma ligeira recuperação nas primeiras horas de negociação desta terça-feira, compensando parte das perdas da sessão anterior. Na segunda-feira, o metal precioso sofreu uma queda significativa após o anúncio de um acordo temporário entre a China e os Estados Unidos para uma redução substancial das tarifas sobre as importações mútuas. Este entendimento contribuiu para aliviar os receios de abrandamento económico global, impulsionando o apetite pelo risco nos mercados financeiros e favorecendo os ativos de risco em detrimento dos chamados ativos refúgio, como o ouro.
Hoje, os mercados mostram-se mais contidos, com os investidores a adotar uma postura de expectativa antes da divulgação, ainda durante o dia, dos dados da inflação nos Estados Unidos. As previsões apontam para uma taxa de inflação ainda bem acima do objetivo de 2% definido pela Reserva Federal. Se tal se confirmar, ganha força a perspetiva de que a Fed manterá as taxas de juro inalteradas durante o verão, com o primeiro corte a surgir apenas em setembro.
Em paralelo, sinais positivos em alguns dos principais focos de tensão geopolítica — nomeadamente na Ucrânia e na região da Caxemira — contribuem igualmente para reduzir a procura por ouro como ativo de proteção.
Num contexto marcado por um aparente reaproximar entre Washington e Pequim, um dólar mais forte e um arrefecimento das tensões internacionais, o ouro poderá continuar sob alguma pressão. Ainda assim, a perceção de que a atual estabilidade dos mercados poderá ser temporária tende a manter algum suporte para o metal precioso.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
Ouro cai quase 2% com regresso do apetite pelo risco
O preço do ouro recuou cerca de 2% nas primeiras horas de negociação desta segunda-feira, após o anúncio de um acordo entre a China e os Estados Unidos para a redução mútua de tarifas durante um período de 90 dias. A notícia foi bem recebida pelos investidores, que reagiram com uma maior procura por ativos de risco, impulsionando os mercados acionistas a nível global. Esta trégua temporária entre as duas maiores economias do mundo reduz a probabilidade de uma recessão nos EUA e melhora as perspetivas para a economia global, diminuindo, assim, o apelo do ouro enquanto ativo de refúgio. Ao mesmo tempo, o dólar norte-americano voltou a ganhar força, apoiado pelo otimismo em torno do acordo tarifário provisório e pela postura restritiva da Reserva Federal em relação às taxas de juro, manifestada na semana passada. A correlação inversa entre o dólar e o ouro contribuiu para acentuar as perdas no metal precioso. A pressionar ainda mais o ouro esteve o abrandamento das hostilidades entre a Índia e o Paquistão, bem como o aumento das expectativas de uma evolução positiva no conflito entre a Rússia e a Ucrânia, com sinais de que ambos os países poderão avançar para negociações diretas. Neste contexto, o preço do ouro poderá continuar a corrigir em baixa e vir a testar a linha de suporte na zona dos 3.200 dólares.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
Diálogo EUA-China Pressiona Ouro
Os preços do ouro recuaram nas primeiras negociações desta quarta-feira, caindo abaixo dos 3.400 dólares à medida que se iniciava a sessão europeia. Esta queda surge após o metal precioso ter atingido um máximo de várias semanas na sessão anterior. O anúncio de futuras negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, previstas para o fim de semana na Suíça, reduziu a procura por ativos considerados refúgios seguros, como o ouro. A perspectiva de um novo diálogo entre as duas maiores economias do mundo — em contraste com a troca de tarifas a que temos assistido — animou o sentimento dos mercados e aumentou o apetite pelo risco entre os investidores. No entanto, o potencial de queda para o ouro permanece limitado, sustentado pelas persistentes tensões geopolíticas e pela incerteza económica global. As atenções do mercado voltam-se agora para a conclusão da reunião deste mês da Reserva Federal dos EUA. Embora seja amplamente esperado que o banco central mantenha as taxas de juro inalteradas, os investidores estarão atentos à declaração de política monetária e à conferência de imprensa subsequente, em busca de pistas sobre a trajectória futura das taxas. Qualquer indicação nesse sentido poderá provocar movimentos no dólar norte-americano e, consequentemente, impactar o preço do ouro, dada a correlação inversa entre os dois ativos.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
Petróleo Reage a Sinais de Retoma nas Relações Comerciais
Os preços do crude WTI subiram no início da sessão de sexta-feira, aproximando-se da marca dos 60 dólares por barril.
O mercado do petróleo tem estado sob pressão nas últimas semanas, à medida que os investidores começaram a incorporar nos preços os efeitos das políticas comerciais dos Estados Unidos e do agravamento do conflito comercial com a China — uma disputa que se prevê venha a travar a atividade económica e, consequentemente, a reduzir a procura por petróleo.
Simultaneamente, há também pressão do lado da oferta, com especulações de que a OPEP+ poderá antecipar os aumentos de produção previamente planeados.
Neste contexto, não surpreende que os preços estejam a recuperar dos mínimos recentes, impulsionados por um crescente optimismo em torno de uma possível resolução do conflito comercial entre os Estados Unidos e a China. Sendo os dois maiores consumidores de petróleo do mundo, qualquer abrandamento das tensões entre ambos deverá melhorar as perspetivas para a procura global de crude e poderá abrir caminho para novas subidas nos preços.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
Ouro Estável Antes da Publicação de Dados Importantes dos EUA
O preço do ouro recuou nas primeiras horas de negociação desta terça-feira, mantendo-se dentro do intervalo estreito observado nas últimas sessões, com suportes em torno dos 3.320 dólares e resistências nos 3.350 dólares. A evolução do preço do metal precioso está a ser impulsionada pelo otimismo em relação a uma possível desaceleração na guerra comercial em curso entre a China e os Estados Unidos, bem como por um ligeiro fortalecimento do dólar norte-americano face às principais moedas, o que pressiona o valor do ouro. Por outro lado, a imprevisibilidade da administração norte-americana acrescenta uma dose significativa de incerteza às perspetivas de longo prazo para a economia global. Esta dinâmica é ainda agravada pela instabilidade geopolítica persistente e pela possibilidade de cortes nas taxas de juro por parte da Reserva Federal, fatores que, em conjunto, dão apoio ao preço do ouro. Neste contexto, a divulgação dos dados de inflação PCE e do PIB dos EUA, marcada para amanhã, assim como os números do mercado laboral, agendados para sexta-feira, serão acompanhados de perto pelos investidores em ouro, já que poderão fornecer indicações mais claras sobre o rumo da política monetária da Reserva Federal.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
Recuo dos EUA Nas Tarifas Impulsiona o Ouro
O preço do ouro registou uma ligeira valorização com a abertura da sessão europeia, recuperando parte das perdas da véspera — um movimento que reforça a zona de suporte em torno dos 3.300 dólares. As perdas do dia anterior seguiram-se a uma mudança abrupta de posição por parte de Washington, com os Estados Unidos a recuarem em algumas tarifas aplicadas à China e o Presidente Trump a voltar atrás nas declarações que foram interpretadas como uma ameaça à independência da Reserva Federal — desenvolvimentos que anteriormente haviam agitado os mercados. Esta inversão repentina levou a uma rápida reorientação dos investidores para ativos de maior risco, impulsionando uma forte recuperação dos principais índices bolsistas a nível global. Com o regresso do apetite pelo risco, os ativos tradicionais de refúgio, como o ouro, foram penalizados, tendo muitos investidores aproveitado para realizar mais-valias. Contudo, a queda abaixo dos 3.300 dólares foi de curta duração. No início da sessão de quinta-feira, o ouro recuperou terreno, com os investidores a interpretarem o recuo como uma oportunidade de compra. O apelo do metal precioso enquanto valor-refúgio continua a atrair investidores, num ambiente de negociação dominado pela incerteza. As mudanças rápidas e imprevisíveis na política dos EUA dificultam o planeamento económico de longo prazo, contribuindo para um clima de maior cautela nos mercados e inclinando os riscos para o preço do ouro no sentido ascendente.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
Ouro Cai 6% Após Máximos com Retorno do Apetite pelo Risco
O preço do ouro recuou nas primeiras horas da sessão europeia, à medida que o apetite pelo risco voltou a ganhar força nos mercados. Depois de atingir um novo máximo histórico e testar a importante barreira psicológica dos 3.500 dólares, o metal precioso caiu momentaneamente abaixo dos 3.300 dólares esta manhã — uma descida de 6% desde o pico registado ontem até ao mínimo de hoje. O atual clima de incerteza tem provocado uma acentuada volatilidade nos mercados, impulsionada por decisões erráticas e reviravoltas inesperadas na política da administração norte-americana. As duas últimas sessões ilustram bem esta dinâmica. Na véspera, os investidores reagiram com nervosismo às declarações do Presidente Trump, que foram interpretadas como uma ameaça à independência da Reserva Federal, minando a confiança nos ativos norte-americanos. Em resposta, registou-se uma venda generalizada de ações, obrigações do Tesouro e dólares, com os fluxos de capital a dirigirem-se para o ouro. Contudo, mais tarde nesse mesmo dia, Trump recuou, negando publicamente qualquer intenção de demitir o presidente da Fed. Esta declaração, aliada aos comentários do Secretário do Tesouro dos EUA, que colocou em causa a lógica da guerra comercial com a China, contribuiu para restaurar a confiança dos investidores. A inversão do sentimento deu origem a uma recuperação dos ativos de risco, enquanto a realização de mais-valias pressionou o preço do ouro em baixa. Num contexto de crescente pessimismo económico e incerteza, o nível dos 3.300 dólares começa agora a afirmar-se como uma zona de suporte relevante — com potencial para desencadear movimentos de compra sempre que os preços recuam abaixo desse patamar.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
Ouro atinge novo recorde com incertezas políticas nos EUAO preço do ouro atingiu um novo máximo histórico no início da sessão de terça-feira, mantendo-se agora ligeiramente abaixo dos 3.500 dólares. O apelo de valor-refúgio do metal precioso continua a atrair investidores inquietos com as políticas comerciais erráticas da administração norte-americana e, mais recentemente, com as tentativas de interferência na independência da Reserva Federal — incluindo a pressão para cortes imediatos nas taxas de juro e alegadas discussões sobre a possível substituição do presidente do banco central. Um dos principais motivos pelos quais os ativos norte-americanos têm dominado os mercados financeiros globais nas últimas décadas é a perceção de estabilidade e boa governança. No entanto, os acontecimentos recentes começaram a desgastar essa reputação, levando a uma saída de capitais dos EUA. Num contexto de enfraquecimento do dólar — que, curiosamente, ocorre em paralelo com a descida dos rendimentos das obrigações do Tesouro — e de incerteza económica e geopolítica, não surpreende que o preço do ouro esteja a subir. Apesar de tecnicamente parecer sobrecomprado, poucos traders se atreveriam a apostar contra o ouro no atual ambiente de elevada incerteza e perda de confiança nos ativos norte-americanos — o que sugere que poderá ainda haver margem para novas valorizações.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Ouro Ultrapassa os 3.300 Dólares com Fuga Global ao Risco
Os preços do ouro subiram ligeiramente nas primeiras negociações na Europa, mantendo-se em torno do nível dos 3.220 dólares. O metal precioso continua a encontrar apoio face à persistente incerteza em torno das tarifas comerciais globais. O mais recente desenvolvimento — com o Presidente dos EUA a sinalizar um possível alívio temporário nas tarifas de importação, desta vez com foco na indústria automóvel — acrescenta uma nova camada de complexidade à situação. Normalmente, este tipo de notícia tenderia a aumentar o apetite pelo risco e a desviar o interesse do ouro. No entanto, neste caso, parece apenas estar a limitar o seu potencial de valorização, com o ouro a continuar a atrair investidores devido às preocupações persistentes em torno do conflito comercial entre os EUA e a China.
Entretanto, as expectativas de cortes nas taxas de juro por parte da Reserva Federal estão a alimentar a fraqueza do dólar norte-americano. Este cenário, aliado a uma queda nas yields das obrigações do Tesouro após a dinâmica atípica dos mercados na semana passada, está a sustentar o valor do metal precioso, que não oferece rendimento. Neste contexto, a perspetiva para os preços do ouro continua a ser de valorização, com os investidores a concentrarem agora a sua atenção na divulgação dos dados de vendas a retalho nos EUA, prevista para amanhã. Estes dados poderão oferecer mais pistas sobre a saúde da economia norte-americana e ajudar a moldar as expectativas do mercado quanto ao futuro da política monetária da Fed.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Guerra Comercial EUA-China: Impactos nos Mercados Financeiros
A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China atingiu níveis sem precedentes, com a imposição de tarifas recíprocas que estão desequilibrando o equilíbrio econômico global. Recentemente, a China aumentou as tarifas sobre produtos americanos para 50%, enquanto o presidente Trump suspendeu temporariamente as tarifas por três meses, enquanto tentava negociar com outras nações. Este cenário está gerando forte volatilidade nos mercados financeiros e influenciando profundamente o mercado Forex.
Análise dos Impactos nos Mercados Financeiros
Mercados de ações: os principais mercados de ações do mundo estão passando por flutuações significativas. Os índices asiáticos e europeus caíram acentuadamente, refletindo a incerteza dos investidores.
Commodities: Os preços do petróleo e dos metais preciosos mostram volatilidade, com oscilações refletindo o nervosismo global. O ouro, considerado um porto seguro, está ganhando terreno, ultrapassando a marca de US$ 3.000.
Setores econômicos: Setores como tecnologia e agricultura são particularmente afetados, com restrições às exportações e aumento dos custos de produção.
Impacto no Forex
A guerra comercial está afetando diretamente o mercado de câmbio:
Dólar americano (USD): O dólar está sob pressão devido à incerteza econômica e aos temores de recessão nos Estados Unidos. O Federal Reserve pode ser forçado a cortar ainda mais as taxas de juros.
Yuan chinês (CNY): O yuan está sob pressão, com o risco de uma diminuição nas exportações para os EUA e uma desaceleração no crescimento econômico chinês.
Moedas de refúgio: O franco suíço (CHF) e o iene japonês (JPY) estão ganhando terreno à medida que os investidores buscam estabilidade em meio à volatilidade global.
Moedas de commodities: O dólar australiano (AUD) e o dólar canadense (CAD) podem ser afetados negativamente pelas flutuações no comércio internacional.
Estratégias Forex para Traders
Em um contexto de alta volatilidade, os traders devem adotar estratégias direcionadas:
Monitoramento constante: acompanhe os desdobramentos da guerra comercial e as decisões dos bancos centrais.
Diversificação: investir em moedas seguras para reduzir riscos.
Análise técnica: uso de ferramentas de análise para identificar oportunidades de negociação com base nos movimentos do mercado.
Gestão de risco: defina stop-loss e take-profit para proteger o capital.
Essa situação exige atenção e flexibilidade dos traders, que devem adaptar suas estratégias à nova dinâmica do mercado. Se precisar de mais informações ou análises específicas sobre uma moeda, estou aqui para ajudar!