"COMO FICA O IBOV NA SUPER QUARTA E COM IPCA ?"Hoje ocorre a chamada Super Quarta, quando o Copom (Brasil) e o Federal Reserve (EUA) divulgam suas decisões de política monetária no mesmo dia. Além disso, há a divulgação da inflação brasileira, o que torna o pregão especialmente volátil.
🇧🇷 Brasil – Copom e Inflação
Taxa Selic: atualmente em 15%. O mercado espera manutenção, mas o comunicado será decisivo para indicar os próximos passos.
Inflação: divulgação prevista para hoje.
Se vier acima do esperado, aumenta a pressão sobre o Banco Central e pode gerar queda no Ibovespa e alta nos juros futuros.
Se vier mais baixa, abre espaço para otimismo e valorização dos ativos.
Impacto imediato: os dados de inflação devem mexer com o câmbio e os juros futuros antes mesmo da fala de Powell.
🇺🇸 Estados Unidos – Federal Reserve
O Fed avalia os juros americanos.
Expectativa de corte moderado, diante de inflação ainda acima da meta e sinais de desaceleração no mercado de trabalho.
Discurso de Jerome Powell: mais importante que a decisão em si, pois pode indicar se haverá novos cortes ou uma postura mais cautelosa.
Impacto global: os mercados emergentes, incluindo o Brasil, tendem a reagir fortemente ao tom do comunicado.
📊 Mercados
Ibovespa (IBOV): em 157.981 pontos, leve queda de -0,13%.
Oscilações esperadas:
Antes da fala de Powell → foco nos dados de inflação brasileira.
Após Powell → atenção volta para os EUA, com reflexos imediatos em câmbio e Bolsa.
Volatilidade elevada: investidores devem acompanhar em tempo real os comunicados e dados.
🎯 Conclusão
O dia é marcado por forte sensibilidade nos mercados. A combinação de inflação no Brasil, decisão do Copom e discurso de Powell nos EUA torna esta Super Quarta decisiva para traçar os rumos da economia em 2026.
Brasil
"INTELBRAS-INTB3- BOM MOMENTO NO CURTO PRAZO"🎥 Neste vídeo, vamos abordar:
1- FECHOU SUBINDO 2,58% EM R$13,10
2- após o resultado do 3t2025 subiu 9%.
3- alvo 13,77- 14,67 e alvo final em 15,10.
Resumo direto: No 3º trimestre de 2025 (3T25), a Intelbras (INTB3) registrou lucro líquido de R$ 147,9 milhões, uma alta de 14,3% em relação ao mesmo período de 2024, mesmo com queda de 9,6% na receita líquida, que ficou em R$ 1,12 bilhão.
📊 Principais números do 3T25
Receita líquida: R$ 1,12 bilhão (queda de 9,6% ano contra ano)
Ebitda: R$ 144 milhões (recuo de 4,3%)
Lucro líquido: R$ 147,9 milhões (alta de 14,3%)
Margem líquida: 13,2%
Geração de caixa operacional: R$ 480,3 milhões
Caixa total: R$ 1,24 bilhão
🔎 Destaques do trimestre
Eficiência operacional: Apesar da queda na receita, houve melhora nas margens e maior rentabilidade.
Segmento de Segurança: Cresceu 4,4% em receitas, ganhando relevância no portfólio.
Foco estratégico: A empresa manteve ajustes voltados para eficiência e geração de caixa robusta.
📈 Interpretação
O resultado mostra que a Intelbras conseguiu compensar a retração nas vendas com maior eficiência e margens melhores, além de reforçar sua posição de caixa. Isso indica resiliência em um cenário de mercado desafiador, especialmente no setor de tecnologia e segurança.
📊 Linha do tempo dos resultados Intelbras (2024–2025)
📅 1T24 🔹 Receita: R$ 1,18 bi 💰 Lucro: R$ 120,5 mi 📈 Ebitda: R$ 135 mi 📊 Margem líquida: 10,2% 💵 Caixa: R$ 0,95 bi
📅 2T24 🔹 Receita: R$ 1,25 bi 💰 Lucro: R$ 130,2 mi 📈 Ebitda: R$ 140 mi 📊 Margem líquida: 10,4% 💵 Caixa: R$ 1,02 bi
📅 3T24 🔹 Receita: R$ 1,24 bi 💰 Lucro: R$ 129,3 mi 📈 Ebitda: R$ 150 mi 📊 Margem líquida: 10,4% 💵 Caixa: R$ 1,05 bi
📅 4T24 🔹 Receita: R$ 1,30 bi 💰 Lucro: R$ 135,0 mi 📈 Ebitda: R$ 155 mi 📊 Margem líquida: 10,5% 💵 Caixa: R$ 1,10 bi
📅 1T25 🔹 Receita: R$ 1,20 bi 💰 Lucro: R$ 138,0 mi 📈 Ebitda: R$ 142 mi 📊 Margem líquida: 11,5% 💵 Caixa: R$ 1,15 bi
📅 2T25 🔹 Receita: R$ 1,15 bi 💰 Lucro: R$ 140,5 mi 📈 Ebitda: R$ 145 mi 📊 Margem líquida: 12,0% 💵 Caixa: R$ 1,20 bi
📅 3T25 🔹 Receita: R$ 1,12 bi 💰 Lucro: R$ 147,9 mi 📈 Ebitda: R$ 144 mi 📊 Margem líquida: 13,2% 💵 Caixa: R$ 1,24 bi
🔎 Tendência clara
📉 Receita em queda em 2025
💰 Lucro líquido em crescimento constante
📊 Margens cada vez mais fortes
💵 Caixa robusto e crescente
"BBAS3: Liquidez Institucional segura !? mas 20,50 está ai""BBAS3: Liquidez Institucional segura !? mas 20,50 está ai"
Esta é uma provocação que fizemos agora.
BANCO DO BRASIL (BBAS3) – Projeção Técnica para R$20,50
Resultado 3T25: O Banco do Brasil apresentou desempenho aquém das expectativas, com lucro líquido consolidado de aproximadamente R$3,80 bilhões, refletindo pressão sobre margens e elevação do custo de crédito.
Rentabilidade: O ROE (Return on Equity) reportado foi de 8,40%, nível inferior ao histórico da instituição, indicando menor eficiência na geração de valor ao acionista.
Qualidade da carteira de crédito: A inadimplência permanece em trajetória ascendente e ainda não apresenta sinais claros de estabilização para o 4T25, o que adiciona risco à precificação futura.
Guidance: As projeções divulgadas pelo banco não sustentam o movimento altista recente, sugerindo descolamento entre preço de tela e fundamentos.
Análise Técnica
O ativo apresenta estrutura gráfica de realização , com formação de pivô de baixa e possibilidade de extensão do movimento até a região de R$20,50.
Caso haja rompimento consistente desse patamar, espera-se entrada de fluxo comprador institucional, preparando o papel para o 1T26, período sazonalmente mais robusto em termos de resultados.
A liquidez elevada de BBAS3 favorece a absorção de ordens de grande volume, indicando presença de players institucionais sustentando o preço e evitando correções mais abruptas.
Considerações Estratégicas
O movimento atual deve ser interpretado como precificação antecipada de cenários futuros, ainda que não corroborados pelos dados fundamentalistas.
A manutenção de posições relevantes por investidores de grande porte sugere defesa técnica das cotações, o que pode abrir espaço para operações táticas de curto prazo.
O monitoramento do guidance revisado e da evolução da inadimplência será determinante para validar ou refutar a continuidade da tendência altista.
📊 Em resumo: BBAS3 apresenta dissonância entre fundamentos e preço, mas o setup gráfico aponta para teste da faixa de R$20,50, com potencial entrada de força compradora caso haja rompimento.
"VALE -momento vendedor para VALE3, 62,00 reais pode ser o alvo"Aqui está um resumo dos principais pontos da página que você está visualizando sobre a ação VALE3 (Vale S.A.) no TradingView:
📊 Informações principais da ação
Ticker: VALE3 (Vale S.A.)
Bolsa: BMFBOVESPA
🧭 Interpretação
O movimento do dia pode ser vendedor pelo Macro e pode se estender durante a semana , colocamos a região de 62,00 como possível alvo antes de uma chance de recuperação.
A leve queda (-0,08%) sugere falta de força compradora, mas ainda não há rompimento claro para baixo.
Se o preço se mantiver acima da EMA 9, pode tentar novo teste na resistência. Caso contrário, há risco de buscar o suporte.Preço atual: R$ 65,22
Variação: -0,08% (-0,05)
📈 Detalhes do pregão
Abertura: R$ 65,60
Máxima: R$ 65,77
Mínima: R$ 64,91
Fechamento: R$ 65,22
Volume negociado: 20,15 milhões
📈 Guidance para o 4º Trimestre de 2025
De acordo com comunicados da Vale e análises de mercado:
Minério de ferro: Produção prevista entre 310–320 milhões de toneladas em 2025, mantendo estabilidade no 4T25.
Cobre: Guidance revisado para baixo, com menores volumes devido a ajustes operacionais.
Níquel: Expectativa de redução temporária em alguns ativos, mas com planos de retomada gradual.
Custos: Pressão de custos mais elevados no curto prazo, principalmente em logística e energia.
Investimentos: Guidance aponta maiores aportes em expansão e sustentabilidade, incluindo projetos de descarbonização e automação.
Provisões: Em novembro de 2025, a Vale registrou adicional de US$ 500 milhões em provisões relacionadas ao caso da barragem de Fundão.
🧭 Interpretação
Fundamentalista: A ação mostra valuation atrativo (P/L baixo, EV/EBITDA reduzido) e bom retorno ao acionista via dividendos.
Guidance: Apesar da pressão de custos e ajustes em metais não-ferrosos, o minério de ferro segue como pilar de resultados. O foco estratégico está em sustentabilidade, automação e expansão de capacidade.
"BTG PACTUAL , solidez, diversificação e excelência"I. Desempenho Financeiro Consolidado 💰
💵 Lucro Líquido Ajustado: R$ 4,5 bilhões (+42% a.a.) ◦ LTM 3T25: R$ 12,1 bilhões
📊 Receita Total: R$ 8,8 bilhões (+37% a.a. / +6% vs 2T25) ◦ LTM 3T25: R$ 30,7 bilhões
🏆 ROAE Ajustado: 28,1% (melhor que o trimestre anterior)
⚡ Eficiência Operacional: Índice ajustado em 34,1% (recorde histórico de eficiência)
II. Balanço Patrimonial e Capital 🏦
📈 Ativos Totais: R$ 685 bilhões (+4,4% vs 2T25)
💎 Patrimônio Líquido: R$ 65,6 bilhões (+16,6% a.a.)
🛡️ Índice de Basileia: 15,5%
📉 VaR Médio: 0,30% do PL médio
💸 Funding Desgarantido: R$ 308 bilhões (+20% a.a.)
💧 Liquidez (LCR): 168,5%
III. Métricas de Clientes e Ativos 👥📂
💰 Net New Money (NNM): R$ 83 bilhões no 3T25 / R$ 296 bilhões LTM
🏢 Portfólio de Crédito: R$ 247 bilhões (+17,4% a.a.) ◦ PME: R$ 29 bilhões
📈 AuM/AuA: R$ 1,2 trilhão (+19% a.a.)
🔒 AuC: R$ 2,3 trilhões (+25% a.a.)
IV. Destaques por Área de Negócio 🚀
🏦 Corporate Lending & Business Banking: ◦ Receita recorde: R$ 2,15 bilhões (+2,2% vs 2T25) ◦ Lançamento do BTG Pay 💳
💼 Investment Banking: ◦ Receita: R$ 643 milhões ◦ #1 em ECM no Brasil 🥇
📊 Asset Management: ◦ Receita recorde: R$ 747,5 milhões (+23,3% a.a.) ◦ Captações líquidas: R$ 33,5 bilhões
👑 Wealth Management & Personal Banking: ◦ Receita recorde: R$ 1,36 bilhões
🤝 Participations: ◦ Receita: R$ 324,8 milhões ◦ Inclui Banco Pan, Too Seguros e Pan Corretora
V. Outros Destaques 🌍✨
🌱 Sustentabilidade (ESG): ◦ R$ 4,9 bilhões em agricultura regenerativa ◦ Parceria IFC: até US$ 1 bi até 2028 ◦ Acordo AIIB: US$ 160 milhões para infraestrutura climática
🏦 Aquisição: HSBC Bank (Uruguay) S.A. por US$ 175 milhões
🎯 Frase que melhor descreve o BTG Pactual
"ROAE de 28,1%, superando o desempenho do trimestre anterior e reafirmando a solidez, diversificação e excelência da nossa franquia."
Essa frase traduz o espírito do BTG Pactual: sólido, diversificado e sempre em busca de excelência 🚀🔥.
"SUZB3 AGUARDA 3T2025 JUNTO COM DÓLAR SAZONAL RUMO A 51,26"5 Verdades Surpreendentes que Descobri nos Relatórios de uma Gigante do Papel
Eu mergulhei nos densos relatórios trimestrais da Suzano, uma das maiores produtoras de celulose do mundo, esperando encontrar apenas números e jargões contábeis. Mas o que encontrei não foi um livro-razão chato. Foi um manual para ambição global, manobras financeiras de alto risco e uma silenciosa revolução tecnológica. Por trás dos balanços, existe uma história fascinante sobre como uma gigante industrial opera no século XXI. Aqui estão os cinco segredos que desenterrei dos números.
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1. A Máquina Financeira Invisível: Onde o Lucro Realmente Nasce
O primeiro segredo é que a demonstração de resultados da Suzano tem uma reviravolta digna de um thriller. Você pensa que o herói da história é a venda de celulose e papel, mas o verdadeiro fazedor de reis — ou de desastres — é a linha chamada "Resultado Financeiro".
Os números contam uma história dramática. No primeiro semestre de 2024, a Suzano registrou um prejuízo consolidado de R3,55bilhoes.
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2. A Maior Fábrica da Empresa está Viva (e Vale R$ 23 Bilhões)
Quando pensamos nos ativos mais valiosos de uma empresa industrial, imaginamos fábricas gigantescas de metal e concreto. Na Suzano, um dos ativos mais valiosos está vivo, cresce a cada dia e respira: suas florestas.
O balanço patrimonial de 30 de junho de 2025 revela o valor exato dos "Ativos Biológicos": **R23.221.979.000∗∗.Imagineumportf
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liofinanceirodemaisdeR 23 bilhões. Agora, imagine que, em vez de ações e títulos, ele é composto por milhões de árvores. A cada ano, este portfólio não apenas cresce em volume; seu "valor de mercado" nos livros oficiais da empresa é recalculado com base nos preços da madeira e nas previsões de crescimento. A Suzano não é apenas uma agricultora; ela é uma gestora de fundos para um ativo vivo e pulsante.
Conforme a Nota 13 do relatório, esse cálculo complexo utiliza premissas como o "Incremento Médio Anual (IMA)" das árvores, o preço de venda futuro do eucalipto e uma taxa de desconto. Isso significa que a empresa gerencia suas florestas não apenas como matéria-prima a ser colhida, mas como um ativo financeiro dinâmico.
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3. Jogando Monopólio Global: Uma Aposta de Bilhões no Papel Higiênico
Os relatórios também revelam uma ambição global impressionante. A Suzano não está satisfeita em ser apenas uma fornecedora de matéria-prima para outras empresas; ela quer estar na prateleira do seu supermercado.
A Nota 1.2.1 detalha uma aquisição estratégica massiva: a compra de 51% do negócio global de tissue (papéis sanitários, como papel higiênico e toalhas de papel) da gigante Kimberly-Clark. A escala da transação dá uma noção da ambição:
• Preço: US1,734bilh
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o(equivalenteaR 9,463 bilhões).
• Escopo: Inclui 22 fábricas em 14 países, abrangendo Américas, Europa, Ásia, África e Oceania.
Este é um movimento de poder estratégico para capturar toda a cadeia de valor — do chão da floresta à prateleira do supermercado. A empresa não se contenta mais em vender as balas (celulose); agora está fabricando os fuzis (bens de consumo) e lutando por território na guerra global do varejo.
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4. A Aposta Bilionária em Crescimento é Financiada por Dívida
Um olhar rápido para o passivo da Suzano pode assustar. A soma de "Empréstimos, financiamentos e debêntures" de curto e longo prazo atingiu aproximadamente R$ 91,6 bilhões em 30 de junho de 2025. No entanto, esse número não é um sinal de fraqueza, mas uma ferramenta estratégica para financiar um crescimento colossal.
Essa dívida não é para projetos abstratos; ela financia diretamente as ambições globais descritas no ponto anterior (a aquisição da Kimberly-Clark) e o crescimento orgânico massivo (como o "Projeto Cerrado"). Para dar sentido a esse número, analistas usam um indicador-chave: a relação Dívida Líquida / EBITDA Ajustado, que ficou em 3,1x (em dólar). Isso significa que a empresa levaria pouco mais de três anos de seus lucros operacionais atuais para quitar toda a sua dívida líquida, uma medida-chave de saúde financeira observada de perto pelos investidores.
A empresa utiliza um "hedge natural": como grande parte de sua receita de exportação é em dólar, ela contrai 76% de sua dívida também em moeda estrangeira. E é aqui que a história se conecta. A sofisticada máquina financeira descrita no primeiro ponto não serve apenas para gerar lucro; ela é uma ferramenta essencial para gerenciar os riscos associados a uma dívida tão grande e dolarizada, necessária para financiar esse crescimento audacioso.
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5. Muito Além do Papel: Investindo no Futuro dos Materiais
Talvez a descoberta mais surpreendente seja que a Suzano está silenciosamente se posicionando como uma empresa de tecnologia e biomateriais, investindo em áreas de ponta que vão muito além do papel tradicional.
A Nota 14 do relatório de 2025 revela um portfólio de investimentos em empresas inovadoras ao redor do mundo:
• Spinnova Plc (Finlândia): Pesquisa matérias-primas sustentáveis para a indústria têxtil.
• Woodspin Oy (Finlândia): Desenvolve fibras e fios têxteis à base de celulose.
• Ensyn Corporation (EUA): Pesquisa e desenvolve biocombustíveis.
• Bem Agro (Brasil): Cria soluções de software com inteligência artificial para o agronegócio.
Essa estratégia foi formalizada com a criação da Suzano Ventures, seu braço de corporate venture capital, munido de um fundo de US$ 70 milhões para investir na próxima geração de startups da bioeconomia, conforme anunciado no final de 2022. Esses movimentos mostram uma visão de futuro clara, posicionando a Suzano não apenas como uma produtora de commodities, mas como uma empresa de tecnologia que usa a bioeconomia para encontrar novas e revolucionárias aplicações para sua principal matéria-prima.
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Conclusão
Por trás dos balanços e dos números aparentemente frios de uma gigante como a Suzano, existe uma organização dinâmica, fazendo apostas audaciosas no mercado financeiro, na expansão global e na inovação de materiais. A análise de seus relatórios revela que a empresa é, ao mesmo tempo, uma potência industrial, uma sofisticada operadora financeira e uma investidora visionária em tecnologia.
Isso nos deixa com uma pergunta poderosa para refletir: será que o futuro dos materiais sustentáveis, de roupas a combustíveis, crescerá nas florestas de empresas como a Suzano?
Para o 3T2025 (Terceiro Trimestre de 2025), os documentos financeiros da Suzano (Informações Trimestrais de 30 de junho de 2025, aprovadas em 06 de agosto de 2025) apontam para vários eventos e tendências importantes a serem considerados:
1. Operações e Custos (Fatores Positivos na Produção)
Um ponto chave para o 3T2025 é o calendário de paradas programadas para manutenção nas fábricas de celulose. De acordo com o cronograma, diversas unidades importantes estão com "Sem parada" planejada para o 3T25. Isso inclui:
• Aracruz - Linha A.
• Imperatriz.
• Jacareí.
• Mucuri - Linha 2.
• Ribas do Rio Pardo.
• Veracel.
A ausência de paradas programadas nessas fábricas sugere que o trimestre poderá se beneficiar de um maior volume de produção e vendas de celulose.
Em relação aos custos, no 2T25 o Custo Caixa de Celulose (sem parada) foi de R$ 832/t, uma redução de 3% em relação ao 1T25, impulsionada pela redução de custos fixos, desvalorização do USD médio em relação ao BRL médio (o que afetou insumos importados como soda cáustica e gás natural), e melhor mix de fábricas (menor raio médio da madeira). Caso essas tendências continuem, isso pode gerar um ambiente operacional favorável em 3T25.
2. Investimentos e Fluxo de Caixa
O 3T2025 será marcado por transações de capital que impactarão o fluxo de caixa da Companhia:
• Revisão do Capex para 2025: A estimativa de investimento de capital para 2025 foi revisada de R$ 12,4 bilhões para R$ 13,3 bilhões.
• Permuta de Ativo Biológico (Madeira em Pé): Essa revisão se deve à assinatura de um contrato em 06 de agosto de 2025 (após o fechamento do 2T25) com a Eldorado Brasil Celulose S.A. para a permuta de 18 milhões de metros cúbicos de madeira em pé. A transação envolve um pagamento da Suzano à Eldorado de R$ 1,317 bilhão, sendo R$ 878 milhões a serem pagos em 2025 e R$ 439 milhões em 2026. O pagamento de R$ 878 milhões deve impactar o fluxo de caixa no segundo semestre de 2025 (portanto, começando no 3T25).
• Projeto Cerrado (Ribas do Rio Pardo): O desembolso total do capital expenditure (Capex) do Projeto Cerrado está praticamente concluído (98% desembolsado até 2T25), restando apenas R$ 0,4 bilhão a ser pago ainda em 2025.
• Geração de Caixa de Hedge: O ajuste caixa estimado para as operações de Zero Cost Collar (ZCC) no 3T25 é de R$ 2 milhões (considerando a taxa de fechamento do 2T25 de R$ 5,46/US$), com vencimentos distribuídos.
3. Riscos e Mercado
É importante monitorar os impactos de mercado e regulatórios que começam a vigorar ou se manifestar no terceiro trimestre:
• Tarifas de Exportação para os EUA (Papel): A partir de agosto de 2025 (início do 3T25), o governo dos Estados Unidos comunicou a aplicação de uma tarifa de 50% sobre determinados produtos do portfólio de papel importados do Brasil. As exportações de celulose permanecem isentas.
◦ Apesar disso, a Companhia possui exposição comercial limitada ao mercado norte-americano no segmento de papel, e as análises iniciais não identificaram impactos relevantes no desempenho financeiro ou geração de caixa.
• Preços da Celulose: O segundo trimestre de 2025 já havia registrado uma pressão sobre os preços da celulose, com quedas importantes na China (aproximando-se de US$ 500/t) devido a incertezas de mercado (como o "Liberation Day"). Embora o preço médio líquido da Suzano no 2T25 se manteve estável devido a ajustes anteriores, essa pressão e a hesitação dos compradores podem ter um efeito residual no início do 3T25.
Em resumo, para o 3T2025, o planejamento deve focar na alta capacidade operacional esperada (devido à ausência de grandes paradas) e nos impactos financeiros da permuta de madeira (aumento do Capex e desembolso de R$ 878 milhões), enquanto se monitoram as condições de preço no mercado de celulose e os efeitos reais das novas tarifas dos EUA no segmento de papel.
Pode-se pensar no 3T2025 como um motor de produção operando a toda velocidade (sem paradas), mas que precisa gerenciar um alto custo de combustível (o desembolso pela madeira de Eldorado) enquanto navega por águas de preço de mercado incerto.
USIMINAS-USIM5 QUE PREJUIZO FOI ESTE?USIMINAS-USIM5 QUE PREJUIZO FOI ESTE?
ANÁLISE PROFUNDA DOS RESULTADOS DA USIMINAS NO 3T25: IMPAIRMENT, RISCO REGULATÓRIO E RESILIÊNCIA DE CAIXAI. SÍNTESE EXECUTIVA: O RESULTADO CONTÁBIL VS. A REALIDADE OPERACIONALO terceiro trimestre de 2025 (3T25) da Usiminas – Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. – foi caracterizado por uma marcante dissociação entre os resultados apresentados na Demonstração do Resultado (DRE) e a performance subjacente operacional e de liquidez da Companhia. Enquanto o balanço e a geração de caixa se fortaleceram significativamente, o Lucro Líquido foi revertido em um prejuízo bilionário, o pior registrado pela Companhia desde 2017.1O Prejuízo Líquido Consolidado atingiu $(R\$3.503)$ milhões no 3T25, revertendo o lucro líquido de R$ 128 milhões apurado no trimestre imediatamente anterior (2T25).2 Este resultado negativo não foi impulsionado por um declínio na performance de curto prazo ou por problemas de liquidez, mas sim pela contabilização de um evento não recorrente de aproximadamente $R\$3.6$ bilhões.1Os componentes desta perda não recorrente são de natureza puramente contábil e não afetam o caixa da empresa no período.1 O valor total do ajuste resultou da soma de uma perda por Impairment (desvalorização) de ativos operacionais no montante de $R\$2.226$ milhões e um ajuste negativo de $R\$1.4$ bilhão referente à avaliação de recuperabilidade de Ativos Fiscais Diferidos.2 Este ajuste é uma manifestação formal da reavaliação de longo prazo sobre a capacidade futura de geração de caixa dos ativos, principalmente na unidade de Siderurgia, frente a um ambiente competitivo estruturalmente deteriorado.Em contraste direto com o prejuízo contábil, a performance operacional recorrente e a gestão financeira demonstraram notável robustez. O EBITDA Ajustado Consolidado foi de $R\$434$ milhões no 3T25, representando um crescimento de 6,4% em relação aos $R\$408$ milhões registrados no 2T25.1 Se o efeito contábil de $R\$3.6$ bilhões fosse excluído, o Lucro Líquido Recorrente (Pro Forma) do trimestre seria positivo, estimado em cerca de $R\$123$ milhões.4Do ponto de vista financeiro, o trimestre foi um destaque de excelência em gestão de capital. A Companhia registrou o maior Fluxo de Caixa Livre (FCF) dos últimos dois anos, totalizando $R\$613$ milhões positivos, impulsionado por uma expressiva redução no Capital de Giro.1 Consequentemente, a Dívida Líquida apresentou uma redução acentuada de 69% em relação ao 2T25, encerrando o período em $R\$327$ milhões. Este resultado levou o índice de alavancagem (Dívida Líquida/EBITDA Ajustado LTM) ao patamar de 0,16x, o mais baixo desde o final de 2023.1O evento contábil bilionário, portanto, não sinaliza uma crise operacional ou de liquidez de curto prazo, mas sim uma formalização do pessimismo quanto ao ambiente de mercado de longo prazo, particularmente a pressão sobre preços e volumes causada pela persistente competição desleal de importações.II. ANATOMIA DO EVENTO NÃO RECORRENTE DE R$ 3,6 BILHÕESO prejuízo líquido reportado no 3T25 é predominantemente um reflexo da aplicação do princípio contábil da recuperabilidade de ativos, conforme estabelecido pelo CPC 01 (Redução ao Valor Recuperável de Ativos) e a norma internacional IAS 36 (Impairment of Assets). A administração foi obrigada a realizar um teste de impairment devido aos indicadores de mercado que sinalizavam a possibilidade de o valor contábil dos ativos exceder seu valor recuperável.5A Aplicação do Teste de Recuperabilidade (Impairment)O gatilho primário para a realização desta reavaliação de longo prazo foi a deterioração acelerada das condições concorrenciais no mercado de aços planos no Brasil.4 A presença contínua de volumes recordes de importações de aço em condições de competição desleal forçou a Companhia a revisar as projeções de fluxo de caixa futuro descontado (Valor em Uso) para suas Unidades Geradoras de Caixa (UGCs).O Impairment de Ativos, totalizando $R\$2.226$ milhões 2, representa a diferença entre o valor contábil dos ativos de longo prazo e seu valor recuperável revisado. Este ajuste reflete que o valor econômico futuro esperado da principal unidade de negócios da Companhia, a Siderurgia, é inferior ao seu custo histórico registrado no balanço.Esta desvalorização é uma admissão formal e auditada de que as premissas de precificação e volume de vendas de longo prazo para os ativos da Siderurgia foram significativamente reduzidas. A perda de valor não está ligada a falhas na gestão operacional corrente – que, como será detalhado, demonstra melhorias – mas sim a um risco externo crônico: a ineficácia regulatória em proteger o mercado local. O impairment funciona como um sinal poderoso para o mercado e os formuladores de políticas de que a capacidade de capitalização e a viabilidade de longo prazo da indústria nacional estão sendo corroídas pela concorrência predatória.Ajuste de Ativos Fiscais Diferidos (AFD)O segundo componente significativo da perda contábil foi o ajuste negativo de $R\$1.4$ bilhão na recuperabilidade dos Ativos Fiscais Diferidos.1Os AFDs representam créditos fiscais que só podem ser realizados se a empresa gerar lucro tributável suficiente no futuro. O Lucro (Prejuízo) Líquido acumulado no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2025 (9M25) foi de $(R\$3.038.716)$ mil no consolidado.3 Quando a Companhia realiza um impairment em seus ativos operacionais, isso implica uma redução nas projeções de rentabilidade futura (Valor em Uso da UGC). Consequentemente, a probabilidade de realizar integralmente esses créditos fiscais diminui.A baixa dos AFDs segue, portanto, a lógica da desvalorização dos ativos operacionais. Se a projeção de rentabilidade é comprometida pela pressão de mercado, a certeza da realização dos créditos fiscais também deve ser reavaliada para ser conservadora.Performance Recorrente (Pro Forma)É essencial isolar a performance operacional recorrente da Companhia, excluindo estes lançamentos de natureza não monetária.
📊 Resultados 3T25 Simplificados (R$ Milhões)
💰 Receita Líquida: R$ 6.604,2M (estável vs. 2T25 📆)
🧮 Lucro Bruto: R$ 446,5M (leve queda 📉)
⚙️ Lucro Operacional: R$ 156,5M (recuperação após ajustes 🔧)
🚫 Impairment de Ativos: R$ 2.226,3M (ajuste não recorrente 🛠️)
💸 Resultado Financeiro: R$ -89,6M (vs. +R$ 145,4M no 2T25 💱)
🧾 IR e CS (estimado): R$ 54,5M (impacto positivo 💡)
📉 Lucro Líquido: R$ 122,9M (virada positiva 🔄)
📊 EBITDA Ajustado: R$ 434,0M (crescimento consistente 📈)
A análise pro forma demonstra que, desconsiderando os ajustes de desvalorização e impostos diferidos, a Companhia teria reportado um Lucro Líquido de aproximadamente $R\$123$ milhões, um valor que está em linha com o resultado do 2T25 ($R\$128$ milhões) e que reflete a resiliência operacional alcançada no período.2III. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL RECORRENTE (EX-IMPAIRMENT)Apesar dos ventos contrários do mercado e do ajuste contábil, o desempenho operacional medido pelo EBITDA ajustado e pela eficiência de custos demonstrou melhora sequencial no 3T25.Análise Consolidada e de CustosO EBITDA Ajustado Consolidado atingiu $R\$434$ milhões, o que representa um aumento de 6,4% em relação ao trimestre anterior (2T25: $R\$408$ milhões).1 Esta performance positiva foi sustentada por um aumento no volume de vendas em ambos os segmentos de Aço e Minério de Ferro, acompanhado por uma significativa melhoria na eficiência de custos da Siderurgia.3A Companhia conseguiu registrar uma redução de 3% no Custo dos Produtos Vendidos por tonelada (CPV/t).3 Este resultado é crítico, pois indica que os ganhos de eficiência resultantes da reforma e do ramp-up do Alto-Forno 3 em Ipatinga, que estava em andamento desde o final de 2023 3, estão se materializando na estrutura de custos. Os menores preços das matérias-primas também contribuíram para a queda do CPV/t, compensando os efeitos negativos de Preço/Mix de vendas que foram observados.3Segmento SiderurgiaA unidade de Siderurgia, a mais exposta à competição desleal, demonstrou capacidade de sustentar volumes e eficiência. O volume de vendas de aço (1.104 kt) cresceu 2% em relação ao 2T25.3 As vendas no Mercado Interno, segmento mais rentável, alcançaram 991 mil toneladas, um aumento de 2,3% T/T, sinalizando uma demanda resiliente por parte dos clientes da Usiminas.2 A Receita Líquida do segmento manteve-se estável, alcançando $R\$6.6$ bilhões.2O esforço para reduzir o CPV/t na Siderurgia representa a capitalização dos investimentos estratégicos realizados ($R\$2.7$ bilhões no Alto-Forno 3).3 O momento em que a Companhia atinge a eficiência máxima de produção, com custos mais baixos, coincide com a formalização da desvalorização de seus ativos. Esta situação demonstra que a maximização da eficiência interna está sendo neutralizada pela predação de preço no mercado doméstico, transformando o impairment em um custo do ambiente de mercado desprotegido.Segmento Mineração (MUSA)O segmento de Mineração, operado pela Mineração Usiminas S.A. (MUSA), atuou como um fator de estabilidade e crescimento do resultado recorrente. O volume de vendas de Minério de Ferro atingiu 2,5 milhões de toneladas no 3T25, o maior volume trimestral desde o 4T21.3A Receita Líquida/t na Mineração aumentou, impulsionada pelos maiores preços internacionais de referência (IODEX 62% Fe CFR China) e pela aplicação de menores descontos por qualidade.2 O EBITDA Ajustado da Mineração alcançou $R\$130$ milhões, um aumento de 13% em relação ao trimestre anterior (2T25: $R\$115$ milhões), com margem de 14%.2 A Mineração, atuando em um mercado de commodity global, contrasta com a Siderurgia, onde a perda de valor está concentrada nos ativos de transformação expostos à concorrência desleal.IV. CONTEXTO MACRO E RISCO COMPETITIVO: O FUNDAMENTO DO IMPAIRMENTO registro da perda por desvalorização não é um evento isolado, mas sim a manifestação contábil da persistente e crescente crise de competição desleal que afeta a indústria siderúrgica brasileira, atuando como o principal risco estrutural de longo prazo.Escalada da Competição DeslealA Usiminas tem reiterado sua preocupação com o volume excessivo de importações, principalmente de aço de origem chinesa, que chega ao Brasil em condições de dumping e afeta diretamente a precificação e os volumes de venda no mercado interno.4O volume importado de aços planos cresceu 33,1% nos nove primeiros meses de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024.4 A Companhia considera que o sistema de cotas-tarifa implementado em junho de 2024 (e renovado em 2025) foi ineficaz em conter o problema.3 O registro do impairment atua como um cálculo formal, inserido no balanço, que incorpora o risco de que os preços futuros do aço no Brasil serão permanentemente pressionados por volumes subsidiados, comprometendo a rentabilidade e o Valor em Uso dos ativos a longo prazo.Reconhecimento Oficial da Prática de DumpingA gravidade do cenário foi formalmente reconhecida através das investigações preliminares de antidumping conduzidas pelo governo brasileiro. Esses relatórios preliminares constataram a prática de dumping com margens significativas, chegando a até BMV:US \$624/t$ para laminados a frio e BMV:US \$575/t$ para revestidos.3Embora a prática e o dano à indústria tenham sido comprovados, a administração observa que a não aplicação preliminar de uma medida efetiva de defesa comercial coloca o Brasil na contramão de outras grandes economias. A Usiminas cita o precedente de mercados como Estados Unidos, Europa e México, que têm implementado medidas robustas para garantir um ambiente competitivo justo.4A decisão de efetuar o impairment reflete, portanto, uma incorporação prudente do risco regulatório futuro. A Companhia está contabilmente refletindo a probabilidade de que, sem uma resposta regulatória eficaz, a rentabilidade esperada para a UGC de Siderurgia será cronicamente baixa, levando à baixa do valor contábil dos ativos fixos. Esta baixa não é apenas um ajuste financeiro, mas sim uma sinalização da destruição de valor imposta pela falta de isonomia competitiva.Impactos Amplos na Cadeia de ValorO risco transcende o setor siderúrgico. Setores chave clientes da Usiminas também são impactados por importações excessivas. Dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) indicaram que o emplacamento de veículos leves importados cresceu 10,8% nos primeiros nove meses de 2025, em comparação com 2024, enquanto os veículos nacionais cresceram apenas 1,6%.4 Da mesma forma, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) reportou alta acumulada anual de 9,1% nas importações do setor, com um déficit comercial de BMV:US \$12.9$ bilhões em 2025.4 A pressão sobre a cadeia de valor industrial brasileira agrava o cenário, reduzindo a demanda e a capacidade de repasse de preços para o aço.V. ANÁLISE DE LIQUIDEZ E ESTRUTURA DE CAPITALEm um trimestre dominado pelo prejuízo contábil, a gestão da estrutura de capital e da liquidez da Usiminas destacou-se, demonstrando resiliência financeira que mitiga o impacto da baixa de ativos.Geração de Caixa e FCFO Fluxo de Caixa Livre (FCF) alcançou $R\$613$ milhões positivos, o que representa a maior geração de caixa livre em dois anos.1 Este resultado positivo foi primariamente consequência da eficiente gestão e liberação de Capital de Giro, que totalizou uma redução de $R\$586$ milhões no trimestre.4 O FCF é a métrica fundamental de saúde da Companhia, pois prova que o prejuízo contábil, por ser de natureza não monetária, não afeta a capacidade da Usiminas de honrar compromissos, investir ou fortalecer seu balanço.O investimento (CAPEX) totalizou $R\$327$ milhões no 3T25 3, mantendo-se em níveis compatíveis com a manutenção e a continuidade dos investimentos estratégicos, demonstrando que o foco na eficiência operacional está sendo sustentado.Gestão da Dívida e Alavancagem HistóricaA Companhia executou uma gestão de dívida agressiva e bem-sucedida, focada na desalavancagem e no alongamento do perfil de amortização.3 A Dívida Líquida foi drasticamente reduzida em 69% em relação ao 2T25, encerrando o 3T25 em $R\$327$ milhões.1 Esta redução foi reflexo de:Redução da Dívida Bruta: A Companhia realizou o resgate antecipado dos Bonds remanescentes com vencimento em 2026, no valor de BMV:US \$206$ milhões (equivalente a $R\$1.1$ bilhão), utilizando recursos do caixa proveniente de uma emissão de Bonds realizada no início de 2025.3 Além disso, realizou o resgate antecipado da $1^{a}$ Série da $9^{a}$ Emissão de Debêntures no valor de $R\$160$ milhões.3Aumento da Posição de Caixa: O Caixa e Equivalentes de Caixa permaneceu robusto, totalizando $R\$6.036$ milhões.3A alavancagem financeira, medida pela relação Dívida Líquida/EBITDA Ajustado LTM (últimos doze meses), caiu para 0,16x (vs. 0,50x no 2T25), atingindo o menor patamar desde o final de 2023.1Tabela 2: Indicadores Chave de Estrutura de Capital (Consolidado - R$ Milhões)
📊 Métricas Financeiras – Evolução Trimestral
🗓️ 3T25 (30/09/2025) 💼 Caixa e Aplicações: R$ 6.036M 📉 Dívida Líquida: R$ 327K 💸 Fluxo de Caixa Livre (FCF): R$ 613K 📊 Alavancagem (DL/EBITDA LTM): 0,16x
🗓️ 2T25 (30/06/2025) 💼 Caixa e Aplicações: R$ 6.744M 📉 Dívida Líquida: R$ 1.046K 💸 Fluxo de Caixa Livre (FCF): R$ 281K 📊 Alavancagem: 0,50x
🗓️ 4T24 (31/12/2024) 💼 Caixa e Aplicações: R$ 5.954M 📉 Dívida Líquida: R$ 937K 💸 FCF: N/A 📊 Alavancagem: 0,58x
O forte posicionamento de caixa e a mínima alavancagem demonstram que a Usiminas priorizou a fortificação do balanço para resistir a um cenário de estresse prolongado no mercado de aço. O balanço robusto, sustentado pela disciplina financeira, foi inclusive citado pela Administração como um fator que poderia possibilitar a deliberação de distribuição de dividendos ainda em 2025, apesar do resultado contábil negativo.1VI. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES ESTRATÉGICASO resultado reportado pela Usiminas no 3T25 é uma clara materialização de um risco estratégico e regulatório, e não de uma crise operacional ou de liquidez. O prejuízo líquido de $R\$3.5$ bilhões, impulsionado pelo impairment e pelo ajuste de AFDs (totalizando $R\$3.6$ bilhões), representa um evento não caixa que formaliza a baixa do valor contábil dos ativos de Siderurgia devido à expectativa de rentabilidade futura cronicamente deprimida pela competição desleal e pelo dumping.A análise da performance recorrente, no entanto, revela uma gestão eficiente e resiliente. O EBITDA Ajustado de $R\$434$ milhões (crescimento de 6,4% T/T) e a substancial redução do CPV/t na Siderurgia confirmam que a gestão interna está capitalizando os investimentos estratégicos (exemplo: Alto-Forno 3). O fato de o Lucro Líquido Pro Forma ser positivo ($R\$123$ milhões) evidencia a dissociação entre a contabilidade de longo prazo e a performance de curto prazo.O principal desafio da Companhia permanece no ambiente externo. A Usiminas está atingindo a eficiência máxima de custo em um momento em que essa vantagem é neutralizada pela entrada de aço subsidiado. O impairment atua como um poderoso sinal para os reguladores brasileiros sobre o custo da inação em face do dumping comprovado.3 A confiança da Companhia na aplicação de medidas efetivas de defesa comercial 4 deve ser monitorada, pois a tese de valor de longo prazo da Siderurgia depende intrinsecamente da correção dessas distorções competitivas.Do ponto de vista financeiro, a Usiminas encerrou o 3T25 em uma posição de força defensiva incomparável. O Fluxo de Caixa Livre recorde de $R\$613$ milhões e a alavancagem de 0,16x (Dívida Líquida/EBITDA LTM) 1 asseguram que a Companhia possui a liquidez e a flexibilidade necessárias para atravessar um período prolongado de pressão sobre as margens, mantendo a capacidade de honrar sua dívida e potencialmente remunerar acionistas.Recomenda-se que investidores e analistas mantenham o foco na capacidade de geração de Fluxo de Caixa Operacional e nos indicadores de eficiência de custos (CPV/t), em detrimento do resultado líquido contábil afetado por eventos não recorrentes. A Usiminas está blindada contra o risco de crédito, mas a destrava do valor de longo prazo dos seus ativos de Siderurgia está condicionada à resolução urgente e eficaz do risco regulatório e da competição desleal no mercado brasileiro.
IBOV-Dia de vencimento de opções no Brasil e nos EUA📉 Hoje: Dia de vencimento de opções no Brasil e nos EUA
🇧🇷 Brasil (B3) 📅 Hoje é a terceira sexta-feira do mês, o que significa vencimento das opções sobre ações. 📈 Traders estão ajustando posições, rolando contratos e encerrando operações — o mercado costuma ter volume elevado e volatilidade intensa. 📊 O Ibovespa tende a oscilar mais, especialmente nos papéis com maior concentração de opções (como Petrobras, Vale, 🏦 bancos).
🇺🇸 Estados Unidos 📅 Também é dia de vencimento de opções mensais, com destaque para ações e ETFs. ⏰ O vencimento ocorre na terceira sexta-feira de cada mês, e em dias como hoje, o mercado americano costuma ter movimentos bruscos, especialmente na última hora de pregão. 📉 Além disso, hoje é um dia de queda nos futuros americanos, refletindo tensões geopolíticas e ajustes técnicos.
🌍 Conflito Trump x China reacende guerra comercial 💥 O presidente Donald Trump anunciou tarifas extras de 100% sobre produtos chineses, válidas a partir de 1º de novembro. ⚙️ A medida foi uma resposta à decisão da China de restringir exportações de terras raras, insumos críticos para tecnologia e energia limpa. 🔥 A China prometeu retaliações severas, reacendendo temores de uma nova guerra comercial. 🌐 Isso está pressionando os mercados globais — especialmente os futuros americanos, que caem agora com receio de impactos na cadeia produtiva e na inflação.
📊 Futuros americanos em queda 📉 O índice EN EU S 100EW GR (ES1) está caindo 1,57% neste momento. ⚠️ A queda reflete o nervosismo com o confronto EUA-China e o vencimento de opções, que amplifica os movimentos de mercado.
"IBOV pode lateralizar mas ainda não interrompe a tendência""IBOV 🔻pode lateralizar mas ainda não interrompe a tendência"
A proximidade da temporada de resultados do terceiro trimestre é um momento estratégico no mercado. E os grandes players sabem disso muito bem.
📊 Por que isso importa agora:
Movimentos antecipados: Investidores institucionais costumam se posicionar antes da divulgação dos balanços, apostando em empresas que devem surpreender positivamente.
Volatilidade aumentada: A expectativa de resultados pode gerar oscilações fortes, especialmente em ações com histórico de surpresas ou guidance revisado.
Setores com potencial: Bancos, varejo, energia e tecnologia são setores que tradicionalmente mostram volatilidade nessa época — seja por resultados operacionais ou por sinalizações sobre o fim de ano.
🔍 O que observar:
Margens e guidance: Empresas que mantêm ou elevam projeções para o 4º trimestre tendem a atrair fluxo.
Revisões de analistas: Fique atento às revisões de preço-alvo e recomendação — elas costumam antecipar o movimento dos grandes fundos.
Volume e opções: Aumento de volume e movimentação em derivativos pode indicar posicionamento institucional.
🧭 Cenário geral:
A tensão entre EUA e China, somada à derrota do governo brasileiro na MP do IOF, aumentou a aversão ao risco e pressionou o mercado
qui estão os principais destaques que influenciaram a queda do Ibovespa na sexta-feira, 10 de outubro:
🔻 Setores que mais pesaram:
Saúde: Ações como Hapvida estiveram entre os piores desempenhos do dia.
Siderurgia: Empresas do setor também puxaram o índice para baixo, refletindo preocupações com demanda global e preços de commodities.
📈 Contraponto positivo:
Ambipar e Aura Minerals se destacaram com alta, ajudando a limitar as perdas do índice.
Esses movimentos refletem um cenário de cautela, com investidores reagindo a fatores externos (como queda em Wall Street e no petróleo) e internos (como incertezas fiscais)
"ITAÚ -ITUB4 está bem precificado, mas o Crédito pode complicar"📊 Resultados Financeiros
Lucro recorrente gerencial: R$ 11,5 bilhões (↑3,4% vs. 1T25; ↑14,3% vs. 2T24)
Margem financeira com clientes: R$ 30,3 bilhões (↑3,1% vs. 1T25; ↑15,4% vs. 2T24)
Retorno sobre patrimônio (ROE): 23,3% consolidado; 24,4% no Brasil
Índice de inadimplência >90 dias (NPL): 1,9% consolidado; estável em relação ao trimestre anterior
💳 Carteira de Crédito
Total da carteira: R$ 1,389 trilhão (↑0,4% vs. 1T25; ↑7,3% vs. 2T24)
Segmentos com maior crescimento:
Crédito imobiliário: ↑17,2% vs. 2T24
Micro, pequenas e médias empresas: ↑13,1%
Grandes empresas: ↑6,4%
Cartão de crédito financiado: crescimento de 6,1% no ano
📈 Receita de Serviços e Seguros
Receita de serviços: R$ 11,3 bilhões (↑1,0% vs. 1T25)
Resultado de seguros, previdência e capitalização: R$ 2,8 bilhões (↑8,8% vs. 1T25; ↑17,3% vs. 2T24)
Captação líquida em fundos: R$ 47,5 bilhões no trimestre
🧠 Iniciativas Digitais e Inovação
SuperApp Itaú:
+25% no uso por cliente
19 lançamentos de produtos em 18 meses
Migração para plataforma fullbank:
10,1 milhões de clientes migrados
99,3% de conversão
NPS acima de 80 pontos
📌 Guidance (Projeções para 2025)
Carteira de crédito: crescimento entre 4,5% e 8,5%
Margem financeira com clientes: crescimento entre 11,0% e 14,0%
Receita de serviços e seguros: crescimento entre 4,0% e 7,0%
Custo do crédito: entre R$ 34,5 bi e R$ 38,5 bi
Análise Aprofundada da Gerdau (GGBR4) e Projeção da TendênciaAnálise Aprofundada da Gerdau (GGBR4) e Projeção da Tendência para o Final do 3º Trimestre de 2025
1. Resumo Executivo
O presente relatório detalha uma análise aprofundada da Gerdau S.A. (GGBR4), examinando seu desempenho financeiro e operacional consolidado e por segmento entre o 1º trimestre de 2024 (1T24) e o 2º trimestre de 2025 (2T25). A análise considera a influência de tarifas e medidas comerciais, além de uma avaliação comparativa com pares do setor. O cenário que emerge é um de dualidade estratégica, onde a Operação de Negócio (ON) América do Norte atua como um baluarte de resiliência e crescimento, compensando um ambiente de mercado severamente desafiador no Brasil, que é impactado por uma sobreoferta global e um nível recorde de importações. A gestão da Gerdau tem demonstrado uma disciplina financeira notável, mantendo um balanço sólido e implementando uma estratégia de alocação de capital que é, em muitos aspectos, contracíclica, direcionando investimentos significativos para projetos de longo prazo no Brasil, mesmo diante das dificuldades atuais.
A projeção para o 3T25 e o final de 2025 aponta para uma tendência de recuperação gradual e sustentada. Essa tendência é impulsionada, em grande parte, pela performance robusta da América do Norte e pela maturação incipiente de projetos estratégicos no Brasil. O preço de fechamento de R$16,68 em 25/09/2025, objeto desta análise, é avaliado como conservador, pois reflete uma percepção de mercado que pode estar subvalorizando o potencial de crescimento de longo prazo da companhia. Analistas de mercado, em sua maioria, convergem em um preço-alvo mais elevado para o final de 2025, sugerindo um potencial de valorização que ainda não foi totalmente refletido no preço atual das ações.
2. Análise Financeira Consolidada: Tendência de 2024 a 2T25
O desempenho consolidado da Gerdau no período de 2024 a 2T25 revela uma empresa que, apesar de enfrentar um macroambiente adverso e volátil, conseguiu manter a sua estabilidade financeira e dar continuidade à sua estratégia de longo prazo.
Receita Líquida e Vendas de Aço
A Receita Líquida consolidada da Gerdau demonstrou uma resiliência notável ao longo do período. Após um desempenho de R16,21bilho~esno1T24 ,areceitacresceusequencialmente,alcanc\candoR17,38 bilhões no 3T24 e se estabilizando em torno de R$17,5 bilhões no 2T25.3 O volume de vendas de aço acompanhou essa tendência, registrando 2,7 Mt no 1T24, 2,8 Mt no 3T24, e 2,8 Mt no 2T25.1 Este padrão demonstra a capacidade da companhia de manter o volume de vendas e a receita, mesmo em um cenário de sobreoferta global de aço.1 A flutuação da receita em Reais é, em parte, um reflexo do efeito cambial da conversão dos resultados da Operação América do Norte, que é o principal pilar de rentabilidade da companhia.1
EBITDA Ajustado e Rentabilidade
O EBITDA Ajustado da Gerdau oscilou no período, mas sua base demonstrou-se sólida. Após um valor de R2,81bilho~esno1T24eumaquedaparaR2,62 bilhões no 2T24, o EBITDA ajustado se recuperou para R3,02bilho~esno3T24,antesdefecharoanode2024emR2,39 bilhões.1 A recuperação sequencial em 2025 é notável, com o EBITDA Ajustado subindo de R
2,40bilho~esno1T25paraR2,56 bilhões no 2T25.1 A margem EBITDA, no entanto, foi pressionada por um cenário de custos elevados e preços de venda mais baixos, caindo de 17,4% no 1T24 para 15,8% no 2T24.2 A recuperação da rentabilidade em 2025 é um reflexo da capacidade da empresa de se ajustar e otimizar suas operações, com o Lucro Líquido Ajustado subindo 14% no 2T25 em relação ao 1T25.1 O EBITDA anual consolidado de 2024 foi de R$10,8 bilhões.1
Fluxo de Caixa e Alocação de Capital
A Gerdau demonstrou uma disciplina estratégica na alocação de capital. O Fluxo de Caixa Livre (FCL) teve um ponto de inflexão importante no 2T24, tornando-se positivo em R89milho~es,revertendooresultadonegativodeR-610 milhões do trimestre anterior.1 No entanto, os trimestres subsequentes viram um aumento nos investimentos em CAPEX e, consequentemente, um FCL negativo, de R$-1.252 milhões no 1T25 e R$-773 milhões no 2T25.1 O CAPEX de R
6,2bilho~esem2024eoplanodeR6,0 bilhões para 2025, com foco em manutenção e competitividade, são o principal motor desses resultados de fluxo de caixa.1 Essa alocação de capital é um elemento central da estratégia da companhia, que visa fortalecer sua posição de mercado a longo prazo.
Saúde Financeira e Alavancagem
A alavancagem da companhia, medida pela Dívida Líquida/EBITDA, manteve-se em patamares baixos e saudáveis, variando de 0,32x no 3T24 para 0,85x no 2T25.1 Esse aumento na alavancagem em 2025 reflete a estratégia da empresa de financiar seus projetos de crescimento e alongar o perfil de vencimento de sua dívida. No 2T25, a empresa reforçou sua liquidez com a emissão de bonds no valor de US
650milho~esededebe^nturesdeR1,4 bilhão, o que garante os recursos necessários para a execução de sua estratégia de crescimento de longo prazo.1 A estabilidade do EBITDA consolidado em 2025, em um contexto de mercado brasileiro extremamente volátil e com margens pressionadas, não é acidental. Esse desempenho é um testemunho da eficácia da diversificação geográfica, com a performance robusta e previsível da Operação América do Norte atuando como um baluarte para o grupo e compensando o desempenho mais fraco do Brasil. Isso é corroborado pelo fato de que a América do Norte foi responsável por 61% do EBITDA consolidado no 2T25.1
📊 Resumo Financeiro Trimestral (R$ milhões)
🔹 Receita Líquida Consolidada A empresa manteve uma trajetória de crescimento estável:
1T24: R$ 16.210
2T24: R$ 16.616
3T24: R$ 17.378
4T24: R$ 16.822
1T25: R$ 17.375
2T25: R$ 17.526 📈 Tendência positiva, com leve oscilação no final de 2024.
💰 EBITDA Ajustado Indicador de desempenho operacional:
Pico em 3T24 com R$ 3.016
Queda no 4T24 (R$ 2.391), mas recuperação gradual em 2025 📉 Oscilação indica desafios operacionais no fim de 2024.
📈 Lucro Líquido Ajustado
3T24 foi o melhor trimestre: R$ 1.432
Queda acentuada no 4T24: R$ 666
Recuperação em 2025, chegando a R$ 864 no 2T25 💡 Lucro ainda abaixo do pico, mas em trajetória de recuperação.
🏗️ CAPEX (Investimentos)
Forte aumento no 4T24: R$ 2.396
Mantém patamar elevado em 2025 🔧 Indica foco em expansão e modernização.
📉 Dívida Líquida / EBITDA (LTM)
Melhor índice em 3T24: 0,32x
Crescimento da alavancagem em 2025, chegando a 0,85x ⚠️ Atenção ao aumento da dívida em relação ao desempenho operacional.
💸 Fluxo de Caixa Livre
Forte geração no 3T24: R$ 2.974
Queda nos trimestres seguintes, com valores negativos em 1T25 e 2T25 🚨 Sinal de pressão no caixa, possivelmente devido ao alto CAPEX.
3. Análise Detalhada por Segmento Operacional
A performance consolidada da Gerdau é um resultado direto da dinâmica de cada um de seus principais mercados, com contrastes evidentes entre os segmentos.
3.1. Operação América do Norte: O Pilar da Rentabilidade
A América do Norte tem sido o principal motor de crescimento da Gerdau. No 2T25, o volume de vendas de aços longos foi de 1.256 mil toneladas, um aumento de 2,2% em relação ao 1T25, com a Receita Líquida crescendo 4,2% para R9,14bilho~es. Arentabilidadedosegmentofoinotaˊvel,comoEBITDAdisparandoparaR1,64 bilhão, um crescimento de 36,5% em relação ao trimestre anterior, e a margem EBITDA se expandindo para 17,9%.1 A utilização da capacidade se manteve em patamares robustos, com a aciaria e os laminados operando a 86% e 89%, respectivamente.1
A forte performance é atribuída à demanda resiliente do setor de construção não-residencial e de infraestrutura. A carteira de pedidos (backlog) se manteve em patamares elevados, com uma média de 75 dias no 2T25, o que indica uma demanda contínua e saudável.1 A expansão do "metal spread" (a diferença entre o preço de venda e o custo da sucata) e a redução das importações, em função da reaplicação de tarifas comerciais como a Seção 232 nos Estados Unidos, também contribuíram significativamente para a rentabilidade do segmento.1
3.2. Operação Brasil: O Desafio das Importações e a Estratégia de Otimização
O mercado brasileiro tem enfrentado um cenário extremamente competitivo. A taxa de penetração de aço importado atingiu um recorde histórico de 26% no 2T25, um aumento de 3,9 pontos percentuais em relação ao 2T24.1 Esse volume recorde de importações, proveniente principalmente da China, tem gerado uma intensa pressão sobre os preços no mercado doméstico, impactando negativamente os volumes de vendas e as margens do segmento.1 O EBITDA do segmento Brasil foi de R$854 milhões no 2T25, uma queda de 2,4% em relação ao 1T25, e a margem EBITDA recuou de 14,6% para 12,0%.1
Em resposta a esse cenário desafiador, a Gerdau implementou iniciativas de otimização e redução de custos, incluindo a hibernação de unidades em 2024, que geraram custos não recorrentes no 2T24.1 A empresa também está focada em projetos estratégicos de CAPEX para aumentar sua competitividade a longo prazo. O
start-up da expansão de bobinas a quente na unidade de Ouro Branco ocorreu no 1T25, com um potencial de geração de EBITDA de aproximadamente R400milho~es. Aleˊmdisso,oprojetodeMinerac\ca~oMiguelBurnier,comprevisa~ode∗start−up∗no4T25eumpotencialdeEBITDAdeaproximadamenteR1,1 bilhão, está com 72% de avanço físico.1
Essa alocação de capital em projetos de longo prazo no Brasil, mesmo em um ambiente de mercado desfavorável, é uma demonstração de confiança nos fundamentos de demanda do país (construção civil, indústria automotiva) e na eventual superação das distorções causadas pelas importações. A Gerdau está optando por absorver a pressão de custos e margens no curto prazo para se posicionar com uma vantagem competitiva sustentável no futuro.
🏭 Desempenho Operacional – 1T25 e 2T25
🌎 América do Norte 🔹 Volume de Vendas:
1T25: 1.229 mil toneladas
2T25: 1.256 mil toneladas 📦 Crescimento leve, mas consistente.
🔧 Utilização da Aciaria:
1T25: 81%
2T25: 86% 🔥 Alta eficiência na produção de aço.
🌀 Utilização de Laminados:
1T25: 86%
2T25: 89% 📈 Operação quase no limite da capacidade.
💰 EBITDA:
1T25: R$ 1.198 milhões
2T25: R$ 1.635 milhões 🚀 Forte crescimento operacional.
📊 Margem EBITDA:
1T25: 13,7%
2T25: 17,9% 💎 Margem robusta, refletindo boa rentabilidade.
🇧🇷 Brasil 🔹 Volume de Vendas:
1T25: 1.340 mil toneladas
2T25: 1.356 mil toneladas 📦 Mantém liderança em volume.
🔧 Utilização da Aciaria:
Ambos os trimestres: 73% ⚙️ Estabilidade, mas abaixo da América do Norte.
🌀 Utilização de Laminados:
1T25: 57%
2T25: 60% 📉 Capacidade ociosa ainda elevada.
💰 EBITDA:
1T25: R$ 877 milhões
2T25: R$ 854 milhões 📉 Leve queda, sinal de pressão nos custos.
📊 Margem EBITDA:
1T25: 14,6%
2T25: 12,0% ⚠️ Redução na rentabilidade.
4. Influência de Tarifas e Medidas Comerciais
A política comercial global exerce uma influência decisiva no desempenho da Gerdau em seus diferentes segmentos.
No Brasil, a importação de aço tem sido o principal obstáculo. A taxa de penetração de aço importado escalou de 18,5% em 2024 para 26% no 2T25 1, um volume considerado um recorde histórico. A Gerdau tem expressado publicamente a ineficácia do atual sistema de cota-tarifa e a urgência por aprimoramentos, como a implementação de uma salvaguarda emergencial e maior celeridade nos processos de antidumping.1 A lentidão na resposta governamental a essa questão representa um risco explícito para a sustentabilidade do mercado doméstico, sendo um fator de incerteza para a operação brasileira.1
Em forte contraste, as operações da Gerdau na América do Norte se beneficiam diretamente de um ambiente mais protecionista. A reaplicação de tarifas como a Seção 232 nos Estados Unidos e outras políticas comerciais favoráveis têm reduzido o nível de importações na região. Esse cenário permite que a Gerdau se beneficie de um mercado mais equilibrado, com margens e preços mais saudáveis.1
Existe uma interconexão entre as políticas de tarifas dos EUA e a pressão de mercado no Brasil. Ao restringir o acesso ao mercado norte-americano, o excesso de aço de outros países, principalmente a China, é redirecionado para mercados menos protegidos como o brasileiro. O relatório da Gerdau para o 2T25 explicita o risco de "novos recordes de importação caso não haja aprimoramento nos mecanismos de defesa comercial" no Brasil.1 Isso demonstra que o protecionismo em uma região pode gerar um efeito cascata em outra, e a diversificação geográfica da Gerdau é o mecanismo estratégico para mitigar esse risco sistêmico.
5. Múltiplos e Comparação com Pares do Setor
A avaliação da Gerdau (GGBR4) deve ser analisada à luz de sua disciplina financeira e seu posicionamento estratégico em relação aos seus pares.
A Gerdau apresenta um perfil de alavancagem extremamente saudável e conservador para um setor de uso intensivo de capital. A relação Dívida Líquida/EBITDA de 0,85x no 2T25 é um patamar baixo, apesar de ter aumentado em relação aos trimestres anteriores devido aos investimentos.8 A Gerdau negocia com um P/L de aproximadamente 10,3x, enquanto o P/S é de 0,51x, o que sugere uma avaliação atrativa.10
Em comparação com concorrentes nacionais, o contraste é evidente. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) apresenta um nível de alavancagem significativamente maior, com uma relação Dívida Líquida/EBITDA de 6,10x, o que a coloca em uma posição de maior risco financeiro.12 A Usiminas (USIM5), por sua vez, tem um perfil que sugere um múltiplo de avaliação mais baixo devido às altas exigências de investimento e ao Fluxo de Caixa Livre negativo projetado para o futuro próximo.13
A análise de pares internacionais reforça a dinâmica regional. A Nucor (NUE), um dos maiores players da América do Norte, reportou um sólido EBITDA de US$1,30 bilhão e um aumento na utilização de capacidade para 85% no 2T25 14, validando a tese de que o mercado norte-americano goza de boa saúde. A Ternium (TX) também teve um desempenho robusto no 2T25, impulsionado pela alta nos preços do aço no México.15
Há uma lacuna entre a percepção de risco do mercado e o valor fundamental da Gerdau. Apesar dos múltiplos favoráveis e da forte recomendação de compra por analistas, com preços-alvo entre R20,00eR23,00 para o final de 2025 16, a ação GGBR4 negocia a um preço significativamente inferior. Essa diferença sugere que o mercado pode estar supervalorizando os desafios do Brasil e subvalorizando a performance consistente da América do Norte e o potencial de longo prazo dos projetos de CAPEX. A disciplina financeira da Gerdau em um setor conhecido por seus ciclos de alta alavancagem é um diferencial que justifica a confiança dos analistas em uma reavaliação futura da ação.
📊 Comparativo de Múltiplos Financeiros – Gerdau, CSN e Usiminas
🏢 Gerdau (GGBR4) 🔹 P/E (Preço/Lucro): 10.3x 📈 Valorização moderada em relação ao lucro. 🔹 Dívida Líquida/EBITDA: 0.85x 💼 Alavancagem controlada. 🔹 Dividend Yield (TTM): 3.53% 💸 Retorno razoável ao acionista. 🔹 Dívida Bruta: R$ 18,1 bilhões (2T25) 📉 Dívida sob controle. 🔹 EV/EBITDA: n/a ❓ Informação não disponível.
🏗️ CSN (CSNA3) 🔹 P/E (Preço/Lucro): n/a ❓ Sem dados disponíveis. 🔹 EV/EBITDA: 5.13x 📊 Valorização mais agressiva frente ao EBITDA. 🔹 Dívida Líquida/EBITDA: 6.10x ⚠️ Alavancagem elevada, exige atenção. 🔹 Dividend Yield (TTM): 10.09% 💰 Excelente retorno ao acionista. 🔹 Dívida Bruta: R$ 52,64 bilhões (último dado) 📉 Nível de endividamento bastante alto.
🏭 Usiminas (USIM5) 🔹 P/E (Preço/Lucro): 10.3x 📈 Valorização semelhante à Gerdau. 🔹 EV/EBITDA: 3.0x (estimado para 2026) 🔮 Expectativa de bom desempenho futuro. 🔹 Dívida Líquida/EBITDA: 0.50x ✅ Alavancagem muito baixa. 🔹 Dividend Yield (TTM): n/a ❓ Sem dados disponíveis. 🔹 Dívida Bruta: n/a ❓ Informação não divulgada.
6. Projeção e Tendência da Ação GGBR4 para o 3º Trimestre de 2025 e Final de 2025
Com base na análise multifacetada, é possível traçar uma projeção para a tendência da ação GGBR4.
A previsão de analistas aponta para um aumento de 5% no EBITDA consolidado no 3T25, para R$2,7 bilhões, em relação ao 2T25.7 Esse crescimento será impulsionado pela América do Norte, que deve continuar com volumes fortes e expansão de margens.1 No Brasil, a pressão das importações deve continuar, mas há uma expectativa de recuperação de margens no 2S25 devido à redução de custos operacionais.1 O
start-up da expansão de bobinas a quente no 1T25 e o avanço da mineração de Miguel Burnier, com previsão de start-up no 4T25, podem gerar um otimismo adicional no mercado, levando o preço das ações a refletir parcialmente o futuro potencial de EBITDA desses projetos.1
O preço de R$ 16,68,comfechamentoem25/09/2025,representaumaavaliac\ca~oconservadoraparaaGerdau.Estevalorestaˊsignificativamenteabaixodoprec\co−alvodeR20,00 da Genial e R23,00daXPInvestimentosparaofinalde2025. Atende^nciaparaaac\ca~ono3T25enofinalde2025eˊdealta,aˋmedidaqueomercadocomec\caaprecificaratesedeinvestimentodelongoprazodaGerdau.Oprec\coatualeˊmaiscompatıˊvelcomumavisa~odecurtoprazoquesuperestimaosriscosdaimportac\ca~onoBrasilena~oatribuivalortotalaosprojetosdecrescimento.Paraqueaac\ca~oatinjaoprec\co−alvodeR23, seria necessária uma valorização de aproximadamente 38%, o que é viável, mas depende da materialização de resultados operacionais mais fortes e de um cenário mais favorável no mercado brasileiro.
A reavaliação da GGBR4 do seu preço atual para os patamares-alvo previstos pelos analistas não é um evento passivo; ela dependerá de catalisadores específicos. Os principais catalisadores seriam: 1) o aumento tangível e reportado do EBITDA proveniente dos projetos de expansão recém-concluídos (Bobinas a Quente e Mineração Miguel Burnier) 1; e 2) uma ação governamental mais decisiva no Brasil para conter as importações de aço, reduzindo o risco do mercado doméstico.1 Enquanto esses catalisadores não se concretizarem, a ação pode continuar a negociar com um prêmio de risco, mesmo com fundamentos sólidos. A principal ameaça a essa tendência de alta seria a manutenção do cenário de importações descontroladas no Brasil, que poderia erodir as margens e a confiança do mercado, e a incerteza macroeconômica global, incluindo a manutenção de altas taxas de juros, que pode impactar a demanda por aço.
7. Conclusão e Perspectivas de Longo Prazo
A Gerdau S.A. demonstrou uma notável capacidade de adaptar-se a um cenário global e doméstico volátil. Sua estratégia de diversificação geográfica, com a Operação América do Norte atuando como um baluarte de rentabilidade, tem sido fundamental para a resiliência dos resultados consolidados. Embora a Operação Brasil enfrente desafios significativos, a disciplina de capital da empresa e os investimentos estratégicos de longo prazo a preparam para um ciclo de mercado mais favorável.
O preço de R$16,68 em 25/09/2025, se mantido, representa uma oportunidade de investimento, dada a diferença para os preços-alvo dos analistas. A tendência futura da GGBR4 dependerá da continuidade da performance na América do Norte e da materialização dos ganhos de eficiência e EBITDA dos projetos de crescimento no Brasil. O mercado, que atualmente precifica o risco, provavelmente começará a precificar o potencial de retorno à medida que a empresa entregar os resultados esperados, tornando a tese de valorização bastante sólida no médio e longo prazo.
"Assaí (ASAI3) resiliência em seus fundamentos" mas e o 3t2025?🔍 Assaí (ASAI3) em foco: desempenho financeiro no 2T25
No segundo trimestre de 2025, o Assaí apresentou resultados mistos, com sinais de estabilidade em alguns indicadores e leve pressão em outros. Vamos aos destaques:
💰 Valuation em movimento
O P/L (Preço/Lucro) ficou em 17,1x, levemente abaixo do 1T25 (17,4x), indicando uma pequena melhora na lucratividade relativa.
O EV/EBITDA caiu para 6,9x, mostrando que o mercado está atribuindo um valor mais atrativo à geração de caixa da empresa.
Já o P/VP recuou para 3,4x, sugerindo uma leve reprecificação do valor patrimonial 📉.
📉 Endividamento sob controle
A relação Dívida Líquida/EBITDA ficou em 3,17x, praticamente estável em relação ao trimestre anterior. Isso mostra que a alavancagem está sendo mantida dentro de parâmetros aceitáveis, mesmo com o cenário desafiador 💼.
📈 Rentabilidade com nuances
A Margem Bruta subiu para 16,7%, sinalizando eficiência operacional.
A Margem EBITDA Ajustado também cresceu para 5,7%, refletindo controle de custos e ganhos operacionais.
Já a Margem Líquida foi de 1,4%, mas com um detalhe importante: esse número foi inflado por créditos fiscais não recorrentes. Sem esse efeito, a margem ajustada seria de 0,9% ⚠️.
📊 Metodologia e contexto Todos os múltiplos foram calculados com base nos dados Pré-IFRS16, conforme destacado nos relatórios oficiais da companhia. Isso garante uma visão mais fiel da realidade operacional e financeira do Assaí 🧾.
📌 Conclusão O Assaí segue mostrando resiliência em seus fundamentos, com múltiplos de valuation mais atrativos e rentabilidade ajustada em linha com o histórico. A gestão da dívida continua eficiente, e os resultados do 2T25 reforçam a importância de olhar além dos números brutos — especialmente quando há efeitos não recorrentes envolvidos 🔎.
"MAGAZINE LUIZA- MGLU3 FICOU MUITO CARO"📉"MAGAZINE LUIZA-🔸🔸 MGLU3 FICOU MUITO CARO"📉
📊 Magazine Luiza (MGLU3): Entre a Resiliência Operacional e o Desafio dos Juros. Qual o Preço Justo?
Publicado em: 18 de setembro de 2025
Hoje, com as ações do Magazine Luiza (MGLU3) negociadas na casa dos R$ 11,42, muitos investidores se perguntam: qual o real valor da companhia e o que esperar para o futuro? Para responder a essa pergunta, mergulhamos nos dados do mais recente relatório financeiro da empresa — o ITR do segundo trimestre de 2025 — e traçamos cenários para entender o que pode destravar o valor da ação.
📉 Raio-X do 2º Trimestre de 2025: Um Resultado Amargo
O Magazine Luiza enfrentou um trimestre desafiador. Apesar de um leve crescimento na receita, o resultado final foi negativo. Vamos entender o que aconteceu 👇
🔹 Receita Líquida: R$ 9,13 bilhões 🔹 Resultado Financeiro: -R$ 495,6 milhões 🔹 Lucro/Prejuízo Líquido: -R$ 24,4 milhões
📊 Em comparação com o mesmo período de 2024:
🔸 Receita subiu timidamente (de R$ 9,01 bi para R$ 9,13 bi) 🔸 O resultado financeiro piorou (de -R$ 401,1 mi para -R$ 495,6 mi) 🔸 O lucro virou prejuízo (de +R$ 23,6 mi para -R$ 24,4 mi)
💣 O grande vilão? As despesas financeiras, que cresceram 18,9% e engoliram todo o lucro operacional. Isso inclui juros da dívida e custos com antecipação de recebíveis.
💪 Mas nem tudo foi negativo: a empresa mostrou resiliência na geração de caixa operacional, sinal de que o varejo segue forte e eficiente.
📈 Múltiplos e Valuation: Onde Estamos Hoje?
Com a cotação atual de R$ 11,42, o valor de mercado do Magazine Luiza é de aproximadamente R$ 8,44 bilhões. Com base nos últimos 12 meses, os múltiplos são:
P/L (Preço/Lucro): 36,7x
P/VPA (Preço/Valor Patrimonial): 0,76x
EV/EBITDA: 4,11x
🔹 O P/VPA abaixo de 1 indica que a ação está abaixo do valor patrimonial. 🔹 O P/L elevado reflete lucros baixos e voláteis. 🔹 O EV/EBITDA mostra uma geração de caixa mais estável — foco dos analistas.
🚀 Cenários Futuros: O Caminho Para a Valorização
📌 Cenário 1: P/L de 19
Para justificar um múltiplo P/L de 19 com o preço atual, a empresa precisaria entregar um lucro líquido anual de R$ 444,2 milhões — quase o dobro do resultado atual de R$ 229,8 milhões. Esse nível de lucratividade nunca foi atingido em 12 meses.
📌 Cenário 2: Alta Performance
Se a empresa alcançasse R$ 200 milhões de lucro por trimestre (R$ 800 milhões/ano), e o mercado atribuísse um P/L de 20, o preço justo da ação seria R$ 21,65 — um potencial de alta de quase 90%.
📉 Projeção para o 3T25 e Impacto no Preço Justo
Com consumo ainda tímido e juros elevados, projetamos um lucro líquido ajustado entre R$ 5 milhões e R$ 40 milhões.
🔻 Isso reduziria o lucro acumulado dos últimos 12 meses, já que o 3T24 (R$ 102,4 milhões) sairia da base de cálculo.
➡️ Nesse cenário, para um P/L de 20, o preço justo da ação estaria entre R$ 3,58 e R$ 4,53.
🧠 Conclusão
O Magazine Luiza mostra uma operação de varejo resiliente e geradora de caixa, mas enfrenta forte pressão na última linha do balanço devido à estrutura de capital e aos juros altos.
🔑 Gatilho principal para valorização: Queda na taxa Selic, que pode aliviar despesas financeiras e permitir que a força operacional se converta em lucros mais robustos.
⚠️ Aviso Legal: Este relatório é baseado em informações públicas e projeções. Possui caráter analítico e educacional, não constituindo recomendação de compra ou venda de ativos.
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Relatório de Análise Macroeconômica e Projeção para a Decisão do Copom
Resumo Executivo
Este relatório apresenta uma análise aprofundada dos mais recentes dados macroeconômicos brasileiros, englobando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de Vendas no Varejo e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. A análise revela um cenário de contrastes significativo, onde a atividade econômica mostra sinais claros de resfriamento, enquanto o mercado de trabalho mantém uma resiliência notável. A inflação, embora em desaceleração no seu índice geral, persiste em segmentos cruciais, como o de serviços. Diante desse quadro de desinflação incompleta e de pressão advindas do mercado de trabalho, a decisão mais voluntária e logicamente consistente para o Comitê de Política Monetária (Copom) é a manutenção da taxa Selic em 15,00% ao ano. A comunicação oficial do Banco Central será o ponto focal da atenção dos mercados, com a expectativa de que a autoridade monetária reforce a necessidade de vigilância e a dependência de dados para ancorar com certeza as expectativas de inflação de longo prazo.
1. Introdução: O Contexto da Reunião do Copom
A economia brasileira se encontra em um ponto de inflexão crítica, com a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que se inicia em 16 de setembro e terá sua decisão anunciada no dia 17, ocorrendo sob um cenário de sinais macroeconômicos divergentes. Enquanto alguns indicadores, como o de atividade e o de comércio, apontam para a efetividade da política monetária restritiva rompida, outros, em especial os relativos ao mercado de trabalho e à inflação de serviços, sinalizando desafios persistentes para as declarações do processo desinflacionário.
O objetivo deste relatório é integrar os dados dos principais indicadores econômicos para fornecer um panorama coeso e fundamentado. O objetivo é conectar as leituras de inflação, atividade econômica e mercado de trabalho para projetar, com alto grau de confiança, a decisão de política monetária do Banco Central.
2. Análise dos Indicadores Chave: A Radiografia dos Dados Recentes
A avaliação do Comitê de Política Monetária se baseia em um amplo conjunto de informações sobre a evolução da economia brasileira e mundial.1A seguir, um resumo dos últimos dados disponíveis:
📊✨ Resumo dos Últimos Dados Econômicos (2025) ✨📊
🔹 IPCA (Inflação ao consumidor) 📅 Agosto de 2025 📉 Variação mensal: -0,11% 😮 📊 Acumulado 12 meses: 5,13% 🔥💰
🔹 IBC-Br (Atividade Econômica) 📅 Julho de 2025 📉 Variação mensal (ajustada): -0,5% 🧊📉 📈 Acumulado 12 meses: 3,5% 🚀📊
🔹 Vendas no Varejo 🛍️🛒 📅 Julho de 2025 📉 Variação mensal (ajustada): -0,3% 😬📉 📈 Acumulado 12 meses: 2,5% 💼💵
🔹 Taxa de Desocupação 👷♀️👨🏭 📅 Trimestre encerrado em Julho de 2025 📉 5,6% — Mínima histórica desde 2012! 🏆🎯🎉
🔹 Massa Salarial 💸💼 📅 Trimestre encerrado em Julho de 2025 💰 R$ 352,3 bilhões — Recorde histórico! 🤑📈🏅
2.1. Inflação (IPCA): A Desinflação Agregada e as Pressões Persistentes
O IPCA, índice oficial de inflação do país, apresentou uma deflação de -0,11% em agosto de 2025, o que contrasta com a inflação acumulada de 5,13% em 12 meses.2Essa desaceleração do índice geral reflete principalmente a melhoria no comportamento dos preços de alimentos e a deflação nos combustíveis10, que foram impulsionadas por fatores de oferta mais desenvolvidos. Embora essa trajetória agregada seja positiva, ela ainda não representa uma vitória sobre a inflação.
Uma análise mais aprofundada da composição do IPCA revela uma dicotomia. Enquanto os preços de bens e commodities (ligados a choques de oferta e câmbio) estão caindo, a inflação de serviços permanece alta e resiliente.10Essa persistência é uma rotina da demanda interna e está intrinsecamente ligada aos custos de mão de obra. A estabilidade dos preços, para o Banco Central, somente será alcançada quando todas as fontes de pressão inflacionária, especialmente as ligadas à demanda doméstica, estiverem sob controle. A persistência da inflação de serviços sugere que a política monetária, embora eficaz em frear a demanda por bens, ainda não foi suficiente para desaquecer a demanda por serviços, o que representa a "última milha" do processo desinflacionário, geralmente o mais difícil.
2.2. Atividade Econômica (IBC-Br): O Arrefecimento da Demanda
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, registrou uma queda de -0,5% em julho de 2025, na comparação mensal dessazonalizada.3Este resultado marcou o terceiro recuo consecutivo e ficou aquém das expectativas do mercado.11A queda na atividade econômica foi generalizada, com recuos na indústria (-1,1%), agropecuária (-0,8%) e serviços (-0,2%).4
A ampla disseminação da queda por todos os setores é uma evidência concreta de que a política monetária restritiva do Banco Central está funcionando conforme o planejado.11A retração não é um evento isolado, mas um movimento sistêmico de desaceleração da economia, o que é um pré-requisito para a desinflação sustentada. Este dado, por si só, poderia alimentar o debate sobre o início de um ciclo de cortes de juros, mas a sua interpretação deve ser contextualizada com os outros indicadores, particularmente o do mercado de trabalho.
2.3. Vendas no Varejo: O Reflexo da Demanda Contida
As vendas do comércio varejista registraram uma queda de -0,3% em julho, na comparação com junho.5Este é o quarto resultado negativo consecutivo do setor, diminuindo uma "perda de fôlego no curto prazo".5A retração no varejo é o reflexo mais direto do impacto das altas taxas de juros no consumo das famílias. A queda foi mais acentuada em segmentos como tecidos e vestuário (-2,9%) e equipamentos de informática (-3,1%), enquanto até mesmo o setor de hipermercados e produtos alimentícios recuou (-0,3%).5
Esta retração consistente no consumo de bens valida a eficácia da política monetária no controle da demanda agregada. O aumento do custo do crédito e a persistência da inflação elevam o endividamento e inibem as compras, especialmente de bens duráveis e semiduráveis. A queda nas vendas no varejo demonstra que o abertura monetária está alcançando seu objetivo de desaquecer o consumo, mas, conforme observado na análise do IPCA, este efeito ainda não se traduziu na desaceleração da demanda por serviços.
2.4. Mercado de Trabalho (PNAD Contínua): O Ponto de Controvérsia
A taxa de desocupação do trimestre encerrado em julho de 2025 caiu para 5,6%, a menor taxa desde o início da série histórica em 2012.7A população atingiu um novo recorde de 102,4 milhões de pessoas, e a massa salarial real alcançou o maior valor da série histórica, chegando a R$ 352,3 bilhões.7
A força do mercado de trabalho é um fator fundamentalmente pró-inflacionário.14A combinação de desemprego baixo e crescente impulsiona a demanda e aumenta os custos de produção, dificultando o processo de desinflação. A queda na população desalentada demonstra que as pessoas estão, de fato, encontrando emprego, e não abandonando a força de trabalho.7Essa resiliência do emprego e da renda é o principal obstáculo para que o Copom inicie um ciclo de cortes de juros. A política de juros altos precisa ser mantida para que a desaceleração da economia, já visível no IBC-Br e no varejo, finalmente se reflita no mercado de trabalho e, subsequentemente, na inflação de serviços.
Bradesco da Transformação em 2024 ao Cenário Atual em 2025Relatório Bradesco: Da Transformação em 2024 ao Cenário Atual do 2T25
O Bradesco tem sido o foco de uma intensa narrativa de reestruturação e recuperação desde 2024, buscando reverter quedas de rentabilidade e reconquistar a confiança do mercado. O período compreendido entre 2024 e o 2T25 evidencia que essa trajetória é um processo em execução, demonstrado por melhorias consistentes nos principais indicadores financeiros.
1. Contexto Histórico: O Ano de Transição e Transformação (2024)
O ano de 2024 foi marcado como um período de transição e transformação para o Bradesco, com o início da execução de um novo plano estratégico focado em acelerar e aprofundar as mudanças no banco. A operação começou a ganhar tração, com tendências positivas se consolidando trimestre a trimestre.
• Desempenho Financeiro Gradual:
◦ O Lucro Líquido Recorrente demonstrou uma ascensão consistente. No 1T24, o banco reportou R$ 4,2 bilhões de lucro líquido recorrente, com um Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (ROAE) de 10,2%, sinalizando uma inflexão na carteira de crédito e o início do plano estratégico.
◦ No 2T24, o lucro subiu para R$ 4,7 bilhões e o ROAE para 11,4%, superando as expectativas do mercado e reforçando a visão de recuperação "passo a passo".
◦ A tendência de alta continuou no 3T24, com lucro de R$ 5,2 bilhões e ROAE de 12,9%.
◦ Fechando o ano no 4T24, o lucro líquido recorrente alcançou R$ 5,4 bilhões, com ROAE de 12,7%, totalizando R$ 19,6 bilhões de lucro em 2024, um aumento de 20% em relação ao ano anterior.
• Qualidade da Carteira de Crédito:
◦ A partir do 1T24, o Bradesco reportou uma inflexão na qualidade de sua carteira de crédito, que havia contraído em 2023. A carteira retomou o crescimento em todos os segmentos, com foco em seletividade e linhas de crédito mais seguras, incluindo aquelas com garantia.
◦ A expansão foi notável em Pessoas Físicas (PF) e Pequenas e Médias Empresas (PMEs), com as "safras" mais recentes de crédito apresentando qualidade superior aos níveis pré-pandemia. Houve crescimento significativo em linhas como rural, imobiliário, crédito pessoal e veículos, além de cartões de alta renda.
◦ A inadimplência acima de 90 dias registrou quedas consistentes, com 0,2 p.p. de redução no 4T24 em relação ao 3T24 e 1,1 p.p. em 12 meses, em todos os segmentos. As despesas com Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) também caíram significativamente nos trimestres subsequentes ao 1T24.
• Receitas e Despesas: As receitas totais cresceram, impulsionadas pela margem financeira total, receitas de serviços e desempenho das operações de seguros. As despesas operacionais permaneceram sob controle, apesar dos investimentos estratégicos em tecnologia e no segmento de alta renda.
• Iniciativas Estratégicas em 2024:
◦ Plano de Transformação e Digitalização: O banco estabeleceu um escritório de transformação com equipes dedicadas. Houve investimentos em canais digitais, revitalização do aplicativo, e início do uso intensivo de Inteligência Artificial (IA) para aprimorar a experiência do cliente.
◦ Ajuste do Footprint: O Bradesco continuou o ajuste de sua rede física, fechando agências tradicionais e ativando canais digitais e correspondentes bancários.
◦ Compromisso com Sustentabilidade (ESG): A meta de direcionar R$ 250 bilhões para atividades socioambientais até 2025 foi atingida antecipadamente no 1S24 e expandida para R$ 320 bilhões até o final de 2024. O banco também aderiu ao Net Zero Banking Alliance, comprometendo-se com a descarbonização de portfólios.
◦ Aquisições e Parcerias: Em 2024, o Bradesco concluiu o fechamento de capital da Cielo e a aquisição de participação no Grupo Santa, além de adquirir 50% do Banco John Deere.
2. Momento Atual: Segundo Trimestre de 2025 (2T25)
No 2T25, o Bradesco consolidou sua trajetória de recuperação gradual e sólida, demonstrando resiliência e foco contínuo em sua transformação estratégica.
• Desempenho Financeiro Robusto:
◦ O Lucro Líquido Recorrente atingiu R$ 6,1 bilhões, representando um aumento significativo de 28,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, e um ROAE de 14,6%. Este resultado demonstra uma continuidade da melhora tanto trimestral quanto anual.
◦ A Margem Financeira Total alcançou R$ 18,0 bilhões, impulsionada por um forte crescimento da margem com clientes. As receitas totais cresceram 15,1% a/a, confirmando que o desempenho das receitas é o principal driver da rentabilidade em 2025.
◦ O segmento de seguros apresentou um desempenho robusto, com provisões técnicas totalizando R$ 425,1 bilhões, um aumento de 11,2% em 12 meses.
◦ A qualidade da carteira de crédito manteve-se sob controle, com a inadimplência acima de 90 dias estável em 4,1% no 2T25, o mesmo indicador de março de 2025.
◦ O Capital Nível 1 ficou robusto em 13,0% e o índice de capital principal em 11,1%, dentro dos limites regulatórios e gerenciais.
• Avanços Estratégicos Acelerados:
◦ Transformação Digital e IA: A estratégia "AI First" é protagonista, com investimentos contínuos em Inteligência Artificial Generativa (GenAI), como a "Bia Generativa" e o "Pix Automático", para aprimorar a experiência do cliente. A internalização de mais de 1.800 pessoas em tecnologia e o crescimento de 33% no quadro de desenvolvedores desde o início de 2024 são destaques. Houve redução de 33% no lead time das entregas de TI e um aumento de 84% nas horas de desenvolvimento para o negócio no 1S25 vs 1S24.
◦ Segmento de Alta Renda (Bradesco Principal): O novo segmento, lançado em novembro de 2024, expandiu-se com mais 7 escritórios em julho de 2025 (totalizando 7, incluindo São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Recife), com expectativa de alcançar 500 mil clientes em 2025.
◦ Foco em PMEs: Uso intensivo de GenAI, mais serviços via Cielo (como antecipação de recebíveis), e um novo App Empresas & Negócios com aumento de usuários.
◦ Ajuste do Footprint: O ajuste do footprint foi acelerado, com uma redução de 1.536 pontos de atendimento em comparação a junho de 2024.
◦ Sustentabilidade (ESG): O Bradesco alcançou 95,5% de sua meta ampliada de direcionar R$ 350 bilhões para setores e atividades com benefícios socioambientais até o final de 2025, reforçando seu compromisso com o financiamento de negócios sustentáveis.
• Cenário Macroeconômico e Desafios:
◦ A economia brasileira manteve-se aquecida, mas com sinais de acomodação, reflexo da elevação da taxa Selic. O PIB deve crescer 2,1% em 2025.
◦ A taxa Selic foi elevada para 15% pelo Banco Central, que, apesar de esperar cortes até o final do ano, mantém uma política monetária significativamente contracionista.
◦ Embora a gestão do banco demonstre otimismo sobre a estabilidade ou leve queda da inadimplência em 2025, analistas de mercado mantêm cautela, projetando um possível aumento no segundo semestre devido aos juros elevados e ao comprometimento de renda das famílias. As despesas operacionais continuam impactadas pelos investimentos estratégicos.
◦ O cenário internacional também apresenta incertezas, como a política tarifária norte-americana e tensões geopolíticas.
Em síntese, o Bradesco segue com confiança, passo a passo, em sua jornada de reestruturação iniciada em 2024, buscando uma rentabilidade sustentável e aprimorando a experiência de seus clientes através de uma forte agenda de transformação digital e ESG
"BANCO DO BRASIL- BBAS3 O VILÃO FOI CONFIRMADO""BANCO DO BRASIL 2t2025 deixa preocupações"
Graficamente está em região de resistência e vai depender para qual parte o mercado vai olhar do balanço para impulsiona-lo acima de 20,00 ou devolver para os 18,00 reais .
Análise do Resultado do 2º Trimestre de 2025 (2T25) do Banco do Brasil
3,784 bilhões na tabela detalhada).
Comparativo: Este número representa uma queda massiva de -48,7% em relação ao trimestre anterior (1T25) e de -60,2% em relação ao mesmo período do ano passado (2T24).
Conclusão Imediata: O resultado foi, de fato, extremamente fraco, confirmando o cenário pessimista que o mercado estava precificando.
2. Comparando com a Nossa Simulação
O resultado, embora muito ruim, veio ligeiramente melhor do que o nosso cenário mais pessimista. Isso é um ponto importante. Não foi o "apocalipse total" que alguns poderiam temer, mas ainda assim foi um número que quebrou a sequência de lucros robustos do banco.
Vamos recalcular o P/L com os números.
Conclusão: Com a divulgação do resultado, o P/L do banco, na cotação atual, se ajustou para exatamente 4,00x. Isso mostra que o mercado foi incrivelmente preciso em sua precificação, derrubando o preço da ação até o ponto em que o novo múltiplo refletisse a nova realidade de lucros menores.
3. O "Porquê" do Resultado: O Vilão Confirmado
A análise do relatório confirma nossa tese ponto por ponto:
Causa Raiz: O relatório é explícito ao dizer que a linha foi influenciada "pela continuidade da dinâmica agravada da carteira de agronegócios cuja inadimplência alcançou 3,49%".
Inadimplência Geral (+90 dias): Subiu forte, de 3,86% no 1T25 para 4,21% no 2T25. O problema, centrado no agro, está contaminando o indicador geral.
4. O Fator Mais Importante: O Novo Guidance (Projeções para 2025)
Esta é, talvez, a parte mais crucial do relatório para o investidor. O banco revisou suas projeções para o ano de 2025, e os novos números são um choque de realidade:
Análise do Guidance:
A diretoria do banco está, essencialmente, validando a tese pessimista dos analistas e dos "bancos gringos". O ponto médio da nova projeção de lucro é de R$ 23 bilhões, exatamente o número que usamos em nossa simulação de "bear case".
A incerteza sobre o tamanho do problema para 2025 acabou. O próprio banco colocou um número na mesa.
Síntese Final e O que Esperar Agora
O Pior Já Passou? A grande questão agora é se o 2T25 representou o "fundo do poço" em termos de provisionamento e reconhecimento de perdas. O novo guidance sugere que o segundo semestre ainda terá um Custo de Crédito elevado para atingir a meta anual.
A Tese de Investimento se Transforma: A tese deixa de ser "será que o resultado virá ruim?" e passa a ser "a cotação atual oferece uma margem de segurança suficiente para um ano de lucro baixo, e o banco conseguirá se recuperar em 2026?".
O mercado agora tem a confirmação que precisava. A reação do preço da ação a partir de agora dependerá se os investidores acreditam que todos os problemas já estão no preço ou se a visibilidade ruim para o resto do ano justifica novas quedas.
Análise Detalhada dos Indicadores
Custo do Crédito & Inadimplência:
A tabela mostra a história completa. A Inadimplência subiu de forma consistente, e o Custo do Crédito explodiu para R$ 15,9 bilhões, confirmando ser o principal fator por trás do resultado fraco. Este é o epicentro do problema.
ROE (Rentabilidade):
A consequência direta do aumento das provisões foi adestruição da rentabilidade. O ROE despencou para 8,4%, um patamar muito baixo para um grande banco e bem distante dos +20% que o BB vinha entregando. Isso mostra o quanto o lucro foi impactado.
P/L (Avaliação):
Com a cotação em R$ 19,85, o P/L se ajustou para 4,13x. Este parece ser o novo "ponto de equilíbrio" que o mercado encontrou. Ele reflete o balanço entre:
O negativo:O drástico continua sem fins lucrativos.
O "menos pior": O fato de que o resultado não foi ainda pior e o banco já deu um guidance claro (mesmo que baixo) para o ano.
O mercado não está mais pagando um múltiplo próximo de 5x (como no 1T25), mas também não jogou o múltiplo para a casa de 3x, sugerindo que o pior do pânico pode ter passado, dando lugar a uma análise mais fria da nova realidade.
Índice de Basileia (Solvência):
Este é o dado mais importante do lado positivo. Mesmo com um lucro baixíssimo e provisões gigantescas, o Índice de Basileia permaneceu estável em 14,14%. Isso sinaliza que o banco tem uma posição de capital extremamente sólida e é capaz de absorver o impacto da crise de crédito sem comprometer sua solvência. É a prova de que o banco "aguenta o tranco".
Conclusão
A tabela pinta um quadro muito claro: o Banco do Brasil está no meio de uma crise de crédito cíclica, centrada no agronegócio, que demoliu sua rentabilidade no curto prazo.
No entanto, sua base de capital permanece robusta, e o mercado ajustou seu preço para um múltiplo (P/L de ~4,1x) que agora parece refletir adequadamente este novo cenário de lucros mais baixos, mas sem risco de insolvência. A discussão agora se volta para a velocidade da recuperação a partir de 2026.
A Causa Primária (O Problema): A linha de Inadimplência mostra o problema se agravando trimestre a trimestre.
A Reação (O Remédio Amargo): Para combater o aumento da inadimplência e cumprir as novas regras, o banco foi forçado a aumentar drasticamente o Custo do Crédito (Provisões). A evolução é impressionante.
A Consequência Direta (O Impacto no Lucro):O aumento maciço das provisões teve um impacto direto e devastador na última linha do resultado. Isso é visível na queda brutal doROE, que desabou de 21,6% para apenas 8,4%. A rentabilidade do banco foi sacrificada para fortalecer seu balanço contra calotes.
A Consequência no Mercado (O Impacto no Preço): O mercado, antecipando e depois confirmando essa forte queda na rentabilidade, reajustou o preço da ação para baixo. O P/L caiu de um pico de 4,84x para 4,13x, refletindo que os investidores não estão mais dispostos a pagar um múltiplo alto por um banco com rentabilidade de um dígito.
A Segurança Estrutural (A Solidez): Em meio a toda essa turbulência, o Índice de Basileia permaneceu estável. Este é o atestado de saúde estrutural do banco, mostrando que, apesar da "hemorragia" no resultado causada pelas provisões, sua base de capital é forte o suficiente para suportar o choque sem risco sistêmico.
A inclusão do valor das provisões deixa claro que a queda do lucro e do preço da ação não foi um evento aleatório, mas uma consequência direta e matemática de uma decisão gerencial necessária para lidar com a deterioração da carteira de crédito.
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"COMO FICA BBAS3 COM LUCRO LÍQUIDO 2T2025 +- 2,90 B."Análise:
O que Esperar do Mercado Amanhã?
Este número de 4,05x é extremamente revelador. Ele nos diz o seguinte:
O Mercado "Acertou" o Pessimismo: Um P/L de ~4,0x é muito próximo do múltiplo em que o banco negociava no final de 2024 (3,91x). Isso significa que a forte queda no preço da ação foi, neste cenário, um movimento racional e preciso do mercado, que antecipou corretamente a magnitude da deterioração do lucro. A tese de que o mercado vendeu em pânico perde força; ele vendeu com base em uma projeção que se confirmaria.
O Foco do Mercado Muda Imediatamente: Se este número for confirmado, a discussão sobre o resultado do 2T25 acaba na hora. O mercado já o precificou. Toda a atenção se voltará para o futuro. A pergunta-chave deixará de ser "Quão ruim foi o trimestre?" e passará a ser:
"Este é o fundo do poço?"
A Reação do Preço Amanhã Dependerá do "Guidance":
Cenário Negativo (Ação pode cair mais): Se a diretoria, na teleconferência de resultados, sinalizar que a crise do agro continua, que mais provisões serão necessárias no 3T25 e revisar para baixo suas projeções para o ano (o "guidance"), o mercado entenderá que o "L" do P/L vai cair ainda mais. Neste caso, mesmo a R$ 19,24, a ação pode ser considerada "cara" e sofrer novas quedas.
Cenário Positivo (Ação pode estabilizar ou subir): Se a diretoria disser que o 2T25 foi o "pior trimestre", que as maiores provisões já foram feitas e que esperam uma melhora gradual para o segundo semestre, o mercado pode interpretar que o lucro "bateu no fundo". Neste caso, um P/L de 4,05x sobre um lucro que parou de cair pode ser visto como uma grande oportunidade de compra, e o preço poderia encontrar um piso sólido neste patamar ou até iniciar uma recuperação.
Em resumo, um lucro de R$ 2,90 bilhões confirmaria as piores expectativas. A reação da ação a partir daí dependerá 100% da narrativa que a diretoria do banco construir para o futuro. Prepare-se para acompanhar de perto não apenas o número do lucro, mas principalmente os comentários e as projeções da administração na teleconferência de resultados.
Análise da Evolução Trimestral:
Estabilidade em 2024: O ano de 2024 demonstrou uma notável consistência, com o lucro trimestral variando muito pouco, sempre na casa dos R9,3 a 9,6 bilhões. Isso refletiu um período de forte rentabilidade e previsibilidade.
O Ponto de Virada no 1T25: O primeiro trimestre de 2025 marca uma quebra clara nessa tendência, com o lucro caindo para R$ 7,4 bilhões.
*Motivo da Queda: Conforme discutimos, essa redução não se deve apenas a uma piora operacional, mas é fortemente influenciada pela adoção da nova regra contábil (IFRS 9) e pelo aumento preventivo das provisões para perdas no crédito, principalmente no agronegócio.
"BTG PACTUAL RESULTADO HISTÓRICO""O BTG Pactual alcançou um segundo trimestre de 2025 histórico, com recordes de receita e lucro impulsionados por um desempenho excepcional em praticamente todas as suas linhas de negócio."
Os dados foram extraídos diretamente do relatório de "Divulgação de Resultados do Segundo trimestre de 2025" do banco.
Tabela de Principais Múltiplos e Indicadores
Indicador/Múltiplo 2T 2024 2T 2025 Variação (a.a.)
Lucro Líquido Ajustado R$ 2,9 bilhões R$ 4,2 bilhões +42%
Receita Total R$ 6,0 bilhões R$ 8,3 bilhões +38%
ROAE Ajustado 22,5% 27,1% +4,6 p.p.
Índice de Eficiência Ajustado 37,3% 35,6% -1,7 p.p.
Índice de Basileia 16,2% 16,2% Estável
AuM e WuM Total R$ 1,7 trilhões R$ 2,1 trilhões +25%
Portfólio de Corporate & PME R$ 195 bilhões R$ 238 bilhões +22%
Fonte: Relatório de Divulgação de Resultados do 2T2025 do BTG Pactual.
Análise dos Indicadores
A comparação entre os dois períodos evidencia uma melhora substancial na performance do BTG Pactual:
Rentabilidade (ROAE Ajustado): O aumento de 4,6 pontos percentuais no ROAE, de 22,5% para 27,1%, é um dos principais destaques, indicando que o banco se tornou significativamente mais eficiente em gerar lucro a partir do seu patrimônio.
Eficiência Operacional: A queda no Índice de Eficiência de 37,3% para 35,6% é um sinal muito positivo. Quanto menor este indicador, mais eficiente é o banco na gestão de suas despesas em relação às suas receitas.
Crescimento e Capitalização: O crescimento expressivo de 25% nos ativos sob gestão (AuM e WuM) e de 22% na carteira de crédito para empresas demonstra a forte expansão das franquias de clientes.
Solidez: A manutenção do Índice de Basileia em 16,2% — bem acima do mínimo regulatório — mostra que o crescimento do banco foi realizado de forma sustentável, mantendo uma sólida posição de capital.
Apesar do resultado do segundo trimestre de 2025 (2T2025) do BTG Pactual ter sido excepcionalmente forte e ter superado as expectativas do mercado, alguns pontos merecem atenção ao analisar o balanço em detalhe. É importante notar que, embora positivos, esses pontos exigem monitoramento contínuo.
Pontos de Atenção no Resultado do 2T2025:
Despesas Operacionais Crescentes: As despesas operacionais totais atingiram R$ 3,26 bilhões no trimestre, um aumento de 15,9% em relação ao trimestre anterior. O banco atribui esse crescimento principalmente a um maior provisionamento de bônus, ligado diretamente à forte geração de receita, e ao aumento na amortização de ágio após a conclusão de aquisições, como a da Julius Baer. Embora o Índice de Eficiência tenha melhorado, o controle contínuo das despesas é crucial para manter a rentabilidade em patamares elevados.
Desempenho da Área de Asset Management: A receita da área de Gestão de Ativos (Asset Management) foi de R$ 624,1 milhões, uma redução de 15,1% em comparação com o primeiro trimestre de 2025. O banco explica que o trimestre anterior registrou uma contribuição acima da média de participações minoritárias em gestoras independentes. Apesar do crescimento anual de 13,9% e da forte captação líquida, essa queda trimestral indica uma certa volatilidade nas fontes de receita deste segmento.
Aumento do Risco de Mercado (VaR): A média diária do Value at Risk (VaR), que mede a perda potencial em condições normais de mercado, subiu para 0,22% do patrimônio líquido médio, em comparação com 0,16% no trimestre anterior. Segundo o relatório, isso reflete um "maior nível de risco assumido durante o período". Embora ainda em níveis considerados conservadores pelo banco, é um indicador que sinaliza uma maior exposição a oscilações do mercado.
Dependência do Cenário Macroeconômico: O próprio banco reconhece um "ambiente de mercado desafiador e volátil". O desempenho recorde em áreas como Investment Banking, impulsionado por um forte resultado em fusões e aquisições (M&A), pode não se repetir com a mesma intensidade caso o cenário macroeconômico se deteriore, impactando a confiança para novas transações.
Expansão da Carteira de Crédito: A carteira de crédito expandida cresceu 22% em um ano, atingindo R$ 237,9 bilhões. Embora o crescimento seja positivo e demonstre a robustez da franquia, uma expansão acelerada em um cenário de juros ainda elevados exige um monitoramento rigoroso da qualidade dos ativos e dos níveis de provisionamento para потерь para mitigar riscos de inadimplência futuros.
Em resumo, embora o resultado do 2T2025 seja indiscutivelmente robusto e elogiado por analistas, a atenção aos custos operacionais, à volatilidade em certas linhas de receita e aos riscos inerentes à expansão em um mercado complexo é fundamental para a sustentabilidade do forte desempenho do banco.
"RD Saúde RADL3 melhora EBITDA e tem margem estável no 2T2025"Com certeza. Aqui está um relatório que resume a análise que fizemos durante nossa conversa, com base nos dados dos documentos fornecidos.
Relatório de Análise Financeira – RD Saúde (RADL3)
Data: 16 de Outubro de 2023
Período de Análise: 1º Trimestre de 2024 a 2º Trimestre de 2025
Fonte dos Dados: Relatórios de Resultados Trimestrais da RD Saúde
1. Objetivo
Este relatório tem como objetivo consolidar os principais indicadores financeiros da RD Saúde, analisar a evolução do múltiplo Preço/Lucro (P/L) e interpretar sua tendência recente, com base nos dados financeiros divulgados pela companhia até o segundo trimestre de 2025 (2T25).
2. Desempenho Financeiro (1T24 - 2T25)
O desempenho da empresa nos últimos seis trimestres mostra uma variação tanto no lucro quanto no EBITDA. O 2T25 apresentou uma recuperação significativa no lucro em comparação ao trimestre anterior.
Período Lucro Líquido Ajustado (R$ milhões) EBITDA Ajustado (R$ milhões)
1T 2024 213,7 679,9
2T 2024 356,6 824,4
3T 2024 336,8 810,8
4T 2024 381,4 677,5
1T 2025 177,1 644,1
2T 2025 402,7 885,0
3. Análise do Múltiplo Preço/Lucro (P/L)
O indicador P/L foi calculado para avaliar o valor da empresa em relação ao seu lucro.
3.1. Cálculo do P/L para o 2T 2025
Preço (Valor de Mercado): R$ 25,5 bilhões
Lucro (Acumulado dos Últimos 12 Meses): R$ 1,298 bilhão
(Soma de 3T24, 4T24, 1T25 e 2T25)
Resultado (P/L): 19,65x
3.2. Análise da Tendência do P/L
Para determinar a tendência do indicador, foi feita uma comparação com o P/L do final do ano de 2024.
Indicador Final do 4T 2024 Final do 2T 2025 Tendência
P/L 25,22x 19,65x ↓ CAINDO
Interpretação:
A queda do P/L de 25,22x para 19,65x foi impulsionada por dois fatores principais:
Queda no Valor de Mercado: O valor de mercado da empresa diminuiu de R
32 ,5 bilhões∗∗ (𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙𝑑𝑒2024)𝑝𝑎𝑟𝑎∗∗ 𝑅32,5 bilhões∗∗(finalde2024)para∗∗R 25,5 bilhões (2T25), uma redução de aproximadamente 21,5%.
Estabilidade do Lucro: O lucro acumulado nos últimos doze meses manteve-se praticamente estável, passando de R
1,288𝑏𝑖𝑙ℎ𝑎~𝑜𝑝𝑎𝑟𝑎𝑅1,288bilha~oparaR 1,298 bilhão.
Essa combinação indica que o preço da ação caiu de forma mais significativa do que o lucro da companhia, tornando o múltiplo P/L mais baixo.
4. Conclusão
A RD Saúde apresentou um Lucro Líquido Ajustado de R$ 402,7 milhões no 2º trimestre de 2025.
A análise do indicador P/L revela uma tendência de queda, saindo de 25,22x no final de 2024 para 19,65x ao final do 2T25. Essa redução sugere que a ação, em relação aos lucros que gera, ficou relativamente mais barata para o mercado no período analisado, devido principalmente à desvalorização do seu preço de mercado.
Balanço do Santander: Cautela com Provisões Pesa no Lucro Balanço do Santander: Cautela com Provisões Pesa no Lucro Trimestral, mas Melhora na Eficiência e Inadimplência se Destacam.
Análise Completa: Santander (SANB11) Divulga Resultados do 2º Trimestre de 2025 em Meio a Cenário Desafiador
São Paulo, 30 de julho de 2025 – O Santander Brasil (SANB11) abriu a temporada de balanços dos grandes bancos com a divulgação de seus resultados do segundo trimestre de 2025. Em um ambiente macroeconômico marcado por juros elevados e maior seletividade no crédito, o banco apresentou números que, embora demonstrem uma desaceleração em relação ao trimestre anterior, superam o desempenho do mesmo período de 2024 e reforçam a resiliência de sua estratégia.
Com o mercado atento, a ação da companhia (unit SANB11) fechou o pregão de ontem, 29 de julho, cotada a R$ 26,37.
Desempenho do 2º Trimestre de 2025: Lucratividade e Cautela
O banco reportou um lucro líquido gerencial de R$ 3,7 bilhões, representando uma queda de 5,2% em comparação com o primeiro trimestre de 2025, mas um avanço significativo de 9,8% em relação ao segundo trimestre de 2024. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROAE) ajustado atingiu 16,4%, uma retração de 1,1 ponto percentual na comparação trimestral, porém uma melhora de 0,8 ponto percentual na base anual.
Este resultado reflete uma postura mais cautelosa do banco, evidenciada pelo aumento da Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), que cresceu tanto na comparação trimestral quanto na anual. Essa movimentação indica uma preparação para um cenário de maior risco de crédito, ainda que o índice de inadimplência acima de 90 dias tenha apresentado uma melhora, caindo para 3,1%.
A margem financeira com clientes foi um dos destaques positivos, com um crescimento de 11,3% em doze meses, impulsionada pela boa gestão de preços e volumes. As receitas de comissões e prestação de serviços também mostraram solidez, alcançando R$ 5,2 bilhões.
Evolução dos Principais Indicadores nos Últimos Trimestres
Para contextualizar o desempenho atual, é fundamental observar a trajetória dos principais indicadores do Santander ao longo dos últimos trimestres:
Indicador 3T24 4T24 1T25 2T25
Lucro Líquido (R$ bi) 3,7 3,9 3,9 3,7
ROE Gerencial 17,0% 17,2% 17,4% 16,4%
Carteira de Crédito (R$ bi) 663,5 682,7 682,3 675,5
Inadimplência (>90 dias) 3,2% 3,2% 3,3% 3,1%
Índice de Eficiência 38,9% 37,4% 37,2% 36,8%
P/L (Preço/Lucro) ~8,0 ~7,4 ~7,07 ~7,05
A tabela evidencia que, após uma recuperação robusta na virada do ano, o segundo trimestre de 2025 representou uma acomodação nos lucros e na rentabilidade. Por outro lado, o banco atingiu seu melhor índice de eficiência (36,8%) dos últimos três anos, sinalizando um controle de custos eficaz e os frutos da sua transformação digital.
Análise de Múltiplos: P/L em Nível Atrativo
Com o fechamento da ação em R$ 26,37 e o lucro acumulado nos últimos doze meses, o múltiplo Preço/Lucro (P/L) do Santander situa-se em aproximadamente 7,05 vezes. Este patamar é inferior ao observado nos trimestres anteriores, indicando que a ação está sendo negociada a um preço mais descontado em relação aos seus lucros. Para investidores de valor, um P/L mais baixo pode sinalizar um ponto de entrada interessante, considerando a solidez e a posição de mercado do banco.
Em suma, o resultado do Santander no segundo trimestre de 2025, embora sem grandes surpresas, confirma a capacidade do banco de navegar em um cenário adverso, mantendo a lucratividade e a solidez de seu balanço. A gestão prudente do risco de crédito e o foco contínuo em eficiência operacional são os pilares que sustentam a estratégia e devem continuar a guiar o desempenho da instituição nos próximos trimestres.
BBAS3 banco do Brasil Melhor Análise Longo PrazoBBAS3 | Oportunidade de Longo Prazo
O gráfico mensal de BBAS3 indica uma forte zona de retração entre R$14,89 e R$17,50, com projeções de alta que podem levar o papel até os R$41,69 (mais de 245% de valorização). Essa área de suporte pode representar um ponto chave para acumulação em ciclo de longo prazo.
A perda da média de longo prazo e o fechamento abaixo de suportes anteriores sinalizam fraqueza no curto prazo, porém o gráfico projeta alvos futuros entre R$27,29 e R$41,69, baseados em projeções de Fibonacci (139% a 245% de valorização do fundo projetado). Isso sugere forte assimetria de risco-retorno para investidores posicionados na base da correção.
🟩 Zonas de Interesse para Acúmulo:
R$17,50
R$14,89 (alvo mais provável em caso de aceleração vendedora)
✅ Conclusão Técnica:
A estrutura favorece acúmulo gradual entre R$14–17, com potencial de alta superior a 100% no médio/longo prazo, desde que confirmadas reversões em macroestrutura e melhora no cenário econômico. Ideal para investidores com visão de ciclo.
"USIM5- Análise Consolidada de Resultados (2t 2025)"Análise Consolidada de Resultados e Valuation – USIMINAS (USIM5)
Data da Análise: Com base nos relatórios trimestrais do 1T24 ao 2T25.
Referência de Preço para Valuation: R$ 4,28 por ação.
1. Sumário Executivo
A Usiminas apresenta um caso de forte contraste entre sua saúde financeira interna e as severas adversidades do ambiente de mercado. Após uma notável recuperação no primeiro trimestre de 2025 (1T25), a companhia enfrentou uma drástica deterioração em seus indicadores de rentabilidade no segundo trimestre (2T25). A principal causa, apontada enfaticamente pela administração, é o volume recorde de importação de aço subsidiado, que pressionou os preços domésticos e corroeu as margens.
Apesar da queda operacional, a gestão financeira demonstrou resiliência, com redução expressiva da dívida líquida e manutenção de baixa alavancagem. Do ponto de vista de valuation, a cotação atual reflete um profundo pessimismo do mercado, negociando a empresa com múltiplos historicamente baixos, notadamente um P/VPA de apenas 0,20x. A tese de investimento na Usiminas, portanto, se resume a um conflito entre um valuation estatisticamente muito atrativo e um risco setorial e macroeconômico elevado e persistente.
2. Análise da Evolução dos Resultados Trimestrais
A trajetória dos últimos cinco trimestres ilustra a volatilidade do setor e a recente interrupção na recuperação da empresa.
Indicador (R$ milhões) 2T25 1T25 4T24 3T24 2T24
Receita Líquida 6.626 6.858 6.480 6.817 6.350
EBITDA Ajustado 408 733 518 426 247
Margem EBITDA 6,2% 10,7% 8,0% 6,3% 3,9%
Lucro (Prejuízo) Líquido 128 337 (117) 185 (100)
Margem Líquida 1,9% 4,9% N/A 2,7% N/A
Trajetória de Recuperação (Até 1T25): A Usiminas demonstrou uma clara recuperação em "V" do seu ponto mais baixo no 2T24, culminando em um EBITDA de R$ 733 milhões no 1T25, o melhor resultado do período.
A Interrupção no 2T25: O segundo trimestre de 2025 quebrou essa tendência positiva, com uma queda de 44% no EBITDA Ajustado e 62% no Lucro Líquido em relação ao trimestre anterior. A rentabilidade foi a mais afetada, com a margem EBITDA caindo quase pela metade.
3. Análise Qualitativa e Visão da Administração
A comunicação da empresa no 2T25 foi um forte sinal de alerta, focando em três pontos críticos:
A Ameaça Estrutural das Importações: Descrito como o principal fator para a deterioração dos resultados, o volume recorde de importação de aço no Brasil (28% do consumo aparente) mina o poder de precificação da indústria nacional. A administração classifica as medidas de defesa comercial do governo como "ineficazes" e clama por ações antidumping urgentes e concretas.
Cenário Macroeconômico Adverso: Fatores como a manutenção de juros elevados no Brasil e o risco de novas tarifas de exportação pelos EUA sobre a cadeia industrial brasileira adicionam camadas de incerteza sobre a demanda futura por aço.
Foco em Eficiência Interna: Diante do cenário externo hostil, a expectativa para o 3T25 é de uma melhora nas margens e no EBITDA, não por uma recuperação da receita, mas por uma "redução mais significativa do Custo por Tonelada (CPV/t)", fruto da queda no preço de matérias-primas e ganhos de eficiência operacional.
4. Análise Fundamentalista e Múltiplos de Valuation (Base: Cotação de R$ 4,28)
A análise dos múltiplos revela um profundo descasamento entre o valor contábil da empresa e seu valor de mercado.
Indicador Fundamentalista Valor Calculado
Valor Patrimonial por Ação (VPA) R$ 21,23
Lucro por Ação (LPA - U12M) R$ 0,42
Dívida Líquida / EBITDA (U12M) 0,50x
Múltiplo de Valuation Valor Calculado Análise e Comparativo Histórico
P/L (Preço/Lucro) 10,3x Razoável, mas reflete a baixa qualidade do lucro recente.
P/VPA (Preço/Valor Patrimonial) 0,20x Extremamente baixo. Indica que o mercado paga apenas 20 centavos por cada R$ 1 do patrimônio líquido da empresa. Múltiplos abaixo de 1,0x já sugerem subvalorização.
EV/EBITDA 3,1x Historicamente muito atrativo. Múltiplos abaixo de 5,0x para o setor industrial são raros e indicam profundo pessimismo ou uma oportunidade de valor.
5. Tese de Investimento: Otimismo vs. Pessimismo
A decisão de investir na Usiminas se baseia em qual narrativa o investidor acredita ser mais provável.
O Caso Otimista (Bull Case):
Valuation Deprimido: A ação está sendo negociada com um desconto massivo sobre seu valor patrimonial e múltiplos de geração de caixa.
Fortaleza Financeira: A alavancagem é muito baixa (0,50x), e a empresa é geradora de caixa, o que a torna resiliente para atravessar o ciclo de baixa.
Potencial de Reversão à Média: Qualquer melhora no cenário das importações (seja por ação do governo ou por mudanças no mercado global) pode destravar um valor significativo, fazendo os múltiplos convergirem para médias históricas mais altas.
O Caso Pessimista (Bear Case):
Armadilha de Valor ("Value Trap"): O baixo preço reflete riscos reais e estruturais. A empresa pode parecer barata, mas continuará barata (ou ficará mais) enquanto o problema das importações persistir.
Riscos Estruturais: A concorrência com o aço subsidiado não é um problema cíclico, mas sim estrutural, sem solução aparente no curto prazo.
Degradação Contínua: O cenário macroeconômico pode levar a uma queda ainda maior na demanda e nos resultados, tornando os múltiplos atuais uma miragem baseada em resultados passados que não se repetirão.
6. Conclusão Final
A Usiminas se encontra em uma encruzilhada. Por um lado, é uma empresa com balanço sólido, baixa alavancagem e um valuation que grita "oportunidade" sob a ótica da análise fundamentalista clássica. Por outro lado, está inserida em um ambiente de mercado hostil, com uma ameaça competitiva que mina sua capacidade de gerar lucro de forma sustentável.
O investimento na companhia hoje é uma aposta de que os problemas setoriais são temporários ou que o pessimismo do mercado foi exagerado. O risco é que esses problemas se provem estruturais, mantendo a empresa em um ciclo de baixa rentabilidade por um período prolongado.






















