Observe o agrupamento de barras em destaque. Três barras externas seguidas. Na primeira alguém diria: olha que sinal de venda! Então, no dia seguinte, a venda é acionada e uma barra externa positiva se forma. Algum especialista diz: olha o sinal de compra aí gente! No dia seguinte a compra é acionada e o preço faz uma barra externa negativa. Essa venda também é acionada, mas o preço não vai a lugar algum porque está de frente a um suporte importante.
Passaram alguns dias enquanto o preço baixava devagar até chegar no suporte. Eu comprei esse suporte e vendi com um pequeno prejuízo quando ele foi violado.
Nesse dia (25/5), especialistas deram chamada de venda descoberta nesse ativo. Disseram para vender porque um suporte importante tinha sido perdido em 34,90. Os alvos estavam em 32 e 30, e mandaram colocar o stop em 38,75.
O tal suporte só foi perdido, de fato, no dia 30, quando o preço fechou claramente abaixo dele. No dia 31, o mercado reagiu em um teste dele e fez um doji. Mas nos próximos 5 dias o mercado voltou a subir e mostrou que não queria respeitar aquele rompimento.
O preço testou a m50 e voltou para dar uma chance de saída para aqueles vendedores que ainda não tinha estopado. Veja a barra do dia 14/6 mostrando a recompra dos vendedores mais sagazes. Nos três dias seguintes o mercado subiu com pressa. E quer saber qual é o alvo do preço? Provavelmente 38,75. E por que razão? Por causa dos stops dos vendidos? Não acredito na ideia dos caçadores de stop. Também não acredito que ela tenha valor para o longo prazo. Se os stops dos vendidos fossem contar para alguma coisa seria para impulsionarem o preço para cima e não seriam um bom lugar para venda. O que faz a região dos 38,75 um ponto bom para a venda é simples, uma possível resistência e a m200.
O que isso significa? Que se alguém fez exatamente o oposto do que se recomendava fazer naquele momento ganhou dinheiro. Isto é: se vendeu quando a compra foi acionada e se comprou quando a venda foi acionada.
Certa vez eu ouvi uma sugestão de um operador americano: usar o simulador para fazer o exato oposto do que eu achava que tinha que ser feito de acordo com os meus gurus da internet. Fiquei impressionado em como os resultados foram positivos.
Isso é uma triste constatação para aqueles que gostam de acreditar que os gurus, os magos, os mestres sabem o que estão fazendo, mas é uma lição para todos sobre o valor de um pouco de desconfiança nas nossas decisões no mercado.
Eu ouvi numa palestra que, estatisticamente, a maior parte das ordens que fazem dinheiro na bolsa são limitadas. Isto é: as ordens que dão lucro são, geralmente, as ordens que estão posicionadas contra o último movimento, não a favor.
Isso parece indicar que a última barra é o item menos importante na análise de mercado dos operadores bem sucedidos. Eles entram na operação na última barra tendo em vista o que aconteceu nas últimas centenas ou milhares de barras. Eles estão considerando as condições econômicas que afetam o ativo, os fundamentos, e outras coisas também. Não é só o gráfico.
O fato é que análise de mercado é um trabalho árduo e artístico. É difícil de fazer e para fazer bem tem que gostar de fazer. É como pintar um quadro. Qualquer artista que pinte um quadro pensando apenas no preço que vai obter com ele, provavelmente não vai conseguir vendê-lo. O artista precisa gostar da obra que está fazendo.
O operador de mercado que analisa bem o mercado não faz isso só pelo dinheiro. Muitos bons operadores gostam de se envolver em obras de caridade e beneficência, porque só acumular dinheiro não os faz sentir satisfação. Olhar gráficos o dia inteiro não faz pessoas felizes, nem faz ganharem muito dinheiro, o que são duas coisas bem diferentes.
Uma postura equilibrada desconfia de soluções fáceis, de opiniões sem explicações e de explicações fantásticas e absurdas.
Um pouco de desconfiança ajuda bastante.
Passaram alguns dias enquanto o preço baixava devagar até chegar no suporte. Eu comprei esse suporte e vendi com um pequeno prejuízo quando ele foi violado.
Nesse dia (25/5), especialistas deram chamada de venda descoberta nesse ativo. Disseram para vender porque um suporte importante tinha sido perdido em 34,90. Os alvos estavam em 32 e 30, e mandaram colocar o stop em 38,75.
O tal suporte só foi perdido, de fato, no dia 30, quando o preço fechou claramente abaixo dele. No dia 31, o mercado reagiu em um teste dele e fez um doji. Mas nos próximos 5 dias o mercado voltou a subir e mostrou que não queria respeitar aquele rompimento.
O preço testou a m50 e voltou para dar uma chance de saída para aqueles vendedores que ainda não tinha estopado. Veja a barra do dia 14/6 mostrando a recompra dos vendedores mais sagazes. Nos três dias seguintes o mercado subiu com pressa. E quer saber qual é o alvo do preço? Provavelmente 38,75. E por que razão? Por causa dos stops dos vendidos? Não acredito na ideia dos caçadores de stop. Também não acredito que ela tenha valor para o longo prazo. Se os stops dos vendidos fossem contar para alguma coisa seria para impulsionarem o preço para cima e não seriam um bom lugar para venda. O que faz a região dos 38,75 um ponto bom para a venda é simples, uma possível resistência e a m200.
O que isso significa? Que se alguém fez exatamente o oposto do que se recomendava fazer naquele momento ganhou dinheiro. Isto é: se vendeu quando a compra foi acionada e se comprou quando a venda foi acionada.
Certa vez eu ouvi uma sugestão de um operador americano: usar o simulador para fazer o exato oposto do que eu achava que tinha que ser feito de acordo com os meus gurus da internet. Fiquei impressionado em como os resultados foram positivos.
Isso é uma triste constatação para aqueles que gostam de acreditar que os gurus, os magos, os mestres sabem o que estão fazendo, mas é uma lição para todos sobre o valor de um pouco de desconfiança nas nossas decisões no mercado.
Eu ouvi numa palestra que, estatisticamente, a maior parte das ordens que fazem dinheiro na bolsa são limitadas. Isto é: as ordens que dão lucro são, geralmente, as ordens que estão posicionadas contra o último movimento, não a favor.
Isso parece indicar que a última barra é o item menos importante na análise de mercado dos operadores bem sucedidos. Eles entram na operação na última barra tendo em vista o que aconteceu nas últimas centenas ou milhares de barras. Eles estão considerando as condições econômicas que afetam o ativo, os fundamentos, e outras coisas também. Não é só o gráfico.
O fato é que análise de mercado é um trabalho árduo e artístico. É difícil de fazer e para fazer bem tem que gostar de fazer. É como pintar um quadro. Qualquer artista que pinte um quadro pensando apenas no preço que vai obter com ele, provavelmente não vai conseguir vendê-lo. O artista precisa gostar da obra que está fazendo.
O operador de mercado que analisa bem o mercado não faz isso só pelo dinheiro. Muitos bons operadores gostam de se envolver em obras de caridade e beneficência, porque só acumular dinheiro não os faz sentir satisfação. Olhar gráficos o dia inteiro não faz pessoas felizes, nem faz ganharem muito dinheiro, o que são duas coisas bem diferentes.
Uma postura equilibrada desconfia de soluções fáceis, de opiniões sem explicações e de explicações fantásticas e absurdas.
Um pouco de desconfiança ajuda bastante.
De qualquer modo, isto não é recomendação. É só um estudo pessoal para fins didáticos. Aprenda a desconfiar.