O governo quer muito evitar que uma escalada do preço do petróleo contamine a inflação e leve a uma perda de poder aquisitivo da população.
Isso é importante e ajuda, porém, feito da forma CORRETA.
Impor o custo disso a todos os acionistas da Petrobras é quase um crime! 38% do bloco de ações são da união via Tesouro e BNDES. e 50,5% do controle da empresa é da união. A empresa é mandada pelo governo.
Talvez a forma mais correta seja usar o dividendo que a união tem direito para fazer algum tipo de colchão de amortecimento dos preços.
Mesmo assim, todo esse imbróglio leva ao aumento de incerteza aos investidores, que não terão tanta força em segurar ações de uma empresa que não dá lucro.
Assim, falando dos pontos que eu sempre destaco em todas análises: FUNDAMENTO -> houve forte golpe aos fundamentos da empresa via grupo controlador querendo restringir as receitas da empresa.
Do fator TÉCNICO -> o volume de vendas do dia 7/3/22 foi maior que a média (100MM volume VS média ~55MM/dia), porém, para mim não demonstra ainda uma saída geral dos investidores do papel. Isso porque não está nada resolvido ainda em relação a política de preços. Ainda temos o Landim para assumir a presidência do conselho em Abril, e não sabemos se essa retórica seja uma forma do executivo tentar fazer com que o legislativo vote de uma vez a redução do ICMS, que é o que a equipe econômica vem apoiando e será certamente menos danoso aos acionistas e a própria Petrobras. Assim, vamos ao técnico logo!!!
Existe uma linha supeior da LTA que passa exatamente no ponto do Fibo do preço de 28,00 por ação, e talvez seja aí o suporte FORTE que segurará o preço até uma definição, a meu ver a ação pode ficar circulando nesses valores, e se beneficiará agora quando o preço do petróleo (pasmem) CAIR. Engraçado, mas isso já ocorreu na época da Dilma-Temer, e alguns aqui vão se lembrar disso.
Fico por aqui,
Abraços
Lyu