No fechamento do gráfico mensal, neste último mês de março, nos mostra a simetria da tendência de baixa, ainda dentro do canal de baixa iniciada a partir da máxima histórica em 131.190,30 pontos.
Há, também, a possibilidade de se observar a formação do padrão “Topo Duplo”, dentro deste mesmo canal de baixa, com as máximas dos meses de abril e outubro, ambos, de 2022, perfazendo o topo deste padrão e a zona intermediária mínima entre essas máximas, como zona de breakout em 95.266,94 pontos (mínima do mês de julho de 2022).
O mês de março vai de encontro com essa simetria baixista e é de se esperar pela continuidade da tendência de baixa. Amparado a este argumento está o Índice de Força Relativa (IFR) que se encontra em zona intermediária, mas em forte tendência de baixa, apontado para ir para a região de sobrevenda. E, também, a MMA-10, na qual o mês de março operou e fechou abaixo dela, indicando a continuação da tendência de baixa para os próximos meses.
Entretanto, nem tudo é indicativo da tendência de baixa. Se pegarmos as mínimas dos meses de novembro de 2021, julho de 2022 e março de 2023, podemos estar diante do padrão gráfico “Ombro-Cabeça-Ombro Invertido”, em que sua linha de pescoço é a mesma linha que faz o topo do padrão gráfico topo duplo. No entanto, para que este padrão se confirme, será necessário a retomada da tendência de alta, rompendo a MMA-10 para cima, rompendo a linha superior do canal de baixa e indo em direção às máximas históricas.
E não podemos nos esquecer do padrão gráfico “Bandeira Descendente de Alta”, no price action a partir do mês de janeiro de 2020.
Apesar de, para o longo prazo, a tendência ser de alta, como se depara da Linha de Tendência de Alta (LTA) – linha branca ascendente do gráfico –, como se verá nos próximos gráficos, a tendência predominante ainda é de baixa.
FECHAMENTO DO GRÁFICO SEMANAL:
No gráfico semanal, podemos ver com maiores detalhes a região do gráfico em que vimos o padrão gráfico “Topo Duplo” do gráfico mensal, tomando por base que a tendência predominante é a tendência de baixa.
A zona de suporte na região dos 95.266,94 pontos continua sendo significativa, pois como visto é a zona de breakout do padrão gráfico visto no gráfico mensal. E que, entre a mínima da semana passa, em 96.996,84 (que o possível segundo ombro do padrão OCO-invertido, visto também no gráfico mensal) e a reversão desta última semana, mostra que é uma significativa zona de suporte.
No entanto, como se observará no gráfico diário, a retomada altista já era prevista, mas é bem possível que seja um repique de alta para em seguida continuar caindo (tendo em vista a tendência predominante de baixa), ou que seja o começo de uma reversão da tendência de alta (o início da construção de um padrão de reversão, perto de uma zona de suporte significativa).
Para se observar com mais detalhes, por meio da técnica “Porcentagens de Retração”, podemos elencar possíveis resistências, partindo da máxima em 120.751,55 pontos e indo para a mínima em 96.996,84 pontos. Temos assim, a retração de 33%, em 104.907,16 pontos; retração de 50%, em 108.874,20 pontos; e retração de 66%, em 112.817,48 pontos.
GRÁFICO DIÁRIO:
Vimos nesta última semana a retomada das forças altistas, já previsível, conforme nos chamou a atenção o IFR que adentrou região de sobrevenda, sendo possível que estejamos diante de uma formação de um novo padrão gráfico, devendo-nos ficar atentos para, ou continuidade de tendência de baixa, ou reversão da tendência de alta.
Por enquanto, o que vimos foi uma retomada de alta em “V” (padrão gráfico “Spike”), a partir da mínima em 96.996,84 pontos (essa mínima é significativa, tanto no gráfico mensal, quanto no gráfico semanal), que rompeu a Linha de Tendência de Baixa (LTB) secundária; e, encontrou resistência perto da retração de 33%, confirmada pela linha de tendência de baixa do IFR.
Mesmo que estejamos diante da formação de um novo padrão gráfico, a projeção de queda, que tem alvo em 95.715,78 pontos – em função do padrão gráfico “Bandeira Ascendente de Baixa” – continua em vigor.
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