1. O grande ciclo de Elliot se inicia com o Plano Real e governo FHC na década de 90. FIrma-se no final daquela década e instaura um clima de euforia e um ambiente seguro de investimentos na bolsa brasileira.
2. No cenário mundial, a Onda 1 é encerrada após os atentados do 11 de setembro, inciando-se o movimento de correção da Onda 2.
3. Após uma rápida reação do mundo ocidental e o início da caçada a Saddam Hussein e Osama Bin Laden, percebe-se que a crise gerada pelos atentados não desestabilizaria o mundo como se previu anteriormente. O petróleo estaria disponível, bem como outras commodities não ficariam escassas. Era o início da grande onda impulsiva 3.
4. No Brasil, após consolidação da economia brasileira e uma política econômica, financeira e cambial equilibrada, cria-se um ambiente de investimento seguro, adequada à eleição de Lula, inovando com suas promessas do campo social.
4. Em 2008, uma grave crise financeira. Os empréstimos fáceis para aquisição da casa própria nos EUA e na Europa geraram uma bolha que, enfim, estourou e sacudiu o mundo. Era o início da Onda 4 de Elliot.
5. No cenário nacional, após mais de uma década de política econômica baseada no aumento da participação e da intervenção do Estado na economia brasileira, que culminou com a maior recessão da história do país, a partir de 2016 o governo Temer introduziu uma drástica mudança nesta trajetória, que persistiu durante os últimos 4 anos com o governo Bolsonaro. Nesta nova estratégia de política econômica o papel do Estado na economia foi fortemente reduzido e um grande conjunto de reformas macro e microeconômicas foram aprovadas.
6. Com um início de década turbulento causado pela maior pandemia dos últimos séculos, há um clima de instabilidade política e financeira no ar. A impulsão para o crescimento parece ter diminuído, motivada pela desconfiança dos grandes investidores em relação às atuais guerras e a intervenção estatal na economia. Assim, começam a surgir as divergências bearish nas análises técnicas, bem como o desenho de uma grande cunha ascendente, de proporções épicas.
7. Há uma grande possibilidade que no ano de 2025 e 2026 o IBOV busque o rompimento, teste e prosseguimento da Onda A corretiva, rumo à região de pontos da COVID-19, entre 60 e 73 mil, possibilitando à direita fortes argumentos de mudança de rumos.
8. No entanto, a Onda B apenas criará uma ilusão de que as coisas estão bem e em um possível segundo governo de direita a IBOV deverá lidar com seu maior teste de fogo com a Onda C corretiva, que deverá levar uma enorme crise financeira sem precedentes até a região de 30 mil pontos, coincidente com o suporte criado pela crise de 2008, onde muitos mega investidores se aproveitaram da crise econômica mundial para adquirir ações e, que naquele momento futuro, irão realizar seus lucros até esta região.
9. Novamente, após 100 anos da crise 29-30, veremos um período instável, de possíveis mudanças radicais na economia do planeta, potencializada por riscos de grandes conflitos regionais, quiçá mundial, temperada pelas questões entre Rússia x OTAN, Israel x Oriente Médio, Venezuela/Bolívia/Equador x Brasil/Argentina/Colômbia.
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