Os preços do ouro recuaram no início das negociações de terça-feira, prolongando o ímpeto negativo que resultou numa queda de 3% na segunda-feira. O metal precioso continua sob pressão, com os $2.600 a emergirem como um nível crítico de suporte. O principal fator por detrás destas perdas é o renovado apetite pelo risco nos mercados financeiros. A nomeação de Scott Bessent, vista como uma escolha equilibrada para Secretário do Tesouro, apaziguou os receios de que as políticas centradas em tarifas de uma segunda administração Trump pudessem reacender a inflação e travar o crescimento económico. Além disso, os relatórios sobre um possível acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah ajudaram a acalmar as tensões geopolíticas, reduzindo ainda mais a procura por ativos de refúgio, como o ouro. A divulgação das atas mais recentes do FOMC hoje, mais tarde, poderá fornecer orientações adicionais. Sinais de uma postura acomodatícia por parte da Reserva Federal podem sustentar os preços do ouro, enquanto indicações de uma possível pausa nos cortes de taxas no próximo mês podem criar adversidades adicionais para o metal precioso.
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