Mal se passaram 10 horas desde a minha última análise e já me senti na necessidade de compartilhar outra. Vai ver tem um pouco a ver com a minha vontade de voltar as atividades no mercado financeiro com mais intensidade. De qualquer forma, eu tentei, mas não consigo digerir essa ideia de que a alta dos juros pelo banco central americano vai pressionar o preço do OURO. Há meses venho defendendo a ideia de que o OURO não só vai chegar a U$2.000 por onça como também vai superar rumo aos U$2.500-U$3.000 por onça. É muito simples falar que algo vai subir e deixar o movimento a mercê dos movimentos do mercados, por isso, vou explorar de forma mais pragmática possível o meu ponto de vista.
Ao longo dos séculos, o OURO é considerado por muitos o ''lastro'' do Dólar Americano, moeda cuja economia passa por maus bocados. Para mim, é muito cômodo não considerar uma onda severa de efeitos gerados pela alta de juros do FED e o fenômeno global de DEMANDA REPRIMIDA nutrida pela inflação por pensar que o Dólar Americano é a RESERVA GLOBAL. Mesmo sendo a reserva, isso não impediu a economia estadunidense de ser marcada por crises significativas como a de 1929, 2000, 2008 e outras, não? Assim como, me lembro de certa vez durante o intervalo de um evento de uma corretora que planejava captar investimentos de clientes em Salvador e que eu fui convidado por membros de um escritório de investimentos, um colega que também estava presente comentar após eu ter dito estar preocupado em como a União Europeia estava mal pós-brexit (e meses depois, vimos o EURO alcançar a paridade com o Dólar Americano a ponto de ficar abaixo de 1.00): ''Ah, mas eles são FORTES. Aguentam o tranco''. Não importa o seu tamanho no mercado ou no mundo, você também vai sentir os efeitos de um CICLO RUIM e vai precisar desenvolver soluções para lidar com isso. É o que, ao meu ver, os Estados Unidos agora enfrenta.
Não obstante, não podemos esquecer de comentar das toneladas de OURO que a Suiça importou da Russia para refinar e também das toneladas que a China está comprando do metal que, em seu plano de longo prazo, significa aos poucos desconectar-se de seu laço com o Dólar Americano e se tornar a próxima economia que as pessoas vão reconhecer como ''a mais poderosa do mundo'' e que vão sentir-se na necessidade de aprender Mandarim para fazer negócios e diversos empresários no setor corporativo, ao invés de usar termos em inglês de coisas que aprenderam na academia ou livros, vão passar a usar termos em Mandarim para expressar o conhecimento que consumiram dos chineses sobre ''Como ser um empresário de sucesso'' e todos esses outros nomes bregas. Assim, a eleita próxima maior economia, pelo menos aos olhos de muitos, a China vem planejando há décadas comprar OURO e RUBLOS (em nome de sua relação diplomática ''amistosa'' com a Rússia) para substituir sua vultosa reserva em Dólar. Se você alguma vez já leu algum livro de história, já deve ter aprendido que essa coisa de ''POSTO DE MAIOR DO MUNDO'' ou só ''TÌTULO DE MAIOR'' não dura por muito tempo. Mudanças em sistemas políticos nacional, internacionais e intercontinentais é o que nós, Seres Humanos, gostamos de fazer ao longo do tempo quando sentimos que precisamos de mais ''independência'' - e não, não importa o que o outro lado pensa a respeita disso. Como efeito, o mundo atual não sabe ao certo como isso pode transformar as estruturas econômicas globais, e portanto, o estoque de OURO para o famoso ''E SE...'' se torna uma opção prudente.
Quer dizer, além de uma Guerra entre Russia X Ucrânia, diversos bancos centrais sufocando suas economias com juros altos e uma última temporada de balanços no ano passado digna de filme de terror para muitos em Wall Street, em especial com as Big Techs e suas demissões (com uma dose de exagero quanto as reações do mercado, é claro, pois estamos falando de perdas financeiras de pessoas que aplicaram seus recursos na bolsa há pouco), e ainda, a UE fazendo uso de uma tática de guerra em fixar o preço do barril do petróleo russo para estrangular uma das fontes de ganhos da Rússia, típica manobra para empobrecer o oponente, deixa-lo fraco e assumir o controle, coisa que romanos adoravam fazer atacando os portos de seus antigos rivais, uma crise repentina no setor de criptomoedas após a quebra da FTX, que antes o setor já apresentava um precedente de mineradoras quebrando por notarem seus custos mais elevados que as receitas, quem, em sã consciência, vai olhar para um cenário desse e colocar todos os ovos em títulos americanos e negligenciar aquilo que foi ao longo de maioria dos períodos turbulentos da história uma proteção para o mundo, o OURO?
Eu não vou assumir um risco tão imprudente.
Tanto que, dias atrás, um investidor que mora em uma região nobre de São Paulo e amigo pessoal me questionou sobre o OURO após já ter feito compras frequentes outrora, e eu só lhe disse que aproveitasse para comprar mais enquanto ''o mercado'' (como se fosse uma entidade e super inteligente) faz pressão de venda no preço do ouro por conta de altas dos juros pelo FED.
Ao longo dos séculos, o OURO é considerado por muitos o ''lastro'' do Dólar Americano, moeda cuja economia passa por maus bocados. Para mim, é muito cômodo não considerar uma onda severa de efeitos gerados pela alta de juros do FED e o fenômeno global de DEMANDA REPRIMIDA nutrida pela inflação por pensar que o Dólar Americano é a RESERVA GLOBAL. Mesmo sendo a reserva, isso não impediu a economia estadunidense de ser marcada por crises significativas como a de 1929, 2000, 2008 e outras, não? Assim como, me lembro de certa vez durante o intervalo de um evento de uma corretora que planejava captar investimentos de clientes em Salvador e que eu fui convidado por membros de um escritório de investimentos, um colega que também estava presente comentar após eu ter dito estar preocupado em como a União Europeia estava mal pós-brexit (e meses depois, vimos o EURO alcançar a paridade com o Dólar Americano a ponto de ficar abaixo de 1.00): ''Ah, mas eles são FORTES. Aguentam o tranco''. Não importa o seu tamanho no mercado ou no mundo, você também vai sentir os efeitos de um CICLO RUIM e vai precisar desenvolver soluções para lidar com isso. É o que, ao meu ver, os Estados Unidos agora enfrenta.
Não obstante, não podemos esquecer de comentar das toneladas de OURO que a Suiça importou da Russia para refinar e também das toneladas que a China está comprando do metal que, em seu plano de longo prazo, significa aos poucos desconectar-se de seu laço com o Dólar Americano e se tornar a próxima economia que as pessoas vão reconhecer como ''a mais poderosa do mundo'' e que vão sentir-se na necessidade de aprender Mandarim para fazer negócios e diversos empresários no setor corporativo, ao invés de usar termos em inglês de coisas que aprenderam na academia ou livros, vão passar a usar termos em Mandarim para expressar o conhecimento que consumiram dos chineses sobre ''Como ser um empresário de sucesso'' e todos esses outros nomes bregas. Assim, a eleita próxima maior economia, pelo menos aos olhos de muitos, a China vem planejando há décadas comprar OURO e RUBLOS (em nome de sua relação diplomática ''amistosa'' com a Rússia) para substituir sua vultosa reserva em Dólar. Se você alguma vez já leu algum livro de história, já deve ter aprendido que essa coisa de ''POSTO DE MAIOR DO MUNDO'' ou só ''TÌTULO DE MAIOR'' não dura por muito tempo. Mudanças em sistemas políticos nacional, internacionais e intercontinentais é o que nós, Seres Humanos, gostamos de fazer ao longo do tempo quando sentimos que precisamos de mais ''independência'' - e não, não importa o que o outro lado pensa a respeita disso. Como efeito, o mundo atual não sabe ao certo como isso pode transformar as estruturas econômicas globais, e portanto, o estoque de OURO para o famoso ''E SE...'' se torna uma opção prudente.
Quer dizer, além de uma Guerra entre Russia X Ucrânia, diversos bancos centrais sufocando suas economias com juros altos e uma última temporada de balanços no ano passado digna de filme de terror para muitos em Wall Street, em especial com as Big Techs e suas demissões (com uma dose de exagero quanto as reações do mercado, é claro, pois estamos falando de perdas financeiras de pessoas que aplicaram seus recursos na bolsa há pouco), e ainda, a UE fazendo uso de uma tática de guerra em fixar o preço do barril do petróleo russo para estrangular uma das fontes de ganhos da Rússia, típica manobra para empobrecer o oponente, deixa-lo fraco e assumir o controle, coisa que romanos adoravam fazer atacando os portos de seus antigos rivais, uma crise repentina no setor de criptomoedas após a quebra da FTX, que antes o setor já apresentava um precedente de mineradoras quebrando por notarem seus custos mais elevados que as receitas, quem, em sã consciência, vai olhar para um cenário desse e colocar todos os ovos em títulos americanos e negligenciar aquilo que foi ao longo de maioria dos períodos turbulentos da história uma proteção para o mundo, o OURO?
Eu não vou assumir um risco tão imprudente.
Tanto que, dias atrás, um investidor que mora em uma região nobre de São Paulo e amigo pessoal me questionou sobre o OURO após já ter feito compras frequentes outrora, e eu só lhe disse que aproveitasse para comprar mais enquanto ''o mercado'' (como se fosse uma entidade e super inteligente) faz pressão de venda no preço do ouro por conta de altas dos juros pelo FED.