DI Futuro subindo

O DI futuro é um contrato de juros futuros. Esse contrato é um acordo de compra ou venda sobre a perspectiva da taxa de juros no período do início da negociação até uma data futura, com base em uma data de vencimento estabelecida no contrato.

Hoje como vemos no gráfico o DI futuro está mostrando continuidade no rompimento altista no gráfico. Diante das evidências mostradas no gráfico, temos razões obvias para acreditar na continuidade da tendência rumo aos próximos alvos. Dia 04 de maio o Banco Central elevou a taxa Selic de 11,75% para 12,75% ao ano. E no que isso impacta? Essa alta dos juros torna mais atrativo os títulos de renda fixa.

Falando de cenário macro temos a china fechando e adotando política de "Covid Zero", a guerra da Rússia contra Ucrânia que intensifica aumento dos preços das commodities energéticas o que torna uma boa oportunidade para empresas do setor. Falando sobre isso, o lucro líquido da Petrobras teve um resultado 38 vezes maior do que o obtido no mesmo período do ano anterior. A estatal anunciou R$ 48,5 bilhões em dividendos, a disparada do preço do petróleo no mercado internacional impulsionou os resultados da estatal. Hoje a cotação UKOIL - Petróleo Bruto (Brent) está em US$ 103,03 e há possibilidades de uma nova alta. Fora isso temos aumento do juros americano também impacta no dólar e o dólar acaba impactando na inflação no Brasil.

Nesse cenário de alta da taxa de juros encontramos essas oportunidades no mercado:
1) CDB Pré-fixado à taxa de 14,75%,
2) Pós fixado de 117,00%,
3) Títulos atrelado à Inflação pagando 7,60%( debênture) .

Sobre Economia, taxa de juros e ciclos econômicos:
Quando o Bacen sobe a taxa de juros, fica mais caro para tomar dinheiro emprestado e isso resulta em uma desaceleração econômica. O Banco Central faz isso para tentar conter uma pressão inflacionária. Ou seja, ao aderir esse tipo de política o custo de oportunidade para investimentos em bolsa fica mais alto e a dívida do governo também mas espera-se o controle da inflação. Espera-se que em 2023 a selic caia porque a inflação estará mais controlada, ou seja, uma menos desvalorização do nosso dinheiro. Uma inflação mais alta prejudica os mais pobres porque há uma subida generalizada dos preços, e tudo isso gera desequilíbrio social. O banco central não quer que a inflação suba demais, já que isso causa problemas. Quando o banco central vê que os preços aumentaram demais, ele aumenta as taxas de juros e com isso menos pessoas podem arcar com os empréstimos, já que a quantidade a ser devolvida é maior.

Quando as pessoas gastam menos, os preços caem e isso é chamado de Deflação. A atividade econômica diminui e temos uma recessão. Se a recessão se tornar severa demais e a inflação deixar de ser um problema, o banco central diminuirá as taxas de juros, causando o aumento da atividade econômica novamente. Isso é porque quando as taxas de juros são diminuídas, os pagamentos de débitos diminuem e os empréstimos e gastos aumentam, criando expansão novamente.

Quando crédito é facilmente disponível, há uma expansão econômica e quando ele não está disponível, há recessão. Esse ciclo de débito a curto prazo é controlado principalmente pelo banco central e dura cerca de 5 a 8 anos, acontecendo repetidas vezes através das décadas. Através destes ciclos, é possível notar que o ápice e a base de cada ciclo termina maior que a do último, com mais crescimento e mais débito. Isso é causado pela natureza humana, que possui mais inclinação a emprestar e gastar do que pagar os débitos.
Trend Analysis

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