COGN3 veio desde maio de 2018 a março de 2020 lateralizando entre R$8,69 a R$12,35, oscilação em cerca de 42%. Atualmente o preço varia em patamares do IPO diante dos holofotes dos traders, região que esteve em 2007, fim de 2012, início de 2013, a partir de março de 2020 e agora! O ativo está dentro de um canal de baixa sob a ótica da média móvel de 200 períodos.
É claro que o principal fator que traz o preço do ativo pra baixo é a situação atual do mundo, já que o seu negócio foi gravemente afetado. Creio que a região de R$4,51 é um forte suporte no curto prazo. Mais recentemente a ação veio numa crescente durante o mês de novembro/2020, sofreu uma queda brusca em uma semana e há três semanas vem numa alta discreta.
A Cogna (COGN3) informou, na manhã desta quinta-feira (7), que está negociando a compra e venda de ativos junto à Eleva, que possui entre seus acionistas o bilionário Jorge Paulo Lemann. Segundo o BTG Pactual (BPAC11), a operação pode ser positiva para a empresa, já que aceleraria a desalavancagem da empresa.
Segundo o Valor, o negócio faria sentido pois, recentemente, acionistas vêm pressionando para que a companhia realize aquisições relevantes através de seu braço de educação básica, a Vasta, que fez um IPO na Nasdaq em 2020. A falta de clareza sobre os rumos para a desalavancagem impactaram os preços das ações nas últimas semanas. Nos últimos seis meses, os papéis da Cogna caíram 49,9%, passando de R$ 9,60 para os atuais R$ 4,80.
Considerando a projeção do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Saber em 2021 de R$ 180 milhões, e que a empresa pode ser vendida a 11 vezes o Ebitda, múltiplo similar ao da Cogna, então o negócio poderia levantar cerca de R$ 2 bilhões. Os cerca de 200 mil alunos da Eleva podem gerar uma avaliação na ordem de R$ 400 milhões. Dessa forma, portanto, o efeito em dinheiro líquido seria positivo para a Cogna — o suficiente para desalavancar a empresa em mais de 1 vez seu Ebitda pró-forma, segundo o BTG.
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