A dispara do Bitcoin em 2023 está deixando os investidores de fundos negociados em bolsa (ETFs) divididos sobre os próximos passos da criptomoeda.
O ETF ProShares Short Bitcoin Strategy (BITI), com patrimônio de US$ 149 milhões, acompanha o desempenho inverso do Bitcoin — ou seja, ganha quando a moeda digital cai — e absorveu mais de US$ 118 milhões até agora este ano, apesar de acumular retorno negativo de 47%.
Em paralelo, o ETF ProShares Bitcoin Strategy (BITO), que é muito maior, com patrimônio de US$ 1 bilhão, e aposta na alta do criptoativo, atraiu apenas US$ 89 milhões no período, mesmo após o BTC subir 70% no ano.
A dinâmica de fluxo de capital entre os dois produtos da ProShares reflete a apreensão em torno do rali do Bitcoin. Impulsionado pelo otimismo de que o ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos está chegando ao fim, combinado com a recente turbulência no setor bancário global, o Bitcoin superou facilmente todas as outras classes de ativos no primeiro trimestre.
Ainda assim, dada a natureza especulativa do ativo digital, bem como sua falta de fundamentos tradicionais e métricas de avaliação, os investidores parecem inseguros sobre o caminho que ele seguirá.
“Quando você tem cerca de metade dos participantes do mercado comprando e metade deles vendendo, é reflexo de incerteza”, disse Chris Gaffney, presidente de mercados mundiais do TIAA Bank. “Isso mostra que ninguém realmente sabe para onde estamos indo”, disse, acrescentando que tanta incerteza provavelmente levará a moeda para mais volatilidade.
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