Depois de um movimento de alta impressionante, o Bitcoin fez uma realização natural (um respiro), segurando o preço na retração de 50% da última pernada de alta e rapidamente voltou a fletar com a sua máxima histórica. Assim, se conseguir romper essa resistência da ATH, o Bitcoin tem por alvo numa nova onda de alta os U$ 56.800. Vale relembrar que esse movimento de alta do Bitcoin e das criptos está impulsionado pela injeção de liquidez pelos bancos centrais pelo mundo em razão da crise do COVID. Essa liquidez exagerada tem pressionado o câmbio, principalmente do USD, basta ver o gráfico do DXY, que está próximo de um patamar de suporte importante, que se for rompido pode representar uma desvalorização enorme da moeda americana. Também é importante destacar que o Governo Americano, assim como o próprio FED, tem sinalizado que haverá novas rodadas de pacotes de estímulos, ou seja, mais impressão de dinheiro. Temos, então, um cenário de liquidez quase "infinita" que não tem gerado inflação no consumo, mas está gerando uma inflação gigantesca em ativos, vide o valuation das empresas tech. E por isso, o Bitcoin como um ativo finito, que tem uma limitação pré-estabelecida passa a ser uma opção interessante não só para os investidores de retail, mas também para os institucionais, que começaram a alocar uma pequena parcela de seus recursos na moeda digital. Essa conjunção de fatores, liquidez excessiva e recepção de fluxo institucional, pode levar o Bitcoin à lua, mas primeiro precisa romper a resistência do ATH.
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