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Triângulo Descendente e o Investimento de Longo Prazo

Viés de alta
BMFBOVESPA:BMGB4   BANCO BMG PN EJ N1

Base plana na mínima histórica de BMGB4, em R$ 2,58. O ativo segue em forte tendência de baixa, em que, caso haja o rompimento da base, projeta-se o preço-alvo em R$ 1,57.

A média móvel confirma a tendência de baixa, com o preço em movimento abaixo dela. O Índice de Força Relativa aponta em direção a região de sobrevenda, confirmando, também, a tendência baixista.



Os fundamentos da companhia seguem, por enquanto, os mesmos. Seu valor intrínseco está fixado em R$ 7,01 (linha vermelha do gráfico), com preço máximo de compra em 3,50 (linha verde do gráfico).

P/VPA (Preço sobre o Valor Patrimonial por Ação) = 0,41 (abaixo de 1,50);
P/L (Preço sobre o Lucro por Ação) = 7,81 (abaixo de 15,00).



Com a empresa mantendo seus fundamentos dentro destes patamares, enquanto o Sr. Mercado mantém o preço de sua ação em tendência de baixa, acredito que seja boa oportunidade de compra para o longo prazo.

Como bem diz Benjamin Graham, em seu livro O Investidor Inteligente: “o desafio para o investidor inteligente não é encontrar ações que mais subirão e menos cairão, mas, em vez disso, evitar ser seu próprio inimigo, ou seja, comprar na alta apenas porque o Sr. Mercado diz ‘Compre!’ e vender porque o Sr. Mercado diz ‘Venda!’”.

E acrescento, dos ensinamentos que ele nos traz: “O mercado acionário, com frequência, erra por muito, e às vezes um investidor alerta e corajoso pode tirar vantagem de seus erros evidentes. (...) O verdadeiro investidor raramente é forçado a vender suas ações e está livre, grosso modo, para desconsiderar a cotação atual. Ele precisa prestar atenção no preço e levá-lo em consideração em suas atividades na medida em que isso interessa a ele, e não mais. Portanto, o investidor que se deixa influenciar pela massa ou se preocupar sem razão com o efeito de quedas de mercado injustificadas sobre sua carteira está transformando, de forma perversa, sua vantagem básica em uma desvantagem básica. Esse indivíduo estaria, então, em uma melhor situação se suas ações não fossem cotadas em bolsa, pois seria poupado da angústia causada pelos erros de avaliação de outras pessoas”.



Lembrando que esta análise não é indicação de compra, muito menos sugere indicação de investimento. Ela apenas reflete o resultado de um estudo crítico da bolsa de valores frente aos princípios aprendidos até aqui e interpretação de critérios de avaliação de companhias listadas em bolsa.


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