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O que acontece na Política - Fernando Haddad discute com Filipe Barros e Kim Kataguiri

A piora da relação entre o Palácio do Planalto e aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), aferida em pesquisa Quaest divulgada na última quarta-feira (22) fortalece o Centrão na eleição interna da Casa, informou Eduardo Gayer para a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S.Paulo.

A passagem de Fernando Haddad na Câmara dos Deputados

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse aos integrantes da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados que existe um movimento de críticas às políticas econômicas do governo que não tem base na realidade.

De acordo com a Agência Câmara, o político afirmou que os números da economia são positivos e valorizados pelas agências de risco estrangeiras.

Ao deputado Filipe Barros (PL-PR), Haddad reconheceu que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encontra dificuldades para equilibrar receitas e despesas, mas afirmou que isso ocorre por causa de um problema fiscal de quase R$ 270 bilhões herdado do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Ele citou a ausência de R$ 140 bilhões para pagamento do Bolsa Família e de despesas previdenciárias a partir de 2023 e acrescentou a suspensão do pagamento de R$ 90 bilhões em precatórios, além da perda de R$ 40 bilhões dos estados com a desoneração de ICMS.

Kim Kataguiri (União-SP) criticou a busca do governo pelo aumento da arrecadação. 

“Quem ganhava dois salários mínimos pagava imposto no governo [Jair] Bolsonaro. E os amigos que tinham fundo offshore e fundo fechado não pagavam nada. Nada!”, rebateu o ministro, ao afirmar que a gestão atual busça fazer justiça social no Orçamento.

Em outro momento, o ministro declarou ser a favor da taxação das pequenas importações de até US$ 50 por uma questão de justiça com a indústria nacional.