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Wall Street caminha para ganho semanal em contagem regressiva para posse de Trump

Os principais índices de Wall Street subiam nesta sexta-feira, com o S&P 500 e o Dow a caminho certo de registrar seus maiores ganhos semanais desde novembro, enquanto os investidores preveem uma onda de mudanças nas políticas do novo governo Trump.

O Dow Jones DJI subia 0,87%, a 43.527,08 pontos. O S&P 500 SPX tinha alta de 0,93%, a 5.992,77 pontos, enquanto o Nasdaq Composite IXIC avançava 1,31%, a 19.590,98 pontos.

Nove dos 11 setores do S&P 500 subiam, com o de tecnologia S5INFT liderando os ganhos com um aumento de 1,4%, recuperando-se das quedas da sessão anterior.

A Nvidia NVDA ganhava 2,1% e a Broadcom AVGO avançava 2,2% depois que o Barclays elevou suas metas de preços para as ações, fazendo com que o índice de chips SOX subisse 1,9%.

A Intel INTC saltava 8,2% devido a especulações de uma aquisição.

Balanços melhores do que os esperados de grandes bancos e sinais de que a inflação está arrefecendo estimularam a tomada de riscos em Wall Street esta semana.

O índice bancário do S&P 500 (.SPXBK) e o de bancos regionais (.KRX) superavam o desempenho dos principais índices nesta semana, registrando avanços de cerca de 6,1% e 7,6%, respectivamente.

Weekly flows into US equity sector funds in $ million
Thomson ReutersFund flows: U.S. equity sector funds

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, vai assumir a Casa Branca na segunda-feira e os investidores estarão atentos a qualquer informação sobre seus planos de cortes de impostos, tarifas, regulamentações e imigração em seu discurso de posse.

"Mesmo que haja tarifas, o tom é que as políticas de Trump serão pró-crescimento e Trump é um homem de negócios, portanto, ele entende de dinheiro. Portanto, é por isso que os investidores estão otimistas", disse Adam Sarhan, chefe-executivo da 50 Park Investment.

No entanto, também há preocupações de que seus planos sobre tarifas e imigração possam desencadear uma guerra comercial e novas pressões sobre os preços, o que poderia forçar o Federal Reserve a evitar um maior afrouxamento da política monetária.

((Tradução Redação São Paulo))

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