Preços deslizam com menores receios de danos furacão
Os preços do petróleo deslizaram esta terça-feira, após um furacão que atingiu um importante centro de produção de petróleo norte-americano, no Texas, ter causado menos danos que os mercados esperavam, o que aliviou os receios sobre perturbação da oferta.
Os futuros do Brent 
BRN1! caíram 0,49 dólares ou 0,6% para os 85,26 dólares por barril às 0852 TMG, enquanto o petróleo West Texas Intermediate (WTI) CL1! caiu 0,54 dólares ou 0,7% para os 81,79 dólares.
Embora a actividade de refinação de petróleo tenha abrandado e alguns locais de produção tenham sido evacuados, as principais refinarias ao longo da Costa do Golfo dos Estados Unidos parecem ter sofrido um impacto mínimo do furacão Beryl, que enfraqueceu para uma tempestade tropical após atingir a costa do Texas.
Isso aliviou as preocupações do mercado sobre o risco de perturbações na oferta no Texas, onde 40% do crude norte-americano é produzido.
Os principais portos de embarque de petróleo à volta de Corpus Christi, Galveston e Houston tinham sido fechados antes da tempestade. O canal de Corpus Christi foi reaberto na segunda-feira e o porto de Houston deverá retomar as operações na tarde de terça-feira.
Várias refinarias importantes, como a da Marathon Petroleum, estavam também a preparar-se para reiniciar as suas unidades de refinação.
Os intervenientes do mercado também estão atentos à situação no Médio Oriente para mais pistas de negociação. Os preços do petróleo desceram 1% na segunda-feira, na esperança de que um possível acordo de cessar-fogo em Gaza possa reduzir os receios sobre a perturbação do fornecimento global de crude.
Altos responsáveis norte-americanos estiveram no Egipto para conversações na segunda-feira, mas as lacunas permanecem entre os dois lados, disse a Casa Branca, tendo o Hamas dito que uma nova investida israelita em Gaza ameaçava o potencial acordo.
Os mercados também aguardam a divulgação de dados chave sobre a inflação nos Estados Unidos, com o presidente da Reserva Federal, Powell, a comparecer perante o Congresso na terça e quarta-feira, com os investidores a apostarem que uma série de dados do mercado de trabalho pouco animadores aumentaram consideravelmente as hipóteses de um corte das taxas de juro em setembro para cerca de 80%. (FEDWATCH)
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