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Dólar sobe após dados de sentimento do consumidor nos EUA, iene enfraquece

O dólar avançava nesta sexta-feira com os investidores digerindo uma leitura sobre a confiança do consumidor dos Estados Unidos e analisando comentários de autoridades do Federal Reserve, enquanto o iene caminha para sua quarta queda da semana.

O dólar reduziu as quedas e passou a avançar depois que o índice preliminar de confiança do consumidor da Universidade de Michigan chegou a 67,4 em maio, uma mínima de seis meses e abaixo da estimativa de 76,0 dos economistas consultados pela Reuters. Além disso, a expectativa de inflação de um ano subiu de 3,2% para 3,5%.

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Thomson ReutersInflation expectations of US consumers

O dólar se enfraqueceu na quinta-feira depois que uma leitura mais alta do que o esperado sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA alimentou as expectativas de que o mercado de trabalho estava se afrouxando, somando-se a outros dados recentes que indicam que a economia em geral está desacelerando.

O índice do dólar DXY --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, subia 0,13%, a 105,360. O euro EURUSD era negociado a 1,0765 dólar, em queda de 0,16% no dia.

Na próxima semana, os investidores estarão atentos às leituras sobre a inflação com os índices de preços ao consumidor e ao produtor, bem como a dados de vendas no varejo.

Também sustentavam o dólar comentários da presidente do Federal Reserve de Dallas, Lorie Logan, de que não está claro se a política monetária está suficientemente rígida para reduzir a inflação para a meta de 2% do banco central dos EUA, e que é muito cedo para cortar a taxa de juros.

Isso foi contrário aos comentários anteriores do presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, que disse que o Fed provavelmente continua no caminho certo para cortar os juros este ano, mesmo que o momento e a extensão do afrouxamento sejam incertos.

O dólar tinha alta de 0,24% em relação ao iene USDJPY, a 155,84, e sobe cerca de 1,8% na semana em relação à moeda japonesa, depois de ter caído 3,4% na semana passada, sua maior queda percentual semanal desde o início de dezembro de 2022, após duas suspeitas de intervenções do Banco do Japão.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 5047 2984))

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