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Preços estáveis com receios procura EUA a equilibrar riscos conflito Médio Oriente

O petróleo estabilizou, esta quinta-feira, após ter descido no dia anterior, com sinais de recuo da procura de combustível nos Estados Unidos, o maior consumidor de petróleo do mundo, em contraste com o aumento dos riscos de conflito no Médio Oriente.

O relatório de oferta desta semana da Administração de Informação de Energia (EIA) dos Estados Unidos, na quarta-feira, mostrou que os 'stocks' de gasolina caíram menos que o previsto, enquanto que os 'stocks' de destilados subiram contra as expectativas de um declínio, reflectindo sinais de desaceleração da procura.

Os futuros do petróleo Brent BRN1! caíam 0,04 dólares, ou 0,1%, para os 87,98 dólares por barril às 1005 TMG, enquanto que os futuros do petróleo West Texas Intermediate CL1! caíam 0,07 dólares, ou 0,1%, para os 82,74 dólares.

Os inventários de crude dos Estados Unidos inesperadamente caíram de forma acentuada na semana passada, mostrou também o relatório da EIA, com as exportações a saltar.

A preocupação com a procura de combustível dos Estados Unidos surge por entre sinais de arrefecimento da actividade empresarial norte-americana em Abril e com dados de inflação e emprego mais fortes que o esperado, o que significa que a Reserva Federal é vista como mais propensa a adiar os cortes esperados das taxas de juros.

Os dados económicos dos Estados Unidos mais tarde nesta quinta-feira incluem o crescimento económico do primeiro trimestre. O Produto Interno Bruto deverá aumentar a uma taxa anualizada de 2,4%, segundo uma sondagem da Reuters junto de economistas.

Espera-se que os combates na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas se expandam, já que Israel pode iniciar um ataque a Rafah, no sul do enclave, o que pode aumentar o risco de uma guerra mais ampla que pode potencialmente interromper o fornecimento de petróleo.

No entanto, o abastecimento de petróleo ainda não foi afectado e não há outros sinais de conflito directo desde a semana passada entre Israel e o Irão, que apoia o Hamas e é um importante produtor de petróleo.

Texto integral em inglês:

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