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Milho e soja caem com ajustes de posição antes de relatórios do USDA

Os contratos futuros do milho negociados na bolsa de Chicago (CBOT) caíram nesta quarta-feira, com operadores ajustando posições antes dos relatórios trimestrais de estoques de grãos e de perspectivas de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que serão divulgados na quinta-feira.

Os operadores estão concentrados nas intenções de plantio dos EUA depois que os agricultores colheram uma safra recorde de milho no ano passado, fazendo com que os futuros do milho atingissem os menores níveis em três anos em 2024. Os futuros da soja e do trigo também caíram para os menores patamares em três anos em 2024.

Analistas de mercado preveem que os plantios de milho e trigo dos EUA cairão a partir de 2023 e os plantios de soja aumentarão, enquanto os estoques de 1º de março das três culturas são vistos como mais altos do que há um ano.

A atividade do mercado nesta quarta-feira foi impulsionada por movimentos técnicos, com os operadores buscando reduzir os riscos antes da divulgação dos dados do USDA, disseram analistas.

Operadores também analisarão dados semanais de vendas de exportação na quinta-feira.

O contrato de milho mais ativo da CBOT ZC1! caiu 5,75 centavos, a 4,2675 dólares o bushel, enquanto a soja da CBOT ZS1! cedeu 6,50 centavos, a 11,9250 dólares o bushel. O trigo da CBOT ZW1! subiu 4 centavos, para 5,4750 dólares o bushel.

A ampla oferta de milho e soja, acompanhada pelo enfraquecimento da demanda chinesa, continuou a pesar sobre os mercados, com o milho em queda pela quarta sessão consecutiva.

A brasileira Agroconsult aumentou sua estimativa de safra de soja 2023/24 para o Brasil para 156,5 milhões de toneladas — 4,3 milhões de toneladas acima da estimativa de janeiro.

((Tradução Redação Brasília))

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