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Dweck descarta reajuste linear a servidores e sinaliza que concurso fica para o segundo semestre

O governo não dará novo aumento linear aos servidores federais e ajustes salariais serão discutidos caso a caso, disse nessa sexta-feira a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

A possibilidade de aumentos anuais de 4,5% por cento em 2025 e 2026 foi descartada, de acordo com a ministra, após o governo Lula ter promovido uma reposição salarial de 9% em 2023 para os servidores do Executivo e reajustado benefícios como auxílio saúde, educação e alimentação este ano.

"Com o reajuste dos benefícios, isso ficou definido que não vai ter, e a mesa nacional está encerrada. Estamos agora nas mesas específicas para discutir as carreiras e mudanças dentro delas", disse.

"Para os anos de 2025 e 2026 estamos trabalhando com cada categoria, não vai ter reajuste linear, cada categoria nós trabalhamos demandas específicas, como questões remuneratórias e não remuneratórias além de reestruturação e remodelação das carreiras", disse.

Questionada se a decisão de não promover um ajuste linear atenderia a uma demanda fiscal do Ministério da Fazenda, Dweck disse que todas as decisões sobre o tema são tomadas em parceria com a pasta e com os ministérios da Casa Civil e do Planejamento, que fazem parte da Junta da Execução Orçamentária.

ENEM DOS CONCURSOS

A ministra sinalizou que o Concurso Nacional Unificado, conhecido como Enem dos concursos, será realizado no segundo semestre deste ano, após ter sido adiado por conta da calamidade das chuvas no Rio Grande do Sul. As provas estavam inicialmente marcadas para 5 de maio.

Em duas semanas, segundo Dweck, serão apresentados detalhes do exame. Ela reconheceu que nem todos os candidatos do Sul do país poderão realizar provas na cidade onde moram, em razão da destruição provocada pelas chuvas.

"Nossa expectativa é fazer este ano e a gente deve em no máximo duas semanas dar uma nova data", disse Dweck. Questionada se as provas serão no segundo semestre, ela disse que "provavelmente, para dar tempo para o Rio Grande do Sul já poder receber as provas".

"A gente já sabe que em alguns locais de prova o concurso não poderá ser realizado, vamos ter que trocar, mas faremos numa data em que o Rio Grande do Sul já possa realizar a prova."

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