Ações e dólar têm pouca variação com dados fracos dos EUA e balanços corporativos

24 de jan. de 202320:31 UTC

MMM

JNJ

Os índices de ações dos Estados Unidos tinham poucas alterações, assim como o dólar, nesta terça-feira, depois que uma série de empresas divulgou balanços corporativos positivos, embora tenham alertado para um ano difícil pela frente, enquanto dados mostraram que a atividade empresarial dos EUA contraiu pelo sétimo mês consecutivo em janeiro.

O Índice de Gerentes de Compras Composto preliminar dos EUA subiu no mês passado para 46,6, abaixo da leitura de 50 que separa crescimento de contração, e as empresas relataram uma demanda fraca em meio à inflação alta que pesou sobre os gastos dos consumidores.

O S&P 500 e o Nasdaq apresentavam pouca alteração, após indicadores como 3M MMM, Johnson & Johnson JNJ, Verizon VZ e GE GE relatarem resultados mistos. O Dow Jones subia com a Traveler Cos TRV, American Express AXP e JPMorgan Chase (JMP.N) fornecendo mais da metade de seus ganhos.

Mais cedo na Europa, dados da S&P Global para a zona do euro reforçaram as expectativas de que o Banco Central Europeu aumentará os juros em mais 50 pontos-base em 2 de fevereiro, um dia após a expectativa de que o Fed eleve seus juros em 25 pontos-base.

O euro estava próximo de uma máxima de nove meses em relação ao dólar, sustentado por expectativas de que o BCE pode continuar a aumentar os juros para conter a inflação, sem se preocupar muito com danos ao crescimento.

Às 17h27 (horário de Brasília), o índice S&P 500 SPX tinha variação positiva de 0,02%, a 4.020,62 pontos; o Dow Jones subia 0,3%, a 33.746,86 pontos, e o Nasdaq Composite IXIC caía 0,18%, a 11.343,73 pontos.

O índice pan-europeu STOXX 600 SXXP fechou em queda de 0,24%, a 453,38 pontos.

O índice global de ações da MSCI (.MIAPJ0000PUS) subia 0,12%.

No mercado de câmbio, o índice do dólar DXY --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- caía 0,06%, a 101,950.

O euro EURUSD tinha alta de 0,10%, a 1,0879 dólar, que ao mesmo tempo cedia 0,41%, a 130,12 ienes USDJPY.

A libra GBPUSD devolvia 0,36%, a 1,2328 dólar, que por sua vez ganhava 0,14%, a 0,9230 franco suíço USDCHF.

O dólar australiano AUDUSD, muitas vezes tido como uma "proxy" de demanda por risco, valorizava-se 0,24%, a 0,7045 dólar norte-americano.

Na renda fixa, o rendimento do Treasury de dez anos US10Y --referência global para decisões de investimento-- caía 5,60 pontos-base, a 3,4674%.

A taxa do título de cinco anos (US5YT=RR) recuava 4,20 pontos-base, a 3,5835%.

O yield do Treasury de dois anos (US2YT=RR) --que reflete apostas para os rumos das taxas de juros de curto prazo-- tinha queda de 2,30 pontos-base, a 4,2166%.

O retorno do papel de 30 anos (US30YT=RR) mostrava decréscimo de 7,10 pontos-base, a 3,6191%.

A diferença entre os rendimentos dos Treasuries de dez e dois anos (US2US10=RR) --vista como um indicador de expectativas econômicas-- caía 3,85 pontos-base, a -75,1 pontos-base.

O spread entre as taxas dos títulos de 30 e cinco anos (US5US30=RR) recuava 2,97 pontos-base, a 3,4 pontos-base.

Já entre as commodities, o petróleo Brent BRN1! fechou em queda de 2,06 dólares, ou 2,34%, a 86,13 dólares por barril. O petróleo dos Estados Unidos (WTI) CL1! fechou em baixa de 1,49 dólar, ou 1,83%, a 80,13 dólares por barril.