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Preços impulsionados por especulação produção OPEP+ e alívio COVID China

O petróleo subiu cerca de 1 dólar por barril, esta quinta-feira, apoiado pelo potencial da OPEP+ para reduzir ainda mais a oferta e numa altura em que o alívio COVID na China aumenta a probabilidade de uma maior procura por parte do maior importador mundial de crude.

O petróleo também ganhou apoio devido à fraqueza do dólar, impulsionada pelos dados das fábricas da Zona Euro e pelo presidente da Reserva Federal, que disse que o ritmo das subidas das taxas de juro dos Estados Unidos poderia ser reduzido.

Um dólar mais fraco torna o petróleo mais barato para detentores de outras moedas e tende a apoiar os activos de risco.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e aliados, incluindo a Rússia, grupo conhecido como OPEP+, reúne-se a 4 de Dezembro. Embora fontes afirmassem na quarta-feira que uma mudança de política é improvável, alguns acham que não se pode excluir a possibilidade de um novo corte.

"Acredito que a reunião da OPEP+ força as posições curtas a cobrir, mas o consenso mantém-se inalterado em termos de quotas", disse Tamas Varga, do corretor de petróleo PVM.

"Percebeu-se que a flexibilização das restrições chinesas à COVID, os dados favoráveis das fábricas da Zona Euro e a consequente fraqueza do dólar proporcionam um apoio contínuo aos preços".

O petróleo Brent BRN1! subiu 0,94 dólares, ou 1,1%, para os 87,91 dólares por barril às 1250 TMG, enquanto que os futuros do U.S. West Texas Intermediate CL1! adicionaram 1,18 dólares, ou 1,5%, para os 81,73 dólares.

A aparente mudança na estratégia chinesa relativa ao COVID-zero aumenta o optimismo em relação a uma recuperação da procura chinesa de petróleo. As cidades de Guangzhou e Chongqing anunciara, na quarta-feira, uma flexibilização das restrições da COVID.

Texto integral em inglês:

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