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Dólar amplia perdas após registrar maior queda desde 2015

O dólar caía nesta sexta-feira, ampliando as perdas do dia anterior, quando registrou a maior queda diária em sete anos após a inflação nos Estados Unidos ter ficado abaixo do esperado, tornando menos provável que o Federal Reserve continue aumentando os juros agressivamente.

Dados na quinta-feira mostraram que a inflação ao consumidor dos EUA subiu 7,7% na base anual em outubro, taxa mais fraca desde janeiro e abaixo das previsões de 8%.

O dólar registrou a maior queda desde o final de 2015 com os rendimentos dos Treasuries em queda, enquanto outras moedas - o iene e a libra em particular - saltaram.

O apetite dos investidores pelo risco recebeu um impulso adicional das autoridades sanitárias chinesas, que aliviaram algumas das restrições rigorosas contra a Covid-19 no país, incluindo a redução dos tempos de quarentena para contatos próximos e viajantes que entram no país.

O índice do dólar DXY --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- caía 0,75%, a 107,290.

O euro EURUSD tinha alta de 0,57%, a 1,0266 dólar, que ao mesmo tempo cedia 0,86%, a 139,74 ienes USDJPY.

A libra GBPUSD apreciava 0,13%, a 1,1728 dólar, que por sua vez perdia 0,32%, a 0,9605 franco suíço USDCHF.

O dólar australiano AUDUSD, muitas vezes tido como uma "proxy" de demanda por risco, valorizava-se 0,74%, a 0,6666 dólar norte-americano.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 5047 2984))

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