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Preços se estabilizam; expectativas de demanda da China superam preocupação com recessão

Os preços do petróleo se acalmaram nesta sexta-feira, com esperanças de uma demanda chinesa mais forte e um enfraquecimento do dólar americano superando as preocupações com uma desaceleração econômica global e o impacto dos aumentos das taxas de juros no uso de combustível.

O Brent BRN1! fechou a 93,50 dólares por barril, alta de 1,12 dólar, ou 1,2%. O petróleo dos EUA (WTI) CL1! fechou em 85,05 dólares o barril, alta de 0,54 dólar ou de 0,6%. Durante a sessão, ambos os contratos de referência caíram mais de um dólar.

O Brent subiu 2% na semana, enquanto o WTI caiu cerca de 0,7%.

Para combater a inflação, o Federal Reserve dos EUA está tentando desacelerar a economia e continuará aumentando sua meta de taxa de curto prazo, disse o presidente do Federal Reserve Bank da Filadélfia, Patrick Harker, na quinta-feira, em comentários que pesaram sobre o petróleo.

Mas o petróleo está ganhando apoio de uma iminente proibição da União Europeia ao petróleo russo, bem como o recente corte de produção de 2 milhões de barris por dia acordado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, incluindo a Rússia, conhecida como Opep+.

As oscilações do dólar americano, que normalmente se move inversamente com os preços do petróleo, contribuíram para o comércio instável.

A China, o maior importador de petróleo do mundo, aderiu às restrições rígidas da Covid-19 este ano, pesando fortemente nos negócios e na atividade econômica e reduzindo a demanda por combustível.

(Reportagem adicional de Alex Lawler, Florence Tan e Emily Chow em Cingapura)

((Tradução Redação São Paulo))

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