Preço cai com inflação e surto de COVID-19 na China a preocuparem investidores
O preço do crude caiu cerca de 2 dólares por barril nesta segunda-feira, quando um surto de casos de COVID-19 em Pequim abalou as esperanças de uma recuperação da procura chinesa, ao mesmo tempo que a preocupação em torno de novos aumentos das taxas de juro, para controlar a inflação desenfreada, criava ainda mais pressão.
O distrito mais populoso de Pequim, Chaoyang, anunciou três rondas de testes em massa para acalmar um "feroz" surto de COVID-19, que surgiu na semana passada. Os testes em massa irão continuar até quarta-feira.
O Brent desceu 1,86 dólares, ou 1,5%, para os 120,15 dólares por barril às 0907 TMG. Entretanto, o U.S. West Texas Intermediate caía 2,15 dólares, ou 1,8%, para os 118,52 dólares por barril.
"A actual queda de preços é exacerbada pelos avisos das autoridades chineses, que apontam para uma propagação 'feroz' do vírus do COVID-19 em Pequim, lançando dúvidas sobre a recuperação imediata da procura", disse Tamas Varga da corretora para o petróleo, PVM.
A preocupação com novos aumentos das taxas, agravada pelos dados da inflação americana de sexta-feira, que mostram que o índice de preços no consumidor americano subiu 8,6% no mês passado, também empurrou o petróleo para baixo, e pesou nos mercados financeiros.
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