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Ações e moedas da América Latina ampliam rali

As ações e moedas latino-americanas subiam pelo sétimo dia consecutivo nesta quinta-feira, com a alta contínua nos preços das commodities compensando o nervosismo sobre as consequências da guerra na Ucrânia, incluindo novas sanções à Rússia.

Os índices mais amplos para ações EEFS e divisas (.MIEM00000CUS) de mercados emergentes da MSCI caíam, enquanto as bolsas (.MILA00000PUS) e moedas (.MILA00000CUS) da América Latina ganhavam 1,5% e 0,4%, respectivamente.

"Geralmente, em uma crise, você teria moedas emergentes de alto rendimento sendo vendidas, mas esse não é o caso agora", disse Jane Foley, chefe de estratégia de câmbio do Rabobank.

"Mesmo que haja uma resolução, a Rússia continuará sendo um pária... As divisas de commodities permanecerão favoráveis ​​por meses, se não anos, devido ao restabelecimento (de redes de fornecimento)."

O peso mexicano USDMXN tinha alta de 0,6%. O banco central do México elevou sua taxa básica de juros em 50 pontos-base para 6,5% em meio ao aumento da incerteza em torno das pressões inflacionárias devido à guerra na Ucrânia.

O banco central do Chile também deve subir a taxa básica de juros do país em 200 pontos-base para 7,5% em sua reunião de março, enquanto tenta conter a alta inflação, mostrou uma pesquisa. O peso chileno subia 0,5% em relação ao dólar.

O rand da África do Sul USDZAR saltava 1,5% depois que o South African Reserve Bank aumentou sua principal taxa de empréstimo em 25 pontos-base (ZAREPO=ECI), como já era previsto. O banco central citou riscos para as perspectivas de inflação por causa da guerra, entre outras razões para a alta.

((Tradução Redação Brasília))

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