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Foxconn pressionou China para flexibilizar restrições contra Covid-19, diz jornal

O diretor-fundador da fornecedora terceirizada da Apple, Foxconn 2317, Terry Gou, alertou a China de que a postura zero Covid-19 do governo ameaçaria a posição da segunda maior economia do mundo na cadeia de suprimentos global, informou o Wall Street Journal.

O apelo, enviado por Gou em uma carta há mais de um mês, desempenhou um papel importante em convencer a liderança do país a reabrir rapidamente a economia e se afastar de sua política de tolerância zero contra a Covid-19, disse o jornal na quinta-feira, citando pessoas familiarizadas com o assunto.

O escritório de Gou disse em um comunicado que "nega veementemente" os fatos da reportagem. A Foxconn, que é a maior montadora de iPhones, se recusou a comentar, enquanto o Escritório de Informações do Conselho de Estado da China não pôde ser imediatamente contatado para comentar.

A fábrica de Zhengzhou da empresa taiwanesa, que passou por uma agitação no mês de novembro, suspendeu suas restrições administrativas de "circuito fechado" nesta quinta-feira.

As autoridades de saúde chinesas e os conselheiros do governo aproveitaram a carta de Gou para reforçar o caso de que o governo precisava acelerar seus esforços para aliviar seus rígidos controles sanitários, acrescentou o WSJ.

(Por Chavi Mehta, com reportagem adicional de Sarah Wu)

((Tradução Redação São Paulo))

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