ReutersReuters

Consórcio de veículos elétricos da Foxconn planeja compacto de três lugares

O consórcio de veículos elétricos liderado pela Foxconn 2317, MIH, anunciou nesta terça-feira planos para seu primeiro carro, um compacto de três lugares que espera que seja popular entre as famílias de filho único na Ásia.

A Foxconn é mais conhecida por ser a maior fabricante terceirizada de produtos eletrônicos e produz aparelhos como o iPhone.

Apostando na forte demanda nos mercados asiáticos por carros elétricos menores, o MIH Consortium planeja produzir seu primeiro veículo, que chama de Project X, em 2023 e iniciar a produção em massa no ano seguinte, embora nenhum cliente tenha sido confirmado, informou a empresa.

"Precisamos fazer algo diferente para revolucionar a indústria", disse Jack Cheng, presidente-executivo da MIH, em um evento em Taipé para revelar o carro elétrico que será produzido sob medida para os compradores.

"Monte seu próprio veículo com o Project X", disse Cheng, referindo-se ao design modular do carro. "É como Lego. Posso colocar (um módulo) e tirá-lo facilmente", disse Cheng.

O carro de três lugares custará menos de 20 mil dólares, disse ele.

A MIH está de olho não apenas em Taiwan, mas também Índia, Tailândia, Indonésia e Japão como mercados potenciais para o veículo.

"Desde que seja um local onde nossos parceiros, incluindo a Foxconn, tenham fábricas, existe a possibilidade de produzir em massa", disse Cheng.

O MIH Consortium, que inclui a fabricante de chips automotivos NXP NXPI e a empresa de navegação e mapeamento digital TomTom TOM2 entre outros membros, disse que planeja produzir um carro de demonstração e outro de seis lugares em 2024, seguido por um veículo de nove lugares.

Pouco antes do início do evento da MIH, a Foxconn anunciou um acordo para adquirir uma participação de quase 20% na fabricante de caminhões elétricos norte-americana Lordstown Motors (RIDE.O) por até 170 milhões de dólares.

(Por Sarah Wu)

((Tradução Redação São Paulo))

Entrar ou criar uma conta gratuita para ler essa notícia