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Moedas latino-americanas têm suporte em dia de dólar fraco no mundo

A maioria das principais moedas latino-americanas apreciou nesta terça-feira, com o dólar em queda após dados sinalizarem que a inflação nos EUA provavelmente atingiu o pico.

O peso chileno USDCLP e o sol peruano USDPEN lideraram os ganhos na região com altas de cerca de 0,9% cada, na esteira de valorização nos preços do cobre, importante produto da pauta de exportação dos dois países.

O peso colombiano USDCOP chegou ao fim da tarde em alta de 0,2%, mesmo com a forte baixa nos preços do petróleo CL1!, BRN1!. O peso mexicano USDMXN caía 0,2%.

Fábricas nos EUA, Europa e Ásia tiveram dificuldades em julho, com a demanda global em queda e as restrições chinesas à Covid-19 desacelerando a produção, mostraram pesquisas.

A atividade manufatureira dos EUA, em particular, cresceu no menor ritmo desde junho de 2020, dando peso a apostas de que o Federal Reserve pode não ser mais agressivo do que o previsto em sua reunião de setembro, o que por sua vez prejudicava o dólar DXY.

No Brasil, o real (BRBY) fechou com desvalorização de 0,09%, depois de subir 0,9% mais cedo. O Copom anuncia decisão de juros na quarta-feira, com expectiva de elevação de 0,50 ponto percentual, para 13,75% ao ano.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447757))

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