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Pesos colombiano e chileno caem a mínimas recordes com temor de recessão

As moedas do Chile e da Colômbia atingiram novas mínimas históricas nesta quarta-feira, com crescentes temores de uma recessão global e alertas de analistas sobre uma aversão a risco sustentada levando a uma fuga para ativos mais seguros.

À medida que os principais bancos centrais do mundo, especialmente o Federal Reserve, dos EUA, priorizam o controle da inflação em vez do crescimento econômico, as moedas de mercados emergentes têm sido derrubadas. O índice MSCI que acompanha essa classe de divisas (.MIEM00000CUS) está quase 4% abaixo dos maiores patamares de 2022, alcançados no início de março.

"A perspectiva de uma recessão em ambos os lados do Atlântico está, obviamente, enfraquecendo as moedas de mercados emergentes", disse Ulrich Leuchtmann, chefe de pesquisa cambial e de commodities do Commerzbank.

À medida que os preços do cobre caíram para os menores níveis em 20 meses, a moeda do Chile USDCLP --país que é o maior produtor do metal vermelho do mundo-- cedia 1% e atingiu uma mínima histórica de 964,21 por dólar nesta quarta-feira.

As divisas dos países exportadores de petróleo Colômbia USDCOP e México USDMXN também recuavam mais de 1%, enquanto o real (BRBY) cedia cerca de 0,9%, para os menores patamares em mais de cinco meses.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447723))

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