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Ativos latino-americanos começam semestre com fortes perdas em meio a temores de recessão

As moedas latino-americanas caíam acentuadamente nesta sexta-feira, com o peso chileno flertando com os níveis mais fracos já registrados, conforme o medo de que as principais economias entrarão em recessão levava investidores a ativos seguros.

À medida que os principais bancos centrais priorizam o controle da inflação em vez da atividade, investidores começaram a precificar um impacto no crescimento econômico.

O índice da MSCI para ações de mercados emergentes EEFS, que marcou seu pior primeiro semestre já registrado na véspera, caía mais 0,9% nesta sessão.

Sua contraparte para moedas (.MIEM0000CUS) atingiu os menores patamares em sete semanas, queda de 0,3% no dia, com o dólar reinando supremo entre as principais divisas globais.

Diante de queda nos preços do cobre e do petróleo, as moedas de Chile e Colômbia, países exportadores dessas respectivas commodities, perdiam 1,9% e 1,2% nesta sexta-feira.

O real (BRBY) recuava 1,8%, após a aprovação na véspera de uma PEC que amplia auxílios sociais e cria novos benefícios, prevendo despesas que ultrapassarão o teto de gastos da União.

O peso mexicano USDMXN cedia 1,2%, depois de ter marcado perdas moderadas no segundo trimestre em comparação com outras moedas de mercados em desenvolvimento. O México se beneficia de sua proximidade e comércio com os Estados Unidos.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447723))

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