São Carlos (SCAR3), de Lemann, Telles e Sicupira, pagará R$ 100 milhões em dividendos

26 de abr. de 202423:03 UTC

A São Carlos Empreendimentos e Participações (SCAR3) pagará R$ 100 milhões em dividendos obrigatórios e extraordinários referentes ao exercício de 2023. O valor corresponde a R$ 1,74234 por ação. Considerando-se que as ações fecharam cotadas a R$ 25,71 nesta sexta-feira (26), isso representa um retorno de dividendos (dividend yield) de 6,8%.

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Outra boa notícia é que os interessados ainda podem entrar na fila para ficar com uma parte do dinheiro. Isto, porque a São Carlos utilizará a posição acionária de 2 de maio (“data com”) para calcular quanto cada acionista receberá. Assim, os papéis serão negociados ex-dividendos a partir de 3 de maio (“data sem”). O pagamento será realizado em 31 de maio.

A São Carlos é controlada pelas famílias de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. Segundo o site de relações com investidores da companhia, o bloco formado pelos acionistas controladores detém 53,8% das ações da empresa. Outros 39,7% estão em circulação no mercado (free float). O restante encontra-se nas mãos da administração (4,4%) ou em tesouraria (1,1%).

A São Carlos se apresenta como “uma das principais empresas de investimento e administração de imóveis do Brasil, sendo a maior empresa aberta do segmento de escritórios, líder no setor de centros de conveniência e pioneira no segmento de aluguel residencial para renda”.

São Carlos (SCAR3): Dividendos e lucro de R$ 305,2 milhões em 2023

A companhia encerrou 2023 com lucro líquido consolidado de R$ 305,2 milhões, revertendo as perdas de R$ 80,2 milhões de 2022. A receita bruta total foi de R$ 1,4 bilhão, composta por R$ 266 milhões de receitas geradas por locação, e R$ 1,2 bilhão oriundo da venda de imóveis.

O ebitda, importante referência de geração de caixa, saltou 176%, de R$ 219,2 milhões para R$ 604,3 milhões. A margem ebitda, contudo, caiu 13,8 pontos percentuais entre 2022 e 2023, passando de 56,9% para 43,2%.