Noticias Cripto: Liqi quer lançar R$ 500 milhões em tokens RWA, Ripio quer investir em projetos e outras novidades
O mercado de criptomoedas está com diversas novidades nesta primeira semana de março. A primeira delas é da Liqi. A empresa anunciou que pretende lançar cerca de R$ 500 milhões em tokens RWA aem 2024 e para isso está criando a área de Token Capital Markets que será liderada pelo executivo André Pina
Até o momento a empresa já tokenizou mais de R$118 milhões e a expectativa para 2024 é de tokenizar mais de R$500 milhões. Para contribuir com o crescimento e o desenvolvimento de novos produtos na Liqi, André Pina passa a ser uma contratação estratégica devido à sua vasta experiência com o mercado de capitais.
Segundo a Liqi, a área que será administrada por ele, contribuirá para a melhoria na estruturação que acontece antes da emissão dos tokens. A parte de Token Capital Markets focará na análise de crédito privado e no lastro do token, para que dessa forma consiga atender diversas empresas que têm interesse em utilizar a infraestrutura da Liqi para tokenizar operações de crédito privado.
“A Liqi, com o seu trabalho voltado para a tokenização é uma empresa muito promissora, isso porque a tokenização traz consigo toda uma oportunidade, via a emissão de contratos inteligentes, de resolver vários desses entraves que o mercado sempre possuiu e, assim, permitir um acesso mais democratizado e transparente", disse Pina.
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A Liqi já vem tokenizando recebíveis, CCBs e no ano passado lançou o primeiro Token de Investimentos em Direitos Creditórios (TIDC) do mercado, no qual recriou a infraestrutura de um FIDC utilizando a blockchain.
Para o CEO da Liqi, Daniel Coquieri, a chegada do André Pina representa um novo passo que a empresa vai dar na entrada da tokenização no mercado de capitais. “O Pina vai contribuir para que a Liqi continue o trabalho que vem fazendo e se torne ainda mais referência quando o assunto for tokenização do mercado de capitais.”
Ripio
A Ripio anunciou que a Ripio Ventures abriu inscrições para selecionar até dez startups Web3 que agreguem ao ecossistema da blockchain latina LaChain, com aportes iniciais de 50 mil dólares e apresentações dos projetos para investidores.
A LAceleradora é uma criação da Ripio Ventures, fundo de investimento em Web3 criado pela Ripio, empresa de tecnologia blockchain multiprodutos que é pioneira e líder com mais de uma década no mercado cripto, com um alcance de mais de 10 milhões de usuários e presença em seis países da América Latina, nos Estados Unidos e na Espanha.
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Os dez projetos selecionados para o programa poderão, a partir de março, contar com oito semanas de treinamento, orientação e apoio de especialistas. Eles também terão a possibilidade de receber um investimento de até US$ 50.000. Além disso, na última semana do programa, é realizado um Demo Day em que eles poderão apresentar seus projetos aos parceiros do fundo de investimento da Ripio Ventures e a outros possíveis investidores e sócios estratégicos.
"A edição do ano passado foi um grande sucesso e estamos comprometidos em continuar contribuindo para o crescimento do ecossistema cripto com essa nova edição da LAceleradora. Embora qualquer empreendedor com um projeto Web3 possa se inscrever, estamos especialmente interessados naqueles focados em DeFi, pagamentos, jogos, NFTs, infraestrutura e social", afirma Sebastián Serrano, CEO e cofundador da Ripio.
Prefeitura de São Paulo
Presente no país, desde os anos 90, a criptografia, ferramenta essa que levou segurança para empresas e clientes e que hoje faz parte da vida dos brasileiros em diversos segmentos. Com o intuito de trazer segurança e confiança para os serviços públicos de São Paulo, a vereadora Cris Monteiro(NOVO) criou a Lei 17.901/2023, que possibilitou a adoção do blockchain pela administração pública e que começa a mostrar os primeiros impactos.
Recentemente, a prefeitura de São Paulo deu início à ativação da “Rede Blockchain do Município”, uma iniciativa que envolve a utilização da tecnologia para a administração pública da cidade, nos serviços destinados aos cidadãos. Segundo informações da Metasix, empresa responsável pela criação da tecnologia, a prefeitura já emitiu 5.100 chaves de registros, inicialmente voltadas para o cadastro e acompanhamento do "Cartão Idoso" e do "Cartão Defis".
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“Atualmente, o Brasil ocupa a 104.ª posição entre 180 países no Índice de Percepção da Corrupção de 2023. A nossa ideia em utilizar essa tecnologia é trazer mais transparência, rastreabilidade e eficiência para os serviços públicos”, comenta a vereadora Cris Monteiro (NOVO).
KriptoBR
Em um movimento estratégico para expandir sua presença no mercado de criptoativos, a KriptoBR anunciou a aquisição da Cripto Planet, a mais antiga loja de camisetas e acessórios do Brasil dedicada ao universo das criptomoedas.
A união das duas empresas representa não apenas a expansão da KriptoBR no mercado de acessórios e vestuário temáticos, mas também a consolidação de seu compromisso em promover a cultura e a adoção das criptomoedas de uma maneira acessível e inovadora.
"Estamos entusiasmados com a aquisição da Cripto Planet e acreditamos que essa parceria ampliará significativamente nosso alcance e nos permitirá oferecer uma gama ainda maior de produtos e serviços para nossa comunidade", afirma Jefferson Rondolfo, CEO da KriptoBR. "Juntos, vamos continuar a inovar e a liderar o mercado, sempre com o objetivo de atender às necessidades dos nossos clientes com excelência e segurança".
Henrique Giron, o antigo dono da Cripto Planet, comentou sobre a venda: "Não poderia haver um lar melhor para a Cripto Planet do que a KriptoBR, dada sua liderança incontestável e tradição no setor de criptoativos. Esta união é o culminar de uma parceria que tem sido frutífera desde 2017, e estou confiante de que a KriptoBR continuará a honrar e expandir o legado da Cripto Planet. Acredito firmemente que nossos clientes e a comunidade de criptomoedas como um todo se beneficiarão imensamente desta combinação de forças."
Com a aquisição concluída, todos os produtos anteriormente disponíveis no site da Cripto Planet serão agora vendidos exclusivamente no site da KriptoBR e o site da Cripto Planet será descontinuado.
Aleve Legaltech Ventures
A recente Instrução Normativa DREI – Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração nº 82 (IN 82) está promovendo uma significativa mudança no cenário societário brasileiro, impactando diretamente startups e Venture Builders, Venture Capitals e Private Equitys. O foco da IN 82 recai sobre o fim dos livros societários em papel, impulsionando a transição para formatos digitais, além de expandir o mercado de tokenização das empresas.
A normativa estabelece a obrigatoriedade da migração de livros societários físicos para suas versões digitais. Além disso, determina que as Juntas Comerciais dos estados devem adotar sistemas capazes de receber arquivos eletrônicos, incluindo os termos de abertura e fechamento dos livros.
Para Priscila Spadinger, CEO da Aleve Legaltech Ventures, uma Holding de participações em startups LegalTechs, ou seja, aquelas que apresentam inovação e tecnologia para a área do Direito.
“A digitalização dos livros societários e especialmente a tokenização das empresas cria maior segurança e facilita as negociações de compra e venda de ações entre seus acionistas, no registro de livros contábeis na Junta Comercial, além da realização de assembleias (AGO, AGE), dentre outras”, disse.
Priscila explica que vem sendo cada vez maior a procura pela tokenização dentre as startups que atuam no segmento, fato corroborado por Michel Vitale, CEO da Trustt Digital, uma legalfintech especializada na modalidade.
“O impacto mais significativo da mudança é a modernização do processo de autenticação e armazenamento, consolidando o formato digital como oficial, além da clara redução de burocracia, proporcionando maior uniformização e automatização nos trâmites societários”, explica Vitale.
Web3Valley
A Web3Valley, plataforma de aceleração de startups Web3 da América Latina, anunciou que está em busca de ajudar a catalisar o crescimento das startups Web3 por meio de quatro verticais:
- Startups Acceleration: São programas e serviços dedicados a potencializar as startups Web3 em sua jornada. Vão desde o programa de aceleração, onde a empresa trabalha com um grupo fechado de startups num formato mais intenso, a serviços de go-to-market ou go-to-funding, entendendo e adaptando a entrega ao momento de cada projeto.
- Investor builder: Feito para grupos de anjos, VCs e CVCs que desejam desenvolver e aperfeiçoar sua tese em Web3, além de se aproximarem de forma mais efetiva de empreendedores qualificados garantindo um melhor pipeline para seu portfólio.
- Block Innovation: Grandes players do mercado e CVCs podem usufruir de um programa de Open Innovation com foco em encontrar startups que estão construindo soluções em Web3 para resolver problemas dessas organizações.
- Wagmi Summit: Essa vertical proporciona uma plataforma para empreendedores e investidores explorarem novas oportunidades, compartilharem conhecimentos e experiências, além de estabelecerem redes de contato dentro da comunidade Web3. Feito para unir os três pilares em um único ambiente, proporcionando em um espaço físico o encontro entre empreendedores e investidores.
"Por meio de conhecimento, tecnologia e comunidade, estamos criando um ecossistema de apoio, promovendo conexões globais, capacitando mentes inovadoras e impulsionando projetos transformadores da Web3 para a vanguarda do cenário digital. O mercado está em plena ascensão, e a Web3Valley (aka W3Va) surge para capacitar empreendedores e investidores, fornecendo alicerces fundamentais para o crescimento neste novo paradigma tecnológico e financeiro", destaca Guto Farias, Fundador e CEO da Web3Valley.
A Web3Valley apresentou o "FastTrack Web3 Program", uma iniciativa projetada para acelerar o desenvolvimento de startups Web3, desde a estruturação de seus negócios até a facilitação de networking com outros empreendedores e investidores. Este programa visa preparar as empresas para a fase de investimentos, permitindo que cresçam sem limitação de fronteiras, com acesso a mentores e fundos globais na análise de seus projetos.
"A Web3Valley é uma resposta significativa para os desafios que as startups Web3 enfrentam. Nossa abordagem única, centrada em pilares como educação, exposição e networking, visa preencher lacunas e fornecer as ferramentas necessárias para o sucesso dessas empresas. Estamos comprometidos em criar um ecossistema robusto e apoiar o desenvolvimento das Startups Web3 em toda América Latina", reforça Daniel Constantino, cofundador e COO da Web3Valley.
Vivo
A Vivo anuncia iniciativas voltadas para o universo dos jogos online, inclusive os baseados em blockchain, que incluem o Vivo Fibra Gamer, novo produto do portfólio fibra que combina internet banda larga nas velocidades de 700Mbps ou 1Gbps, assinatura ExitLag e instalação de ponto cabeado.
Presente em mais de 190 países, o ExitLag é o software preferido da categoria por ser uma ferramenta capaz de diminuir a latência de conexão, além de melhorar a rota do jogo utilizando mais de 900 servidores espalhados pelo mundo, permitindo que o usuário garanta uma melhor experiência em suas partidas.
Para reforçar ainda mais o seu relacionamento com os gamers, a Vivo também está lançando seu servidor no Discord, tornando-se a primeira operadora do país a ter um atendimento focado na experiência de quem joga. Trata-se de um ecossistema completo e fácil em um ambiente digital já familiar, com todas as opções encontradas nos canais de atendimento da Vivo.