BTC forte em pontos importantesPodemos ver a forte esticada do BTC desde o inicio do ano, chegando agora a mais de 150% de valorização somente no ano de 2023.
Uma das principais narrativas que vem sendo ventilada para explicar essa grande valorização do cripto-ativo, é justamente a precificação de cortes de juros por parte do FED no ano que vem.
O mercado ja vem precificando até 6 cortes no proximo ano, chegando a um corte de até 200 bps.
Como mostra o gráfico, a regiao de preço em que o BTC se encontrar, historicamente tem se mostrado como um ponto de bastante briga.
Será que pode ser um ponto de acomodação após uma valorização tao expressiva? AS taxas de juros futuros americanas, continuando seu ritmo de queda, continuarão dando suporte ao movimento de alta?
T-bonds
Inflação vencida? Juros mais baixos?Ontem, vimos a divulgação do dado de inflação na economia americana.
Veio um pouco melhor que o consenso do mercado (Core YoY 4.0, exp 4.1 / MoM 0.2, exp 0.3).
A headline em si nao é tão animadora, mas alguns subgrupos dentro do dado vieram bem animadores, com o indice de goods se mantendo negativo pelo 5 mes consecutivo e o indice de serviços e housing sinalizando uma desaceleração consideravel, que foi exatamente o que animou tanto os mercados.
Com isso, vimos as treasuries americanas despencarem, com o T-10 fechando 19 bps com uma queda de mais de 4%, perdendo o patamar dos 4,50% que vinha sendo bem defendido nos ultimos dias.
Contudo, hoje ja vemos uma realização um tanto quanto forte em todos os vertices da curva americana, com o T-10 subindo 10 bps, com uma alta de 2,30% nesse momento.
O questionamento fica agora se o mercado realmente vai entender como a inflaçao vendo a ser vencida e com isso os juros vao voltar a fechar e se manter em patamares mais baixos do que vem se mantendo ultimamente.
Aumento dos títulos públicos americanos é sinal de recessão?Boa tarde, investidores.
Hoje daremos espaço para uma análise diferente, sobre os títulos públicos do governo americano.
Estamos em um período diferente, com um rompimento da linha de tendência de baixa que vem lá dos anos 90 e agora chega no mesmo nível de crises como 2008 e 2011.
O diferente vem por conta do rompimento dessa LTB e pelo momento de indecisão que temos.
No ano de 2008 tivemos a crise do subprime, onde o calote no pagamento da hipoteca que se arrastava desde 2006, culminou na quebra do Lehman Brothers (que diziam que estavam em um long de 22x) e se alastrou pelo mundo em tudo que era ligado a títulos imobiliários.
Em 2011 os EUA contraíram mais dívidas do que o teto permitia e com isso tiveram que elevar o teto de gastos, pedindo por mais impressão de dinheiro e consequentemente fazendo a inflação saltar de 1,64% em 2010 para 3,16% em 2011.
O que pode ocorrer é que com o aumento inflacionário dos preços haverá um aumento de juros para conte-los e com isso despenquem os preços e com isso, o setor imobiliário tem outra derrota.
O IFIX (índice dos fundos imobiliários) acumula uma perda desde o começo do mês de Setembro e 1,1% na semana, o que não é o suficiente para falarmos em crise, mas há fundos que perdas de mais de 50% como o HCTR11, com uma perda de 71,11% em 1 ano.
E quanto mais calote, maior a perda do fundo.
Fiquem atentos para o ciclo econômico e fiquem com Deus.
Inverssão da Curva de Juros AmericanaA inversão da curva de juros é uma situação em que os rendimentos dos títulos de dívida do governo dos Estados Unidos com prazos mais curtos (como os títulos do Tesouro de 3 Meses) são mais altos do que os rendimentos dos títulos com prazos mais longos (como os títulos do Tesouro de 10 anos). Normalmente, os investidores esperam receber uma compensação maior por investir em títulos com prazos mais longos devido ao risco de manter seu dinheiro investido por um período maior.
A inversão da curva de juros ocorre quando essa relação se inverte, ou seja, os rendimentos dos títulos de curto prazo se tornam mais altos do que os rendimentos dos títulos de longo prazo. Isso é considerado um indicador econômico preocupante, pois sugere que os investidores estão menos otimistas em relação ao futuro da economia. Aqui está como funciona essa interpretação:
Expectativas de Crescimento Econômico: Quando os investidores acreditam que a economia está indo bem e que o crescimento futuro será sólido, eles geralmente preferem investir em ativos de longo prazo em busca de maiores retornos.
Inversão Sinaliza Preocupações: Quando a curva de juros se inverte, indica que os investidores estão preocupados com a possibilidade de uma desaceleração econômica no horizonte. Eles podem estar dispostos a aceitar rendimentos mais baixos em títulos de longo prazo como uma medida de segurança.
Possível Recessão: Historicamente, a inversão da curva de juros precedeu muitas recessões econômicas nos Estados Unidos. Isso ocorre porque, em antecipação a uma possível recessão, o Federal Reserve (o banco central dos EUA) geralmente reduz as taxas de juros de curto prazo para estimular a economia, o que pode resultar em rendimentos mais baixos para esses títulos.
Portanto, a inversão da curva de juros é vista como um indicador antecedente de uma possível recessão, embora não seja um sinal infalível. Os economistas e investidores monitoram atentamente essa inversão como parte de sua análise para avaliar a saúde econômica e as perspectivas de crescimento.
Abaixo coloco um resumo da explicação que encontrei no site do FED de NY:
Evidências da Relação da Curva de Juros com a Atividade Econômica:
A diferença entre taxas de juros de longo e curto prazo, chamada de inclinação da curva de juros, tem consistentemente previsto a atividade econômica nos EUA, com cerca de quatro a seis trimestres de antecedência. Isso se baseia em diferenças nas taxas de títulos do Tesouro com diferentes maturidades. Essa métrica mostrou-se eficaz na previsão do crescimento do PIB, consumo, investimento, produção industrial e recessões.
Identificação da Relação ao Longo do Tempo:
A análise das taxas de juros em diferentes períodos do ciclo econômico remonta a 1913, mas foi na década de 1960 que surgiram as primeiras referências à relação entre as taxas de juros de longo e curto prazo e recessões. Desde então, pesquisadores demonstraram a eficácia dessa relação na previsão do crescimento econômico e recessões, com poucas exceções.
Combinações de Vencimentos Mais Eficazes:
Para prever a inflação, as taxas de juros são combinadas com maturidades que correspondem aos horizontes de previsão. Para prever a atividade econômica real, é mais eficaz utilizar diferenças entre taxas de Tesouro com maturidades distantes. Uma taxa de dez anos é comum para previsões de longo prazo. A escolha de maturidades curtas pode variar, mas a taxa de três meses, usada com a taxa de dez anos, tem mostrado bons resultados.
Robustez das Evidências ao Longo do Tempo:
A evidência sobre a previsão da curva de juros para a atividade econômica é geralmente robusta. Inversões da curva de juros antes de recessões são consistentes nos EUA desde 1960, com uma exceção em 1967. Em relação às previsões de crescimento do PIB, a estabilidade pode variar em diferentes subperíodos. Modelos com variáveis dependentes qualitativas podem ser mais resistentes a mudanças na política econômica.
Recessão ou economia forte?A curva de juros americana esta em patamares de inversão nunca vistos na historia, chegando a ficar mais de 100 bps invertido no inicio de Junho.
Historicamente, a inversão da curva costuma anteceder uma recessão em um período de 6 meses a pouco mais de 1 ano.
Os marcadores no gráfico demonstram os períodos de recessão nos EUA (vermelho) e o steepening da curva (amarelo).
Steepening da curva significa quando a ponta longa volta a subir mais do que a ponta curta, começando um processos e desinclinação da curva. Muito desse movimento se da na espera de uma economia mais fraca ou inflação mais baixa no short-run, o que exigirá menos juros e uma economia mais forte e maior inflação no long-run.
Podemos identificar também que esse movimente de steepening geralmente acontece pouco antes de uma recessão.
O steepening pareceu que ia se iniciar mais cedo esse ano, em Fevereiro, mas logo voltou a continuar um movimento mais acentuado de inversão.
O movimento atual ja esta começando a ser comentado pelo mercado. Alguns traders ja falam que a sinalização de que o FED não subirá mais ou está muito perto do pico das taxas e indicadores sinalizando um economia forte dos EUA, dão espaço para a ponta mais longa da curva voltar a subir mais do que a curta, gerando o movimento de steepening.
Porém, uma economia forte, com dados de desemprego em patamares ultra baixos e mercado de trabalho ainda bem pujante, a inflação se manterá baixa e em convergência para a meta do FED?
Alguns indicadores tambem demonstram um arrefecimento, apesar de leve, da economia americana, como por exemplo a concessão e demanda por credito para diversos setores.
Alguma sinalização pode estar sendo dada. A se observar se o movimento continuará.
Títulos públicos dos EUA concentrando todo o dinheiro do mundoInfelizmente, isso deveria ser uma surpresa em um ambiente de risco, onde as ações são percebidas como menos arriscadas do que o #Bitcoin no mundo tradicional dos investimentos. Contudo, os Bonds seguem super-valorizados. Todo o dinheiro fácil do mundo tá indo para eles. #tradingview #bitcoin #nasdaq
Saiu taxa de juros do FOMC e COPOM; analisando principais ativosFala pessoal beleza ? eu só esqueci de falar no vídeo que essa semana no S&P ainda é uma semana de rolagem nos mercados, onde o fluxo costuma ficar bem nebuloso para analisar, do mais, espero que você tenha gostado desse video.
um abraço
BTC perde feio para os Bonds com vencimento em 2,10 e 30 anosImaginem que o Fed hoje é como o Império contra atacando os rebeldes. Um dia histórico para a Resistência. Hoje o Bitcoin está perdendo para os Bonds com vencimentos em 2,10 e 30 anos. Nasdaq e SP500 também tomaram feio. Agora entramos na fase que os EUA venderão sua dívida pública para o mundo.
Inversão na curva de juros curtos AmericanosHistoricamente, uma recessão nunca aconteceu sem uma inversão na curva de juros. Semelhante à última inversão em 2019, tem aumentado a preocupação de que o aperto da política do Fed reduzirá os gastos do consumidor e a atividade empresarial. Agora o banco central dos EUA está lutando contra as taxas de inflação mais altas em uma geração, o que está alimentando especulações de que as circunstâncias exigirão um ajuste mais drástico nas taxas de juros, com consequências mais dolorosas.
Porque a sinalização de inversão nos Juros é importante?
Os rendimentos de curto prazo que são mais altos do que os rendimentos de longo prazo são considerados anormais pois sinalizam que é improvável que altos níveis de rendimentos de curto prazo sejam sustentados à medida que o crescimento desacelera.
Todavia, o presidente do FED, Jerome Powell, disse na semana passada que está focado nos rendimentos do Tesouro até 18 meses, que não mostram esses sinais de alerta. Analistas especialistas e Traders de Futuros dizem que a compra maciça de títulos do Tesouro pelo FED nos últimos dois anos — suas participações totalizam cerca de US$ 5,8 trilhões — distorceu qualquer sinal dos níveis de rendimento, o que poderia explicar essa sinalização como falsa.
Esse é um sinal importante sobre a saúde do mercado global, e pode dar horizontes econômicos para 2023 e 2024.
No gráfico estou subtraindo o T2 pelo T10, e o valor 0% é o exato momento em que a inversão acontece de fato.