S&P 500 (SPX500)
O Rali Mais Odiado? O Mercado NÃO Está Otimista Demais! Apesar de vermos os índices subindo, o sentimento do mercado sugere que este pode ser o "Rali Mais Odiado" da história recente!
O Que o Gráfico nos Revela?
A imagem, que compara o S&P 500 com o nível de alocação em ações por investidores individuais (pesquisa AAII), contradiz a ideia de euforia:
Linha Azul (AAII Investor Allocation, com 10 semanas de antecedência): Mostra a porcentagem de ações na carteira dos investidores, um indicador de sentimento (sentiment indicator).
Linha Preta (S&P 500): Mostra a variação anualizada do índice (c.o.p. 1yr, %).
Longe da Euforia
Analisando o gráfico, fica claro que o mercado NÃO está excessivamente otimista:
O nível de alocação dos investidores individuais (linha azul, LHs) está em patamares neutros a levemente pessimistas (abaixo da média zero em 2024).
Não estamos nem perto dos picos de euforia vistos antes de grandes correções (como em 2000, 2007 ou o pico em 2021/2022, indicado pela seta).
O "Rali Mais Odiado" é Otimista
Quando o mercado sobe enquanto os investidores e traders permanecem céticos, existe muito espaço para o rali continuar:
Posicionamento Neutro/Cético: Se a maioria ainda não comprou, o flow futuro (dinheiro entrando) pode impulsionar o preço Mais Alto.
Falta de Euforia: A ausência de otimismo extremo e alocação agressiva sugere que a bolha de sentimento está longe de estourar.
Conclusão: O rali pode estar subindo no ceticismo. Se o sentimento virar de neutro para otimista, há um potencial significativo para que os preços subam Muito Mais Alto, como o autor sugere.
Não espere a euforia para entrar!
VANTAGE:SP500 #AAII #Sentimento #RaliMaisOdiado #Bullish
(Fonte: S&P Global, AAII, Steno Research)
Apesar do shutdown, mercados americanos seguem renovando máximasMáxima histórica novamente. Muito se especulou em relação ao shutdown e os possíveis impactos desse evento nos mercados financeiros, mas a verdade é que o mercado costuma “olhar por cima” de shutdowns porque, na média, o impacto econômico é pequeno, reversível e bem documentado. A consequência prática é que ações podem subir mesmo com o governo parado e isso não é irracional.
O que é shutdown?
O shutdown (desligar) é a paralisação parcial do governo federal dos EUA quando o Congresso não aprova o orçamento a tempo; serviços “não essenciais” param e servidores são afastados sem salário até haver acordo (essenciais continuam).
Historicamente, o S&P 500 fica perto do zero ou até sobe durante shutdowns.
Compilações recentes mostram o índice praticamente de lado em vários episódios desde 1980, com os cinco shutdowns mais recentes tendo resultado positivo no S&P 500, fato que reforça a leitura de que o risco é visto como transitório.
Em resumo, a perda de atividade é modesta e, em grande parte, recuperada depois. O Escritório de Orçamento do Congresso (CBO) estimou que o shutdown de 2018-2019 cortou US$ 11 bilhões do PIB, dos quais cerca de US$ 3 bilhões não foram recuperados, algo como 0,02% do PIB anual, ou seja, macroeconomicamente pequeno.
Então o que está sustentando a bolsa americana nesses níveis?
Juros em queda, lucros que entregam, AI/capex empurrando tecnologia e semicondutores, rotação setorial que incluiu um surto de alta em pharma, e condições financeiras mais frouxas via dólar mais fraco.
A temporada de balanços trouxe a solidez que o setor tech tem e cada vez mais cala o screaming sell da bolha. Os lucros acompanham os preços das ações há anos.
Nvidia:
Microsoft:
Meta:
Amazon:
Além disso, temos o ciclo de cortes do Fed. Depois de reduzir a taxa em 25 pb em 17 de setembro e sinalizar mais cortes este ano, o mercado precifica continuidade do alívio, e o próprio “apagão” de dados causado pelo shutdown tende a deixar o Fed mais cauteloso, o que o risco-on lê como “não atrapalhar”. Isso está documentado no comunicado oficial do FOMC .
Para finalizar, o pano de fundo de liquidez e realocações. Apesar de idas e vindas de fluxo, buybacks seguem num patamar historicamente elevado (Q1 bateu recorde, Q2 ficou só 20% abaixo e o S&P DJI fala em retomada próxima de máximas), o que amortece quedas e sustenta EPS. Dólar mais fraco nas últimas sessões e yields de 10 anos sem estresse adicional completam o pacotão de máximas atrás de máximas.
SP500 | FAKE E? A estrutura Wyckoff do SP500 avançou com força: rompimento do Creek, entrada no mSOS e parcial feita! Amém?!
Maaaas os dados do Payroll de agosto jogaram pressão no mercado.
Resumo dos dados:
• Empregos: 22K (vs 75K esperado)
• Desemprego: 4,3%
• U6: 8,1%
• Setores cíclicos (manufatura, construção, governo, serviços) destruindo vagas
Macro vira o jogo:
• Tese de soft landing enfraquece — hard landing no radar
• Tese de soft landing enfraquece — hard landing no radar
P.S. O BLS (Bureau of Labor Statistics) está prestes a revisar os dados de criação de empregos dos 12 meses encerrados em março de 2025;
• A revisão preliminar deve indicar uma redução de até -950 mil empregos, conforme projeção do Goldman Sachs;
• Essa seria a maior revisão negativa desde 2010;
[Apostila] Introdução definitiva ao day-trade S&P 500fiz esse artigo em ingles e estou traduzindo para o português.
O day trading consiste em uma modalidade de negociação que envolve operações de curto prazo, realizadas no mesmo dia, no mercado de ações. É importante ressaltar que muitas pessoas interessadas nessa forma de trabalho não compreendem o conceito de investimento, que não se aplica a esse caso. Investir é uma atividade distinta, cujo objetivo é aumentar os lucros. Em contrapartida, o day trading configura-se como um trabalho. Investir demanda muita disciplina e um comportamento muito rigoroso. Para compreender integralmente como obter rendimentos com o day trading, é necessário dedicar-se ao aprendizado das estruturas do mercado financeiro, um processo que demanda tempo e dedicação.
O ingresso no mercado de ações não é um processo simples. Por esse motivo, corretores de valores mobiliários atuam como intermediários, facilitando o acesso ao corretor e, consequentemente, ao ambiente de negócios.
É importante estar ciente de que há diferentes tipos de mercados no mercado de ações. Para tanto, é necessário que cada um seja estudado individualmente, de modo a permitir a compreensão e a adoção de medidas específicas em cada caso. O primeiro mercado a ser considerado é o mercado à vista, o mais popular entre os investidores do mercado de ações. Esse mercado funciona de forma mais simples do que os outros. É possível comprar e vender ações na NYSE e na NASDAQ. A negociação em mercados financeiros não envolve processos misteriosos.
Os mercados de derivativos estão associados a outros ativos que atuam como referência, como os futuros de petróleo, que se baseiam no petróleo à vista como instrumento de referência, bem como opções sobre ações e ETFs. No âmbito do mercado de derivativos, podemos destacar os mercados de futuros, contratos a termo e opções.
Mercado de Futuros
Tratam-se de contratos que estabelecem um preço e uma data de entrega para um ativo específico no futuro. Um produtor de café pode optar por vender um contrato futuro do produto, garantindo seu lucro e protegendo-se das flutuações do mercado à vista. Enquanto os ativos esportivos são negociados no presente como ações de empresas, no futuro há um contrato de vencimento para um determinado mês. Portanto, há vários bloqueios de hedge que fornecem liquidez, alavancagem e volatilidade para executar negociações diárias em contratos futuros.
Em geral, os grandes players protegem seus futuros para proteger suas grandes posições e automatizam as negociações intradiárias para obter lucros rápidos e criar liquidez no mercado, atraindo traders de varejo que veem oportunidades nesse mercado. No entanto, esses mesmos grandes players enfrentam desafios no que diz respeito à negociação diária, em virtude de sua exposição e da automação dos algoritmos HFT. No entanto, como suas entradas deixam rastros, é possível tirar proveito disso no mercado futuro, que é o principal mercado para negociações diárias. Todavia, há riscos substanciais para os traders que ingressam sem a expertise necessária sobre essa microestrutura, especialmente porque, em sua principal bolsa, a Chicago Mercantile Exchange, a tela é cega e não é possível identificar o emissor da ordem. No entanto, isso facilita bastante a negociação em um mercado centralizado.
Procede-se à padronização do contrato futuro.
Utilizaremos a CME, o maior grupo de bolsas de futuros do mundo, que conta com quatro bolsas em diferentes segmentos de futuros, padronizando seus contratos. As bolsas são:
CME é especializada em contratos futuros e opções sobre índices, futuros de câmbio, futuros de bitcoin, futuros de taxas de juros e outros instrumentos financeiros. Dentre os principais contratos, destacam-se o S&P 500 e o Nasdaq 100.
CBOT, a bolsa de mercadorias a mais antiga dos Estados Unidos, é afiliada à CME. A CBOT é especializada no fornecimento de produtos agrícolas e futuros do índice Dow Jones.
NYMEX oferece uma variedade de produtos, incluindo commodities energéticas, como petróleo bruto, gás natural, materiais radioativos e minério de ferro.
COMEX concentra-se em metais preciosos industriais, como prata, ouro, cobre e alumínio, com os futuros de ouro como principais contratos.
Os contratos futuros são padronizados por código de ativo, mês e ano de vencimento, enquanto os meses de vencimento são padronizados por letras:
Janeiro (F)
Fevereiro (G)
Março (H)
Abril (J)
Maio (K)
Junho (M)
Julho (N)
Agosto (Q)
Setembro (U)
Outubro (V)
Novembro (X)
Dezembro (Z)
Considerando o índice S&P 500 e seu código ES, a padronização do contrato será efetuada da seguinte maneira:
O cálculo deve ser realizado da seguinte maneira: ES + H (mês de vencimento) + 25 (ou 5) anos de vencimento.
A rolagem de liquidez consiste na troca de contratos de negociação entre as quatro bolsas de valores. Na CME e na CBOT, essa rolagem de liquidez ocorre trimestralmente, sempre na terceira sexta-feira do mês, e utiliza apenas quatro letras:
H: com vigência em dezembro e vencimento em março;
M: com vigência em março e vencimento em junho;
U: começa em junho e vence em setembro;
Z: entra em setembro e vence em dezembro;
Os contratos da COMEX são rolados a cada 2 meses e os da NYMEX são rolados no final de cada mês usando todas as letras.
Durante esse período, os participantes da bolsa rolam suas posições para continuar posicionado no seus determinados ativos.
É imprescindível compreender os motivos por trás desse fenômeno.
Isso se deve ao fato de que as grandes corporações constantemente buscam estabelecer posições em contratos futuros, tendo em vista que o principal objetivo desses contratos é fazer hedge. Consequentemente, há um significativo posicionamento de grandes players nesse mercado.
Imagine que você possui uma carteira de ações ou criptomoedas. Ao contrário do mercado futuro, esses ativos não possuem data de expiração, permanecendo disponíveis até que você decida se desfazer ou não do investimento. Atente para o fato de que, neste momento, você já pagou um determinado preço pelos ativos em questão. Portanto, sua posição será definida de acordo com a aposta realizada nesse papel. Em contraste, grandes corporações, bancos de investimento e pessoas com informações privilegiadas em grandes corporações possuem grandes posições de compra ou venda em papel e também em contratos futuros, que expiram a cada três meses no mercado americano. Cada vencimento ocorrerá sempre na sexta-feira da terceira semana do mês da letra em vigor. No entanto, o desmantelamento das posições demandará uma semana devido ao número de participantes ou ao número de lotes posicionados.
De acordo com o exposto pelo S&P, os contratos ESZ2 (para dados rítmicos) e EPZ22 (para dados CQG Continuum) estão migrando suas posições.
Durante o rollover, as oportunidades são desfavoráveis em virtude do fluxo tóxico que ingressa nesses dois contratos.
Em operação, ambos os contratos resultarão, inevitavelmente, em perda de dinheiro, energia ou tempo.
A rolagem de liquidez nos ativos americanos afeta tanto o mundo que ativos europeus, como os contratos futuros do Dax e do Euro Stoxx 50, rolam liquidez ao mesmo tempo, o que pode prejudicar as operações mesmo em mercados que não têm como objetivo ganhar, como os futuros do Ibovespa ou do dólar. (Trecho do meu artigo sobre rolagem de liquidez escrito em português), é geralmente recomendável ficar longe desta semana:
Mercado Centralizado.
É uma forma de organizar as negociações financeiras em um único lugar. Os preços dos ativos são públicos e regulados por um órgão regulador, como a SEC (Securities and Exchange Commission), que supervisiona as bolsas de valores e os corretores. No caso da CME, é a CFTC (Commodity Futures Trading Commission), que supervisiona as operações do mercado de commodities. Além dessa supervisão, o mercado centralizado é organizado para que os negociadores entendam melhor, por meio da padronização.
Todas as ofertas de compra e venda vão para o mesmo lugar. As ofertas para o mesmo ativo precisam ser aceitas pelas partes autorizadas a negociar no sistema. Lá, as ofertas de compra e venda são organizadas em um livro e, quando fechadas, aparecem na lista de vendas, garantindo transparência para todos que participam desse mercado.
Como você pode ver, todas as ordens vão para o mesmo lugar. Se uma empresa tem informações macroeconômicas bem fundamentadas e quer comprar um determinado número de ações, o volume que ela executou é registrado em tempos e vendas.
Com o tempo e por meio de vários eventos, o mercado de ações evoluiu e criou regras para proteger investidores e traders nas operações do mercado financeiro. Essas defesas são importantes para entendermos como o mercado funciona.
A câmara de compensação é um intermediário na bolsa que organiza a relação entre compradores e vendedores. Ela registra os riscos e o pagamento das operações em um banco de dados central e exige o depósito de margem para cobrir possíveis perdas. Cada ativo tem uma margem diferente, que pode aumentar ou diminuir em momentos de alta volatilidade e tensão no mercado. Além disso, estabeleci limites para os preços que cada ativo pode variar em um determinado período. Isso evita flutuações no sistema que são prejudiciais às operações de mercado. Esses limites podem ser definidos por meio de um leilão ou circuit breaks, que são usados quando o mercado excede um limite de 10% em sua oscilação, enquanto o leilão é acionado apenas para resolver algumas irregularidades de preço, spreads iguais.
As transações são feitas pela internet, sem precisar ir a um local físico ou de intermediação humana. Essas transações estão em operação desde 2008, facilitando o acesso ao mercado.
Explicando os leilões da bolsa
Os tipos de leilões que podem interromper as negociações são:
- leilão extraordinário, acionado quando o preço desvaloriza 10%;
- leilão spot, de 4%, para dificultar a manipulação dos preços.
O leilão de pré-abertura acontece 15 minutos antes da abertura do pregão, mas na CME, que opera seus mercados 23 horas por dia, ele ocorre às 9h30, horário de Nova York. O leilão de fechamento, que ajusta o mercado, acontece às 16h, no horário de Nova York.
Você sabe qual é o horário de negociação da CME?
Em todo o mundo, existem várias bolsas de valores importantes para a economia. Por isso, o mercado financeiro opera em horários divididos em sessões. A primeira é a sessão australiana, que abre às 16h, horário de Nova York, e fecha à 1h. A segunda sessão é a japonesa, que acontece ao mesmo tempo que a sessão australiana às 18h, horário de Nova York. Ela termina às 3h, também no horário de Nova York. A sessão britânica abre às 3h e fecha ao meio-dia, e a última sessão de Nova York abre às 8h e fecha às 17h. Veja o desenho:
O mercado mais importante do mundo é o mercado Forex (Foreign Exchange), que funciona 24 horas por dia, de segunda a sexta-feira, mas dentro dessas sessões, o mercado de ações de outros países também está aberto. Observe:
Os contratos futuros da CME operam 23 horas por dia, quase no horário das sessões da bolsa de valores americana e da bolsa de valores australiana. Como a CME quer atrair traders da Europa, Ásia e Oceania, e também da América do Sul, a estratégia de adaptar seus ativos a todos os horários está sempre disponível. Mas, por mais importante que seja o mercado, ele é separado e dividido por sua liquidez. O melhor momento para negociar é durante a sessão de Nova York, quando as bolsas abrem.
Então, dividimos esse período de 23 horas em 3 partes: mercado, pré-mercado e overnight
Overnight é o período de menor liquidez, por isso não há tantas negociações no contrato durante esse período, que geralmente é usado para estabelecer posições para o mercado. O pré-mercado é um período em que a Europa acorda e, portanto, tem um volume maior de posições, sendo um período catalisador para notícias e fatos importantes para a abertura do mercado. Ele abre às 9h30 e tem um volume enorme, tornando-se o melhor momento para negociar durante o dia, pois as operações são mais consistentes, facilitando a negociação nesse horário.
Ferramentas principais
Agora que você já entendeu os mecanismos de proteção, o horário de funcionamento e o fato de que o mercado é centralizado, vamos entender como funciona a negociação, que é a parte mais importante do planejamento das suas operações. Para isso, precisamos aprender sobre a microestrutura do mercado. O primeiro passo é escolher o ativo com o qual você deseja trabalhar como trader. Escolha um ativo que tenha liquidez, muitas oportunidades e não muita volatilidade. O principal deles é o S&P 500. O segundo passo é adaptar sua realidade financeira ao mercado usando contratos de microfuturos, que têm 10 vezes menos alavancagem. O terceiro passo é entender que você não está sozinho e que há vários participantes com diferentes tamanhos financeiros e diferentes de você. Você é apenas um espectador, mas pode usar ferramentas para equilibrar as chances de sucesso.
O E-mini S&P 500 tem um valor de 50 vezes o preço atual, ou seja, o tamanho do contrato, enquanto o micro S&P tem um valor 10 vezes menor. No day trading, você só precisa de uma margem de 2 a 4% do valor do contrato para negociar durante o dia, facilitando o acesso ao varejo. Os lucros são obtidos com as flutuações de preço: se o preço subir, você lucra; se cair, você tem prejuízo; se você vender a descoberto, é o contrário..
Order book
A oscilação acontece em ticks, que são subdivisões do S&P 500 organizadas em 0,25/0,50/0,75/0,00. O livro de ordens é distribuído dessa forma. É um registro de todas as ordens de compra e venda que ainda não foram finalizadas para o ativo financeiro. Ele permite acompanhar o ativo para tomar decisões à medida que surgem níveis de interesse. Cada ativo tem um livro de ordens, que leva em conta as suas especificidades de mercado. A microestrutura é a mesma, mas pode variar. Por exemplo, o S&P 500, o NASDAQ e o Dow Jones são índices, mas cada um tem um código e liquidez diferentes. Veja um exemplo de livro de ofertas:
As ordens pendentes ainda não entraram no mercado, estão só esperando para serem preenchidas pelo seu valor atual. O consumo dessa ordem é chamado de agressão e acontece no spread de compra/venda, indo para o Times and Sales, que é outra ferramenta usada para registrar todas as transações realizadas na bolsa de valores para um determinado ativo. Ele mostra o preço, a quantidade, a hora e a direção de cada transação. E ajuda a entender como o mercado funciona, mostrando como as negociações são intensas e rápidas. Também pode mostrar padrões e tendências importantes, como mudanças, mudanças de rumo e estabilização. É onde podemos ver o volume daqueles que estão ativos no mercado.
Cada tick é a menor variação possível no valor do derivativo. No caso do ESZ2, cada tick vale 0,25 pontos, ou seja, US$ 12,50 por tamanho.
O consumo de volume ocorre quando uma ordem é executada no mercado. Quando uma ordem de compra é executada, ela consome o volume das ordens de venda no livro.
Exemplo de cenário em que o mercado estava com spread de 4571.75/4571.50 e se moveu para 4570.50, deslocando o consumo de todos os níveis de preço subsequentes. O lote consumido se torna volume e entra no histórico de negociação. Em outras palavras, ele se torna volume no mercado.
Essas ordens são executadas no spread conhecido como bid/ask, que é a menor diferença entre a melhor oferta de compra e venda que compõe o preço do ativo. Para o contrato futuro S&P, o spread é fixado em um tick, que é a menor variação no preço do ativo. Não é possível colocar uma ordem fora do spread, portanto, ela é enfileirada com base no melhor preço, por ordem de chegada.
As ordens executadas no spread são registradas em tempos e vendas:
Seus registros são todas as negociações feitas na carteira de ordens em um determinado momento. Ele registra as negociações de acordo com o que acontece, ou seja, assim que a negociação é concluída. É uma ferramenta importante porque criou outras ferramentas que reúnem os dados obtidos em um determinado momento e incluem o sentimento e a intenção dos participantes na formação do preço. Ela mudou com o tempo e antes era chamada de Ticker Tape Machine.
Era uma máquina que mostrava o histórico das negociações do mercado de ações enquanto acontecia a sessão de negociação.
Esta máquina inspirou Richard Wyckoff em seu livro Studies of Tape Reading (Estudos sobre a leitura de fitas) e revolucionou a forma como o mercado era observado. Ao longo dos anos, com o comércio eletrônico e a introdução dos algoritmos HFT, tornou-se confusa e difícil de ler, mas foi modernizada com a criação de ferramentas agrupadas.
Seu tamanho no mercado
Entender o seu lugar no mercado é importante para evitar um caminho perigoso pelo qual todos os iniciantes passam: a alavancagem. Infelizmente, os aspirantes a traders utilizam alavancagem excessiva, pois as corretoras oferecem margens baratas e atraentes, o que pode levar à quebra de suas contas muito rapidamente, transformando o mercado em uma espécie de jogo de azar. Você não deve entrar no mercado com essa mentalidade. Sua experiência no mercado é semelhante à do empreendedorismo: por maior que seja a empresa, ela não é maior do que a Tesla, o Bank of America, o UBS e outras. Lembre-se: você é um espectador, um criador. Você não vai mover o preço, vai segui-lo.
É claro que você pode comprar em qualquer spread, mas um formador de mercado não pode: eles terão dificuldade para entrar em alguns spreads. Eles nem sempre comprarão nesse nível de preço, mostrando seu compromisso ao facilitar o day trade.
Além de serem participantes de diferentes portes, eles usarão mais de 15 estratégias de negociação diferentes. Então, não pense que sua metodologia é mágica, pois se trata apenas da sua perspectiva individual. O que o coletivo pensa é outra história.
A complexidade do day trading é elevada, pois envolve várias variáveis relacionadas à microestrutura do mercado, como horários de abertura, regras de cotação, funcionamento dos mecanismos internos, dimensão e perfis dos participantes, além de urgência.
Classificação dos participantes do mercado
Existe uma hierarquia no mercado de ações e seus participantes negociam para aumentar o capital que já possuem. Quanto mais alto na hierarquia, mais dinheiro eles precisam, e devido à sua exposição, a necessidade e a urgência de negociar se tornam maiores.
Esses participantes variam desde traders de varejo, cuja função é de curto prazo e busca retornos pequenos, até empresas de médio porte, clubes de investimento, bancos centrais e grandes fundos de investimento.
Além desses participantes ativos, há outros que fazem parte desse ecossistema: os formadores de mercado, que fornecem liquidez em todos os níveis para facilitar as negociações e atuam como intermediários para participantes grandes ou pequenos.
Há também o FED, autoridade central que está sempre em operação e tem como foco as taxas de juros e de câmbio. No entanto, seu objetivo é também regular ou estabilizar os preços dos ativos, intervindo em momentos críticos ou específicos.
Cada participante tem suas crenças e sua maneira de agir. Imagine que estamos falando de milhões de dólares em jogo, com uma ampla gama de especuladores e formadores de preços, pois o mercado competitivo é enorme, do tamanho dos Estados Unidos, e não poderia parar por aí.
Existem vários tipos de análise operacional utilizados por diferentes intervenientes:
Análise fundamental: é comumente utilizada por investidores que adotam uma visão de longo prazo, analisando indicadores do potencial de crescimento da empresa, tais como lucros, vendas e patrimônio líquido, entre outros.
Existem outros ramos da análise fundamental que examinam o preço, os lucros e os lucros por ação.
Correlações: usadas para analisar a dependência entre dois ativos, como ações, moedas e commodities.
Hedging: é uma operação baseada em hedge, cruzando uma oferta de compra e venda simultaneamente vinculadas como uma espécie de seguro para proteger seu ativo de flutuações indesejadas.
Arbitragem: consiste em aproveitar as diferenças no preço do mesmo ativo ou ativos equivalentes em diferentes mercados ou em momentos diferentes. A arbitragem busca obter um lucro sem risco, comprando o ativo mais barato e vendendo o mais caro ao mesmo tempo.
Lock: busca criar uma combinação de negociações de opções para limitar o risco e o retorno da negociação.
Baseado em opções gregas: permite indicar a sensibilidade das opções e variáveis subjetivas.
Análise técnica: utilizada pela grande maioria do mercado e permite deduzir o comportamento dos preços; tem outras ramificações, tais como indicadores, tendência de Elliot, reversão à média, ação dos preços, padrões da natureza (Fibonacci).
Ciclos: oscilações de longo prazo de duração variável influenciadas por fatores econômicos, tais como recessões e expansões.
Sazonalidade: padrões regulares e previsíveis que se repetem em períodos fixos, como vendas mais altas no Natal ou o efeito janeiro no mercado financeiro.
Análise quantitativa: visa identificar padrões e anomalias em dados históricos ou atuais de ativos, a fim de criar estratégias de investimento baseadas em algoritmos.
Leitura de fitas: usada para identificar as intenções dos principais participantes do mercado, como bancos, fundos e instituições financeiras, para seguir a mesma direção ou antecipar mudanças na tendência.
Análise macroeconômica: usada para compreender o impacto das políticas econômicas e dos eventos geopolíticos no mercado financeiro e nos setores da economia.
Com todo o ecossistema do mercado, temos que olhar para a oferta x demanda e causa x efeito. Mesmo com tantos participantes, entendemos que cada decisão gera ordens para o mercado, e essas ordens geram volume e deslocamento.
Continuarei abordando isso em uma próxima oportunidade..
O mercado financeiro não é para amadores nem para aspirantes. Não faz sentido dar crédito àqueles que negociam diariamente, pois isso não os torna melhores. Os participantes consistentes do mercado de ações o são porque entendem os agentes envolvidos, a microestrutura e as variáveis do mercado. No entanto, isso representa apenas 10% do treinamento de um trader, pois eles ainda precisam combinar tudo isso com uma tomada de decisão inteligente, que dividem em:
Os traders são atletas da mente, que devem ter disciplina e força psicológica para operar e trabalhar com ela todos os dias.
É por isso que a natureza seleciona apenas os melhores, e eles não têm tempo a perder. Quer ser um deles? Acompanhe os próximos capítulos.
Aviso: Esta não é uma recomendação para comprar ou vender, o day trading envolve riscos substanciais.
Tarifas Entram em Vigor com Mercados Próximos de Máximos
As tarifas de Donald Trump entraram oficialmente em vigor na quarta-feira, mas os mercados continuam a mostrar uma notável resiliência. Apesar do potencial impacto inflacionista, os principais índices norte-americanos estão novamente a aproximar-se dos máximos históricos. O S&P 500 e o Nasdaq tiveram uma breve correção no início da semana, antes de retomarem a sua tendência altista. Esta reação reflete uma aparente indiferença do mercado face às tarifas e uma crença inabalável no excepcionalismo americano. Apesar disso, há sinais crescentes de complacência, e esta semana analistas da Morgan Stanley e Goldman Sachs, entre outros, alertaram para a possibilidade de uma correção no curto prazo nos principais índices americanos. O impacto real das tarifas poderá demorar algumas semanas a refletir-se nas margens das empresas e nos preços ao consumidor. Além disso, com os lucros do 2.º trimestre a mostrarem sinais de desaceleração e as expectativas para o 3.º trimestre já revistas em baixa, existe o risco de os mercados estarem a subestimar o potencial de deterioração macroeconómica. Para já, os investidores apostam na resiliência das tecnológicas e na possibilidade de cortes de juros como forma de mitigar os riscos comerciais.. No entanto, essa equação poderá alterar-se rapidamente caso surjam sinais de retaliação externa ou dados económicos mais fracos.
Henrique Valente – ActivTrades
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Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
NFP Revisions e o Medo Exagerado de RecessãoMuito barulho por nada?
O gráfico abaixo mostra as revisões mensais do payroll desde 1995 — e sinceramente, os dados recentes não são nada fora da curva. Ainda assim, o mercado segue reagindo como se estivéssemos à beira de uma recessão iminente.
🧠 A leitura mais racional:
• Recessão? Não vejo isso no radar agora.
• Demanda e oferta de trabalho estão caindo juntas, o que explica por que o AHE (salário médio por hora) não está recuando.
• O mercado está superestimando um dado defasado: Initial Claims têm sido muito mais úteis para entender o mercado de trabalho hoje.
🚨 NFP já falhou como indicador primário em 2021, 2022, 2023 e agora em 2024.
💡 Talvez o que esteja segurando a economia real seja a produtividade vinda da IA — e é por isso que muitos modelos macroeconômicos tradicionais estão errando feio.
Vamos ver se os "recessionistas" acertam dessa vez... mas por enquanto, não compro essa narrativa.
SP500 1 HORA - Estrutura de Preço (Elliott + Price Action)O gráfico mostra claramente uma contagem de Ondas de Elliott (1-5) em um canal de baixa traçado com linhas amarelas, indicando uma estrutura impulsiva de correção:
(1), (3), (5): ondas impulsivas para baixo.
(2), (4): ondas corretivas ascendentes.
A onda (4) está concluída e agora se projeta o movimento para a onda (5) final, com alvo mais abaixo.
🔻 Viés Principal: Baixista no Curto Prazo
A estrutura dentro do canal descendente reforça o viés de baixa.
A onda (4) falhou em romper a linha superior do canal.
O preço está abaixo da maioria das médias móveis de curto prazo, o que enfraquece qualquer impulso comprador.
📉 Zonas Importantes
Zona de Venda (ENTRY SELL): 6.420,75 ~ 6.432,50
Região de liquidez premium.
Ordem de venda limite já posicionada.
Coincide com áreas de Weak High e liquidez anterior.
Suporte/Alvo 1 (Take Profit 100%): 6.396,50 ~ 6.395,75
Região de Break of Structure (BoS) anterior.
Alvo já atingido, com lucro de +440 USD marcado no gráfico.
Suporte/Alvo 2 (Take Profit 161%): 6.363,50
Próximo alvo projetado da onda (5).
Região abaixo do canal inferior.
📊 Indicadores Técnicos
Médias móveis:
O preço está abaixo da média branca e da rosa (provavelmente MME 50 e MME 200).
Isso reforça o enfraquecimento da tendência de alta anterior.
Volume:
Forte volume vendedor na última barra, indicando interesse institucional na direção da venda.
🟦 Zona de Interesse Institucional
A grande zona azul abaixo de 6.340 parece representar uma zona de demanda institucional, ou possível Equilíbrio onde o preço pode reagir após final da onda (5).
✅ Confluências Favoráveis ao Short:
Estrutura de Elliott completa (onda 5 em andamento).
Canal de baixa respeitado.
Venda no topo de liquidez.
Volume vendedor crescente.
Confirmação de BOS anterior.
🚨 Pontos de Atenção
Se houver quebra acima da linha de tendência superior e fechamento acima de 6.432,50, invalida a estrutura de baixa e muda o viés.
Qualquer candle com forte volume acima da zona premium pode indicar armadilha para vendedores.
📌 Conclusão
Situação Atual:
Viés baixista confirmado com estrutura de Elliott e canal de baixa respeitados. Estamos possivelmente iniciando o movimento da onda (5), com alvos em 6.396 e 6.363.
Será que a Ascensão do S&P 500 Pode Continuar?O S&P 500 atingiu recentemente máximas históricas, refletindo um impulso diversificado do mercado. Esse desempenho notável decorre principalmente de uma temporada de lucros corporativos robusta. A maioria das empresas do índice superou as expectativas de ganhos, demonstrando uma robusta saúde financeira. Os setores de Serviços de Comunicação e Tecnologia, em particular, exibiram forte crescimento, aumentando a confiança dos investidores na solidez do mercado.
Desenvolvimentos geopolíticos e geoestratégicos também desempenharam um papel crucial no fortalecimento do sentimento do mercado. Acordos comerciais “massivos” recentes — especialmente com o Japão e um acordo-quadro com a Indonésia — trouxeram previsibilidade e intercâmbios econômicos favoráveis. Esses acordos, caracterizados por tarifas recíprocas e compromissos substanciais de investimento, reduziram as tensões comerciais globais e promoveram um ambiente econômico internacional mais estável, impulsionando diretamente o otimismo do mercado. O progresso contínuo nas negociações comerciais com a União Europeia também reforça essa tendência positiva.
Além disso, indicadores macroeconômicos resilientes sustentam a trajetória ascendente do mercado. Apesar de uma leve queda nas vendas de casas existentes, dados-chave, como taxas de juros estáveis, redução nos pedidos de seguro-desemprego e aumento no PMI industrial, apontam para uma força econômica contínua. Embora o setor de tecnologia, impulsionado pelos avanços em inteligência artificial e pelos lucros sólidos de gigantes como a Alphabet, permaneça como principal motor de crescimento, alguns segmentos — como os fabricantes de chips automotivos — enfrentam dificuldades.
A escalada do S&P 500 é um testemunho da forte convergência entre desempenho corporativo robusto, mudanças geopolíticas favoráveis e um cenário econômico sólido. Embora a recente alta não tenha sido diretamente impulsionada por eventos cibernéticos, descobertas científicas ou análises de patentes, esses fatores continuam fundamentais para a estabilidade e inovação de longo prazo do mercado. Os investidores seguem monitorando essas dinâmicas para avaliar a sustentabilidade da atual trajetória de alta.
CTAs prestes a comprar até $70 bi em ações?!Segundo o UBS, os CTAs (Commodity Trading Advisors) podem dobrar sua exposição em ações nas próximas 2 semanas, injetando entre $60 a $70 bilhões no mercado.
📊 A única condição para isso não acontecer? O S&P500 cair abaixo dos 6.000 pontos — o que, por enquanto, parece improvável.
🟢 Na imagem abaixo vemos que a posição dos CTAs está praticamente zerada, ou seja, eles têm muito espaço para aumentar a exposição, e isso é um potencial fluxo comprador relevante no curto prazo.
📌 Historicamente, esse tipo de movimento de realocação por parte de CTAs acaba amplificando tendências em andamento, ou seja: se o mercado já está otimista, esse fluxo pode servir como combustível extra para novas máximas.
⚠️ Fica o alerta: se o S&P500 der uma escorregada abaixo dos 6.000, essa tese morre — por isso, atenção total ao comportamento do índice.
🔍 Continue acompanhando o posicionamento institucional. O mercado ainda tem bala na agulha.
Expectativas Baixas = Retornos Altos? O que os dados mostram sobMuita gente acha que o mercado precisa de otimismo para subir, mas os dados mostram o contrário.
O gráfico compara o desempenho do S&P 500 com o indicador de Expectativa do Consumidor do Conference Board US Leading Index e revela uma correlação negativa clara: quando as expectativas do consumidor estão muito baixas (linha vermelha na parte inferior), os retornos do mercado tendem a ser positivos nos 6 meses seguintes.
🧠 Historicamente:
Quando o sentimento está extremamente negativo (10% mais baixo), o S&P 500 subiu em 77% das vezes, com retorno médio entre +12% e +20%
Já quando o sentimento está excessivamente otimista, o índice caiu em 61% dos casos, com média de queda de -7% a -10%
💬 Como disse Jeff deGraaf, estrategista da RenMac e autor do gráfico:
“Expectativas baixas dos consumidores na verdade resultam em altas nas ações, historicamente. Eu não acho que o mercado está complacente. E certamente não vejo excesso de euforia ou especulação.”
📉 Em resumo: quanto mais a maioria dos consumidores desacredita, maior a chance dos preços surpreenderem pra cima.
Mais um dado pra reforçar o momento atual onde o fluxo segue construtivo e a estrutura de mercado, saudável.
Busca por alocação ainda é driver no BitcoinMuito aconteceu nesse primeiro semestre de 2025 que levaram o preço do Bitcoin a máxima histórica acima de 110mil dólares.
Nos últimos três meses, o principal motor da valorização do Bitcoin foi o fluxo massivo de capital institucional via ETFs spot aprovados nos Estados Unidos, que juntos atraíram mais de US$ 40 bilhões em ativos sob gestão — com entradas de mais de US$ 11 bilhões só nesse período recente. Esse movimento não apenas legitima o ativo como classe institucional, mas também ocorre em um momento de avanço regulatório nos EUA, com a tramitação de leis como o GENIUS Act e propostas para regulamentação de stablecoins.
Além disso, a criação de uma Strategic Bitcoin Reserve por ordem executiva reforçou a narrativa oficial de que o Bitcoin pode desempenhar um papel similar ao do ouro como reserva de valor soberana, reduzindo o risco percebido e atraindo novos investidores institucionais.
Mas fora as tendências macro, percebo cada vez mais que o mercado americano permanece resiliente com uma inflação, na média, comportada, e uma população empregada e com renda. Os dados de emprego de Junho mostraram bem isso, a taxa de emprego forte, novos empregos sendo criados embora o salario levemente em queda, o que é muito favoravel para o cenário de alocação de capital.
É claro que isso joga cada vez mais para longe a perspectiva de corte de juros, sobreduto o bitcoin tem o seu Q de hedge para a incerteza que ronda o mercado de renda fixa.
O mercado de risco segue alocando capital e fico de olho para uma nova máxima histórica no Bitcoin, ainda mais porque essa semana tivemos renovação de máxima histórica no S&P500.
Entrada da Datadog no S&P 500: Um novo paradigma tecnológico?A Datadog (DDOG), uma das principais plataformas de observabilidade em nuvem, alcançou recentemente um marco significativo ao ser incluída no índice S&P 500. O anúncio, feito em 2 de julho de 2025, confirmou que a Datadog substituirá a Juniper Networks (JNPR), com efeito a partir da abertura do mercado em 9 de julho. Essa mudança, não programada, ocorreu após a Hewlett-Packard Enterprise Co. (HPE) concluir a aquisição da Juniper no mesmo dia. O mercado reagiu positivamente: as ações da Datadog subiram cerca de 9,40% no pós-mercado, alcançando o maior valor em cinco meses, impulsionadas pelo chamado "efeito de inclusão no índice", com entradas de fundos passivos. A capitalização de mercado da Datadog, de aproximadamente US$ 46,63 bilhões em 2 de julho de 2025, superou significativamente o novo limite mínimo do S&P 500, de US$ 22,7 bilhões, estabelecido em 1º de julho de 2025.
O desempenho financeiro da Datadog reforça sua posição. A empresa reportou uma receita de US$ 762 milhões e um lucro líquido GAAP de US$ 24,6 milhões no primeiro trimestre de 2025. Em 2024, a receita total foi de US$ 2,68 bilhões. Embora o documento original mencione um mercado de observabilidade em nuvem de “mais de US$ 10 bilhões”, fontes independentes, como a Mordor Intelligence, estimam o mercado de soluções de observabilidade em cerca de US$ 2,9 bilhões em 2025, com um crescimento anual composto (CAGR) de 15,9%, projetado para atingir US$ 6,1 bilhões até 2030. Por outro lado, a Market Research Future prevê que o mercado de serviços de observabilidade full-stack alcance US$ 8,56 bilhões em 2025, com um CAGR de 22,37% até 2034, destacando diferentes definições de mercado. A Datadog compete em um cenário acirrado, enfrentando rivais como a Elastic e gigantes da nuvem, como Amazon e Microsoft, além da Cisco, que finalizou a aquisição da Splunk em 18 de março de 2024.
A decisão do comitê do S&P de incluir a Datadog, mesmo com empresas como a AppLovin apresentando uma capitalização de mercado maior (US$ 114,65 bilhões em 2 de julho de 2025), reflete uma preferência estratégica por tecnologias empresariais essenciais que atendem a necessidades críticas de infraestrutura. Essa inclusão sinaliza uma evolução do S&P 500, que passa a priorizar cada vez mais a gestão de infraestrutura definida por software e a análise de dados como pilares centrais da economia, em detrimento de hardware tradicional ou software voltado ao consumidor. Embora o documento original cite a inclusão da Workday em 2012, a empresa ingressou no S&P 500 em 23 de dezembro de 2024, antes de seu crescimento expressivo no setor de SaaS empresarial. A ascensão da Datadog é um forte indicativo de que certos segmentos tecnológicos alcançaram validação institucional e massa crítica, orientando investimentos e estratégias futuras no cenário da tecnologia empresarial.
FOCO NOS ÍNDICES: gráfico já mostra algo que ninguém ainda sabe!FOCO NOS ÍNDICES: Final de 2025 e virada para 2026 será definitivo. OLHO VIVO!!!
Fala Trader! Segue a minha opinião em mais um gráfico atualizado para hoje. Não esqueça de deixar o seu LIKE nessa análise se achá-la útil.
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SP500 - DIÁRIOApós fim do ciclo de impulso da ondas de Elliot, vem a correção ABC. Com alvos na região de $5.283 ~ $5.084 seria saudável para continuação da tendencia de alta. Caso rompa a região $4.833 deve saltar para fora do barco, pois irá afundar como um Titanic. Mas creio que o cenário favorece mais a uma belíssima alta. Alguém discorda?






















