Quanto poderá aumentar a taxa de desemprego em Portugal até ao fAs previsões relativamente ao desemprego em Portugal para o ano de 2020 variam substancialmente nas diversas instituições nacionais e internacionais.
É factualmente raro observar o governo nacional e a comissão europeia em consonância relativamente a previsões económicas, no entanto isso está a acontecer relativamente à taxa de desemprego anual portuguesa – ambos apontam para um valor de 9,7%. Apesar de representar um aumento de aproximadamente 33% do desemprego, esta é a previsão mais otimista quando comparada com as restantes existentes.
A instituição que indica o mais fraco desempenho do mercado laboral português é o Fundo Monetário Internacional (FMI), que prevê uma recessão de 8,0% da economia portuguesa e uma taxa de desemprego de 13,9% em 2020.
Um possível consenso de analistas de um cenário base relativamente à previsão da taxa de desemprego ronda aproximadamente um valor de 10,5%, podendo variar consoante a alteração de fundamentais económicos utilizados nos pressupostos destes cálculos. No que concerne a um cenário pessimista, uma taxa de desemprego de 12% seria o mais consensual, onde a evolução projetada em ambos os cenários dependem essencialmente da magnitude das medidas de estímulo económico e da sua implementação no curto-prazo.
Frederico Aragão Morais,
Market Analyst na Teletrade Portugal
Portugal
A indeterminação do vírus revela-se numa incerteza na economiaEra claro desde o início que as consequências económicas do coronavírus seriam a de uma atípica recessão. Alguns economistas não lhe quiseram chamar “recessão” pensando que o choque se resumiria simplesmente ao lado da oferta. O caminho da recuperação seria em forma de V – nunca numa forma de U, muito menos com uma formação de L. Agora, poucos meses depois os governos começam a levantar as restrições de contenção social e voltam a abrir as suas economias. No entanto, uma rápida recuperação talvez já não seja plausível.
É previsível que, tal como na maior parte das economias do mundo, o produto interno bruto nacional seja bastante afetado por esta crise que está a ser provocada pela pandemia do coronavírus. Um possível consenso entre analistas estaria à volta de uma contração anual da economia por volta dos 3% do PIB e um consequente aumento do desemprego para cerca de 10% de toda a força de trabalho portuguesa.
Partindo do princípio que uma vacina chegará em meados do ano de 2021, a recuperação da economia no presente ano depende em muito da existência de novas vagas do surto epidémico. A própria Direção Geral da Saúde (DGS) já referiu que é muito provável que se volte a experienciar um aumento da taxa de crescimento do número de casos afetados ao ponto a que exista um retrocesso do alívio das medidas de contenção.
A indeterminação relativamente à propagação do vírus revela-se numa incerteza na economia. Apesar de não se esperar uma recessão tão profunda como aquela que se viveu na crise da divida soberana de 2010 (resultante também de uma diferente abordagem realizada pelos governos e instituições internacionais), o aumento do desemprego e o contido consumo que são esperados nos próximos meses irão ter um impacto significativo de curto-prazo. Também as expectativas relativamente ao futuro afetam também o investimento e o potencial crescimento de várias variáveis económicas. Uma vez que não é expectável que a disseminação do vírus e o retirar das atuais medidas de contenção tenham a forma de um “V” invertido, é também provável que a própria economia demore o seu tempo a recuperar – onde uma total recuperação dos atuais níveis dos principais indicadores económicos seja apenas atingida num período de três anos.
Frederico Aragão Morais
Market Analyst da TeleTrade
A economia de Portugal em tempos de coronavírusÉ previsível que, tal como na maior parte das economias do mundo, o produto interno bruto nacional seja bastante afetado por esta crise que está a ser provocada pela pandemia do coronavírus. Um possível consenso entre analistas estaria à volta de uma contração anual da economia por volta dos 3% do PIB e um consequente aumento do desemprego para cerca de 10% e toda a força de trabalho portuguesa.
Partindo do princípio que uma vacina chegará em meados do ano de 2021, a recuperação da economia no presente ano depende em muito da existência de novas vagas do surto epidémico. A própria Direção Geral da Saúde (DGS) já referiu que é muito provável que se volte a experienciar um aumento da taxa de crescimento do número de casos afetados ao ponto a que exista um retrocesso do alívio das medidas de contenção.
A indeterminação relativamente à propagação do vírus revela-se numa incerteza na economia. Apesar de não se esperar uma recessão tão profunda como aquela que se viveu na crise da divida soberana de 2010 (resultante também de uma diferente abordagem realizada pelos governos e instituições internacionais), o aumento do desemprego e o contido consumo que são esperados nos próximos meses irão ter um impacto significativo de curto-prazo. Também as expectativas relativamente ao futuro afetam também o investimento e o potencial crescimento de várias variáveis económicas. Uma vez que não é expectável que a disseminação do vírus e o retirar das atuais medidas de contenção tenham a forma de um “V” invertido, também é provável que a própria economia demore o seu tempo a recuperar – onde uma total recuperação dos atuais níveis dos principais indicadores económicos seja atingida num período de três anos.
Como o pânico nos mercados afetaram Portugal e a moeda do euroAs consequências do surto nos principais indicadores económicos ainda não são visíveis na maior parte dos países do mundo, no entanto os efeitos negativos do vírus na economia são agora uma certeza e a sua magnitude é ainda imprevisível. A OCDE reviu a previsão de crescimento para a zona euro, diminuindo-a em 0,3%, sendo também estas estimativas relativamente frágeis uma vez que é muito difícil quantificar a duração dos efeitos desta pandemia. No entanto, os mercados financeiros vivem de expectativas e o futuro, mais ou menos incerto, vai afetando o presente.
O pânico vivido nas últimas semanas nos mercados são consequência de vários dias em que o sentimento que prevaleceu foi o de uma enorme aversão pelo risco.
Os mercados acionistas são considerados de risco elevado e por isso tendem também a ser os primeiros a sofrerem fortes quedas em situações de maior turbulência. As perdas de cerca 20% nos principais índices norte-americanos, tem levado a um rápido “sell off” de dólares e à consequente desvalorização da moeda americana. Apesar do mesmo estar a acontecer na Zona Euro, o seu peso é relativamente menor e por isso é possível observar a moeda europeia a valorizar quando comparado com o dólar. Outro fator a contribuir para o ganho de valor do euro são as perspetivas relativamente às taxas de juro diretoras dos principais bancos centrais. Enquanto a maior parte dos bancos centrais mundiais têm ainda margem para diminuir a sua taxa de juro (uma vez que estão ainda longe do seu limite mínimo de 0%), o Banco Central Europeu já não tem muito para onde ir. No fundo, o fosso que se vai estreitando entre as diversas taxas de juro e aquela definida pelo BCE tornam o euro mais atrativo.
Em Portugal, a tendência no mercado acionista é muito semelhante sendo também possível observar o seu principal índice de referência, o PSI-20 a desvalorizar mais de 20% nas últimas duas semanas. Todas as cotadas têm perdido valor e com o baixo preço do petróleo, a Galp tem sido a grande sacrificada.
É também muito interessante olharmos para o mercado de dívida na medida em que se pode compreender aquilo que nos pode esperar no futuro. Em particular, enquanto a yield das obrigações do tesouro a 30 anos tem vindo a diminuir estando agora a cotar a 1,038%, os juros das maturidades mais curtas têm subido. Uma curva das yields menos ingreme indica-nos que estamos mais próximos de uma recessão ou pelo menos de um longo período de estagnação económica.
Frederico Aragão Morais, Analista de mercado da TeleTrade-DJ International Consulting
XAUUSD/GOLD - FORMAÇĀO DE 3 LEG ?? O nosso metal favorito continua a dar bons sinais de perca no seu valor ao termos fechado a semana anterior em torno dos 1286.25 / 1285.80 após termos atingido um a zona dos 1289.00 como o seu highest level da semana. Para quem segue as minhas ideias no gold tem uma ideia de os níveis que esperava serem de facto atingidos para começar a pensar em shorts para este metal. Um full body close abaixo dos 1280.00 me Dara fortes indícios que poderemos continuar o nosso bearish momentum , mas ter em conta a barreira psicológica em torno dos 1270 , que poderia sempre funcionar como uma forte zona de suporte.
Caso nao consigamos o ver o close poderemos continuar a espera de ver o possivel pullback a area dos 1295.xx/1300.xx .
Long term target : 1250oz
Novabase valoriza 15% com proposta de dividendo de 50 cêntimos A Novabase está a negociar animada com a proposta da administração de pagar um dividendo de 50 cêntimos.
A cotação hoje registada é a mais elevada desde Junho de 2014, há mais de três anos.
Temos como próxima resistência a zona dos 4 euros, que se vier a ser quebrada em alta pode impulsionar
o preço para a próxima zona de resistência semanal que se encontra nos 5 euros.