Agora Que Eles Estão Lotados de Bitcoin… O Que Vem a Seguir?🗓️ 09/07/2025
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📓 por Lagosta
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Agora que os grandes players estão abarrotados de Bitcoin, não é mais sobre fazer preço subir no grito. A dinâmica virou outra. O jogo passou de fase.
Antes, o derivativo era a arma. Agora, é posse direta. O ativo mudou de função — deixou de ser instrumento de especulação e virou peça geopolítica, base estrutural do novo sistema financeiro.
Bitcoin agora é território. É infraestrutura.
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🔹 Primeira fase: captação e absorção
O roteiro foi impecável.
Primeiro, montaram a narrativa: ETF spot, segurança institucional, regulação. A promessa de maturidade atraiu até os mais céticos.
Depois, veio a engenharia no derivativo — setups técnicos induzidos, movimento de preço milimetricamente cronometrado.
O objetivo era um só: seduzir o trader com sensação de domínio.
E o fluxo veio.
Varejo entrou com tudo.
Institucional menor também, seguindo o script como se fosse original.
Na outra ponta, os verdadeiros arquitetos da operação ficaram apenas recebendo ordens.
O produto? BTC.
A logística? ETFs, OTCs, trustes, acordos diretos.
O resultado? Acúmulo massivo em mãos que não vendem.
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🔹 Segunda fase: dominância e alavancagem silenciosa
Agora que o ativo já está nas mãos certas, a prioridade não é mais subir o preço com força bruta.
O objetivo é muito mais sutil: construir impérios financeiros silenciosos a partir do colateral.
O derivativo volta pro arsenal, mas não como arma de ataque — agora é engrenagem de estruturas de crédito, arbitragem e engenharia de risco.
Os movimentos mudam de forma:
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🧩 1. Long & Short institucional com BTC como pilar
Com BTC em custódia direta, abrem espaço para uma gama infinita de operações estruturadas:
• Long BTC / Short altcoins com valuation inflado
• Long GBTC / Short PAX, ou o inverso, explorando distorções de fluxo
• BTC shortado contra tokens de camada 1 quando o varejo exagera em hype
Essa turma não opera preço isolado. Opera percepção relativa.
Eles operam dominância.
Eles operam influência.
O Bitcoin é o barômetro e, ao mesmo tempo, o termômetro do mercado — como se o próprio dólar fosse usado como hedge de si mesmo em um mundo em transição.
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🧠 2. Arbitragem de premium e controle de fluxo
Com a posse do ativo, entra o jogo de microestrutura:
• Forçam spreads entre exchanges onshore e offshore
• Criam liquidez artificial pra movimentar preço como querem
• Controlam o spread entre o ETF e o mercado à vista — antecipando ou retardando movimentos com precisão cirúrgica
Não é mais um trade. É coreografia algorítmica.
Eles são os market makers, os detentores do fluxo, os donos da latência.
É como se o mesmo grupo controlasse o ativo, a exchange, o fundo e ainda contratasse o influenciador que diz pra onde vai o próximo movimento.
É uma cadeia completa de captura de percepção e canalização de dinheiro.
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📦 3. Criação de produtos financeiros de terceira e quarta camada
Uma vez que o BTC está todo na mão, surge o próximo passo lógico: fracionar, reembalar e revender.
A inovação financeira aqui não é criar algo novo, mas sim reconceituar o que já existe sob novas embalagens:
• ETFs alavancados — 2x, 3x, até 5x sobre o BTC
• Produtos estruturados com proteção parcial de capital
• Fundos temáticos de "mineração verde", captando na onda ESG
• Renda passiva com BTC: promessas de yield fixo sobre uma base ilíquida, simulando estabilidade artificial
Mais adiante, derivativos sobre derivativos:
• Opções sobre ETFs de BTC
• Swaps baseados em carteiras sintéticas de exposição mista
• Fractais financeiros sem fim, em camadas que apenas os grandes conseguem acessar com custo operacional aceitável
Isso é Wall Street com esteroides: pegam o ativo mais escasso do mundo e transformam em estrutura replicável.
Transformam metal em papel.
Transformam liberdade em contrato.
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🌐 4. Alianças com governos e bancos centrais
Essa é a camada mais invisível e mais perigosa:
O jogo agora se volta para a soberania monetária.
• Swaps internacionais com BTC como colateral oculto
• Linhas de crédito secretas com bancos centrais periféricos
• Programas de inclusão financeira em regiões em crise, usando BTC como lastro disfarçado
• Testes pilotos de CBDCs com parte do balanço espelhado em reservas de Bitcoin
Essa movimentação vai ocorrer no escuro.
Não vai sair na CNBC.
Vai estar nos documentos de memorando, nos bastidores dos ministérios da economia.
Primeiro, domesticam o ativo.
Depois, institucionalizam a cadeia.
Por fim, integram a narrativa com regulação.
E quando se perceber, o Bitcoin deixou de ser o inimigo do sistema para virar a espinha dorsal do novo modelo.
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📉 Reflexão final: o fim da ilusão libertária
Assim como o ouro deixou de circular quando foi absorvido pelos bancos centrais, o BTC está sendo digerido pelo organismo maior.
A pergunta que ninguém se faz:
O que acontece quando o ativo mais descentralizado do mundo é centralizado por custódia institucional?
A resposta está à vista:
• Diminuição da volatilidade extrema
• Crescimento de uma liquidez programada
• Uso como referência de precificação de dívida emergente
• E, acima de tudo: redução de circulação no mercado secundário
O supply de verdade, aquele que gira nas corretoras, vai se tornar irrelevante.
Quem tiver 0.1 BTC vai ser como aquele cidadão do Zimbábue com nota de dólar escondida:
Um sobrevivente. Mas absolutamente vulnerável ao câmbio oficial.
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📌 Tática final:
Bitcoin agora não é pra vender.
É pra ser usado como instrumento.
• Contrato, não transação.
• Estrutura, não hype.
• Âncora de spreads, não catalisador de rally.
Quem ainda enxerga o BTC como o ativo rebelde que "vai a 100k" porque "todo mundo vai comprar", tá 10 anos atrasado.
O BTC virou sistema.
E o sistema não precisa subir em candles de 15%.
Precisa crescer 0,5% por dia — todo dia.
E quem tentar surfar essa onda sem entender a partitura, vai acabar servindo de liquidez pro maestro.
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A música agora é silenciosa.
Não tem mais drop.
Só harmonia milimétrica entre derivativo, fluxo, e posse.
O BTC não é mais moeda.
É instrumento orquestrado de dominação.
E quem ainda tá achando que é “liberdade digital”, precisa urgentemente trocar de fone.
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LAGOSTA..
Lagosta11
A Caixa dos Índices🗓️ 09/07/2025
Uma história lúdica sobre como pequenos gestos podem acender grandes incêndios
por Lagosta
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Era uma vez um mercado.
Um grande mercado. Cheio de telas, algoritmos e pregões que nunca dormiam.
Esse mercado tinha uma cidade central chamada Wall Street, onde viviam os grandes Construtores de Índices — seres poderosos, invisíveis aos olhos comuns, mas com a capacidade de moldar o mundo com o toque de um botão.
Todo ano, eles criavam cestas. Cestas com nomes mágicos: S&P, Nasdaq, Dow. Cada uma reunia empresas com algo em comum: tamanho, tecnologia, crescimento, valor... Tudo escolhido com base em regras.
Essas cestas eram como oráculos modernos: quando uma empresa entrava numa delas, ganhava status. Passava a receber investimentos automáticos, passivos, silenciosos. Quase como um decreto real: "Você agora pertence ao clube."
E foi assim que, por muitos anos, a cidade prosperou.
Os Construtores respeitavam uma regra não escrita: os índices deviam ser neutros. O capital podia escolher onde alocar, mas os índices eram como a Constituição — não podiam tomar partido.
Mas um dia…
Um grupo de Construtores se reuniu secretamente nos porões do resort de um antigo imperador laranja.
Lá, no calor da Flórida, nasceu o Índice da Pureza.
Eles o chamaram de SPXM.
Diziam que ele era feito apenas dos mais “meritocráticos”. Só entrava quem não falava em diversidade, nem se preocupava com gênero, raça ou inclusão. Um índice "limpo", segundo seus criadores. Neutro, segundo eles.
Mas havia algo estranho naquele nascimento.
Ele não parecia técnico.
Parecia… ressentido.
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Nas vielas da cidade do mercado, começaram a sussurrar:
“É só mais um ETF, não vai dar em nada.”
“É só marketing político.”
“Os grandes não vão entrar nesse jogo.”
Assim também disseram quando um pequeno grupo, décadas antes, começou a exigir ‘juramento de lealdade’ para publicar livros nas escolas.
Ou quando, lá atrás, um sujeito de bigode esquisito foi nomeado chanceler e achavam que era só um falastrão.
Ou quando uma lei foi aprovada tirando uma única palavra de uma constituição, e ninguém protestou porque parecia apenas simbólico.
Mas o mercado, como a história, adora repetir padrões camuflados.
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No alto de uma colina invisível, o Velho Guardião dos Fundos — um ser milenar que já tinha visto bolhas e crashes, IPOs e default — convocou seus aprendizes.
Disse a eles:
> “Vocês viram o SPXM nascer. Acharam que era só uma cesta nova. Mas o perigo dos tempos não começa com uma explosão. Começa com uma seleção.”
Um dos aprendizes perguntou:
> “Mas mestre, qual o problema de selecionar empresas com base em valores?”
O Guardião respondeu:
> “Nenhum… desde que os valores sejam liberdade, não exclusão. Mas se os critérios forem desenhados para excluir o diferente, o mundo que nasce desse índice será cada vez mais estreito. Até não caber mais ninguém.”
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Enquanto isso, na floresta dos algoritmos, os bots que operavam ETFs começaram a reagir.
Alguns já estavam programados para seguir qualquer coisa que tivesse “S&P” no nome.
Outros começaram a vender ações das empresas excluídas, sem nem saber o motivo.
E foi assim que o preço de ações de grandes corporações começou a cair discretamente.
Não por causa de balanços ruins.
Mas porque estavam fora do índice “certo”.
A exclusão virou filtro.
O filtro virou referência.
A referência virou padrão.
E o padrão... virou regra de ouro.
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Lá em cima, nas nuvens do tempo, a Memória do Mercado começou a sussurrar aos que sabiam ouvir:
> “Foi assim que começou na década de 30…
Um índice, uma ideia, uma normalização.
E depois, o mundo teve que contar os mortos.”
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Mas nem tudo estava perdido.
Um grupo pequeno — os Vigilantes dos Ciclos — percebeu cedo demais o que estava se formando. Não gritavam. Não protestavam com faixas. Mas escreviam, falavam, alertavam discretamente aos que tinham olhos para ver.
Eles sabiam que o mercado é esperto, mas o dinheiro é covarde.
E que se os fluxos passassem a premiar exclusão, em breve os relatórios deixariam de analisar lucro para medir "pureza ideológica".
Por isso, saíram escrevendo cartas.
Como quem deixa avisos em garrafas.
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E você, que encontrou uma dessas garrafas agora, tem dois caminhos:
1. Ignorar. Achar que tudo é exagero.
2. Observar com profundidade. E perceber que esse fundo não é só uma carteira. É um espelho do que vem por aí.
Toda vez que o mercado começa a escolher empresas pelo que elas pensam — e não pelo que elas produzem, o capital vira tribunal. E o tribunal, em silêncio, transforma convicções em grades.
A escolha não é sobre esquerda ou direita.
É sobre preservar o livre fluxo de ideias no lugar onde nasceu o livre fluxo de capital.
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E como toda boa história que se passa no mercado, essa ainda não terminou.
Mas uma coisa é certa:
A primeira vela já foi acesa.
Que ninguém se surpreenda se amanhã houver incêndio.
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Lagosta
🦞 As ideias também têm preço. Mas quando o preço vira censura, o mercado perde a voz.
Quais os Nomes, Empresas e Contratos Envolvidos?🗓️ 09/07/2025
🎯 Agora Que Eles Estão Lotados de Bitcoin…
📓 por Lagosta
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Agora é hora de tirar o véu e mostrar quem está tocando essa orquestra.
Sem mistério, sem teoria da conspiração. Tudo registrado, protocolado e público — só que ninguém presta atenção porque estão ocupados olhando o candle de 15 minutos.
Vamos desdobrar em camadas: empresas, produtos, contratos, acordos e movimentos diretos.
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🔹 CAMADA 1: Os Detentores do BTC via ETF Spot
Esses são os generais do novo exército financeiro. Estão com a mão no ativo. Possuem os Bitcoins. Literalmente.
📦 ETFs Spot BTC (EUA)
Empresa Ticker(s) BTC sob gestão (estimado) Estrutura
BlackRock NASDAQ:IBIT +310.000 BTC ETF Spot
Fidelity CBOE:FBTC +170.000 BTC ETF Spot
Ark/21Shares CBOE:ARKB +60.000 BTC ETF Spot
Bitwise AMEX:BITB +50.000 BTC ETF Spot
VanEck CSE:HODL +40.000 BTC ETF Spot
Grayscale AMEX:GBTC (migrou de trust) ~280.000 BTC (em queda) Trust convertido em ETF
Invesco/Galaxy CBOE:BTCO ~30.000 BTC ETF Spot
Franklin Templeton CBOE:EZBC ~10.000 BTC ETF Spot
> 📌 Essência: Esses ETFs são canais diretos de absorção de BTC do mercado secundário para custodiante institucional (geralmente Coinbase Custody, Fidelity Digital ou BitGo).
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🔹 CAMADA 2: As Custodiantes e Corretoras
Quem guarda os Bitcoins desses ETFs?
Quem intermedia os negócios OTC?
Quem enxerga o fluxo antes de você pensar em clicar no mouse?
🔐 Custodiantes principais:
Coinbase Custody – guarda o BTC da BlackRock, Bitwise, e ARKB
Fidelity Digital Assets – guarda o BTC da própria Fidelity
BitGo – usado por alguns fundos menores, e em muitas transações OTC
Bakkt – estrutura secundária ligada à ICE (dona da NYSE), envolvida em infra para derivativos futuros com entrega física
📊 Exchanges chave:
Coinbase Prime – maior centro de OTC institucional dos EUA
Binance (mesmo com pressão regulatória) – segue como ponto-chave offshore para movimentações de arbitragem
Kraken & Bitstamp – pontos de conexão fiat/crypto na Europa e América do Norte
OKX e Bybit – usados para alavancagem e derivativos asiáticos, controle de funding e indexação offshore
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🔹 CAMADA 3: Contratos, Fundos e Produtos Derivativos
É aqui que a coisa fica interessante: a engenharia sobre o ativo.
🎯 Produtos estruturados já existentes:
BTC Options sobre ETFs – listadas na CBOE e CME
CME Micro Futures BTC – utilizado para hedge institucional sem afetar o mercado à vista
Grayscale Trusts com produtos alavancados – inclusive com spreads de premium negativos
ETFs alavancados em trâmite na SEC – pedidos da Direxion, Volatility Shares e Valkyrie
📑 Exemplo de estruturas reais:
1. Long GBTC / Short BTC CME Future
Para explorar o desconto do GBTC versus spot — e sair na frente quando o spread converge.
2. Long IBIT / Short ETH Futures CME
Para travar dominância relativa entre os dois ativos e capturar descorrelação macro.
3. Swaps OTC lastreados em BTC
– contratados via Galaxy Digital, Jump Crypto ou Cumberland DRW
– utilizados por family offices e tesourarias institucionais para levantar dólar com BTC em garantia
4. Criação de notas estruturadas com yield fixo
– vendidas por bancos como Nomura, JPMorgan, Goldman Sachs
– oferecem 6-8% ao ano com “baixa volatilidade”, mas ocultam exposição em derivativos complexos (delta hedge sobre calls + bonds)
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🔹 CAMADA 4: Alianças e Movimentações Governamentais Discretas
🏛️ Bancos Centrais em interação com o ecossistema cripto:
País Movimento Fonte oficial/extraoficial
El Salvador BTC como moeda oficial Documentado – governo Bukele
Argentina (Milei) Planos de dolarização via cripto Em estudo – fontes políticas
Brasil (BCB) DREX com testes de interoperabilidade com BTC Discretamente documentado
Nigéria CBDC em falência sendo testada com stablecoins pareadas Relatórios da IMF e BIS
Hong Kong Integração entre custódia BTC e bancos locais Documentado em abril/maio de 2025
💼 Parcerias institucionais em andamento:
IMF & World Bank com estudos sobre “stable collaterals” – onde BTC surge como ativo neutro em zonas de crise
Galaxy Digital + governo da Colômbia – projeto de infraestrutura blockchain com lastro BTC não oficializado
Fidelity + Cingapura – desenvolvimento de linha de crédito institucional com BTC como colateral base
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🔹 CAMADA 5: Movimentos Diretos que Já Ocorreram (ou estão ocorrendo)
1. BlackRock fez recompra técnica de NASDAQ:IBIT com prêmio em relação ao spot
– Indicando que aceita pagar mais por BTC que permanece na estrutura
2. Fidelity reduziu liquidez de retirada em alguns fundos de BTC
– Estratégia clássica de blindagem de ativo escasso
3. Ark Invest aumentou exposição a derivativos, mesmo com ETF em mãos
– Indicando uso de alavancagem cruzada via estrutura dupla: spot + options
4. ETF de BTC da VanEck agora é usado como base de produtos de yield sintético na Europa
– Criação de contratos complexos com lastro indireto em BTC real
5. Cumberland (DRW) vem ofertando crédito institucional lastreado em BTC com taxas abaixo do mercado bancário
– Transformando BTC em colateral para cashflow em dólar
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🔹 CAMADA 6: Narrativa e Influência
Quem molda a opinião do mercado não são os analistas técnicos do Twitter. São os controladores da narrativa macroeconômica.
📣 Veículos de influência:
Bloomberg, Barron’s, WSJ – todos com colunas específicas de cripto, patrocinadas por grupos ligados a ETFs
Larry Fink (CEO da BlackRock) – de crítico a “entusiasta institucional do BTC” em dois anos
Cathie Wood (Ark Invest) – influenciadora de narrativa com retórica “evangelista institucional”
Michael Saylor (MicroStrategy) – não apenas comprou, mas pivotou o discurso de liberdade para colateralidade
Eles não só compraram o ativo.
Compraram também a narrativa.
Controlam o discurso de risco, segurança, volatilidade e futuro monetário.
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🔚 Conclusão: O BTC Foi Integrado ao Sistema por Etapas
1. Narrativa institucional
2. Absorção via ETFs e trustes
3. Uso como colateral e infraestrutura de crédito
4. Construção de derivativos e produtos reembalados
5. Acordos silenciosos com governos e instituições financeiras globais
6. Domínio narrativo e algorítmico
Agora não se trata mais de se o Bitcoin vai subir.
É se ele vai continuar servindo como o alicerce do novo Bretton Woods digital.
O preço importa menos.
O uso importa mais.
A dominância está na engenharia, não no candle.
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**O Despertar Asiático e o Xadrez Econômico Global****07/07/2025**
**— Rafael Lagosta**
Eu vi isso tudo lá atrás, em janeiro de 2025. Estava mergulhado nos relatórios, nos fluxos de capital, nas reuniões de bastidor com empresários da Ásia e numa sequência de sinais de mercado que gritavam uma só coisa: *“O próximo palco da guerra econômica e da nova geração de riqueza será no Sudeste Asiático.”* Mas claro, como sempre, quando eu falo antes da hora, muitos torcem o nariz. Agora, graças à movimentação do Trump — que usou sua cartada defensiva com as taxas para reposicionar o radar global — finalmente estão começando a ver o óbvio. A Malásia, meu amigo, não é mais só aquele destino turístico exótico com mesquitas douradas. É o novo cérebro econômico do Oriente.
A ascensão da Malásia não é uma teoria conspiratória ou um chute de risco. É matemática de fluxo, é análise de políticas públicas, é visão geopolítica no tempo certo. O país tem uma localização privilegiada, entre os dois maiores centros comerciais marítimos do mundo — o estreito de Malaca e a rota Indo-Pacífico. Quem domina essa região controla logística, cadeias de suprimento e, por consequência, o comércio global. E a Malásia está fazendo isso com discrição, sem pirotecnia, mas com uma eficiência absurda.
Enquanto os investidores ocidentais estavam discutindo se o FED ia subir ou descer 0,25%, a Malásia já estava soltando pacotes de incentivo fiscal pra atrair empresas de semicondutores, blockchain e inteligência artificial. Em janeiro eu vi a chegada de dezenas de fundos soberanos criando braços locais em Kuala Lumpur. Eles sabiam que os EUA, com sua estrutura inchada, já não tinham mais elasticidade operacional pra segurar esse novo ciclo. A Malásia tinha tudo: mão de obra barata e qualificada, um governo ágil, zero instabilidade política e uma cultura naturalmente digital.
É claro que Singapura sempre esteve ali, brilhando como o hub financeiro asiático. Mas a Malásia oferece algo que Singapura já não consegue mais entregar: escala. A mesma lógica que tirou a Apple da Califórnia e levou pra Índia é a que tá empurrando o capital estrangeiro pra Malásia. Não dá mais pra ignorar. E o detalhe mais suculento disso tudo? A Malásia tá fazendo esse movimento de forma mais barata, mais rápida e mais adaptável que os Estados Unidos fizeram nos anos 50.
Os caras entenderam antes de todo mundo que o novo petróleo é o dado. Então estão investindo pesado em infraestrutura 5G, centros de dados, e interligação com o ecossistema financeiro de blockchain. Enquanto muito americano médio ainda tá brigando sobre política de gênero e bandeira, os malasianos estão rodando smart contracts pra regular exportação de commodities e operar transações em tempo real com Japão e Coreia. A parte que ninguém fala: eles tão fazendo isso com dinheiro islâmico, o que significa que tem uma bomba de liquidez vindo do Oriente Médio junto. O *sharia-compliant* virou sinônimo de investimento limpo e de longo prazo.
Mas eu não vi só a Malásia não. Vi a engrenagem inteira girando. Singapura jogando como sempre: pequena, ágil, tecnológica. Indonésia entrando com força absurda nos setores de mobilidade, finanças digitais e produção energética. Vietnã, com seu modelo de fábrica flexível, oferecendo o que a China já não consegue mais: entrega rápida com estabilidade. Isso tudo sendo costurado pelo RCEP — o maior acordo comercial do mundo que inclui Japão, China, Austrália e toda a Ásia-Pacífico. Não é papo de livro de economia: é jogo bruto de trilhão em movimento.
E sabe o que me chamou mais atenção? A adaptação silenciosa ao modelo defensivo americano. O Trump, mesmo com toda a polêmica que carrega, fez um favor ao mundo: ao reforçar a ideia de independência produtiva e autonomia estratégica, ele empurrou as grandes empresas globais a diversificarem seus centros de produção. Isso jogou luz sobre o Sudeste Asiático, e principalmente sobre a Malásia, que entrou no radar como plano B de todo mundo... e agora virou plano A. Ele não fez isso pensando neles, claro, mas funcionou como uma vacina geoeconômica.
Empresas como Grab, GoTo (fusão do Go-Jek com Tokopedia), estão virando conglomerados regionais com potencial global. São os novos Alibaba, mas com foco em mobilidade, serviços financeiros, delivery, crédito e até logística. Estão criando seus próprios ecossistemas de pagamento. Isso quer dizer o quê? Quer dizer que eles não vão mais depender de Visa, Mastercard e bancos ocidentais pra escalar suas operações. Vão usar stablecoins locais, DeFi e redes privadas de blockchain. Isso muda o jogo.
Eu lembro de ver, em janeiro, o movimento da Foxconn deslocando parte da produção pro Vietnã e Malásia. Isso não é ajuste tático. Isso é reposicionamento estratégico global. A Apple, inclusive, já tinha dado pistas disso desde 2022, mas agora a mudança se consolidou. TSMC também ensaiou a mesma coisa. E por quê? Porque o custo de fazer um chip em Taiwan, hoje, já começa a se aproximar do custo nos EUA. Mas na Malásia? Ainda tá com margem de lucro operacional de dois dígitos. Isso é ouro puro pra quem trabalha com volume.
O que mais me espanta é que tem gente ainda achando que o Sudeste Asiático vai ser apenas “o novo lugar das fábricas”. Não entenderam nada. Lá não é só mão de obra. Lá é cérebro, é cultura digital, é blockchain, é machine learning. Eles não estão apenas montando produto, estão criando *frameworks* de operação que serão copiados pelo resto do mundo. A Indústria 4.0 é o agora. Mas a Malásia já tá metida até o pescoço na Indústria 5.0, que é o casamento de automação com inteligência emocional e humana. Isso vai desde fábricas inteligentes até sistemas de saúde com IA aplicada.
E o que dizer das energias renováveis? A Indonésia, com seu arquipélago imenso, virou um paraíso pra teste de baterias de armazenamento solar, eólica e marítima. E como essa galera não tem apegos ideológicos, estão misturando energia renovável com energia nuclear modular e soluções descentralizadas. Já entenderam que o futuro energético não será centralizado — e que quem controlar a microenergia vai controlar o futuro da moeda.
Nesse quebra-cabeça, a Malásia está colocando as peças com uma precisão cirúrgica. Estão criando zonas econômicas de inovação, oferecendo isenção tributária, contratando talentos do mundo inteiro. E a galera tá indo, viu? Já vi engenheiro americano largando o Vale do Silício e indo pra Penang. Vi chinês saindo de Xangai pra Kuala Lumpur. Vi até startup brasileira buscando parceiro malaio pra escalar projeto de IA.
A ficha tá caindo. O capital já entendeu. Os governos agora estão tentando correr atrás. Mas quem entendeu em janeiro, quem se posicionou antes da festa começar, agora tá tomando champagne enquanto os outros ainda estão imprimindo os convites.
Eu avisei. Mas agora tá no radar de todo mundo. Graças ao velho Trump e suas manobras comerciais, as luzes se acenderam. E a Malásia, antes um player discreto, virou protagonista. O mundo não será mais multipolar. Vai ser fractal. E quem estiver plugado nesse novo eixo — Malásia, Vietnã, Indonésia, Tailândia, Singapura — vai operar com um fuso horário à frente... e uma década de vantagem.
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BHIA3: O Roteiro da Sobrevivência Silenciosa. por Rafael Lagosta – 07/07/2025
O mercado, às vezes, grita em silêncio. BHIA3 deu esse grito no dia 7 de julho de 2025. O volume explodiu de maneira completamente fora do desvio padrão, rompendo qualquer média de comportamento recente. Não foi sardinha animada nem ruído de fluxo ocasional. Foi entrada coordenada, grande, organizada, de quem sabe o que está por vir. A vela não coube nas bandas, e o gráfico perdeu o controle. Esse tipo de distorção só acontece quando há algo muito maior acontecendo por trás da tela.
O primeiro ponto técnico já está desenhado: R\$ 3,79. Acima disso, a estrutura ganha contorno e confirma reversão. Se esse nível for rompido com convicção, o papel abre caminho para buscar os R\$ 4,99 — ponto que, mais do que um alvo, é a linha divisória entre o que é recuperação técnica e o que pode ser um novo ciclo de alta. Superando R\$ 4,99, o caminho até R\$ 7,38 fica mais limpo. E nos gráficos mais amplos, num tempo que poucos estão enxergando agora, existe a projeção absurda, mas matemática, de R\$ 13,63. Isso não é otimismo cego. É número. É leitura de fluxo e estrutura.
Mas isso não acontece por mágica. Esse salto que começa a se desenhar tecnicamente tem um motor oculto: a reestruturação silenciosa que está sendo executada pela Casas Bahia em sua estrutura de capital. No mesmo período, a companhia comunicou ao mercado que antecipou a conversão de debêntures da 2ª série para junho. Isso significa, de forma direta, que estão transformando dívida em ações. O mercado está sendo chamado para absorver passivo — e isso, em troca, reduz o peso financeiro da companhia. Claro que dilui os acionistas, mas permite respirar. É o tipo de movimento típico de empresas que estão no limite da pressão de caixa e buscam alternativas antes de bater no fundo.
Além disso, a companhia adiou o pagamento de juros da 1ª série dessas mesmas debêntures para novembro de 2027. Isso é um aviso claro: o caixa está pressionado e cada centavo está sendo guardado. A prioridade é sobrevivência. Estão segurando tudo o que podem para manter o mínimo de oxigênio até que o plano funcione. Se funcionar. Em paralelo, o cronograma de amortização foi reestruturado. Aquilo que antes seria pago de forma mais diluída agora foi empurrado para o futuro, com as parcelas pesadas ficando apenas para 2027 em diante. É uma aposta ousada. A empresa está comprando tempo — na expectativa de que até lá, algo mude. Seja o mercado, seja a operação interna, seja a chegada de um investidor estratégico.
Mas o ponto mais sagaz de toda essa movimentação está escondido no que pouca gente lê com atenção: a cláusula que autoriza a companhia, durante os próximos 12 meses, a realizar eventos de liquidez sem precisar usar esse dinheiro para antecipar pagamentos das debêntures. Isso significa que ela pode vender ativos, atrair sócios, fazer fusões, abrir capital de subsidiárias — e usar os recursos como bem entender. Não precisa amortizar dívidas com isso. Isso, em termos de liberdade estratégica, é ouro puro. Significa que a empresa pode se reestruturar e se reposicionar sem entregar os anéis.
A soma disso tudo forma um quadro que poucos conseguem enxergar com clareza. De um lado, o gráfico mostra uma distorção forte, volume agressivo e rompimento de padrão. Do outro, os bastidores corporativos revelam um plano de sobrevivência corajoso, executado no detalhe, com cláusulas e calendários ajustados para ganhar tempo, reduzir passivo, proteger caixa e manter o controle da operação.
Claro que o risco é real. Nada disso garante sucesso. O mercado pode não comprar a ideia, o fluxo pode evaporar, o cenário macro pode complicar. Tecnicamente, se o papel voltar abaixo de R\$ 3,16, o sinal de alerta já começa a piscar. E abaixo de R\$ 2,60, desmonta completamente a estrutura. Por isso, a entrada exige consciência: o stop é longo, o custo da operação é alto, e o gerenciamento de risco precisa ser cirúrgico. Não é papel para ir pesado e com pressa. É operação que exige cálculo, tato e leitura fina.
O que estamos vendo não é só um movimento de preço. É uma empresa inteira sendo redesenhada. É o gráfico avisando antes que o mercado compreenda. É fluxo antecipado sinalizando que os bastidores não estão parados. Quem souber ler isso, está um passo à frente. Quem ignorar, pode ver tudo acontecer tarde demais.
RCSL4 — Recrusul SA: O começo de uma jornada promissora04 de julho de 2025
Rafael Lagosta aqui, direto na veia para destrinchar a história por trás de RCSL4, papel que peguei a 0,96 com o olhar atento de quem sabe que o mercado fala nas entrelinhas.
Recrusul é uma empresa que carrega o Brasil nas costas. Fabrica carrocerias de caminhões, containers refrigerados, implementos rodoviários — um setor que vive do suor da logística e do agronegócio, duas engrenagens que não param nem com tempestade. Só isso já cria um pano de fundo robusto para o papel.
Mas o que interessa é o jogo que o preço conta. Por muito tempo, RCSL4 ficou escondido, quieto, quase esquecido. Nessa calmaria, quem teve olhos viu uma base firme se formar por volta de 0,90. Quando o papel tocou 0,96, para mim, era sinal claro: a maré começava a virar.
O mercado é um animal de hábitos. Para correr, ele precisa romper as amarras, e o preço 1,08 é essa corda que prende o bicho. Ultrapassar essa marca não é só um número no gráfico, é o momento em que o mercado ganha fôlego e acelera — o ganso sai voando e não para até o próximo pouso.
Os alvos intermediários de 1,54 e 1,78 são esses pousos estratégicos onde o mercado respira, confere a paisagem e decide se vale continuar a subida. A minha leitura? Se o mercado mostrar força aqui, o caminho até 2,92 abre-se claro, como estrada asfaltada em dia de sol.
Chegar a 2,92 não é utopia, é consequência natural de um cenário onde a empresa mantém seus resultados, o agronegócio não dá trancos, e a logística brasileira segue demandando equipamentos. É a soma do que já vem acontecendo com a esperança de que o jogo continue a nosso favor.
Não tem atalho. O mercado é pedra e vento, às vezes tropeça. Mas entrar em 0,96, com os olhos no 2,92, é enxergar além da poeira, é entender que um passo atrás muitas vezes é só o impulso para o salto.
Essa é a narrativa que gosto de contar: um ativo subestimado, que começa a despertar, com o mercado preparando o terreno para uma corrida que promete. Aguardemos os sinais — o rompimento do 1,08 será o grito da largada.
— Lagosta
RADL3- PONTO DE TROPEÇO E ATENÇÃO!!!**21 de junho de 2025**
**RADL3 – A farmácia que está montando um sistema de saúde paralelo**
**Por Rafael Lagosta**
Vamos direto ao ponto. A Raia Drogasil não é apenas uma rede de farmácias com layout bonitinho e atendimento padronizado. Ela é, hoje, uma das maiores operadoras do que chamo de infraestrutura privada da saúde de acesso rápido no Brasil. E mais: entendeu como poucas que o jogo da farmácia mudou. Não se trata mais de vender Dipirona no caixa. Trata-se de controlar dados, se posicionar como elo estratégico entre indústria farmacêutica, planos de saúde, corporações e consumidor final.
A RADL3 está enfiada até o pescoço em acordos. Mas não acordos quaisquer. Estou falando de acordos de fidelização com grandes empresas, parcerias com operadoras de saúde, contratos com indústrias farmacêuticas e integração com plataformas de dados de saúde, além de experimentações com inteligência artificial e serviços clínicos internos. Não é à toa que o valuation dela continua esticado – e quem olha só a margem EBITDA acha que está caro, sem entender o que está por trás da cortina.
Quer saber onde a Raia Drogasil se envolve hoje?
Ela tem parcerias diretas com gigantes da indústria farmacêutica, como Sanofi, Pfizer, EMS e Eurofarma. Mas não é só para comprar remédio com desconto em escala. É para coletar dados de consumo, prever padrões epidemiológicos e até direcionar campanhas de vacinação e lançamento de produtos. Cada receituário digital é um micro-relatório de mercado. A Raia virou um Google Trends farmacêutico com prateleira física.
Outro ponto são os acordos corporativos com grandes empresas e RHs de multinacionais. Ela fornece medicamentos com desconto direto na folha, via convênios com Ambev, Nestlé, Santander, Correios e Petrobras. Resultado: fluxo garantido, previsibilidade de receita e acesso à base de dados de saúde dos colaboradores. Isso é ouro puro.
A empresa está também presente em convênios com operadoras de planos de saúde, colocando a farmácia como ponto de apoio para serviços clínicos de baixa complexidade: testes, aplicação de vacinas, acompanhamento de crônicos. A Raia está se posicionando como mini laboratório de acompanhamento. E isso é vantajoso para as operadoras.
Com o avanço do RD Saúde, ela começa a oferecer assinaturas de medicamentos recorrentes, entrega domiciliar e acordos com startups de telemedicina. Consulta online, receita digital e entrega em casa. O cliente nunca sai do funil. Verticalização total.
E aqui entra o Cartão de Todos. Um plano popular que já atende milhões por valores entre 25 e 40 reais por mês. Ele oferece consultas, exames, descontos em farmácias e mais. O público? Classe C e D – exatamente quem sustenta o giro da RD. Estima-se que mais de 70 por cento da base ativa da RD esteja nesse segmento.
Não existe contrato oficial entre RD e Cartão de Todos. Mas os bastidores estão quentes. A RD já oferece plataforma própria que espelha o modelo: telemedicina, CRM integrado, aplicativo com rastreamento de tratamento, histórico de medicamentos e ofertas personalizadas por inteligência artificial. Ela já é, na prática, um plano de saúde digital mascarado.
A leitura é clara: a RD vai liderar esse movimento. Pode integrar, adquirir ou verticalizar sozinha. O objetivo é o cliente fiel e recorrente. E quando isso acontecer, o mercado vai recalcular o lifetime value de cada cliente. Isso muda tudo.
Por trás disso, figuras técnicas e jurídicas já montam os bastidores da verticalização. Com conexões em holdings, conselhos e redes jurídicas ligadas a farmacêuticas e planos, o projeto avança em sigilo, mas com precisão.
Outro detalhe: médicos populares são muitas vezes induzidos a recomendar parceiros. Quem não entra na cartilha, sai da rota. O paciente entra pela consulta barata e sai com a receita vinculada à farmácia. Venda casada implícita. Difícil de mapear, mas potente.
Nos acordos com startups de tecnologia, a Raia investe via seu corporate venture capital, testando inteligência artificial, estoques automatizados e CRM integrado ao sistema nacional. O foco é prever demanda, evitar ruptura de estoque e atender surtos antes que eles explodam. Quem acerta o dado, domina o mercado.
Em acordos com governos e secretarias de saúde, participa da logística do SUS, ajudando na distribuição de medicamentos de alto custo. Em troca, recebe incentivos, participa de licitações e ganha espaço em novos programas.
Acordos com bancos e fintechs também são destaque. Cartão Raia, cashback, parcelamentos. O cliente parcela antibiótico como se fosse calçado. Pode parecer absurdo, mas é o que garante o tratamento para muita gente. Isso gera recorrência e fideliza.
Na frente ESG, parcerias com ONGs e instituições de impacto social reforçam a imagem da farmácia do bem. E isso tem retorno real sobre o investimento. Onde há laço emocional, há ticket médio mais alto.
E o gráfico?
BMFBOVESPA:RADL3 está negociada a 14 reais, com candle de reversão em cima da projeção de 1,272 de Fibonacci (14,05). Se perder 13,88, abre para 11,43 (nível de 1,618). A resistência imediata é 14,70. Passando dali, o próximo alvo técnico seria 16,52. Mas só acima disso, com volume convincente, teríamos uma reversão sólida. Até lá, é pullback técnico, não tendência.
Com fundos como Capital Research Global Investors aumentando participação para mais de 5,5 por cento, o recado está dado: o mercado internacional já aposta que a RD será o equivalente a um Netflix da saúde.
Se isso se consolidar, pequenas redes não terão chance. A RD tem tudo: capilaridade, logística, dados, motor de recomendação e acesso a milhões.
Mesmo que apenas 10 por cento dessa base migre para um plano digital, o impacto no EBITDA é direto. Receita previsível, margem maior e múltiplo reprecificado.
Hoje o gráfico mostra medo. Mas quem está olhando o backstage está acumulando. Cada candle de dúvida é um convite ao investidor visionário.
Porque nesse jogo, quem integra primeiro, ganha. E a Raia Drogasil já está com um pé dentro. O outro é questão de tempo.
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"O Risco de Colapso Digital"16 de junho de 2025
– Um Aviso Simples e Necessário"
por Rafael dos Santos Diniz
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Hoje é segunda-feira, 16 de junho de 2025. Estou escrevendo este texto de forma objetiva, direta e sem floreios, porque entendo que o momento exige mais clareza do que dramaticidade. Meu objetivo aqui é comunicar uma informação importante que recebi e analisei com base em fatos recentes que envolvem risco cibernético em escala internacional. Este comunicado não tem intenção de gerar pânico, e sim de preparar mentalmente os profissionais do mercado e todos aqueles que dependem da conectividade digital para operar, viver ou decidir.
Ao longo dos últimos dias, diversas fontes começaram a levantar a possibilidade de eventos de instabilidade na internet global. E não estou falando de lentidão, estou falando de quedas localizadas ou até regionais que podem afetar temporariamente o funcionamento de bolsas, plataformas de home broker, serviços bancários, comunicação entre servidores e outros pilares essenciais do mercado.
O que despertou minha atenção de forma mais concreta foi uma matéria publicada pelo The Wall Street Journal, uma das fontes mais confiáveis do mundo financeiro. O artigo, publicado neste final de semana, traz um alerta direto: autoridades norte-americanas e empresas privadas receberam instruções para se prepararem contra possíveis ataques cibernéticos vindos do Irã. Aqui está o link da matéria original para que você mesmo possa ler com seus próprios olhos:
👉 Companies Warned On Iranian Cyberattacks – WSJ
O texto não é especulativo. Ele informa que departamentos de segurança nos EUA e outros órgãos de inteligência já mapearam atividades suspeitas que indicam movimentações coordenadas por grupos vinculados ao IRGC (Guarda Revolucionária Iraniana), envolvendo ataques de negação de serviço (DDoS), tentativas de invasão de redes críticas e até possíveis ações indiretas em cabos submarinos de internet que passam por áreas tensas, como o Mar Vermelho.
Este alerta não é o primeiro que o Irã protagoniza nesse sentido. O histórico existe, e não é curto. Desde 2011, empresas de tecnologia, bancos, refinarias e até sistemas de água potável sofreram interferências comprovadas. O Irã tem um dos grupos mais bem organizados de guerra cibernética, com times bem financiados, motivados politicamente e altamente técnicos. Eles não operam para causar caos generalizado como grupos amadores ou ativistas, mas sim para provocar impactos cirúrgicos e estratégicos que sirvam a seus interesses regionais e de posicionamento global.
Por que isso interessa diretamente a você, que me acompanha no mercado financeiro?
Porque somos um mercado cada vez mais dependente de uma infraestrutura invisível: a rede. Os servidores, os hubs de dados, as rotas de backbone, os CDNs que entregam as ordens com latência mínima. O livro de ofertas que você vê em tempo real, a execução instantânea de ordens, os dados do BTC/USD atualizados a cada segundo, o gráfico que você analisa para tomar decisão, tudo isso depende de um ecossistema que, embora robusto, não é infalível.
E o que pode acontecer, de maneira prática?
Um ataque direcionado e bem executado pode afetar:
Plataformas de home broker e trading (com delays, travamentos ou indisponibilidade total);
API de dados de exchanges ou corretoras estrangeiras;
Acesso a sistemas bancários e operações financeiras;
Comunicação via WhatsApp, e-mails e outros apps baseados em nuvem;
Execuções automatizadas e robôs de trading que operam sem conexão local;
Até mesmo a resolução de DNS, o que faz com que sites "sumam" momentaneamente do ar.
Essa possibilidade não significa que tudo vai travar para sempre, ou que haverá perda de capital instantânea. O que ela indica é que a confiança na estabilidade digital, que é o oxigênio dos mercados modernos, pode ser testada nas próximas semanas ou dias. Pode haver um soluço no sistema. E nesse soluço, muita gente pode agir por impulso, ficar sem reação, ou pior, tomar decisões erradas.
Eu não estou dizendo que você deve parar de operar. Mas estou sugerindo que você opere com consciência. Tenha planos alternativos. Não confie 100% em que tudo estará online o tempo todo. Se você usa automação, defina critérios de corte de risco que se apliquem mesmo sem monitoramento humano. Se você precisa liquidar posições rapidamente, verifique se possui alternativas via celular, corretora com atendimento telefônico ou aplicativos redundantes. E acima de tudo: não se deixe pegar desprevenido.
Como analista, trader e gestor, eu me obrigo a olhar não só os gráficos, mas também o que está por trás deles. E neste momento, o risco maior não é de um candle de 15 minutos com muita sombra: é de um mundo silencioso, por algumas horas ou dias, onde as ferramentas digitais que usamos perdem a voz.
Se nada acontecer, ótimo. Seguimos. Mas se algo de fato se concretizar, saiba que você foi avisado antes, com base em fontes sérias, e com responsabilidade profissional.
Estamos diante de um tempo novo. Mais do que nunca, a informação bem usada vale mais do que qualquer indicador técnico.
Com respeito,
Rafael Lagosta
(16/06/2025)
Este texto pode ser redistribuído livremente. Inclua sempre o link original da matéria referenciada para verificação.
" Eu Entendi que o Medo do Crédito é o Medo de Ficar pobre"Rio de Janeiro, 1º de Junho de 2025
Hoje, encarando aquele gráfico colossal, uma verdade me atravessou como um raio. Uma revelação tão brutal que parecia que as engrenagens do sistema se escancaravam diante dos meus olhos.
Eu sou um homem comum. Aposentado. Pai de família. Vivi décadas sendo doutrinado a fugir do crédito como quem foge da peste. Me ensinaram que dívida era armadilha, que era sinônimo de ruína, que homem sério não deve, que segurança é viver debaixo das próprias economias, apertando, economizando, se encolhendo.
Mas naquele instante tudo isso ruiu.
A ficha caiu com a força de um terremoto. O dinheiro está morrendo. Está apodrecendo nas mãos de quem guarda. Está sendo trucidado, triturado, corroído por um sistema que opera na mais absoluta matemática da destruição silenciosa. Um sistema que se alimenta da ignorância financeira das massas.
E então, olhando aquele gráfico que sobe como uma lâmina, percebi a pergunta que nunca me deixaram fazer: e se o jogo nunca foi sobre evitar dívida? E se, na verdade, o jogo sempre foi sobre saber usar a dívida?
A resposta não deixou espaço pra dúvidas. Se eu quisesse me proteger, se eu quisesse garantir o meu futuro, o caminho era claro: pegar o maior crédito possível, desde que ele fosse inteligente, barato, de longo prazo. Mas não pra consumir, não pra sustentar um padrão vazio, não pra comprar passivos que drenam energia.
O movimento é outro. Converter esse crédito imediatamente em ativos que estão fora do alcance do Leviatã. Ativos que o governo não consegue imprimir. Que o sistema não consegue sabotar. Terra, energia, dólar, ouro, empresas, fluxos recorrentes, tokenização de riqueza real, criptoativos sérios, estruturas blindadas, contratos que geram renda, patrimônio que vive além do papel moeda.
Foi nesse dia que compreendi que o sistema é uma máquina precisa, cruel e silenciosa, desenhada para triturar quem insiste em jogar um jogo que já não existe mais.
O medo do crédito, que me ensinaram desde pequeno, é na verdade o medo de enfrentar a verdade nua: quem não entende o jogo, paga a conta. O aposentado que foge do crédito, que se agarra ao dinheiro, não percebe que está agarrado a um navio que afunda.
O velho mundo morreu. Acabou. Enterraram sem aviso. O dinheiro como segurança virou areia escorrendo entre os dedos.
O jogo virou. E agora é cada um por si, entendendo, reagindo, se posicionando. Porque quem não entender isso a tempo, vai pagar — com suor, com patrimônio, com a própria dignidade financeira — o preço da própria ignorância.
O que esse gráfico revela é de uma contundência cirúrgica. A curva dos empréstimos ao setor privado no Brasil — BRLPS — deixou para trás qualquer parâmetro de normalidade. O que antes parecia uma expansão alinhada ao crescimento econômico desabrochou numa escalada que rompe qualquer lógica prudencial. A linha azul dispara, configurando um ciclo de crédito que não apenas se recupera do tombo de 2015 a 2019, mas ultrapassa o topo anterior com força bruta, avançando sem resistência até o patamar de 937,2 bilhões, um crescimento de 453,52%.
A geometria do gráfico não mente. A retração ocorrida entre 2016 e 2019 deixa claro que existe uma fronteira macroestrutural para a expansão do crédito, e ela foi rompida. O comportamento parabólico recente projeta, sem rodeios, uma pressão inevitável sobre a própria estrutura do sistema bancário, da liquidez soberana e, principalmente, da solvência das famílias e empresas. Esse padrão é a antessala de algum tipo de disrupção — ou monetária, ou fiscal, ou regulatória.
O nível atual, 943 bilhões, encosta perigosamente no limite superior da extensão dos ciclos anteriores, e quando eu cruzo isso com o contexto que estou enxergando — juros elevados, inflação estruturalmente teimosa, uma economia global pressionada pela desglobalização, tensões geopolíticas e o avanço das moedas digitais soberanas — fica evidente que estou na borda de um portal macroeconômico.
Não há espaço para ilusão. Este gráfico que estou olhando é o retrato de um sistema que está rodando à base de expansão de crédito, e não de crescimento real de produtividade. Esse comportamento geralmente antecede movimentos de ajuste. A geometria das linhas de Fibonacci que tracei escancara zonas críticas. Os patamares de 795 bi e 716 bi são suportes ocultos de ciclo — se perder, aciona a regressão pesada. A faixa de 556 bi seria um colapso formal do ciclo atual.
Por outro lado, se a matriz política, fiscal e monetária aceitar inflacionar permanentemente — como vejo claramente que Estados Unidos e Europa estão flertando — o rompimento do topo pode catapultar o crédito para a linha de expansão de 1,18 trilhão, um patamar que só se sustenta com inflação de dois dígitos ou ancoragem forçada em moedas digitais controladas, as CBDCs.
O detalhe oculto e sutil aqui é que essa explosão de crédito não ocorre sozinha. Está acoplada a outro fenômeno que salta aos meus olhos — a aceleração do processo de tokenização de ativos, a financeirização extrema da dívida pública e privada e a manipulação direta dos ciclos de liquidez por inteligência algorítmica e bancos centrais. O gráfico me mostra o lado visível da Matrix, mas o lado invisível — a engenharia financeira oculta — já está operando a pleno vapor.
Portanto, eu não estou olhando para um gráfico de empréstimos. Estou olhando para um mapa do colapso do velho modelo monetário. E, ao mesmo tempo, um mapa de oportunidade brutal. Porque quando o crédito explode, ou eu estou na ponta que recebe os fluxos, ou na ponta que é triturada por eles.
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Queria Agradecer aos meus pais que são símbolos da massa "babyboomers" e ao @MarceloTorres , mesmo ele sem saber me inspirou a estudar esse gráfico e concluiu um estudo meu de pelo menos 5 anos de angustia.. eu via algo, mas não tinha encontrado a prova... obrigado mesmo irmão!
Um grande Abraço Rafael Lagosta Diniz
GOAT11: Entre o Marketing e a Realidade 📅 **20 de maio de 2025**
# **GOAT11: Entre o Marketing e a Realidade – Um Produto de Vitrine para o Varejo Cativo**
Desde o momento em que vi o nome “GOAT11” pipocar nas manchetes, algo me cheirou estranho. Não era o tipo de fundo que surge do nada. Não era o tipo de produto que nasce de um insight técnico ou de uma necessidade urgente do mercado. Era mais como um banner bem desenhado para uma vitrine — chamativo, ambicioso, e com aquele apelo emocional típico de marketing de alto nível. A promessa? Exposição global com simplicidade e custo baixo. A entrega? Bem... é aí que o bicho pega.
E como sempre faço quando vejo um “produto financeiro pronto”, fui abrir a embalagem pra ver o que tinha dentro. A cada camada que eu descascava, mais claro ficava o cenário: o GOAT11 é um projeto desenhado não para resolver um problema do investidor, mas para resolver um problema das gestoras — a necessidade de manter o fluxo de caixa vivo num ciclo de aperto de liquidez.
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## 🌎 Um Produto de Ciclo – E Não de Necessidade
O GOAT11 foi lançado em um timing muito oportuno — para as gestoras, não necessariamente para o investidor. O pano de fundo global é de encolhimento monetário: desde 2022, o Fed vem subtraindo dólares do sistema com o Quantitative Tightening, enquanto os ativos de risco sangram silenciosamente nas carteiras institucionais. Ninguém quer assumir risco puro agora. Os grandes fundos estão operando taticamente, carregando mais caixa, fazendo overlay, rolando posições... mas nada de pisar fundo no acelerador.
É aí que entra o varejo. Sempre atrasado no ciclo, sempre iludido com promessas de diversificação e sofisticação. GOAT11 aparece, então, como uma ponte — ou melhor, como um cano — por onde o varejo transfere sua liquidez lentamente para o mundo institucional que está seco, mas não quer sujar as mãos no risco direto.
Esse produto, nesse ciclo, é um canal. E o investidor comum, infelizmente, é o bombeamento passivo dessa liquidez.
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## 🧠 O Apelo Psicológico: A Promessa de Ser Parte do “Global”
GOAT11 é vendido como um passaporte. Um fundo que coloca o brasileiro, cansado do arroz com feijão do CDI e dos imóveis que pagam R\$0,80 por cota, em contato com o "mundo". Apple, Microsoft, tesouro americano, dívida europeia, dólar, euro, iene… uma sopa de ativos que soa sofisticada. É como oferecer sushi para quem só comeu feijoada.
Mas o fundo não tem personalidade. É um blend automatizado que simula exposição global, baseado no fundo espelho da BlackRock (Global Allocation Fund). É uma “fita cassete” moderna de um fundo da década de 1990, que agora volta como “produto revolucionário”.
E quem vende o sonho é uma indústria que conhece muito bem os gatilhos mentais do varejo: internacionalização, tecnologia, proteção cambial, diversificação — todos esses conceitos são jogados como cebola caramelizada em cima de um hambúrguer congelado. Parece gourmet, mas não é.
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## 📦 A Estrutura Técnica do GOAT11 – O Sanduíche de Taxas
Quando começo a olhar por dentro, vejo a arquitetura típica de produto feito para gerar recorrência de receita pra casa gestora:
1. O ETF é listado na B3, cotado em reais, com taxa de administração própria de 0,6%.
2. Ele espelha um fundo externo — o Global Allocation da BlackRock — que, por sua vez, já cobra suas próprias taxas (estimadas entre 0,9% e 1,5% ao ano).
3. Em cima disso, existe o custo de operação e hedge cambial, somando mais alguns bps (basis points).
Resultado? O investidor comum carrega uma estrutura que já consome cerca de **1,5% a 2% ao ano de forma invisível**, sem contar tracking error e riscos não cobertos pela estrutura passiva.
Comparando com um investidor que abre conta em uma corretora americana, ou mesmo em uma Avenue da vida, os custos caem pela metade. Mas claro: isso exige conhecimento, domínio da língua, familiaridade com sistemas internacionais — coisas que o marketing do GOAT11 sabe que o varejo médio brasileiro não tem.
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## 💰 Um Caso Clássico de Captação com Varejo
Não tem segredo. A estrutura do GOAT11 é financeiramente viável apenas com muito volume. O tíquete médio do varejo é pequeno — de R\$500 a R\$10.000 por investidor — mas no agregado isso dá bilhões em ativos sob gestão.
Vamos a um cálculo simplificado:
* Aporte médio por investidor: R\$5.000
* 100 mil investidores: R\$500 milhões sob gestão
* Taxa de 0,6% a.a. → R\$3 milhões/ano só da XP
* BlackRock leva mais R\$5-7 milhões na ponta externa
* Receita total de até R\$10 milhões/ano sobre um produto passivo
Isso sem contar rebalanceamentos que geram spread de mercado, e sem contar taxa de performance (caso usem em produtos complementares).
É o tipo de produto que nasce não da necessidade do investidor, mas da engenharia da margem da gestora. Precisa girar, precisa manter o barco vivo. E o varejo, como sempre, é a lenha.
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## 🧠 GOAT11 e a Lei de Pareto
Como sempre, 20% dos investidores vão entender o que estão comprando. E 80% vão entrar achando que é um fundo “premium global”. O problema? Esses 80% são os mesmos que sofrem nos momentos de drawdown porque não têm ideia do que estão expostos.
GOAT11 tem volatilidade cambial. Tem exposição a crédito e equities globais. Tem correlação com S\&P, com Nasdaq, com dívida pública americana. Quando o mundo balança, ele balança junto.
Mas é vendido como se fosse um colchão de segurança — o que, pra mim, é quase propaganda enganosa.
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## 🧠 O Que Eu Faria se Estivesse Começando Hoje?
Se eu estivesse hoje com R\$10 mil e buscando alocação internacional, o caminho não seria o GOAT11. Eu abriria uma conta internacional. Usaria um ETF puro lá fora (tipo VT ou VTI) com custo total abaixo de 0,1% ao ano. Se a ideia for exposição diversificada, nada supera esses produtos em custo-benefício.
E mesmo com o câmbio, ainda seria mais barato. E mais transparente.
Claro, isso exige esforço. Não tem storytelling, não tem corretora brasileira te guiando. Mas tem soberania e eficiência.
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## 🔍 O Papel do GOAT11 no Mercado
Apesar de toda crítica, o GOAT11 tem um papel: ele educa parcialmente. Ele abre uma porta que antes estava fechada. Ele expõe o investidor nacional ao “gosto” da diversificação. Mesmo que seja um gosto adoçado artificialmente.
E talvez, por isso, ele tenha algum valor: como porta de entrada.
Mas não pode ser confundido com solução de longo prazo. Porque a estrutura, os custos e a performance líquida não entregam o que prometem no marketing.
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## 🧠 Conclusão – GOAT11 É Um Produto de Vitrine
GOAT11 é como um carro automático oferecido para quem nunca dirigiu. Fácil, acessível, confortável — mas caro, limitado e com margem de lucro embutida até o talo.
Serve pra quem está começando, mas não serve pra quem quer eficiência.
É um “produto para o ciclo”, feito em um momento em que o sistema precisava de liquidez nova. E foi ao varejo buscar, mais uma vez, a gasolina que move a engrenagem institucional.
O nome “GOAT” sugere que é o melhor de todos os tempos. Mas quando você entende como ele foi costurado, o que ele entrega, e quem realmente lucra com ele, percebe que o verdadeiro GOAT da história é quem lançou o produto — e não quem comprou.
E como sempre, no mercado financeiro: entender o que está comprando vale mais do que o que você está comprando.
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Nós contra eles.. ou.... Nós com Eles...O que será?**15 de maio de 2025**
**Título: O Mercado, os Algoritmos e a Ilusão do Controle**
**Por: Rafael Lagosta**
O mercado financeiro é, antes de tudo, um organismo vivo. Alimentado por expectativas, dúvidas, certezas temporárias e apostas contrárias. Sempre foi — e sempre será — o campo de batalha entre a parte e a contraparte. É nesse choque de visões e convicções que nasce o preço. Se todos pensassem igual, o mercado deixaria de existir, como um motor que trava por excesso de combustão simultânea. A engrenagem precisa de rotação, e a rotação vem do conflito. O que muda com os tempos modernos é a velocidade da rotação, e essa aceleração tem nome: algoritmos.
Quando se fala de automatização e inteligência artificial no mercado, muitos ainda acham que se está falando de substituir o ser humano, de entregar o volante a um carro sem motorista. Mas não é isso. É muito mais como instalar um sistema de navegação de última geração em um carro esportivo. A direção continua sendo da pessoa — mas agora ela tem mapas atualizados em tempo real, sensores que avisam dos obstáculos e dados de tráfego na palma da mão. Os algoritmos entram como o copiloto hiperinteligente que não cansa, não pisca, não dorme e não hesita. Eles filtram, organizam, priorizam e reagem a estímulos de forma mais rápida do que qualquer ser humano. Mas não pensam. Não criam teses. Não duvidam. Não questionam.
Essa distinção é crucial. Porque o que move o mercado não é só a execução — é a expectativa. A antecipação. A crença no que virá. E isso, por mais dados que se possua, ainda é, e sempre será, território humano. O algoritmo pode te dizer que há uma anomalia no book, mas não consegue te dizer o que isso representa no contexto psicológico de um mercado que acabou de sofrer uma perda traumática com um evento político inesperado. Ele pode indicar que o volume aumentou 500% em uma ponta, mas não tem a vivência para entender o que esse volume representa em um momento de aversão global ao risco. A sensibilidade não é código. É história acumulada. É leitura de tempo e espaço. É feeling — palavra que nenhum robô vai compreender por completo.
A ilusão que alguns carregam é a de que a automação levará o mercado à eficiência plena, onde tudo será previsível, tudo será matemático, tudo será algoritmizado. Mas o próprio conceito de eficiência de mercado pressupõe que as informações sejam absorvidas instantaneamente por todos os agentes — e isso nunca acontecerá enquanto o ser humano for parte desse ecossistema. Porque informação não é apenas um dado lido. É um dado interpretado. E interpretação é um ato de fé, de cultura, de contexto, de linguagem.
Os algoritmos de alta frequência, por exemplo, são fantásticos para capturar micro-ineficiências. Arbitragem de centavos, variações imperceptíveis, reações instantâneas a notícias. Mas quando a questão é macro, quando o buraco é mais embaixo — como prever se uma eleição vai gerar fuga de capital ou se uma guerra vai reprecificar o petróleo — o mercado volta para o território das ideias. A máquina sabe operar, mas não sabe antecipar o medo. Não sabe captar o cheiro do pânico. E é aí que o humano volta a reinar.
A beleza da coisa está justamente na convivência imperfeita. Não vai haver apagamento da humanidade no mercado. Vai haver hibridização. O que estamos construindo é um modelo onde a frieza do código encontra a intuição do trader. Onde a matemática do sistema conversa com a subjetividade da análise. O trader que entender isso vai prosperar. O que quiser ser substituído por uma máquina, será. Não por crueldade, mas por lógica. A máquina ganha no terreno da repetição, da velocidade, da consistência. Mas perde feio no campo do imprevisível, da virada de chave, do sentimento coletivo.
E mesmo no mundo dos algoritmos, não há homogeneidade. Cada fundo, cada banco, cada player programa seus robôs com lógicas distintas. Uns são agressivos, outros defensivos. Uns priorizam volume, outros priorizam momentum. Isso mantém a pluralidade viva. Porque no fim do dia, mesmo que os códigos sejam frios, quem os escreve são pessoas com filosofias diferentes. A divergência permanece. E onde há divergência, há mercado. A utopia de um mercado onde todo mundo acerta é o caminho mais curto para a paralisia. Acerto unânime é sinônimo de ausência de risco. E sem risco, não há prêmio. E sem prêmio, não há jogo.
O papel do humano, portanto, se desloca. Ele deixa de ser executor e passa a ser estrategista. Deixa de ser o piloto que gira o volante e passa a ser o comandante que desenha a rota. A leitura de ciclo, a análise de contexto, o estudo dos sinais fracos, tudo isso continua nas mãos de quem vive, sente e enxerga o mercado como um organismo complexo e em mutação constante. É na união entre máquina e mente que mora o futuro do mercado — não na substituição de um pelo outro.
Não haverá um dia em que todos vão operar iguais. Porque mesmo que todos tenham acesso aos mesmos dados, a forma como os processam ainda será diferente. A leitura emocional, a bagagem cultural, o timing de entrada e saída, tudo isso continuará variando. E é essa variação que sustenta a dinâmica essencial do mercado. Algoritmos aceleram, mas não substituem. Potencializam, mas não criam do zero. Eles são próteses sofisticadas, mas o cérebro segue no controle.
Portanto, a pergunta não é se o mercado será automatizado, mas sim quem saberá usar essa automação como alavanca e não como muleta. Quem entender que o algoritmo é ferramenta e não guru. Quem conseguir unir o mundo da lógica com o da intuição. O mercado do futuro será híbrido, sim. Mas nunca será estático. Porque enquanto houver diferença de opinião, haverá parte e contraparte. E enquanto houver isso, haverá jogo. E onde houver jogo, haverá oportunidade para quem souber ver o que a máquina ainda não consegue.
**A alta do Gerúndio: "A Estratégia dos Grandes Players"**Vamos ao que eu falei o ano todo e você não entendeu!!!
No vasto e implacável oceano do mercado financeiro, onde tubarões nadam entre sardinhas, há estratégias que beiram a perfeição – criadas, não para jogar limpo, mas para maximizar lucros de forma quase maquiavélica. Uma dessas estratégias foi batizada de **"A Compra do Gerúndio"**, uma jogada tão brilhante quanto devastadora. Neste artigo, vamos destrinchar esse conceito, explorando como os grandes players operam para ganhar enquanto saem, deixando um mercado vazio e uma legião de sardinhas segurando o mico.
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### **O Movimento do Gerúndio: Como Tudo Funciona**
A "Compra do Gerúndio" é uma manobra sutil e meticulosamente planejada pelos grandes players do mercado financeiro. Seu nome deriva do estado transitório que ela cria: "tão comprando, tão subindo, tão ganhando". Parece um ciclo de prosperidade infinita, mas é, na verdade, uma armadilha.
**1. Vendendo com Elegância:**
Tudo começa com os grandes players começando a liquidar suas posições no mercado à vista. Em vez de despejarem ações e derrubarem os preços agressivamente (o que causaria pânico), eles vendem aos poucos, com paciência e discrição. Essa saída é mascarada por uma estratégia complementar que evita que o mercado perceba a real intenção.
**2. Comprando Calls (a Arma Secreta):**
Enquanto vendem suas ações no mercado spot, eles compram opções de compra (calls). Essas calls servem como um hedge (proteção) e, ao mesmo tempo, manipulam o sentimento do mercado. Quando os preços sobem — o que pode ser induzido pelo próprio movimento dos market makers hedging as calls —, o valor dessas opções aumenta. Ou seja, enquanto eles vendem ações, ganham dinheiro com as calls.
**3. O Efeito Psicológico:**
Essa combinação de vendas disfarçadas e calls em valorização cria a ilusão de que o mercado ainda tem espaço para subir. Sardinhas, movidas pela ganância ou pelo medo de ficar de fora, entram comprando. Isso não só mantém os preços elevados, como dá liquidez para que os grandes players continuem saindo de suas posições sem alarde.
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### **O Clímax do Gerúndio: O Grande Vazio**
A genialidade da estratégia é também sua maior crueldade. Ao final do ciclo, quando os grandes players já liquidaram suas posições e encerraram suas calls, o suporte artificial desaparece. Os preços, que pareciam tão firmes e ascendentes, começam a cair... e cair... e cair.
E é aqui que a tragédia acontece: **não há mais contraparte**. Quem vai querer comprar ações que já subiram tanto e perderam o suporte dos grandes players? A liquidez evapora, e os pequenos investidores ficam com ativos nas mãos enquanto os preços despencam no vazio. Esse momento é como um palco vazio após o fim do espetáculo: as luzes se apagam, o público vai embora, e resta apenas o eco de um mercado desmoronando.
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### **Por Que Essa Estratégia Funciona?**
A "Compra do Gerúndio" explora perfeitamente as duas fraquezas humanas mais comuns no mercado financeiro: **a ganância e o medo de perder oportunidades** (FOMO, do inglês "Fear of Missing Out"). Enquanto os sardinhas acreditam estar participando de uma alta sustentável, os grandes players estão executando sua retirada estratégica.
Além disso, o mecanismo dos derivativos, especialmente as opções, é uma ferramenta poderosa. Quando os grandes players compram calls, os market makers que as vendem precisam se proteger comprando o ativo subjacente, o que acaba gerando uma pressão compradora que sustenta a alta. É um ciclo vicioso que dá a impressão de força, mas é apenas fumaça.
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### **Por Que os Grandes Players Fazem Isso?**
A resposta é simples: **escapar sem ser notado.** Os grandes players, ao liquidarem posições enormes, sabem que não podem simplesmente despejar tudo de uma vez no mercado sem causar uma queda brutal nos preços. Isso não seria bom para eles, já que venderiam a preços cada vez mais baixos.
Ao contrário, ao utilizar a "Compra do Gerúndio", eles transformam sua saída em um movimento lucrativo. Enquanto vendem ações, ganham nas calls. Enquanto saem, deixam um mercado animado para os pequenos investidores, que se tornam o próximo alvo do mercado vazio.
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### **O Resultado: Um Mercado Esfacelado**
O ciclo termina da forma mais previsível e, ao mesmo tempo, devastadora:
1. Os grandes players saem completamente.
2. As calls expiram ou são encerradas com lucro.
3. O mercado perde o suporte artificial e começa a cair.
4. Os pequenos investidores, que entraram por ganância ou euforia, ficam segurando ações que rapidamente perdem valor.
Esse movimento não só causa perdas massivas aos sardinhas, mas também desestabiliza o mercado no curto prazo, levando a quedas bruscas e momentos de alta volatilidade.
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### **O Que Podemos Aprender?**
Evitar cair na "Compra do Gerúndio" não é simples, mas é possível. Eis algumas lições fundamentais:
1. **Cuidado com altas exageradas:** Quando o mercado parece "bom demais para ser verdade", normalmente é.
2. **Preste atenção aos volumes:** Uma saída silenciosa dos grandes players pode ser identificada por quedas no volume em momentos de alta, ou por um aumento repentino no interesse em calls.
3. **Desconfie da euforia geral:** Quando todo mundo está otimista demais, pergunte-se: "Quem está vendendo para mim?"
4. **Diversifique e proteja-se:** Se você está posicionado em um mercado muito esticado, talvez seja hora de proteger seus lucros ou reduzir a exposição.
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### **Conclusão**
"A Compra do Gerúndio" é mais do que uma estratégia; é uma obra-prima da manipulação de mercado, onde os grandes players usam o comportamento das massas a seu favor. Eles vendem, mas sustentam a alta. Eles ganham, enquanto preparam o terreno para a queda. E no final, como sempre, os tubarões seguem nadando, enquanto as sardinhas se afogam.
O mercado financeiro não é um lugar para inocentes. Entender estratégias como essa é essencial para sobreviver e prosperar nesse jogo. Afinal, como diz o ditado: **"No mercado, quem não sabe o que está fazendo é a liquidez para quem sabe."**
Rafael Lagosta DIniz🦞🦞🦞
Bom dia Mercado Americano!**Bom dia, mercado internacional!** Hoje o cenário está daqueles que exigem **muita calma, paciência e bisturi na mão**. Os indicadores estão completamente perdidos, sem nos mostrar um lado definido para operar, então o cuidado é o nome do jogo!
O **futuro americano US500** está em uma **zona de resistência** complicadíssima, um verdadeiro alvo de compras já alcançado. Para escapar dessa “armadilha”, precisa romper urgentemente o **6101,4** — só assim a gente pode ver uma esticada decente em direção aos **6379**. Caso contrário, o peso do mercado vai nos puxar direto para uma consolidação chata e perigosa.
Já no **euro** e no **dólar**, os movimentos seguem acompanhados, mas sem grandes definições, exigindo olho atento e a mão firme. O **ouro** entrou no radar também, e claro, demos aquela passada de sempre na **taxa de juros americana**, nosso termômetro diário.
Agora, o **petróleo**, esse danado, resolveu dar uma **afrouxada** e se manter firme dentro de uma **zona de congestão**. O que isso quer dizer? Que a tendência travou, ficou difícil pegar embalo, e o famoso **“afrouxou, comprou”** está acontecendo, mas com **ânimo menor**, deixando as operações com uma dificuldade extra de ganhar tração. Aquela energia do dia a dia vai se perdendo, e o mercado vai ficando mais moroso.
Enfim, meu caro, hoje estamos **mais indecisos que jujuba em boca de banguela**, então **cuidado redobrado**! Qualquer operação que você entrar, **respeite o stop**, se proteja e não deixe a emoção tomar conta. Dia de indecisão é dia de disciplina — e quem sobrevive nesses dias, colhe os frutos depois.
Bora pra cima com serenidade e atenção! Um **ótimo dia de mercado** para todos, e lembrem-se: **só enfrenta quem aguenta!** Vamos que vamos!
Um abraço,
**Rafael Lagosta Diniz**. 🦞🦞🦞
US500- "O SEGREDO FOI REVELADO"Vamos aos fatos aqui revelados!!!
A sequência de Fibonacci é, sem dúvidas, uma das ferramentas mais fascinantes e perfeitas do mercado financeiro. Originada de uma simples sequência numérica descoberta por Leonardo Fibonacci, ela revela um padrão extraordinário presente na natureza, na arte, no universo e, surpreendentemente, nos movimentos dos mercados. Quando analisamos gráficos como o da imagem fornecida, percebemos como o preço se move de forma quase divina, respeitando níveis matemáticos que transcendem qualquer explicação comum. Isso não é coincidência. Trata-se da manifestação prática da razão áurea, a proporção que rege a beleza, a harmonia e, como vemos, a dinâmica dos preços.
No mercado financeiro, o preço geralmente se comporta seguindo padrões de ondas, algo amplamente explicado pela Teoria das Ondas de Elliott. No entanto, o que realmente traz precisão às ondas é o uso da ferramenta de Fibonacci para identificar os níveis de retração e projeção. Cada nível, seja 0.236, 0.382, 0.5, 0.618 ou 1.618, é matematicamente harmonioso e se repete porque o comportamento humano coletivo – a base dos movimentos de preço – está condicionado a esses padrões. Isso ocorre porque os mercados são compostos por decisões humanas, e a mente humana, consciente ou inconscientemente, segue a harmonia da proporção áurea.
No gráfico fornecido, temos um claro exemplo de como essas proporções dominam o comportamento do preço. O movimento inicial, marcado como **0 (4.924,4)**, representa o início de uma onda de impulso. À medida que o preço avança, ele respeita as extensões de Fibonacci, encontrando resistência no nível de **1.618 (6.101,4)**, que é um dos níveis mais importantes. Esse nível, em particular, simboliza a “divina proporção”, e é frequentemente o ponto onde o preço atinge uma resistência ou um objetivo final de uma onda de impulso.
Observe como o preço faz uma retração respeitando os níveis intermediários, como 0.382 e 0.618. Esses valores são fundamentais, pois representam zonas onde o mercado tende a corrigir antes de continuar sua tendência. Quando o preço atinge o nível de **2.0 (6.379,2)**, ele pode indicar uma extensão adicional, mostrando um potencial alargamento da tendência. Por outro lado, o nível de **2.618 (6.828,7)** representa um cenário ainda mais otimista, onde o mercado estende seus movimentos de forma mais agressiva, geralmente em ondas de euforia.
A perfeição do Fibonacci não reside apenas na matemática por trás da sequência, mas em como ele se conecta à própria natureza humana. Quando analisamos o mercado por meio de suas extensões e retrações, não estamos apenas estudando números; estamos identificando um padrão natural que governa nossas ações. O mercado é uma entidade viva, regida por psicologia coletiva, e Fibonacci é a chave para decifrar essa linguagem universal.
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Diante disso, qualquer cético que duvida do poder de Fibonacci não precisa de teorias complexas ou explicações abstratas — basta abrir os olhos e olhar para o que está diante deles. No mercado financeiro, onde milhões de decisões individuais parecem caóticas, Fibonacci traz à tona uma verdade que desafia o acaso: os preços seguem proporções matemáticas perfeitas. Não por sorte, não por coincidência, mas porque essa proporção é o próprio alicerce da natureza. O nível **1.618** — a divina proporção — não é apenas um número; é uma verdade universal que rege tudo o que existe, desde o crescimento de uma folha até a formação de galáxias, e, surpreendentemente, os movimentos de um gráfico de ativos.
Negar Fibonacci é ignorar o que os olhos podem ver e o que a lógica confirma. Quando o preço, em sua aparente aleatoriedade, toca milimetricamente um nível de **retração 0.618** ou encontra resistência em **1.618**, ele não está seguindo uma linha desenhada no gráfico; ele está apenas obedecendo às mesmas leis que governam a espiral de uma concha ou a formação de um furacão. A matemática não mente, e o mercado, como reflexo da ação humana, também não escapa dela. Cada retração, cada onda, cada ponto de parada do preço não são meras coincidências — são manifestações de uma ordem perfeita que ultrapassa qualquer compreensão comum.
E aqui reside a beleza que constrange qualquer cético: a simplicidade. Fibonacci não precisa ser forçado ou manipulado. Ele simplesmente está lá, acontecendo, repetindo-se dia após dia, ativo após ativo, mercado após mercado. Não há como ignorar. Quando os números se alinham e as ondas respeitam as proporções áureas, não é mais uma questão de crença — é fato. É uma realidade que revela que, mesmo no suposto caos do mercado, existe ordem. Mesmo nas oscilações mais violentas, existe harmonia. Fibonacci é a ferramenta que abre os olhos para isso.
Dizer que Fibonacci é apenas uma ferramenta técnica seria reduzi-lo a menos do que ele realmente é. Ele é um lembrete de que o mercado financeiro não é uma arena desordenada de especulação, mas um espelho da mente coletiva humana, que, consciente ou não, obedece à linguagem universal da proporção. Quanto mais estudamos, mais percebemos que essa proporção está em tudo. Está no corpo humano. Está no movimento das marés. Está no tempo e no espaço. O mercado, portanto, não faz mais do que seguir o que é natural, belo e inevitável.
Assim, o cético que se recusa a enxergar Fibonacci não está apenas rejeitando uma ferramenta; ele está recusando a oportunidade de entender o mercado em sua forma mais pura e sublime. Ele está fechando os olhos para a presença de algo maior, algo que, mesmo sendo matemático, toca o espiritual. Fibonacci não é uma invenção humana. É uma descoberta — o desvelar de um padrão que já existia muito antes de nós, e que continuará existindo muito depois. E no momento em que aceitamos isso, não estamos apenas analisando gráficos: estamos testemunhando a ordem invisível que sustenta tudo o que existe.
Fibonacci não é uma ideia para ser debatida. É uma verdade para ser reconhecida.
O gráfico apresentado comprova isso com clareza: o preço, partindo do fundo em **4.924,4**, segue um impulso ascendente, respeitando as proporções até o nível de **1.618** e possivelmente mirando os **2.0**. Isso nos permite projetar dois cenários: um de continuidade da alta até **6.379,2** e outro, ainda mais otimista, até **6.828,7**. Independentemente do cenário, Fibonacci nos mostra que o mercado é previsível, harmônico e absolutamente matemático.
Em resumo, Fibonacci é a perfeição aplicada ao mercado financeiro. Ele transforma o caos em ordem, a incerteza em previsibilidade e a análise técnica em algo quase divino. Quando entendemos isso, percebemos que não estamos apenas operando o mercado; estamos participando de um fenômeno universal, onde a matemática sagrada se manifesta diante de nossos olhos.
Rafael Lagosta Diniz🦞🦞🦞
Obrigado 1,618 por ter aparecido aos meus olhos em um simples ato de "dar um jeito" pra achar os pontos, colocando assim minha mão esticada no monitor...
quando não sabia em 2004 como achar uma ferramenta de medida, usei minha própria mão no monitor e percebi que estava vendo na minha frente algo que seguia proporções... eu chamava de "um palmo aberto" o todo, retração chamava de olho, nariz e boca.. essa brincadeira quando eu nem analista era mudou minha vida!
Bom dia Mercado Internacional.**Bom dia, mercado internacional!** Começamos a semana com aquele gás, cheios de energia e prontos para encarar as oportunidades que este pré-fechamento de ano nos reserva. O tempo é curto, o Sambódromo está cheio, e o relógio não para! Então, foco total, porque o dia promete.
No vídeo de hoje, passei por tudo que importa para você começar a semana bem informado. Falamos sobre o **euro**, que segue mostrando sinais interessantes; sobre o **Bitcoin**, que continua trabalhando em zonas críticas e exigindo atenção redobrada; e, claro, sobre a **taxa de juros de 10 anos americana**, que é sempre um termômetro essencial para o mercado global. Além disso, dei aquele panorama geral sobre o **mercado americano**, porque entender o todo ajuda a navegar melhor nas partes.
Agora, o recado é o seguinte: **preste atenção nos pontos, ganhe coragem, e aperte o botão**. O mercado não espera por quem fica só olhando! Aqui é lugar de decisão e de ação, então ajuste sua estratégia, calibre sua confiança e vamos para cima.
Lembre-se sempre: **só enfrenta quem aguenta, empurra que pega, assopra que vai!** Tenham todos uma ótima semana e excelentes operações. 🚀 Vamos que vamos!
Rafael Lagosta 🦞🦞🦞
AMBP3 a Vendedora de Lenços!Bom dia, Pesados Traders, e afins!
A AMBP3, ou Ambipar Participações e Empreendimentos S.A., é uma companhia brasileira especializada em gestão ambiental e resposta a crises ambientais. Embora possa parecer paradoxal que se beneficie de desastres ambientais, como derramamentos químicos, poluição industrial e acidentes petrolíferos, existe uma dinâmica complexa que pode favorecer a empresa de certas maneiras. Eis algumas formas como a AMBP3 pode se beneficiar de desastres:
Demanda por Serviços de Emergência: Desastres ambientais geram uma necessidade imediata de serviços emergenciais para contenção e remediação, e a AMBP3 está apta a fornecer tais serviços, o que pode levar a um aumento significativo de receita durante crises.
Contratos de Longo Prazo: A empresa pode assegurar contratos de longa duração para monitoramento, prevenção e recuperação pós-desastre, proporcionando uma receita estável mesmo em períodos de menos atividade.
Inovação e Desenvolvimento Tecnológico: A gestão de desastres ambientais frequentemente promove a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias e métodos. A AMBP3 beneficia-se ao desenvolver e patentear novas soluções ou adaptar tecnologias existentes para atender demandas específicas.
Reputação e Credibilidade: Gerenciando desastres ambientais eficientemente e oferecendo soluções de qualidade, a AMBP3 pode reforçar sua reputação e credibilidade, atraindo novos clientes e oportunidades de negócio, além de fortalecer laços com clientes atuais.
Diversificação de Serviços e Mercados: A AMBP3 pode utilizar os desastres ambientais para explorar novas oportunidades de serviços e mercados, expandindo sua atuação e diversificando suas fontes de receita.
Um grande Abraço do Lagosta!
Flamengo é Campeão e o MENGOUSDT te faz ganhar com ele!Cara, eu não consigo deixar de falar sobre isso, é algo que tem a ver com o coração. Como flamenguista, é impossível não sentir uma emoção arrebatadora ao ver meu time, o Clube de Regatas Flamengo, campeão da Copa do Brasil 2024. Não só porque o Flamengo é meu time, mas porque ele simboliza tanto pra mim, e para milhões de rubro-negros, essa paixão que vai além do futebol. E agora, se eu te falar que além de ser campeão, meu time tem um token no @OKX_OKB Exchange @OKX o “MENGOUSDT”, você vai ver que essa é a verdadeira combinação do que a gente ama com a chance de ganhar dinheiro.
Olha, investindo no que você ama, no caso no Flamengo, você não tá só comprando uma moeda ou acreditando em um ativo financeiro qualquer. Você está investindo naquilo que representa sua paixão, seu time, sua identidade. Flamengo é um patrimônio, não só de quem mora no Rio de Janeiro ou torce em qualquer parte do Brasil, mas de quem sente, de verdade, o que é viver essa vibração. E quando você junta isso ao mundo cripto, ao mercado de tokens, é quase como um passe para um futuro mais próspero, mais alinhado com os seus sentimentos. Não é só sobre ganhar dinheiro, mas sobre ter um pedacinho do que você ama refletido diretamente em sua conta.
O “MENGOUSDT” não é só um token qualquer, é o símbolo da nossa paixão, é mais uma chance de nós, rubro-negros, fazermos parte dessa história incrível. Agora, me diga, como flamenguista, não é emocionante pensar que posso estar ganhando enquanto o Flamengo se mantém no topo, conquistando títulos, botando o nome dele ainda mais alto? Cada gol, cada vitória, se transforma também numa oportunidade de ganho financeiro, porque esse token não é apenas algo digital, é a expressão de uma vitória que reverbera para todos nós.
E claro, não dá pra esquecer de agradecer ao Gabigol, né? Esse cara, que me fez chorar como nunca, com aquele gol de 2019. Ele nos proporcionou momentos que ficaram para sempre na nossa memória e na história do Flamengo. Um fenômeno, um ícone! É um pouco de tristeza vê-lo partir, mas é também o reconhecimento de que ele seguiu seu caminho e vai continuar brilhando onde for. Eu só tenho a agradecer, e sei que o Flamengo vai seguir firme, mais forte do que nunca.
Então, se você é flamenguista e quer investir no que você ama, chegou a hora de entrar de cabeça nesse mercado, porque além de ver seu time conquistar o mundo, você ainda pode lucrar com isso. O “MENGOUSDT” é uma janela para você participar de algo muito maior. O mercado de criptomoedas, com a emoção do futebol, é algo que eu vou atrás com todas as forças. Chegou a hora de fazer o que eu gosto de um jeito novo, mais rentável. Se você é apaixonado como eu, é hora de fazer história, mais uma vez.
Saudações Rubro-Negras
Rafael Lagosta Diniz🦞🦞🦞🦞🦞
Bom dia mercado internacional, Trump está na área!Bom dia, guerreiros do mercado internacional! 🌄 Espero que todos estejam prontos, porque temos notícia quente – o 47º presidente dos EUA é ninguém menos que **Donald Trump**! E olha, o mercado americano já tá naquela euforia: compradão e com tendência firme em todos os tempos gráficos! Já temos máxima renovada, e o alvo agora parece estar na casa dos **6043**, talvez até **6088** – tudo projetado com carinho e precisão pelas boas e velhas retrações de Fibonacci. Será que vai? Pelo cenário, tudo indica que sim, então olho vivo!
Enquanto isso, o **US10Y** cumpriu seu objetivo de estresse, e pra quem tá de olho no **TLT**, é hora de reparar que ele se encontra numa posição que grita compra contra o suporte. O valor de **90 BRL** nesse ativo merece atenção e pode valer o risco – nada como um bom posicionamento estratégico. 🔍
Demos também aquele check no **Brent**, no **ouro** e fizemos um tour geral pelo mercado internacional, observando com calma o começo desse novo ciclo geopolítico. Não sei se será bom ou ruim, mas uma coisa é certa: será memorável.
Bora pra cima, porque juntos somos mais fortes! Que todos tenham um dia repleto de boas operações e muita estratégia! Um grande abraço,
**Rafael Lagosta Diniz** 🦞🦞🦞
Boa noite mercado internacional!Boa noite, traders e afins! Espero que estejam surfando bem o pregão de hoje, porque, se depender de informação, vocês estão abastecidos – conteúdo de qualidade aqui não falta!
Hoje começamos o vídeo com o queridíssimo **US500**. É o clássico, o pilar, e não podia faltar. Depois disso, dou um passeio pela **taxa de juros americana** – e já aviso que dependendo do humor dela, abre-se aquela janela pra quem quer operar o TLT. Sempre bom ficar atento nessa dobradinha! 📊
No **Brent**, nada de novo no front: continua indo ao nosso favor, sem tirar nem pôr. Só alegria! Já o **euro** deu uma leve afrouxada, mas o viés segue positivo e embalado num belo canal de alta, tanto no diário quanto no semanal. Pode dar uma respirada, mas a tendência é clara. 📈💪
E claro, também damos aquele pit-stop no **ouro** e na **prata**. Não dá pra deixar de lado esses clássicos!
Então, fica o convite: assistam o vídeo, deixem aquele like maroto e, principalmente, operem sempre com atenção e cabeça fria. Boa sorte a todos!
Um grande abraço
Rafael Lagosta Diniz🦞🦞🦞
Bom dia Mercado internacional!Bom dia, galera do trade! Novembro já começou, e o clima é de preparação total! Quem tá com o café forte e os gráficos prontos pra mais um mês daqueles? 🔥
Agora, já pensaram nas eleições americanas chegando? Quem será que leva essa – os mercados tão mais ansiosos que aquele amigo que quer saber quem é o melhor trader da rua! 😂 Enquanto o resultado não sai, vamos ao que interessa: tem algumas barbadas rolando por aí, e eu tô aqui pra dar o toque esperto.
O **euro** tá firme e forte, comprado em relação ao dólar – aproveita que a moeda tá com sangue nos olhos. Já o **Brent**, nem preciso dizer, segue naquele estilo “afrouxou, comprou”. Caiu um tiquinho? Pula pra dentro! 🛢️🔥
E agora vem a surpresa do dia: **uréia**! Sim, se tiver essa maravilha em CFD na sua plataforma, se joga porque as chances de sucesso tão enormes! Quem diria, né?
E é isso, meus amigos. Que esse mês seja de boas operações, lucros generosos e muitas risadas! Um grande abraço do seu trader preferido e muita sorte no pregão!
— Rafael Lagosta Diniz 🦞🦞🦞
Boa noite mercado internacional! Boa noite, traders do mercado internacional! 🌙💹
Finalmente chegamos ao fim de semana, e tá na hora de dar aquele merecido descanso pros neurônios e pras nossas queridas planilhas. Espero que a semana tenha sido boa de trades e que ninguém tenha deixado o coração nos gráficos, hein?
No vídeo de hoje, passei o olhar no **US500** – que segurou no suporte como um guerreiro – e no **ouro**, que também fez bonito e se manteve firme. Agora, coitada da **prata**… essa tomou uma patada tão forte do "Cramunhão" que até brilhou um pouco menos na semana, trazendo um mega topo! Vamos torcer pra ela se reerguer na próxima, porque foi uma pancada e tanto.
O **Brent** deu uma afrouxada, mas segue aquela velha máxima: “afrouxou, comprou” – até segunda ordem! 🚦 Já o **Bitcoin** está acomodado num ótimo suporte, mas tá na hora dele deixar de brincadeira e romper de vez o **71k**, levando junto o **73.600** se quiser mostrar que tá com fome de alta. Vamos ver se ele cria coragem pra próxima semana!
Mas, olha, a verdadeira loucura mesmo foi ver a **taxa de 10 anos explodindo** feito pipoca no na panela, esquece o guaraná. E o **dólar** aqui dentro... Bom, esse deu um mega corner nos vendidos! 💥 Espero que o “muro chapiscado” não tenha arranhado muito os nossos ursos nessa!
É isso, galera. Bora descansar que segunda o mercado nos espera com novas batalhas. Bom fim de semana e recarreguem as energias! 👍
Um grande abraço
Rafael Lagosta Diniz 🦞🦞🦞
Boa noite mercado internacional.Boa noite, traders do mercado internacional! 🌙💼
Hoje foi aquele dia que quem prestou atenção cedo se deu bem! O **mercado americano** mergulhou na venda desde o começo, exatamente como prevíamos. Então, quem leu o alerta do choro e ranger de dentes logo cedo está agora feliz da vida... vendendo lenço pros desesperados! 🧻🤑
E olha o **petróleo** aí! Cumpriu o primeiro target de compra e deu um gás! VIVA! Hoje a festa é do ouro negro, que não decepcionou. 🎉🛢️
Já o nosso querido **Bitcoin**... deu uma barrigada, sim, mas calma lá! Nada de pânico; essas variações fazem parte do jogo. Segura o emocional, que tudo está dentro do script. 📉😌
E quanto ao **juros americano**? Pois é, sem novidades: firme na mesma. Nem emoção, nem susto. Vamos deixar ele ali, quietinho, por hoje. 💤
Então, meus amigos, fechem a noite com aquele sorriso de quem vendeu lenço, comprou petróleo e ainda aproveitou um mercado previsível! Até amanhã! 🌟
Um grande abraço
Rafael Lagosta Diniz🦞🦞🦞
Bom dia Mercado internacional.Bom dia, senhores e senhoras do mercado! 🌅💰
O **euro** já começou o dia naquele clima animado, cheio de tendência nos longos do intraday, querendo roubar a cena e fazer sua gracinha. Nada mal para quem gosta de ver o velho continente puxando um ritmo! 💶✨
Agora, o **mercado americano**... como já estava no radar, acordou meio pesado, tocando ali no suporte crucial dos **5776**. E olha, pessoal, é aquele ponto que merece nossa atenção o dia inteiro. Se perder esse chão, aí pode preparar os ouvidos, porque o choro e ranger de dentes serão inevitáveis. É tipo aquela montanha-russa que despenca, então olho vivo! 🎢🧱
Já o nosso querido **dólar canadense** está lá, disputando firme a paridade com o **dólar americano**. E pra fechar com chave de ouro, ou melhor, com **ouro negro**, o **Brent** segue comprado e com a tendência em alta nos curtos. A dica aqui é clara: **afrouxou, comprou**. Estamos numa zona em que vale agarrar essa compra e não largar mais, segurando como se fosse um presente dos deuses do petróleo! 🛢️💪
Bora pra cima com olhos de lince e mãos firmes, que hoje promete!
Rafael Lagosta Diniz 🦞🦞🦞